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Atlético/MG 0 x 2 Palmeiras – 12/05/2019

O jogador Bruno Henrique, da SE Palmeiras, comemora seu gol contra a equipe do C Atlético Mineiro, durante partida valida pela quarta rodada, do Campeonato Brasileiro, Série A, no Estádio Mineirão. Crédito: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação

Contra o tabu de não vencer o Atlético fora de casa desde 2007, a partida de hoje também valia a liderança do campeonato. Ambos os times possuíam 7 pontos mas o Galo levava vantagem nos critérios de desempate.

Depois de um primeiro tempo equilibrado e que se encaminhava para o intervalo na igualdade, Bruno Henrique acertou um belo chute da intermediária e marcou um golaço.

Na volta para o segundo tempo o Atlético mostrou ter sentido o gol e, logo aos 6′, Bruno Henrique ampliou em mais um gol bonito. A partir daí o Palestra dominou e administrou o restante da partida.

Com a vitória o Palmeiras assumiu a liderança da competição juntamente com o Santos. Na próxima rodada mais um prélio valendo a liderança.

Além da liderança, a vitória marcou a 27ª partida de invencibilidade em Brasileiros e passou marca da segunda academia de Oswaldo Brandão na década de 70.

Jogo válido pela 4ª rodada do Brasileirão 2019.

FICHA TÉCNICA

Local: Estádio Mineirão, Belo Horizonte-MG
Data: 12 de maio de 2019, domingo
Horário: 16h (de Brasília)
Público: 24.368 pagantes
Renda: R$ 503.695,00
Árbitro: Anderson Daronco
Assistentes: Rafael da Silva Alves e Elio Nepomuceno
Cartões amarelos: Nathan (ATL); Raphael Veiga, Felipe Melo e Diogo Barbosa (PAL)
GOL: PALMEIRAS: Bruno Henrique, aos 43 minutos do primeiro tempo e aos 7 minutos do segundo tempo

ATLÉTICO-MG: Victor; Guga, Réver, Igor Rabello e Fábio Santos; Adílson (Nathan), Elias, Geuvânio (Vinícius), Chará e Luan; Ricardo Oliveira (Alerrandro) Técnico: Rodrigo Santana

PALMEIRAS: Weverton; Marcos Rocha, Gustavo Gómez, Luan e Diogo Barbosa; Felipe Melo, Bruno Henrique e Raphael Veiga (Moisés); Dudu (Felipe Pires), Zé Rafael (Hyoran) e Deyverson Técnico: Luiz Felipe Scolari

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HISTÓRICO DO CONFRONTO

O Maior Campeão do Brasil tem uma ampla vantagem diante do Atlético-MG no cômputo geral. Em 79 embates, foram 37 vitórias palestrinas, 15 empates e 27 derrotas, com 108 gols marcados e 91 sofridos. No Mineirão, foram 23 encontros, com dez triunfos alviverdes, três igualdades e dez revezes.

SEQUÊNCIA INVICTA CONTRA ATLÉTICO-MG

O Palmeiras ostenta atualmente cinco jogos de invencibilidade contra o Atlético-MG. No entanto, neste período, o Verdão venceu o rival mineiro apenas uma vez – em 2018, no Allianz Parque, por 3 a 2, pelo Campeonato Brasileiro. Os outros quatro jogos terminaram empatados, demonstrando o equilíbrio recente que existe entre as duas equipes. O último revés aconteceu em julho de 2016.

ÚLTIMO ENCONTRO COM O GALO

O último jogo entre Palmeiras e Atlético–MG foi válido pela 33ª rodada do Campeonato Brasileiro do ano passado, que foi conquistado pelo Maior Campeão do Brasil. Àquela altura, o ponto conquistado no empate em 1 a 1 com o time mineiro fez o Alviverde manter a distância de cinco pontos ante o Internacional, então segundo colocado da competição. Após sair atrás no marcador, com gol de Elias, o Palmeiras não se abateu e, de pênalti, com enorme categoria, Bruno Henrique deixou tudo igual. A falta dentro da área foi sofrida por Edu Dracena.

Palmeiras domina, vence o Atlético-MG por 2 a 0 e assume a liderança do Brasileirão

Bruno Henrique brilha, marca golaço e comanda tranquilo triunfo alviverde na casa do adversário

12 de maio de 2019 | 18h05

Em mais um jogo sem transmissão pela TV, o Palmeiras mostrou aos pouco mais de 24 mil torcedores que assistiram ao duelo no Mineirão, em Belo Horizonte, o porquê de estar há 27 jogos invicto no Brasileirão. Bem postado e contando com a estrela de Bruno Henrique, autor dos dois gols do confronto, o alviverde dominou por completo o Atlético-MG e o derrotou por 2 a 0, assumindo, assim, a liderança da competição.

Com o resultado, o Palmeiras chegou aos 10 pontos, tomando a ponta rival mineiro deste domingo, que continua com nove, mas agora ocupando a terceira posição, uma vez que o Santos também venceu na rodada e igualou o alviverde na pontuação, levando a pior no saldo de gols.

Com isso, o clássico paulista entre Palmeiras e Santos, que será disputado no próximo sábado, no Pacaembu, a partir das 19h, transformou-se em uma dessas finais proporcionadas pelos pontos corridos. Na mesma data e horário, o Atlético-MG enfrentará o Flamengo, em jogo marcado inicialmente para o Independência. Em meio a isso, curiosamente, o Atlético pegará o time da Baixada Santista pela Copa do Brasil, quarta-feira (15). A bola rolará a partir das 19h15, também no Gigante do Horto, em Belo Horizonte.

O JOGO

Como é de praxe, o Palmeiras iniciou a disputa povoando o meio-campo e diminuindo as áreas de ações do adversário, que tentava, em vão, achar brechas nos flancos. Assim, a solidez defensiva armada por Felipão, aliada aos rápidos contragolpes do seu time, era o trunfo que o alviverde precisava para encarar o líder em seu território.

Não à toa, logo aos oito minutos, Deyverson recebeu a bola sozinho na área e, por pouco, não abriu o marcador, ao chutar na rede, mas pelo lado de fora. Esforçado, o Atlético tentava girar sua linha de frente para conseguir um buraco em meio ao muro palmeirense. Conseguiu ser perigoso em duas oportunidades, aos 14 e 21 minutos, com Geuvânio e Réver, respectivamente, mas Weverton estava lá para proteger a meta do Palmeiras.

Quando a primeira etapa já caminhava para seu final, aos 42 minutos, Felipe Melo tocou para Marcos Rocha na lateral, que achou Dudu. O ponta chutou de primeira, mas, teimosa, a bola foi parar no lado de fora da rede. Os contra-ataques perigosos anunciavam que ali estava a “mina” palmeirense para achar o gol em BH. E ele saiu logo na jogada seguinte, aos 43 minutos, quando Marcos Rocha centrou a bola, que foi desviada por Fábio Santos. Ela sobrou para Raphael Veiga, que rolou para trás, encontrando Bruno Henrique livre e de frente. O volante soltou o pé para abrir o marcador: 1 a 0.

Tudo como antes

Com o gol feito pouco antes do intervalo, o Palmeiras voltou do vestiário tranquilo, sabendo que bastava manter sua postura para assumir a ponta do Brasileirão. E assim como outrora, o contragolpe bem ensaiado e a aparição de Bruno Henrique como elemento-surpresa fizeram a diferença.

Aos sete minutos, Dudu recebeu na direita. Como Fábio Santos fechava a linha de fundo, cortou para dentro e logo tocou para Bruno Henrique, que estava na meia-lua, de novo. Bem posicionado, o capitão voltou a chutar com carinho para tirar de Victor as chances de intervir. Foi o segundo gol do jogador do Palmeiras, o quinto nos últimos três embates contra o Atlético. Com o gol, o Palmeiras dava números finais ao jogo:  2 a 0.

Tentando diminuir o prejuízo, o Atlético adiantou suas linhas e esboçou uma reação. Porém, desorganizado, não conseguia tomar as rédeas da partida das mãos do Palmeiras, que não foi efetivamente ameaçado ao longo dos minutos seguintes.

Sólido atrás, a equipe paulista continuou criando algumas oportunidades, mas sem aumentar o marcador, já de bom tamanho na casa do rival. No fim, a vitória por 2 a 0 foi uma tradução da diferença e postura das equipes. Artilheiro do jogo, Bruno Henrique preferiu destacar a solidez defensiva da equipe. “Fico feliz que quase neutralizamos todas as jogadas do Atlético. É um time intenso, com jogadores leves. Sabíamos da dificuldade de vencê-los aqui. Fico feliz, também, pelos dois gols anotados”, comemorou o capitão alviverde.

Destaque da partida, Marcos Rocha fez coro ao capitão, destacando o trabalho de Paulo Turra, auxiliar de Felipão. “A gente trabalhou bastante. Vamos dar os méritos ao Paulo (Turra), que trabalha muito bem a parte defensiva. Com essa solidez, a gente pode ganhar o campeonato. Agora, é continuar pontuando ao máximo até a parada da Copa América”, completou o ala.

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