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Santos 0 x 1 Palmeiras – 24/03/2018

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Crédito: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação

A vitória “fora de casa” foi importantíssima no desafio de chegar a final do estadual neste ano.

Começamos a partida bem e logo aos 11′ abrimos o marcador.

Apesar de mantermos o domínio na etapa inicial, nossa defesa cometeu alguns erros que, se não fosse a atuação impecável de Jaílson, teríamos tomado no mínimo o empate.

Na etapa final o panorama não mudou e o Santos foi melhor.

Não foi uma atuação de encher os olhos como as anteriores, no entanto, times campeões também passam por isso e sabem administrar situações desse gênero.

Jogo de ida válido pela semifinal do Paulistão 2018.

Gol, melhores momentos, jogo completo.

FICHA TÉCNICA

LOCAL: Pacaembu, em São Paulo (SP)
DATA-HORA: 24/3/2018 – 19h
ÁRBITRO: Flavio Rodrigues de Souza (SP)
AUXILIARES: Danilo Ricardo Manis e Tatiane Sacilotti dos Santos (ambos de SP)
PÚBLICO/RENDA: 16.916 pagantes / R$ 723.270,00
CARTÕES AMARELOS: Daniel Guedes e Alison (SAN); Antônio Carlos, Thiago Santos e Dudu (PAL)
CARTÕES VERMELHOS: –
GOL: Willian (11’/1ºT) (0-1)

SANTOS: Vanderlei; Daniel Guedes, David Braz, Lucas Veríssimo e Dodô; Alison, Renato (Vitor Bueno, aos 35’/2°T), Diogo Vitor (Rodrygo, aos 20’/2°T) e Arthur Gomes (Jean Mota, aos 31’/2°T); Sasha e Gabigol. TÉCNICO: Jair Ventura

PALMEIRAS: Jailson, Marcos Rocha (Tchê Tchê, aos 6’/2ºT), Antônio Carlos, Thiago Martins e Victor Luis; Bruno Henrique (Moisés, aos 23’/2ºT), Felipe Melo (Thiago Santos, aos 25’/2°T) e Lucas Lima ; Willian, Keno e Dudu. TÉCNICO: Roger Machado

Pelo Paulista, Verdão visita Santos no Pacaembu por vaga na semi; confira números

Bruno Alexandre Elias
Departamento de Comunicação
23/03/2018 – 20h08

O Palmeiras enfrentará o Santos pelas semifinais do Campeonato Paulista (jogo de ida), neste sábado (24), às 19h (de Brasília), no Pacaembu, e inicia a decisão pela vaga na final do torneio estadual. Com mando do rival, este será o encontro de número 330 entre as duas equipes: a história registra atualmente 138 vitórias palmeirenses, 86 empates e 105 triunfos santistas – o Verdão marcou 553 gols e sofreu 468.

Se computadas apenas partidas válidas pelo Campeonato Paulista, o Palmeiras também leva vantagem. São 92 vitórias alviverdes contra 53 alvinegras, além de outros 43 empates em um total de 188 jogos. A equipe esmeraldina anotou 340 tentos e foi vazada em 252 ocasiões.

O clássico é um dos mais antigos do Brasil, pois teve início no ano de 1915, portanto, no primeiro ano de existência do Palmeiras, fundado em 1914 com o nome de Palestra Italia. Ao longo da história, as equipes travaram duelos marcantes. Dentre os principais, está a goleada por 8 a 0 aplicada pelo então Palestra Italia em 1932 (este é o placar mais elástico estabelecido no confronto em todos os tempos).

Além disso, o Maior Campeão do Brasil coleciona feitos memoráveis em jogos contra o Santos, como os títulos dos Paulistas de 1927, 1947, 1959 (por 2 a 1 de virada, com Pelé em campo) e 1996 (por 2 a 0, sendo que nesta mesma campanha vitoriosa já havia goleado o rival anteriormente por 6 a 0 em plena Vila Belmiro), além da conquista da Copa do Brasil de 2015, em disputa por penalidades, com gol de Fernando Prass.

Palco do duelo deste sábado, o Pacaembu pode ser considerado uma espécie de segunda casa do Palmeiras, pois o Verdão, inclusive, disputou a partida inaugural do estádio, em 28 de abril de 1940, contra o Coritiba (vitória por 6 a 2). Ao todo, o time entrou em campo no estádio municipal de São Paulo por 1118 vezes, com 568 vitórias, 301 empates e 249 derrotas (2041 gols marcados e 1310 sofridos).

Vale lembrar que o Alviverde vem protagonizando uma campanha excepcional no Paulistão: de forma isolada, é o dono do melhor ataque do Estadual (27 gols), da defesa menos vazada (oito gols sofridos) e possui o artilheiro isolado da competição (Borja, com seis gols). O grupo de Roger Machado também conta com o garçom do Campeonato Paulista (Lucas Lima, com seis assistências), com o melhor desarmador do certame (Marcos Rocha, responsável por 44 interceptações) e com o atleta mais caçado do torneio (Dudu, com 40 faltas sofridas).

Série invicta no Pacaembu

Na atualidade, o Palmeiras ostenta uma série invicta de oito jogos disputados no Pacaembu, com sete vitórias e um empate. Essas partidas se referem a cada um dos seguintes jogos, pela ordem: Rio Claro (3×0 em 2016), Corinthians (1×0 em 2016), Grêmio (4×3 em 2016), Novorizontino (3×0 em 2017), Grêmio (1×0 em 2017), Coritiba (1×0 em 2017), Bahia (2×2 em 2017) e Ponte Preta (2×0 em 2017).

PÓS-JOGO

Verdazzo

Dosando as energias – até mais que o normal – o Palmeiras venceu o Santos por 1 a 0 e abriu uma vantagem muito interessante para resolver a classificação – o time agora joga pelo empate no jogo de volta, na terça-feira, quando terá o apoio de toda a nossa torcida. O destaque do jogo foi Jailsão da Massa, que fez grandes defesas nos momentos de pressão do time da casa e garantiu a vantagem.

PRIMEIRO TEMPO

Roger Machado, como de costume, não aprontou nenhuma surpresa na escalação. Já o Santos, além da já esperada mudança de Jean Mota por Diogo Vitor, precisou alterar a escalação esperada em duas posições: Leo Cittadini sentiu lesão na coxa e Renato entrou em seu lugar. Na ponta esquerda, por desgaste físico do titular, Jair Ventura escalou Arthur Gomes no lugar de Rodrygo.

Os dois times começaram o jogo marcando forte a saída de bola do adversário – isso fez com que a maioria das jogadas morresse antes de chegar à intermediária oposta. A primeira finalização foi do Palmeiras, aos 9 minutos: Jailson fez o lançamento para Keno, na esquerda; ele engatou a terceira, cortou para dentro e bateu pelo alto, buscando o ângulo esquerdo de Vanderlei, mas errou o alvo.

Aos 11, o apoio de Bruno Henrique foi fundamental: ele recebeu de Keno, virou o jogo para Dudu na direita; o capitão cruzou por baixo e Willian Bigode, na pequena área, só escorou para as redes. Muito fácil, parecia o Novorizontino.

O Santos sentiu a pressão do gol e passou a querer resolver todas as jogadas com rapidez, o que facilitava a missão do Palmeiras de ganhar a batalha pelo meio do campo. Aos 19, Willian e Keno tabelaram e invadiram a área; a defesa do Santos fechou os espaços e a bola foi rolada para Dudu, que emendou de primeira, sem direção.

Aos 23, Keno, invertido, deitou em cima de Dodô e cruzou por baixo; Dudu escorou para trás e Willian bateu da meia-lua – Vanderlei defendeu com as pernas. Aos 28, Bruno Henrique tentou de fora da área, mas exagerou na curva e a bola saiu à direita do gol. O domínio do Palmeiras era absoluto.

Aos 30, Lucas Lima pressionou a saída de bola de Vanderlei, que chutou em cima do camisa 20 e a bola sobrou limpa para Keno, que ia marcar o segundo; mas a arbitragem paralisou acusando toque de braço Lucas Lima – mas seu braço estava colado ao corpo. Muito prejudicado o Palmeiras nessa marcação.

O Verdão diminuiu o ritmo inexplicavelmente, diante de tanta facilidade, e o Santos quase chegou aos 39, na bola parada: a falta da direita foi cobrada na marca do pênalti, Thiago Martins dividiu com David Braz pelo alto e a bola foi em direção ao segundo pau, onde Gabriel tentou alcançar mas não chegou a tempo. O Verdão respondeu no minuto seguinte, com Dudu, batendo de frente buscando o canto direito de Vanderlei, mas a bola saiu à direita.

A falta de pegada do Palmeiras na parte final do primeiro tempo por pouco não custou caro em dois lances em que Jailson brilhou: aos 43, Thiago Martins vacilou feio na saída de bola, perdeu para Gabriel que invadiu a área pela direita e tentou bater por baixo de Jailson, que fechou o ângulo e defendeu bem, mandando a escanteio. Na cobrança, Renato ganhou de Felipe Melo e testou firme, no canto esquerdo, mas Jailson foi buscar com muito reflexo e salvou o Verdão. Serviu de alerta para o time voltar mais ligado no segundo tempo.

SEGUNDO TEMPO

Os dois times voltaram do vestiário sem alterações. E o Palmeiras chegou logo com dois minutos: Keno articulou pela esquerda e acionou Victor Luis, que invadiu a área, cortou para dentro e bateu cruzado à meia altura, exigindo ótima defesa de Vanderlei – se batesse rasteiro, era caixa. Um minuto depois, Keno fez mais uma jogada individual em cima de Daniel Guedes e, mesmo com Dudu fechando como centroavante, tentou colocar no canto de Vanderlei, mas errou o alvo. Marcos Rocha sentiu uma fisgada e pediu substituição – Tchê Tchê entrou em seu lugar.

Ainda frio, Tchê Tchê foi vencido por Arthur Gomes, que cruzou forte na pequena área; Jailson rebateu para o alto e Gabriel emendou de primeira na caída da bola, mas pegou mal e ela subiu muito. O Palmeiras respondeu aos sete, com Keno aparando lançamento longo e acionando Lucas Lima, que emendou de canhota, para fora.

Os dois times resolveram acelerar o jogo, que ficou bastante aberto por alguns instantes. Aos 17, Dudu puxou o contra-ataque e abriu para Tchê Tchê, que cortou para dentro e bateu de esquerda, cruzado, mas a bola passou ao lado do ângulo direito de Vanderlei.

Aos 19, numa bola que parecia morta, Bruno Henrique cochilou e Gabriel conseguiu aproveitar, tocando para Eduardo Sasha, que bateu prensado com Bruno Henrique, que se recuperou no lance. Aos 21, Rodrygo, que tinha acabado de entrar, pegou de fora da área uma bola rebatida por Antônio Carlos e bateu forte, exigindo ótima defesa de Jailson, que desabou e esfriou o jogo. Bruno Henrique deu lugar a Moisés enquanto nosso goleiro era atendido. Pouco depois, Felipe Melo, exausto, deu lugar a Thiago Santos.

O Santos tentava atacar sem muita organização, na base da vontade, tentando explorar nosso lado direito, com Rodrygo em cima de Tchê Tchê. O Palmeiras cozinhava o jogo, estranhamente satisfeito com o placar magro. Jailson trabalhou de novo aos 30: Gabriel bateu de fora da área e acertou o cantinho esquerdo; nosso goleiro foi buscar.

Aos 37, Gabriel saiu da área mais uma vez e conseguiu um bom cruzamento pela direita; Vitor Bueno se descolou de nossa zaga e cabeceou livre, mas para nossa sorte foi na direção de Jailson, que defendeu bem. O Palmeiras respondeu em ritmo lento, após uma falta sofrida por Dudu que Lucas Lima bateu na barreira.

Os minutos finais foram marcados por um Palmeiras fazendo o relógio passar e o Santos tentando atacar de qualquer jeito, mas parando em nossa defesa. Aos 49, Flavio Rodrigues de Souza encerrou a partida.

FIM DE JOGO

O Palmeiras respeitou demais o Santos e não só perdeu a chance de abrir uma vantagem muito mais confortável, como ainda deu chance do time da casa empatar o jogo, não fosse uma atuação soberba de Jailson. O Verdão agora tem dois dias para se recuperar fisicamente e ratificar a vantagem. Esperamos, com Marcos Rocha recuperado. VAMOS PALMEIRAS!

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