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Botafogo 1 x 1 Palmeiras – 16/04/2018

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Alejandro Guerra domina a bola. Crédito: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação

Jogando mal mais uma partida o Palestra estreou no Brasileirão 2018 com um empate no RJ contra o Campeão Carioca.

O primeiro tempo foi horroroso. Ao voltar para a segunda etapa, o time entrou melhor e abriu o placar. Recuando e cedendo espaço aos poucos, o empate adversário veio em mais uma falha do sistema defensivo.

Jogo válido pela 1ª rodada do Brasileirão 2018.

FICHA TÉCNICA

Local: Estádio Nilton Santos, Rio de Janeiro (RJ)
Data-Hora: 16/4/2018, às 20h (de Brasília)
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (Fifa-MG)
Auxiliares: Guilherme D. Camilo (Fifa-MG) e Sidmar S. Meurer (MG)
Público/renda: 7.020 pagantes/R$ 207.880,00
Cartões amarelos: Marcinho (BOT); Diogo Barbosa, Marcos Rocha, Felipe Melo e Dudu (PAL)
Cartões vermelhos: –
Gols: Guerra – 8’/2ºT (1-0); Igor Rabello, 36’/2º (1-1)

BOTAFOGO: Gatito Fernández, Marcinho, Carli, Igor Rabello e Gilson; Rodrigo Lindoso, Matheus Fernandes (Kieza – 29’/2ºT) e Bochecha (Marcos Vinícius – 18’/2ºT); Leandro Carvalho (Rodrigo Pimpão – 18’/2ºT), Brenner e Valencia. TÉCNICO: Alberto Valentim.

PALMEIRAS: Jailson, Marcos Rocha, Antônio Carlos, Thiago Martins e Diogo Barbosa; Felipe Melo e Bruno Henrique (Moisés – 31’/2ºT); Dudu, Lucas Lima (Guerra – intervalo) e Keno; Willian (Deyverson – 24’/2ºT). TÉCNICO: Roger Machado.

Palmeiras visita Botafogo em busca de sua 45ª vitória na história do confronto

Departamento de Comunicação
15/04/2018 – 17h05

Campeão do Brasileirão em 2016 e vice em 2017, o Palmeiras inicia a campanha no Nacional de 2018 contra o Botafogo-RJ, nesta segunda-feira (16), no Estádio Nilton Santos, às 20h (de Brasília). Ao todo, as duas equipes já se enfrentaram em 115 ocasiões, com 44 vitórias, 37 empates e 34 triunfos do time da estrela solitária. O Alviverde marcou 171 gols e sofreu outros 148. Se vencer, portanto, o Verdão chegará ao seu triunfo de número 45 diante da equipe time carioca.

Considerando apenas partidas válidas pelo Campeonato Brasileiro, as equipes se enfrentaram em 54 ocasiões, com 23 vitórias palestrinas, 14 triunfos botafoguenses e outros 17 empates (o Palmeiras balançou as redes alvinegras em 73 ocasiões e sofreu 54 gols).

O Botafogo-RJ foi o primeiro dos quatro grandes times do Rio de Janeiro a ter cruzado os caminhos do Verdão – à época, Palestra Italia. O fato ocorreu em 1922, e o time esmeraldino levou a melhor, batendo o rival pela contagem de 1 a 0, com gol de Imparatinho, no Estádio Palestra Italia.

Já o primeiro duelo travado pelos dois times válido por Campeonatos Brasileiros aconteceu em 23 de abril de 1967, pelo Torneio Roberto Gomes Pedrosa daquele ano (o Brasileirão da época); jogo este que fez parte da campanha vitóriosa do Palmeiras naquela ocasião.

O Verdão, aliás, é considerado o maior vencedor nacional de todos os tempos. Apenas do Brasileirão foram nove títulos: 1960, 1967 (Robertão), 1967 (Taça Brasil), 1969, 1972, 1973, 1993, 1994 e 2016. Não à toa, o clube palestrino carrega a alcunha de Maior Campeão do Brasil.

Além disso, há outro ponto positivo a favor do Palmeiras neste duelo. Nos últimos três jogos diante da equipe do Botafogo, foram três vitórias. Por 1 a 0, no segundo turno do Brasileirão de 2016 (ano em que o Verdão sagrou-se campeão do torneio), por 2 a 1, no primeiro turno do torneio em 2017, e por 2 a 0, na partida válida pelo segundo turno do Nacional daquele ano (gols de Dudu e Keno).

Invicto em estreias de Brasileiros há nove anos

O time do técnico Roger Machado entrará em campo nesta segunda-feira (16) em busca da manutenção de um importante retrospecto. Nos últimos nove anos, o Alviverde não sabe o que é perder em estreias de Campeonato Brasileiro – foram seis triunfos e dois empates.

Em 2017, o Alviverde superou o Vasco da Gama (4 a 0), em 2016, o Atlético-PR (4 a 0), em 2015, empatou com o Atlético-MG (2 a 2), em 2014, bateu o Criciúma-COR (2 a 1), em 2012, empatou com a Portuguesa (1 a 1), em 2011, venceu do próprio Botafogo (1 a 0), em 2010, triunfou diante do Vitória-BA (1 a 0) e em 2009, superou o Coritiba (2 a 1). O jogo desta segunda-feira (16) pode ampliar este recente retrospecto favorável do Verdão em estreias na competição.

PÓS-JOGO

Verdazzo

O Palmeiras foi ao Rio de Janeiro e trará um empate na bagagem, depois de ficar no 1 a 1 com o Botafogo, no Engenhão, na estréia do Brasileirão 2018. Foi um jogo que teve alguns momentos de boa movimentação,mas no geral os dois times deixaram a desejar – o Botafogo, em casa, cheio de desfalques; e o Verdão, inexplicavelmente sem força ofensiva, com muitos ajustes para serem feitos para a sequência da temporada.

PRIMEIRO TEMPO

Depois de proporcionar uma chuva de abraços em Alberto Valentim, o time do Verdão foi a campo sem nenhuma novidade na escalação em relação ao esperado antes da partida. O Palmeiras fez o primeiro ataque perigoso aos cinco: Keno entortou Marcinho como quis e cruzou no segundo pau; Willian conseguiu a testada mas Gatito defendeu com o pé direito, salvando o time da casa.

Aos 13, Lucas Lima deu um lindo lançamento para Diogo Barbosa, por trás de Marcinho; o camisa 6 cruzou por baixo e por muito pouco Willian não chegou para empurrar para o gol vazio. A esta altura, já parecia claro que a mina de ouro era o lateral direito do time da casa.

O Palmeiras dominava a posse de bola. A pressão alta fazia com que o time da casa não conseguisse articular jogadas e errasse muitos passes; o Verdão, por sua vez, seguia com os jogadores muito distantes entre si, a exemplo do jogo contra o Boca, e apostava na velocidade de Keno e Willian em cima da pesada defesa carioca.

Aos 29,o primeiro lance perigoso do Botafogo: Marcinho aparou uma bola longa de nossa defesa e conseguiu ligar rápido com Brenner, que era marcado à distância e ajeitou para bater rápido, de longe, para fora – mas com perigo. Um minuto depois, foi a vez de Léo Valencia arriscar de fora; Jailson mandou a escanteio.

Aos 35, Bruno Henrique errou mais uma saída de bola; Gustavo Bochecha roubou e tocou para Rodrigo Lindoso, que teve liberdade para bater colocado, buscando o ângulo esquerdo de Jailson, que só torceu. A esta altura, o Botafogo já havia equilibrado o jogo.

O Palmeiras parava nos infinitos erros de passe. O Botafogo insistia nas bolas aéreas ou nos chutes de fora. Ninguém levava perigo. Zero a zero foi o único resultado possível para o primeiro tempo.

SEGUNDO TEMPO

O Palmeiras voltou para o segundo tempo com Guerra no lugar de Lucas Lima – na falta de movimentação coletiva, sobrou para o organizador do time. O venezuelano, por sua vez, aproveitou a chamada que o time deve ter recebido no intervalo e teve a seu lado companheiros com mais movimentação, e assim apareceu bem no jogo.

O Verdão iniciou o segundo tempo mais ligado, acertando mais os passes e com mais movimentação e aproximação. Foi o que bastou para o time chegar ao gol aos oito minutos – e foi um golaço: Keno ligou com Dudu dentro da área; o capitão ganhou na habilidade e na força de Igor Rabello, que tem o dobro de seu tamanho, e deixou Guerra na cara do gol – o camisa 18 teve categoria para tirar de Gatito a abrir o placar.

Aos 11,quase o segundo: Dudu apareceu para o jogo e fez ótima jogada em cima de Gilson; ele tocou por baixo para Guerra que fechou o triângulo em Willian, que dominou, girou e bateu firme, mas Gatito defendeu. Aos 16, Dudu puxou o contra-ataque e abriu para Willian na esquerda; o Bigode deu a velha cortada para o meio e bateu de chapa – Gatito pegou firme mais uma vez.

O Verdão mandava no jogo; mesmo perdendo o jogo, o time da casa não assustava nossa defesa. Alberto Valentim então fez uma boa troca, mandando Marcus Vinicius ao jogo, no lugar de Gustavo Bochecha, o que deu mais movimentação ao meio-campo do Botafogo.

Aos 24, Léo Valencia bateu de longe, sem direção. Roger trocou Willian por Deyverson. Aos 32, Marcus Vinicius começou a jogada e abriu para Léo Valencia, que colocou na área; Jailson saiu mal e a bola caiu no pé de Kieza, que furou na primeira e tocou fraquinho na segunda, deixando a bola fácil para Jailson. Parecia um trailer do gol que viria a seguir.

Quatro minutos depois, Marcinho cruzou da direita e Antônio Carlos cortou com um toque para o alto; Felipe Melo se intimidou com o tamanho de Igor Rabello e em vez de disputar por cima, tentou atrapalhar o zagueiro do Botafogo, mas nem isso soube fazer; Rabello não dominou a bola na primeira e ela pingou na área; Thiago Martins virou de bunda para a jogada e a bola se ofereceu de novo para Igor Rabello, que desta vez não desperdiçou a chance e decretou o empate. Além dos erros grosseiros do 30 e do 31, o Palmeiras deu a mesma bobeira do jogo contra o Boca: o tempo regulamentar chegando ao fim, permitiu que o jogo ficasse acelerado, permitindo que o time da casa fizesse a pressão mesmo sem organização – e pior, aceitou.

Aos 40, Leo Valencia bateu de fora, com força e efeito, e Jailson jogou a escanteio.  O jogo ficou aberto, os dois times queriam ganhar. Aos 41, Dudu puxou contra-ataque e abriu para Keno, dentro da área e em ótimas condições, mas o camisa 11 não conseguiu ajeitar a bola para o chute e deu chance para a recuperação de Carli.

Aos 46, o Verdão jogou altinha na área do Botafogo; Dudu para Keno, daí para Guerra, que emendou por cima. No último lance, Deyverson conseguiu recolher uma bola no fundo e cruzou por baixo; Guerra teve a chance de emendar mas mandou a chuteira lá no Maracanã. E o jogo acabou.

FIM DE JOGO

O empate no Rio não é nenhum desastre. Uma previsão de pontos razoável pode contar com deixar dois pontos no Engenhão – o Botafogo não perderá de muita gente em seu estádio e o resultado é normal. Mas a forma como aconteceu, mais uma vez, deixa a sensação de frustração. O Palmeiras tinha o resultado a menos de dez minutos do fim e tomou um gol por dois erros grosseiros na mesma jogada, que nem deveria ter acontecido caso o time fosse menos ingênuo.

As três partidas sem vitória não devem pesar – afinal, foram por competições diferentes. Mas o sinal amarelo apareceu, e é o Inter quem deve pagar a conta. A partida no Pacaembu se torna mais uma daquelas em que o resultado é muito mais importante que qualquer evolução tática, para devolver a tranqüilidade ao grupo, que aguarda pelas voltas de Borja e Scarpa, enquanto vê Guerra subindo de produção, na contramão de Lucas Lima. Roger tem decisões para tomar. VAMOS PALMEIRAS!

 

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