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Palmeiras 5 x 0 Grêmio Novorizontino – 21/03/2018

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Papagaio marca pela 1ª vez pelo Palmeiras contra o Novorizontino (créditos: Bruno Riganti / Estadão)

Um passeio Palestrino no Allianz Parque na noite desta quarta-feira para carimbar a classificação à semifinal do Paulistão.

Confirmando a superioridade técnica o time foi a campo ignorando totalmente a vantagem do jogo de ida e foi pra cima do adversário. Com muita seriedade e pegada marcamos 4 no primeiro tempo e administramos no segundo.

O bom futebol exigido pelo torcedor está começando a aparecer. Que Roger consiga manter esse padrão acertar o que precisa.

Jogo de volta válido pelas quartas de final do Paulistão 2018.

Gols, melhores momentos, jogo completo.

FICHA TÉCNICA

Local: Allianz Parque, São Paulo (SP)
Data: 21/03/2018, quarta-feira
Horário: 21h45 (de Brasília)
Árbitro: Vinicius Furlan
Assistentes: Anderson Jose de Moraes Coelho e Herman Brumel Vani
Público: 25.446 torcedores
Renda: R$ 1.471.899,40
Cartões amarelos: Éder, Thallyson, Jonathan Lima e Safira (NOVORIZONTINO)
Cartão vermelho: Jonathan Lima (dois amarelos)
Gols: Bruno Henrique, aos 6, Keno, aos 18, Willian, aos 34, e Dudu, aos 46 minutos do primeiro tempo; Papagaio, aos 34 minutos do segundo tempo

Palmeiras: Fernando Prass; Marcos Rocha (Tchê Tchê), Antônio Carlos, Thiago Martins (Edu Dracena) e Victor Luis; Felipe Melo e Bruno Henrique; Keno, Lucas Lima e Dudu; Willian (Papagaio)
Técnico: Roger Machado

Novorizontino: Oliveira; Tony, Guilherme Teixeira, Éder e Thallyson (Lucas); Adilson Goiano, Jonathan Lima e Jean Carlos (Valdeir); Cléo Silva (Reverson), Safira e Juninho
Técnico: Doriva

PÓS-JOGO

Verdazzo

O Palmeiras venceu o Novorizontino por cinco a zero esta noite no Allianz Parque e avançou às semifinais do Campeonato Paulista. Além da vaga, o Verdão também selou a vantagem do mando numa possível final, já que, caso se classifique, não poderá mais ser alcançado por nenhum adversário.

O Palmeiras chegou à quarta vitória consecutiva sem tomar gols; marcou 13 vezes – é uma sequência de muito respeito. Conseguiu também a maior goleada dos 101 jogos disputados até agora no Allianz Parque – antes desta partida, o Verdão havia aplicado duas goleadas por 5 a 1, sobre o Sampaio Corrêa em 2015 e sobre o Sport, no fim do ano passado.

PRIMEIRO TEMPO

Com Willian enfiado no meio dos zagueiros, o Verdão entrou em campo tentando entender como jogar sem a referência de Borja. Keno saiu jogando pela esquerda, invertido com Dudu, e foi dele o primeiro cruzamento perigoso para a área, aos 3 minutos – Willian não conseguiu o cabeceio por 5 centímetros de estatura.

Aos seis, depois de muita insistência, saiu o primeiro: Dudu brigou pela direita e cruzou; Antônio Carlos disputou por cima e a bola sobrou com Lucas Lima, que abriu na esquerda para Willian; o cruzamento veio por baixo e Bruno Henrique, na pequena área, tocou para dentro.

O gol matou o Novorizontino moralmente e o jogo virou um massacre. Aos oito, Dudu aproveitou um bom contra-ataque, puxou para dentro e enfiou para Willian no facão; o Bigode não acompanhou pensando que a bola iria para Marcos Rocha, que passava por fora, e perdeu a chance de entrar com bola e tudo.

Aos 18, Keno fez a jogada de velocidade pela esquerda, tabelou com Lucas Lima, recebeu de volta já dentro da área e tocou na saída de Oliveira, de cavadinha, marcando um golaço. Estava muito fácil.

Aos 23, Keno fez linda jogada pelo fundo, invadiu a área e tocou por baixo; Willian perdeu a chance de tocar para dentro e fazer o terceiro. O Verdão aproveitava os mesmos espaços deixados pelo Novorizontino na partida de ida e entrava na área adversária como queria.

Dois minutos depois, Lucas Lima puxou o contra-ataque e ligou com Dudu na direita; o capitão teve a chance de ir para dentro, mas preferiu esperar a definição da defesa; Lucas Lima se apresentou do outro lado com toda a liberdade e Dudu fez um lindo passe por cima; o camisa 20 dominou e soltou a perna, para ótima defesa de Oliveira.

Aos 33, a primeira jogada de bola parada: Marcos Rocha bateu falta da direita e Felipe Melo se projetou na área tentando o arremate; não alcançou e a bola quase entrou direto, assustando Oliveira. Um minuto depois, Lucas Lima armou o contra-ataque e lançou Marcos Rocha; já dentro da área, o lateral puxou dois marcadores e girou o corpo para cruzar para Willian, sem marcação – ele encheu o pé e marcou o terceiro.

Aos 37, a primeira chegada do visitante: Jean Carlos arriscou do meio da avenida e acertou um belíssimo chute, exigindo boa defesa de Fernando Prass, que espalmou a escanteio. Um minuto depois, a bola aérea do Novorizontino apareceu de novo: Jean Carlos bateu falta da esquerda e Guilherme Teixeira apareceu no segundo pau para escorar, livre, mas a bola saiu por cima.

Aos 41 começou a chover sobre o Allianz Parque, o Palmeiras então diminuiu o ritmo do jogo e parecia esperar pelo apito final do primeiro tempo. Mas no último lance, após falta pela direita batida rápido por Marcos Rocha por baixo, Keno invadiu a área e tocou para Dudu, que fintou Éder Ferreira e tocou para fazer o quarto o gol. Parecia churrasco.

SEGUNDO TEMPO

A chuva não deu trégua e Verdão voltou com duas mexidas: Tchê Tchê no lugar de Marcos Rocha e Edu Dracena no lugar de Thiago Martins. O Novorizontino também fez duas alterações: Thallyson deu lugar a Lucas Silveira e Jean Carlos saiu para a entrada de Valdeir. Na prática, o que se viu foi que Doriva mandou o time recuar, para evitar uma goleada histórica.

Aos sete, a primeira boa chegada do Verdão: Bruno Henrique tabelou com Tchê Tchê pelo meio e bateu rasteiro da meia-lua; a bola saiu à esquerda do gol de Oliveira, por pouco. Aos 13, escanteio curto e Tchê Tchê cruzou para Felipe Melo, na marca do pênalti; a testada saiu forte mas foi em cima de Oliveira, que fez a defesa.

Aos 15, Tchê Tchê infiltrou pelo meio e tentou ligar com Willian, enfiado na área; na matada, a bola subiu e ele não teve dúvidas: meteu uma bike e a bola saiu à esquerda de Oliveira, assustando o goleirão.

Fechadinho, o Novorizontino se tornou um teste interessante para o Palmeiras tentar furar com esta nova configuração, tendo Willian como referência. Mas aos 19, o jogo mudou, com a expulsão de Jonatan Lima, que levou o segundo amarelo por falta grosseira sobre Keno. Roger mandou Papagaio a campo, no lugar do camisa 29. O jogo era ataque contra defesa; o Novorizontino não passava do meio do campo.

Já sem a chuva para atrapalhar, o Verdão conseguiu um pênalti aos 28: Keno recebeu a bola invertida por Felipe Melo e foi para o drible, recebendo a falta dentro da área. Felipe Melo foi para a batida e tocou de forma bisonha, por cima do gol. Tentou fazer graça e prejudicou a ótima partida que vinha fazendo.

Mas aos 33, Keno fez uma jogada mágica pela esquerda, de calcanhar, deixando Lucas Lima livre para entrar na área; o camisa 20 parecia até constrangido tamanha a facilidade; olhou, escolheu e ergueu na cabeça de Papagaio, que marcou seu primeiro gol com a camisa do Verdão.

Após o quinto gol, as duas equipes se deram por satisfeitas. A bola rolava tranqüila pra lá, pra cá, enquanto parte da torcida já se encaminhava para o metrô. Vinicius Furlan encerrou o jogo aos 45 minutos, sem acréscimos.

FIM DE JOGO

O gol logo no início selou a classificação e deu o tom do jogo. O Palmeiras jogou com foco e apetite, buscou os gols quase o tempo todo e se aproveitou da falta de vocação do Novorizontino para se defender. O primeiro tempo teve momentos que lembrou o time de 1996, tamanha a facilidade com que envolvia o time do interior.

O adversário nas semifinais será conhecido amanhã – a tendência é que seja o Santos, algo que só não acontecerá se o SCCP derrotar o Bragantino por um gol e o time do interior avançar nos pênaltis. Venha quem vier, o time parece pronto. VAMOS PALMEIRAS!

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