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Palmeiras 1 x 1 Boca Juniors (ARG) – 11/04/2018

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Crédito: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação

Sentindo ainda o golpe do roubo que ocasionou a perda do título no último domingo, fizemos uma partida bem ruim contra o clube Porteño.

0 a 0 seria o placar mais justo, já que o Boca também não fez lá muita coisa. Ambos os gols ficam na conta de pixotadas das defesas.

O foco agora se volta para o Brasileirão 2018 que começa no próximo final de semana. Estreamos no RJ contra o Botafogo.

Jogo de ida válido pela 3ª rodada da fase de grupos da Libertadores 2018.

Gols, melhores momentos, jogo completo.

FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 1 X 1 BOCA JUNIORS

Local: Allianz Parque, em São Paulo (SP)
Data-Hora: 11/04/2018 – 21h45 (de Brasília)
Árbitro: Andrés Cunha (Uruguai)
Auxiliares: Nicolas Taran e Mauricio Espinosa (ambos do Uruguai)
Público/renda: 37.192 pagantes/ R$ 4.426.402,50
Cartões amarelos: Felipe Melo (12’/1°T), Magallán (37’/1°T)
Gols: Keno, aos 43’2ºT (1-0); Tevez, aos 46’2ºT (1-1)

PALMEIRAS: Jailson; Marcos Rocha, Antônio Carlos, Thiago Martins e Diogo Barbosa; Felipe Melo, Bruno Henrique (Guerra, aos 34’/2ºT) e Lucas Lima (Moisés, aos 21’2ºT) ; Dudu, Borja (Willian, aos 12’/2°T) e Keno. Técnico: Roger Machado.

BOCA JUNIORS: Rossi; Jara, Goltz (Vergini 39’/2ºT), Magallán e Fabra; Barrios, Reynoso (Buffarini 40’/2ºT) e Pablo Pérez; Cardona (Tevez, aos 24’2ºT), Ábila e Pavón. Técnico: Guillermo Barros Schelotto.

PÓS-JOGO

Verdazzo

Num jogo fraco em que as emoções ficaram para o finalzinho, o Palmeiras empatou com o Boca Juniors por 1 a 1 no Allianz Parque e segue na liderança do grupo, agora com 7 pontos. O Verdão claramente sentiu os efeitos do jogo do final de semana e o jogo não engrenou; mesmo assim, abriu o placar aos 44 do segundo tempo, mas tomou o empate aos 46 – os dois gols saíram de erros individuais grosseiros das defesas.

PRIMEIRO TEMPO

Isolado da imprensa desde o domingo, Roger Machado treinou o time com duas mudanças em relação ao time provável: Diogo Barbosa e Keno entraram do lado esquerdo,deixando Victor Luis e Willian Bigode no banco.

O jogo começou agitado, com as duas equipes partindo para cima e chegando às áreas com alguma facilidade. A primeira boa chance foi dos visitantes: aos seis, Ábila chegou um pouco atrasado após cruzamento de Pavón pela direita, e a bola saiu pela linha de fundo.

Rapidamente as marcações encaixaram e o jogo ficou restrito à zona entre as intermediárias. O Boca, num 4-1-4-1, deixava Barrios isolado entre as duas linhas, mas Lucas Lima não era acionado e o Palmeiras não aproveitava a situação, insistindo demais pelas extremas, que estavam bem marcadas. A partida ficou amarrada e chata.

Aos 30, Dudu finalmente caiu por dentro para ocupar o espaço oferecido e enfiou uma linda bola para Diogo Barbosa, que cruzou por baixo, mas com muita força e a bola atravessou a frente do gol, antes da chegada de Borja. Bem antes.

Aos 45, a única subida realmente boa do Verdão: no contra-ataque rápido, Dudu tocou linda bola para Lucas Lima, que chegou livre pela direita e tentou bater de primeira, dando um tapa na bola cheio de efeito, mas a bola não fez a curva suficiente para entrar no cantinho direito de Rossi. Fim de um primeiro tempo muito aguerrido, mas pouco vistoso dos dois times. O Palmeiras parecia sentir bastante ainda o lado emocional, vários jogadores com a “perna presa”, como se estivessem ainda em pré-temporada.

SEGUNDO TEMPO

O Verdão voltou mais aceso no segundo tempo e as jogadas pareciam que iam começar a sair. Aos 4, depois de jogada entre Dudu e Diogo Barbosa, nosso capitão bateu colocado, por baixo, buscando o canto direito de Rossi, mas errou o alvo. Um minuto depois, Keno partiu para cima do marcador pela direita, puxou para o meio e disparou de esquerda, buscando a gaveta, mas a bola saiu. Em cinco minutos, o Palmeiras produziu mais que em todo o primeiro tempo.

Aos 10, Cardona  chutou de longe, a bola era fácil mas Jailson – até ele – foi em câmera lenta para a bola e quase se complicou, precisando fazer a defesa em dois tempos e ainda tendo que dividir com Ábila.

Aos 12, Willian Bigode entrou no lugar de Borja, que mal foi visto em campo. Com dois minutos em campo Willian já construiu a primeira jogada, tabelando com Keno e chegando à área; a defesa rachou e Bruno Henrique chegou batendo, mas a bola saiu. Um minuto depois, Bruno Henrique tentou de novo, da intermediária, mas novamente mandou para fora. Pelo menos o Palmeiras chutava a gol.

Aos 21, Moisés foi a campo, no lugar de Lucas Lima. Aos 22, Bruno Henrique subiu ao apoio e abriu para Keno, que tentou devolver; Fabra cortou mas rebateu nos pés de Bruno Henrique, que bateu de primeira, com amplas condições de abrir o placar, mas a bola passou por cima do travessão, com muito perigo. Pouco depois, Schelotto trocou Cardona por Tévez.

Sentindo falta de criatividade, Roger sacou Bruno Henrique, recuou Moisés e mandou Guerra a campo, aos 34. Aos 37, Keno driblou quatro argentinos e foi ao fundo, dentro da área; a bola ficou um pouco atrasada para Willian, que tinha Moisés livre, de frente para o gol, mas preferiu girar e bateu prensado – depois ficou pedindo desculpas para o nosso camisa 10 por mais ou menos dez minutos.

Aos 44, aproveitando um erro clamoroso de Jara, Guerra avançou pela esquerda e deu um lindo passe de trivela para Keno, que fechava como um centroavante e tocou para o fundo das redes, para explosão do Allianz Parque. O jogo parecia decidido, mas dois minutos depois Antônio Carlos errou o bote numa disputa com Pavón, que foi ao fundo e cruzou para Tévez, que escorou do jeito que dava; a bola bateu no travessão e pingou dentro do gol.

FIM DE JOGO

Fica o gosto amargo de ter tido a vitória nas mãos e deixá-la escapar. Mas a partida não merecia mesmo ter nenhum vencedor. Ao Palmeiras, fica o consolo de permanecer na liderança, mas o time agora tem a obrigação de não perder na Argentina para manter a posição.

Olhando o copo meio cheio: diante da constatação de que o time, compreensivelmente, ainda não assimilou o final do campeonato paulista, não ter saído com a derrota acaba sendo um razoável primeiro passo em direção à volta à normalidade. Podia ter sido muito pior. O time agora tem cinco dias para seguir se reerguendo e pensar na estréia do Brasileirão, contra o Botafogo. VAMOS PALMEIRAS!

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