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Palmeiras 2 x 0 Ponte Preta – 19/10/2017

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Crédito: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação

O empate do rival na ponta da tabela deixou a ansiedade por uma vitória no jogo de hoje em níveis bastante altos.

Sem sustos e com uma boa atuação fizemos um gol em cada tempo e diminuímos a diferença para o líder para 9 pontos a 9 rodadas do fim do campeonato. Ainda dá!!!

Estamos com 50 pontos e na 3ª colocação da tabela atrás do Grêmio, próximo adversário, pelo saldo de gols.

É nítida a evolução do time após a saída de Cuca. Alberto Valentim está de parabéns.

Jogo válido pela 29ª rodada do Brasileirão 2017.

Gols, melhores momentos.

FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 2 X 0 PONTE PRETA

LOCAL: Pacaembu, São Paulo (SP)
DATA-HORA: 19/10/2017 – 20h
ÁRBITRO: Leandro Bizzio Marinho (SP)
AUXILIARES: Miguel Cataneo Ribeiro da Costa e Gustavo Rodrigues de Oliveira (ambos de SP)
PÚBLICO: Ñ./disp.
RENDA: R$ 525.802,50
CARTÕES AMARELOS: Elton, Marllon, Jeferson e Nino Paraíba (PON)
CARTÕES VERMELHOS: –
GOLS: Keno (27’/1ºT) (1-0), Borja (27’/2ºT) (2-0)

PALMEIRAS: Fernando Prass; Mayke, Edu Dracena, Juninho e Egídio; Bruno Henrique, Tchê Tchê (Arouca, aos 39’/2ºT) e Moisés (Felipe Melo, aos 41’/2ºT); Keno, Dudu e Willian (Borja, aos 38’/1ºT). TÉCNICO: Alberto Valentim.

PONTE PRETA: Aranha; Nino Paraíba, Marllon, Rodrigo e Jeferson; Elton (Jadson, Intervalo), Nadson, Jean Patrick (Felipe Saraiva, Intervalo), Claudinho (Renato Cajá, aos 30’/2ºT) e Danilo Barcelos; Lucca. TÉCNICO: Eduardo Baptista.

PÓS-JOGO

Verdazzo

O Verdão fez a lição de casa e venceu a Ponte Preta no Pacaembu por 2 a 0, cortando a vantagem do rival para nove pontos e mantendo o campeonato aberto. Mesmo com a  classificação para a fase de grupos da Libertadores bem encaminhada, os nove jogos que restam no ano mantêm o interesse da torcida. Só precisamos que o rival continue tropeçando.

PRIMEIRO TEMPO

Alberto Valentim cumpriu o prometido e escalou pela segunda vez seguida o mesmo time – como referência, Keno começou do lado esquerdo e Dudu do lado direito, mas na verdade os dois, junto com Willian Bigode, se movimentavam e trocavam bastante de posição.

Aos seis minutos o Palmeiras deu o primeiro chute no gol, no cucabol: Moisés bateu o lateral da direita; Edu Dracena tirou a casquinha e Willian emendou de voleio, exigindo boa defesa de Aranha. Um minuto depois, Keno foi lançado em velocidade, invadiu a área em ótimas condições para abrir o placar, mas preferiu tocar para Willian e errou o passe, desperdiçando o lance.

A Ponte Preta, com dez minutos de jogo já tinha encaixado a marcação e o jogo do Palmeiras travou. Pior: com a última linha muito avançada, o Verdão permitiu ao adversário dois contra-ataques perigosíssimos: no primeiro, Naldo ficou cara a cara com Fernando Prass, que levou a melhor; no segundo, o bandeirinha quebrou nosso galho e deu impedimento inexistente de Claudinho – Prass defendeu a finalização novamente, para não deixar dúvidas.

Aos 16, Dudu cobrou rápido um lateral do lado esquerdo; Egídio cruzou e Moisés infiltrou na área e mergulhou de cabeça, exigindo ótima defesa de Aranha. Aos 22, mais uma chance: Dudu lançou Keno dentro da área, depois de um bate-rebate ele conseguiu rolar para Willian, que emendou por cima do gol. Pouco depois, Bruno Henrique enxergou Willian bem posicionado na esquerda e esticou; o camisa 29 cortou para dentro e bateu de curva, mas Aranha conseguiu a defesa sem maiores problemas.

O desenho do jogo era claro: o Palmeiras mantinha a posse da bola, rodava e tentava achar espaço; a Ponte saía rápido em contra-ataques pelos lados e alçava a bola para o miolo, por baixo, aproveitando a rapidez dos atacantes em cima principalmente de Juninho.

Foi recompensado o Verdão, por tomar mais a iniciativa: o lateral pela esquerda, aos 27 minutos, foi batido rápido; Willian enxergou Moisés fechando livre pelo meio e rolou;o camisa 10 bateu por baixo e Aranha fez uma defesa incrível; no rebote Keno ganhou de Rodrigo e, com muita frieza, rolou para o canto esquerdo, o único buraco que se ofereceu, e abriu o placar.

Aos 37, Willian sentiu uma fisgada na coxa e não teve condições de seguir no jogo – foi substituído por Borja. Depois disso o jogo foi interrompido mais duas vezes por lesões e o ritmo do jogo foi quebrado, ajudando os jogadores a descansar um pouco mais antes do intervalo.

SEGUNDO TEMPO

Com menos de um minuto, Egídio roubou a bola no campo de defesa e lançou para Keno, que só escorou para Borja dentro da área; com a bola pingando, o colombiano mandou na praça Charles Miller – quem quiser passar um pano pode dizer que caiu na canhota, a perna ruim. Pouco depois, após lateral pela direita, Keno rolou para Bruno Henrique que teve todas as condições, mas finalizou fraco e facilitou para Aranha.

O jogo seguiu em ritmo agradável, com a Ponte saindo um pouco mais para o jogo e dando mais espaços para o Verdão; os dois times, no entanto, tinham dificuldades em acertar o último passe e as poucas finalizações que passamos a acompanhar não levavam perigo aos goleiros.

O Verdão então aumentou a intensidade e voltou a ameaçar Aranha: aos 22, após escanteio da esquerda, Edu Dracena cabeceou na rede, por fora, assustando o goleiro da Ponte. Um minuto depois, Keno pegou um rebote após bola disputada entre Borja e Marllon e emendou de trivela, mandando à esquerda do gol.

A Ponte chegou de novo aos 26, numa triangulação entre Lucca, Naldo e Nino Paraíba, que envolveu nossa defesa pelo lado esquerdo; o lateral da Ponte chegou livre na área, mas tinha pouco ângulo e tentou bater pelo alto, encobrindo o travessão.

No lance seguinte, finalmente o que toda a torcida esperava: bola esticada para Keno, que escorou de cabeça para Borja;o colombiano partiu em velocidade, ganhou de Marllon na velocidade, chapelou Aranha e completou de cabeça para o gol vazio – a bola ainda bateu na trave antes de morrer no fundo das redes. De novo, aos 27 minutos.

A Ponte chegava devagar, sem forçar, e o Palmeiras só tentava fechar os espaços. Aos 35, Felipe Saraiva conseguiu a jogada pela direita e cruzou; Danilo Barcelos se atirou na bola e finalizou; a bola passou perto do gol de Fernando Prass, que estava inteiro no lance. Aos 37, Egídio lançou Dudu, que rabiscou e serviu Borja; o colombiano demorou para finalizar e acabou servindo Keno, que jogou pra dentro da pequena área buscando Moisés, mas a zaga afastou.

Aos 40, Arouca teve a chance de participar de mais uma partida, depois de nove meses, no lugar de Bruno Henrique. Pouco depois, Moisés deu lugar a Felipe Melo. Aos 43, novamente pelo lado esquerdo de nossa defesa, Lucca foi lançado em velocidade e conseguiu finalizar, novamente encobrindo o travessão de Prass. E já sem muitas razões para forçar,as duas equipes se contentaram com o placar e esperaram pelo apito final.

FIM DE JOGO

Fizemos a nossa parte. Faltam nove jogos, o time está razoavelmente bem encaixado – Alberto Valentim  vai conseguindo impor seu estilo pessoal e os jogadores estão assimilando. O clima parece leve e o resultado foi que a Ponte Preta não teve chances diante de nossa superioridade. Até Borja tirou o pé da lama.

A próxima rodada também nos parece favorável, nosso time está em evolução e o rival parece não saber como parar de patinar. Esqueçam os números: é hora de sonhar e continuar apoiando, uma partida de cada vez. Tem jogo ainda! VAMOS PALMEIRAS!

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