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Figueirense 2 x 1 Palmeiras – 07/06/2015

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FLORIANÓPOLIS, SC – 07.06.2015: FIGUEIRENSE X PALMEIRAS – O técnico Oswaldo de Oliveira, da SE Palmeiras, em jogo contra a equipe do Figueirense FC, durante partida válida pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro, Série A no estádio Orlando Scarpelli. (Foto: Cesar Greco / Fotoarena)

Em mais uma partida patética fomos derrotados e vamos nos afastando consideravelmente dos primeiros colocados.

A esperança do título vai sendo soterrada aos poucos. Medidas mais drásticas precisam ser tomadas para não comprometer a temporada inteira.

Jogo válido pela 6ª rodada do Brasileirão 2015.

FICHA TÉCNICA
FIGUEIRENSE 2 X 1 PALMEIRAS

LOCAL: Orlando Scarpelli,Florianópolis (SC)
DATA/ HORA: 07/06/2015, às 19h30h (de Brasília)
ÁRBITRO: Leandro Pedro Vuaden (RS)
ASSISTENTES: Alessandro Rocha de Matos (BA) e Rafael da Silva Alves (BA)
CARTÕES AMARELOS: Paulo Roberto, Marquinhos, Marcão (FIG), Kelvin, Egídio, Ayrton (PAL)
PÚBLICO/ RENDA:  9.187 pagantes / R$224.220,00
GOLS: Carlos Alberto 07’/1ºT (1-0), Gabriel 10’/1ºT (1-1) e Thiago Santana 17’/2ºT (2-1)

FIGUEIRENSE: Alex Muralha, Jefferson, Bruno Alves, Marquinhos, Cereceda; Paulo Roberto, Fabinho (Thiago Santana 38’/1ºT), Ricardinho, Carlos Alberto (Yago Costa 30’/1ºT); Clayton (Dener 24’/2ºT), Marcão; TÉCNICO: Argel Fucks.

PALMEIRAS: Fernando Prass, Ayrton, Jackson, Vítor Hugo (Tobio 2’/2°T), Egídio; Gabriel, Arouca (Cleiton Xavier 28’/2ºT), Kelvin, Zé Roberto, Dudu (Cristaldo 18’/2ºT); Rafael Marques; TÉCNICO:Oswaldo de Oliveira

Pós-Jogo

Fonte: Verdazzo

Em mais um jogo muito ruim, o Palmeiras perdeu para o Figueirense por 2 a 1 e já ficou bem longe do bloco de liderança. O time jogou mal tática e tecnicamente: mesmo que Oswaldo tivesse redefinido um esquema capaz de oferecer perigo ao gol adversário, seria bem pouco provável que os jogadores, sem nenhuma inspiração, fossem capazes de executar. Em resumo, só se salvou Gabriel, o resto parecia um catado para Dorival nenhum botar defeito.

Primeiro tempo

A partida começou como todas as outras, com o Verdão tendo todo o domínio da posse de bola mas não conseguindo armar as jogadas de gol. Ao menos o time tentava as finalizações de fora, mesmo bloqueados pela marcação adversária. Os dois treinadores armaram suas equipes para jogar em velocidade pelas pontas, e foi o Figueirense quem chegou ao gol por esse caminho, aos sete minutos: Clayton fez a jogada tranquilamente em cima de Egídio e cruzou. Na área, apenas Carlos Alberto esperava pela bola, que ia fora de seu alcance, mas Fernando Prass saiu mal e amorteceu a criança para o adversário, que só escorou para o gol vazio enquanto Ayrton marcava a bola. Lance patético.

Mas o Verdão sinalizou que poderia reverter rapidamente a situação com Gabriel. Destoando de todo o grupo de forma positiva, o volante não só comandava o domínio do Palmeiras no meio-campo como descia ao ataque para ajudar no apoio. E numa dessas recebeu uma bola de Dudu pela esquerda, ajeitou e bateu com violência; a bola fez a curva e morreu na rede esquerda do gol de Muralha. Um golaço.

Mesmo sem a inspiração do Derby, a formação sem centroavantes ao menos proporcionava finalizações perigosas de fora: Dudu, e mais uma vez Gabriel, arriscaram bons tiros de fora, o que em tese obrigaria os zagueiros adversários a subirem um pouco e proporcionaria espaço para as enfiadas de bola. Mas só na teoria. O Palmeiras de repente parou de jogar, e a defesa catarinense não foi mais incomodada. Foi só passe pra cá, passe pra lá, muito domínio, mas nada de chute; nada de enfiada. Nada. O Figueirense? Nada também, e o time da casa se complicou ainda mais ao perder dois meiocampistas com lesões musculares ainda no primeiro tempo: Carlos Alberto e Fabinho. Entraram Yago e Thiago Santana, que é atacante. Lance bom mesmo, nada.

Segundo tempo

Logo a dois minutos Jackson sentiu lesão muscular e deu lugar a Tobio. O Figueirense, com o meio-campo desfigurado, jogou “por uma bola”. O Palmeiras irritava a todos com seu toque de bola inócuo. Rafael Marques, Arouca, Kelvin, Dudu e Zé Roberto tentavam achar seus lugares em campo, mas pareciam completamente perdidos. E quando pegavam na bola, os erros técnicos eram grosseiros. Egídio e Ayrton não ficaram atrás. E o time se lançou ao ataque desordenadamente, pressionado pela necessidade do resultado.

Num contra-ataque após cobrança de escanteio do Palmeiras, aos 15, o Figueirense achou “sua bola”, ao fazer um gol que uma equipe profissional que quer ser competitiva tem que ter vergonha de tomar: Egídio voltava para recompor, e a bola espirrou na disputa entre Clayton e Gabriel. Em vez de continuar voltando para cobrir seu lado, nosso lateral voltou-se ao ataque para marcar a bola; Yago estava de frente e armou com Ricardinho aberto, onde Egídio deveria estar. Gabriel correu como doido para cobrir, enquanto Thiago Santana corria livre pelo meio. Correu todo nosso campo sem que ninguém se aproximasse: Arouca marcou o primeiro pau e Kelvin apenas trotava. Ricardinho rolou para Clayton, que ganhou fácil de Vitor Hugo e cruzou; a bola passou por Arouca e Thiago Santana só tocou para o gol, enquanto Kelvin mantinha distância de tudo. Notem quantos nomes do nosso time foram citados nessa sequência de erros. Isso sem falar no Tobio e no Ayrton, que estavam esperando o táxi.

Oswaldo mandou o Cristaldo no Dudu. Não resolveu NADA. Depois mandou Cleiton Xavier no Arouca, abriu o time, mas não resolveu NADA. O time alçava bolas na área no puro desespero. Um time formado com jogadores pinçados cirurgicamente no mercado não é capaz de trocar três passes e armar uma jogada. Contra o Figueirense.

Fim de jogo

Apesar de alguns lampejos no primeiro tempo e da partidaça de Gabriel, foram noventa minutos torturantes para a torcida, no mesmo padrão do jogo contra o Joinville. E quando esse tipo de aberração começa a se repetir, algo muito grave está acontecendo. Perdemos pontos ridículos para times fraquíssimos, e a conta vai aparecer no final das 38 rodadas. O título, com apenas seis rodadas, já parece um sonho quase inalcançável.

Ainda temos a janela de meio do ano, uma contratação no setor mais carente do time já foi acertada, e é possível ensaiar algumas perspectivas de mudança com novas contratações que devem ocorrer. É só isso que faz com que o torcedor palmeirense perservere a esta altura dos acontecimentos, porque este grupo, sob este comando, infelizmente não dá mais sinais de que vai dar algum caldo. Mudanças significativas são necessárias, para ontem, caso contrário, até a classificação para a Libertadores ficará seriamente prejudicada. REAGE PALMEIRAS!

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