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Palmeiras 2 x 1 Ponte Preta – 17/03/2012

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Marcos Assunção marcou o segundo do Palmeiras (Foto: Wagner Carmo/Agência Estado)

Com Valdívia e Daniel Carvalho juntos pela primeira e um gol aos 2′ e outro aos 10′, dava a impressão de que seria outra goleada. Não foi, mas deu tranquilidade para administrar a partida. Criamos mais algumas boas chances e a partir dos 30′ diminuímos o ritmo. Nesse momento do jogo a Ponte descontou.

No segundo tempo seguimos superiores e administrado com o adversário criando algumas oportunidades.

A vitória nos mantém invictos no ano e na liderança provisória do campeonato.

Jogo válido pela 14ª rodada do Paulistão 2012.

Gols, melhores momentos.

FICHA TÉCNICA

Local: Pacaembu, São Paulo (SP)
Data: 17/03/2012, sábado
Horário: 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Flávio Rodrigues de Souza
Assistentes: Marco Antônio Gonzaga da Silva e Miguel Cataneo Ribeiro da Costa
Cartões amarelos: Artur (Palmeiras). Agenor, João Paulo (Ponte)
Público: 19.152 pagantes
Renda: R$ 579.772,00
Gols: Palmeiras: Juninho, aos 2, e Marcos Assunção, aos 11 minutos do primeiro tempo
Ponte: Ferron, aos 37 minutos do primeiro tempo

Palmeiras: Deola; Artur, Leandro Amaro, Román e Juninho; Márcio Araújo, Marcos Assunção, João Vitor (Chico), Daniel Carvalho (Tinga) e Valdivia (Maurício Ramos); Barcos
Técnico: Luiz Felipe Scolari

Ponte Preta: Lauro; Guilherme, Ferron, Diego Sacoman e Uendel; João Paulo, Agenor (William Magrão), Gerson (Márcio Diogo), Enrico (Rodrigo Pimpão) e Renato Cajá; Roger
Técnico: Gilson Kleina

INVICTO, VERDÃO VENCE A PONTE PRETA E ALCANÇA A LIDERANÇA DO PAULISTÃO

Depois de relutar muito, treinador escala Daniel Carvalho ao lado de Valdivia. Time abre vantagem rápida, leva susto, mas segue invicto

No último sábado, o Palmeiras assumiu a liderança do Campeonato Paulista ao vencer a Ponte Preta, por 2 a 1, no Pacaembu, pela 14ª rodada do Campeonato Paulista. Havia a chance de ser uma situação apenas temporária, já que o Verdão poderia ser ultrapassado pelo Corinthians neste domingo. No entanto, a equipe do Parque São Jorge vacilou diante do Comercial, em Ribeirão Preto: ficou no 3 a 3 e caiu para terceiro (foi ultrapassada pelo São Paulo, que venceu o Santos). Assim, o Verdão termina a rodada no topo da tabela, com 32 pontos. O time de Felipão é o único invicto no estadual: nove vitórias e cinco empates.

A Ponte Preta, com 24 pontos, está em sétimo lugar e, apesar da derrota, seguirá no G-8, independentemente dos resultados deste domingo.

O próximo compromisso do Palmeiras será pela Copa do Brasil, nesta quarta-feira, às 19h30m, contra o Coururipe-AL, em Jundiaí (SP). O Verdão venceu a partida de ida, em Maceió, por 1 a 0. Pelo Paulistão, o Verdão encara o Corinthians, domingo, no Pacaembu.

A Ponte Preta também tem duelo pela Copa do Brasil na quarta, às 19h30m, no Moisés Lucarelli, onde encara o Sapucaiense-RS. No jogo de ida, empate sem gols. Pelo estadual, o próximo confronto será o clássico contra o Guarani, sábado, em casa.

Início arrasador

Antes do apito do árbitro, Felipão surpreendeu a todos. Ele escalou Daniel Carvalho no lugar de Ricardo Bueno. Com isso, o meio de campo do Palmeiras foi formado por Márcio Araújo, Marcos Assunção, João Vitor, Valdivia e o próprio Daniel Carvalho. O treinador dizia que não escalaria Daniel e Valdivia juntos, pois deixaria o sistema de marcação fragilizado. Mudou de ideia. E a Ponte Preta nem teve tempo para se adaptar à mudança. Logo aos três minutos, a surpresa de Felipão surtiu efeito, e, após troca de passes da dupla de meias, Daniel deu passe açucarado para Juninho bater por cobertura e abrir o placar.

Com dois meias de criação, Daniel Carvalho teve função dupla. Com a bola, encostava em Barcos. Sem ela, voltava para ajudar na marcação. Valdívia ficou responsável por organizar vindo de trás. A Ponte Preta foi a campo com formação semelhante, deixando o atacante Roger isolado no setor ofensivo. Aos dez minutos, quando a Macaca ia ao ataque para tentar empatar, o Verdão surpreendeu mais uma vez. Marcos Assunção cobrou falta de longe e ampliou o placar.

Para tentar diminuir a vantagem verde, a Ponte Preta deixou de lado o esquema do início. Renato Cajá e Enrico, que começaram mais recuados, se aproximaram de Roger. O Verdão, por outro lado, seguiu da mesma forma e ainda tirou um pouco o pé do acelerador. O time verde passou a trocar passes com mais tranquilidade, chegando menos vezes dentro da área adversária. As outras oportunidades saíram após de chutes de fora da área, e Barcos ficou isolado, participando pouco das jogados ofensivas.

Sem conseguir envolver a zaga palmeirense, a Ponte passou a explorar jogadas de bola parada. Deu certo. Aos 36, Ferron aproveitou bom cruzamento de João Paulo e diminuiu a vantagem. A defesa do Palmeiras ficou plantada, o goleiro Deola não saiu. Todos apenas assistiram ao ponte-pretano testar firme para o fundo das redes.

Barcos cresce, e Ponte responde

A segunda etapa começou com as mesmas formações, mas com mudanças de postura do Palmeiras. Barcos, que ficou isolado no primeiro tempo, teve mais espaço entre os zagueiros da Ponte Preta e apareceu mais. Daniel Carvalho, que foi o melhor jogador em campo no primeiro tempo, sumiu nos últimos 45 minutos. Com menos mobilidade, ficou mais enfiado dentro da área, perto de Barcos. Ao mesmo tempo, Valdivia cresceu de rendimento e assustou.

Já a Ponte Preta começou novamente deixando Roger isolado. Poucas vezes com a bola nos pés, os meias da Macaca acionaram o centroavante em poucas oportunidades. Até que o técnico Gilson Kleina colcou Rodrigo Pimpão em campo para formar dupla de ataque com Roger. Mudança que vez a equipe campineira tomar conta da partida.

A zaga do Palmeiras começou a ter dificuldades de segurar os ponte-pretanos, que, no entanto, falharam muito nas conclusões e não conseguiram igualar o placar. Os palmeirenses também tiveram suas chances, mas erraram o alvo em vários lances. Não fizeram mais gols, mas também não levaram. O suficiente para virar líder.

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