Precisando vencer por qualquer placar para avançar às finais, o Palmeiras não fez o suficiente no tempo normal e acabou decidindo a classificação nos pênaltis.
Pênaltis e Palmeiras não combinam e o Palestra se despediu do campeonato.
Jogo de volta válido pela semifinal do Paulistão 2019.
FICHA TÉCNICA
Local: Allianz Parque, São Paulo-SP Data: 07/04/2019, domingo Horário: 16h00 (de Brasília) Árbitro: Flavio Rodrigues de Souza Assistentes: Marcelo Van Gasse e Alex Ang Ribeiro Público: 39.751 pagantes Renda: R$ 2.655.699,30 Cartões amarelos: Gustavo Gomez e Deyverson (PAL); Hudson, Reinaldo e Everton (SÃO) Gols (pênaltis: 4 a 5): Palmeiras: Bruno Henrique, Gómez, Luan e Diogo Barbosa
São Paulo: Nenê, Everton Felipe, Hudson, Carneiro e Bruno Alves
Palmeiras: Prass; Mayke, Luan, Gustavo Gomez e Victor Luis (Diogo Barbosa); Felipe Melo, Bruno Henrique e Ricardo Goulart; Scarpa (Zé Rafael), Deyverson e Dudu
Técnico: Felipão
São Paulo: Tiago Volpi; Hudson, Arboleda, Bruno Alves e Reinaldo; Luan, Liziero e Igor Gomes; Antony, Everton (Carneiro) Felipe e Everton
Técnico: Cuca
Palmeiras e São Paulo se enfrentaram 313 vezes ao longo da história, com 105 vitórias do Verdão, 100 empates e 108 do Tricolor (408 gols palestrinos e 407 são-paulinos). Vale lembrar que estes dados contabilizam confrontos entre os dois times a partir de 1936. Entre 1930 e 1935, o São Paulo da Floresta cruzou o caminho esmeraldino 16 vezes. Foram cinco vitórias, sete empates e quatro derrotas. O Verdão marcou 24 gols e foi vazado em 25 oportunidades.
PALMEIRAS x SÃO PAULO: RETROSPECTO NO CAMPEONATO PAULISTA
Considerando apenas clássicos válidos pelo torneio estadual, o Verdão não perde para o rival desde 2009. No período, o Palmeiras venceu sete vezes o São Paulo e empatou em outras quatro oportunidades. Ao todo, foram 163 partidas disputadas pelos dois clubes no Paulista, com 52 vitórias do Verdão, 46 empates e 65 triunfos tricolores – 205 gols marcados contra 232 sofridos.
Após jogo fraco, Palmeiras é eliminado do estadual nos pênaltis pelo São Paulo
Time de Felipão volta a jogar mal, não sai do zero em pleno Allianz Parque e se despede do Paulistinha nas penalidades.
Com Fernando Prass de titular, o Verdão iniciou o jogo tomando a iniciativa. Logo no primeiro minuto, após cobrança de escanteio executada por Dudu, Gómez ficou com a bola dentro da área mas demorou para finalizar e foi bloqueado por Arboleda. A primeira investida do São Paulo também não demorou: aos 6 minutos Antony enfiou por baixo para Everton resvalar, fácil para Prass.
Aos 9 minutos Deyverson trabalhou como armador e levantou na cabeça de Gómez, que desviou nas mãos do goleiro. Aos 12 Dudu apareceu bem pelo lado direito do ataque e cruzou rasteiro; Tiago Volpi deu uma tapa na bola e no rebote Ricardo Goulart foi bloqueado por Luan. Aos 14 minutos Dudu cobrou escanteio, Luan e Everton Felipe trombaram de cabeça e a bola sobrou para Deyverson, que chutou para fora.
Com mais posse de bola, o Verdão seguia em busca do gol. Aos 21 minutos, após rebote da defesa, Bruno Henrique experimentou, mas errou o alvo por muito. Após essa jogada o clássico caiu de ritmo e ficou muito brigado, com os jogadores dos dois times discutindo por lances bobos.
A partida só voltou a ganhar emoção nos minutos finais da etapa inicial; aos 39 Antony arriscou da entrada da área, para fora. Aos 41 Dudu cobrou escanteio e Gómez escorou por cima do travessão. Aos 43 Antony recebeu passe em posição duvidosa e ficou na cara de Prass, que fechou muito bem o ângulo e fez ótima defesa. Aos 45 Goulart arriscou de longe, a bola desviou e ficou fácil para Volpi.
O segundo tempo começou com um susto para os quase 40 mil torcedores presentes ao Allianz Parque: Igor Gomes deixou Lizieiro na cara de Prass e o volante fez o gol, mas o lance foi corretamente anulado por impedimento. A resposta do Verdão veio pouco depois: aos 7 minutos Dudu entrou na área aos trancos e barrancos e tocou para Deyverson desviar de primeira, exigindo defesa de reflexo de Tiago Volpi.
Aos 11 minutos outra boa investida alviverde: Deyverson tocou para Scarpa, o meia fintou seu marcador e chutou forte para boa defesa do goleiro. A arbitragem não assinalou o escanteio. Aos 14 Scarpa teve outra chance, desta vez de frente e de mais longe, mas ele isolou.
O São Paulo voltou a finalizar apenas aos 20 minutos, quando Luan soltou a bomba da intermediária, também errando o alvo por muito. Ainda dentro do minuto 20 Felipão promoveu a primeira alteração: Scarpa deu lugar a Zé Rafael. Pouco depois, aos 28, outra mexida, desta vez por necessidade: Victor Luis por Diogo Barbosa.
Logo em sua primeira participação no clássico, Diogo fez boa jogada individual e cruzou para a área, Deyverson dominou e fez o gol. O assistente validou, mas como todo gol é revisado pelo VAR, o impedimento milimétrico do camisa 16 foi detectado e o tento foi corretamente anulado.
A anulação foi um balde de água fria para o Palmeiras, que só voltou a finalizar aos 45 minutos com Zé Rafael, à direita de Volpi. Nos 6 minutos de acréscimo os dois times não conseguiram mais criar chances de gol e a decisão da vaga na final do estadual foi para os pênaltis.
Pelo Palmeiras Bruno Henrique, Gómez, Luan e Diogo Barbosa converteram, mas Goulart e Zé perderam. Pelo São Paulo Nenê, Everton Felipe, Hudson, Carneiro e Bruno Alves converteram, enquanto que só Tiago volpi perdeu. Final: 4 a 5 e eliminação prematura no estadual.
Agora o Palmeiras muda o foco novamente para a Libertadores, já que na quarta-feira (10/04) recebe o Junior Barranquilla pela quarta rodada da fase de grupos. O jogo será disputado no Allianz Parque, às 21h30.