Sem fazer uma partida primorosa, o Verdão conseguiu a vitória que o garante na semifinal da competição contra o Cruzeiro.
Depois de um bom primeiro tempo, com boas chances claras, o Palestra voltou para o segundo um pouco abaixo do ritmo.
O jogo ficou estudado e nenhuma das equipes queria se arriscar. Aos 28′, numa boa jogada pela direita, a bola foi cruzada para a área e Dudu mergulhou para anotar o tento classificatório.
Depois disso Felipão entrou em cena. Sacou Borja para colocar Thiago Santos e fez mais 2 substituições depois dos 40.
Jogo de volta válido pelas quartas de final da Copa do Brasil 2018.
FICHA TÉCNICA
Local: Pacaembu, São Paulo (SP)
Data: 16/08/2018, quinta-feira
Horário: 19h15 (de Brasília)
Árbitro: Marcelo de Lima Henrique (RJ)
Assistentes: Rodrigo Correa (RJ-Fifa) e Bruno Pires (GO-Fifa)
Público: 28.057 pagantes
Renda: R$ 998.055,55
Cartões amarelos: Felipe Melo (PAL); Bruno e Nino Paraíba (BAH)
Gol: Dudu, aos 28 minutos do segundo tempo
Palmeiras: Weverton; Mayke, Antônio Carlos, Edu Dracena e Diogo Barbosa; Felipe Melo, Bruno Henrique e Moisés; Willian (Hyoran), Dudu e Miguel Borja (Thiago Santos)
Técnico: Felipão
Bahia: Anderson; Bruno (Nino Paraíba), Tiago, Lucas Fonseca e Léo; Gregore, Elton, Vinicius (Élber) e Zé Rafael; Edigar Junio (Régis) e Gilberto
Técnico: Enderson Moreira
Gol, Lancenet!, Globo Esporte, Terra Esportes, Estadao, Folha Online.
PALMEIRAS X BAHIA: RETROSPECTO GERAL
A partida irá marcar o 52º encontro entre os dois times em toda a história – o Verdão leva vantagem no histórico do confronto, com 27 vitórias contra nove derrotas nos 51 jogos já disputados anteriormente pelos dois esquadrões (outros 15 prélios terminaram empatados).
PALMEIRAS X BAHIA: PRIMEIRO ENCONTRO E MAIOR GOLEADA
O primeiro embate entre as duas agremiações foi um amistoso disputado em 1937, quando o Verdão ainda se chamava Palestra Italia, no Campo da Graça (em Salvador-BA). Na ocasião, com gols de Luizinho, Moacyr e Rolando (duas vezes), a equipe esmeraldina bateu o Bahia por 4 a 0, placar este que também é a maior goleada do confronto – o resultado foi repetido pelo Palmeiras mais tarde em outras três oportunidades: 1963, 1983 e 2002.
PALMEIRAS X BAHIA: TABU POSITIVO
Atualmente, o Palmeiras ostenta um tabu positivo diante do Bahia: não perde para o rival baiano desde 2012. Neste intervalo, os times se enfrentaram em sete ocasiões, com quatro vitórias do Palmeiras e outros três empates. E dentro desta série invicta, o saldo de gols também favorece a equipe palestrina, que balançou as redes adversárias 12 vezes contra cinco gols sofridos.
Palmeiras bate Bahia e vai à semifinal da Copa do Brasil
Dudu fez o gol da classificação, aos 28 minutos da etapa final. Time de Felipão vai pegar o Cruzeiro
Ciro Campos, O Estado de S. Paulo
Insistente, mas não brilhante. O Palmeiras sofreu com o campo molhado e com a retranca do Bahia até ser premiado por buscar a vitória. Nesta quinta-feira, o time ganhou por 1 a 0, no Pacaembu, com gol de Dudu no segundo tempo, para se classificar à semifinal da Copa do Brasil. Como o jogo de ida havia sido 0 a 0, a equipe avança e pega na próxima fase o Cruzeiro, algoz da edição do ano passado, nas quartas de final.
O empate sem gols no jogo de ida, em Salvador, e o fim dos gols marcados fora de casa como critério de desempate deixaram a partida tensa. Ao Bahia não bastava a simples tarefa de marcar um gol e tentar segurar o resultado de 1 a 1 ou 2 a 2, por exemplo. Já para o Palmeiras, era preciso vencer e confirmar o fator casa, mesmo com atuação ruim e falta de criação de jogadas.
Na noite fria e chuvosa no Pacaembu, os corajosos torcedores viram no primeiro tempo Bahiamelhor em campo no começo. O time nordestino acertou a trave com 14 minutos e teve outras chegadas perigosas sempre pelo mesmo caminho. Ao se aproveitar da falha de cobertura do Palmeiras nas laterais e contar com a armação de jogadas de Zé Rafael, o gol ficava perto.
O Palmeiras batalhou para superar a defesa adversária e só conseguiu achar espaços depois dos 20 minutos. A partir disso, o problema passou a ser os erros de finalização. Borja, Willian e Moisés perderam chances claras diante do goleiro Anderson, por falta de calma na hora de finalizar. O atacante colombiano ainda acertou a trave e furou uma finalização na pequena área antes do intervalo.
No segundo tempo o Palmeiras tentou manter o ritmo forte. A equipe não marcava e notava que esses erros custavam mais caro. A torcida estava mais impaciente e contagiava os jogadores. Com apenas um armador, Moisés, o time não conseguia armar jogadas e era contido pelo adversário. O Bahia demonstrou clara vontade de levar a decisão para os pênaltis.
Quando a partida começava a ficar mais tensa e a torcida com reclamações intensas, o gol saiu. Aos 28 minutos do segundo tempo, Mayke cruzou e o baixinho Dudu apareceu livre de cabeça para fazer 1 a 0. O curioso é que pouco antes o meia Lucas Lima estava pronto para entrar. Como o gol saiu, ele voltou a se sentar no banco.
Depois disso prevaleceu o velho estilo de Felipão, classificado pela oitava vez à semifinal da Copa do Brasil em 12 participações. O técnico recuou o time e segurou o resultado para confirmar a classificação e o sexto jogo seguido sem levar gol.