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Ituano 0 x 3 Palmeiras – 11/03/2018

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Crédito: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação

No fechamento da etapa de grupos precisávamos vencer para não correr nenhum risco de perder a vantagem nas etapas seguintes.

Roger mandou a campo um time com modificações, mas não tantas como no jogo contra o São Caetano.

Os vários reservas em campo corresponderam e fizemos uma ótima partida. Vencemos com tranquilidade e domínio total do início ao fim.

Agora o time se prepara para a primeira partida das quartas, no próximo final de semana, contra o Novorizontino.

Jogo válido pela 12ª rodada do Paulistão 2018.

Gols, melhores momentos, completo.

FICHA TÉCNICA
ITUANO 0 X 3 PALMEIRAS

LOCAL: Novelli Junior, Itu (SP)
DATA-HORA: 11/3/2018 – 17h
ÁRBITRO: Vinicius Gonçalves Dias Araújo
AUXILIARES: Miguel Cataneo Ribeiro da Costa e Evandro de Melo Lima
PÚBLICO/RENDA: 7.604 pagantes/R$ 367.030,00
CARTÕES AMARELOS: Marcos Serrato (ITU), Fernando (PAL)
GOLS: Gustavo Scarpa (43’/1ºT) (0-1), Gustavo Scarpa (17’/2ºT) (0-2), Fernando (34’/2ºT) (0-3)

ITUANO: Wagner; Igor, Léo, Alison e Raul; Marcos Serrato (Tony, no intervalo), Baralhas (Giba, aos 42’/2ºT) e Guilherme (Bassani, aos 15’/2ºT); Marcelinho, Claudinho e Júnior Santos. TÉCNICO: Vinicius Bergantin.

PALMEIRAS: Weverton; Tchê Tchê, Luan, Thiago Martins e Juninho; Bruno Henrique, Moisés (Thiago Santos, aos 25’/2ºT) e Guerra (Keno, aos 25’/2ºT), Gustavo Scarpa, Dudu e Papagaio (Fernando, aos 33’/2ºT). TÉCNICO: Roger Machado.

PÓS-JOGO

Verdazzo

Se não foi um filé à parmegiana, foi um misto quente muito saboroso: com várias modificações, mas sem perder a identidade de jogo, o Verdão deu uma surra no Ituano e confirmou a vantagem do mando de jogo também numa possível semifinal. O nome do jogo foi Gustavo Scarpa, que marcou dois gols e se movimentou muito, colocando a chamada “dúvida” na cabeça do treinador.

PRIMEIRO TEMPO

Roger Machado, além de poupar os pendurados como já era esperado, fez alterações importantes no time titular: deu chances a Tchê Tchê e Juninho nas laterais, para ambientá-los nas funções, em caso de eventualidades nesta reta final do Paulistão enquanto as opções principais se recuperam de lesões. Papagaio também ganhou uma chance no comando de ataque, possivelmente por ser mais pesado que Willian, que finalmente teve um jogo de descanso – ele que tinha participado de todas as 12 partidas do Palmeiras até então.

Com muito calor em Itu, a bola rolou e era clara a preocupação do Palmeiras em dosar as energias enquanto o sol ainda estava muito forte – foram 50 segundos de troca de passes lenta no campo defensivo até Luan arriscar um lançamento – Dudu tentou a jogada  individual mas a bola bateu na zaga.

Aos 5, Juninho começou a jogada pela esquerda; Moisés enfiou para Papagaio e Igor Vinicius parou nosso atacante com falta, a dois metros da área. Bruno Henrique bateu com a direita, no canto do goleiro, e a bola passou assobiando ao lado do ninho da coruja. Aos 11, foia vez de Gustavo Scarpa cobrar falta, desta vez pelo lado direito – a bola bateu na barreira.

Aos 13, após escanteio pela esquerda; Luan escorou para trás e Guerra bateu da meia-lua, mas Wagner defendeu com tranqüilidade. O Palmeiras ganhou o meio-campo com facilidade, aproveitando a mobilidade de Gustavo Scarpa e Moisés, que auxiliavam Guerra na distribuição das jogadas.

Aos 16, o Ituano chegou pela primeira vez, num chute quente de Guilherme de longa distância – Weverton  pegou bem. Na sequência, Dudu armou o ataque com Papagaio, que podia ter devolvido a tabela, mas preferiu girar em cima do zagueiro e bater com pouco ângulo – Wagner defendeu. Aos 18, boa trama de todo o ataque – Guerra, Dudu, Scarpa e Bruno Henrique, que bateu forte, para mais uma defesa de Wagner. Aos 22, Moisés tabelou com Guerra e quase conseguiu receber dentro da área. O volume de jogo do Palmeiras era muito grande.

Aos 25, Gustavo Scarpa entortou Igor Vinicius duas vezes antes de bater cruzado por baixo, para defesa parcial de Wagner. Na sequência, o Ituano saiu rápido e Junior Santos conseguiu um bom chute de fora, mas Weverton espalmou para o lado e a zaga aliviou em escanteio. Na cobrança de Marcelinho, Alison cabeceou por cima. O Ituano, que precisava da vitória, tentava sair mais e dava espaços, deixando o jogo bastante aberto e intenso, apesar do forte calor. Aos 30. Gustavo Scarpa mandou um míssil de fora da área; Wagner rebateu mais uma vez e Papagaio tentou emendar o rebote, mas estava com o corpo desequilibrado e bateu mal.

Aos 38, jogando deslocado pela direita, Gustavo Scarpa cortou em diagonal e tentou o chute de curva, buscando o rodapé direito de Wagner, mas a bola saiu. Aos 41, Juninho rebateu um lançamento para o meio deforma equivocada e Guilherme teve a chance de emendar um bonito voleio – a bola saiu por pouco, assustando Weverton.

A movimentação da linha ofensiva do Verdão deu resultado aos 43: Guerra, aberto pela direita, recebeu belo passe longo de Tchê Tchê, tirou Alison da jogada e rolou para a chegada de Gustavo Scarpa, que ajeitou e bateu de chapa, na gaveta direita de Wagner – um belo gol, para fechar o primeiro tempo em que o Palmeiras aproveitou muito bem a qualidade de seu elenco e os espaços deixados pelo time do interior, que precisava da vitória.

SEGUNDO TEMPO

Com menos de um minuto, Guerra recebeu um passe de Bruno Henrique e arriscou de longe –Wagner, que tinha sérias dificuldades de encaixar uma bola, pegou em dois tempos. Um minuto depois, Dudu desceu pela direita e cruzou do outro lado da área, para Scarpa; com muita categoria ele driblou o goleiro, levou para o fundo e rolou para trás; Bruno Henrique aparou e tentou tirar dos zagueiros que cobriam o gol, mas mandou para fora.

O Palmeiras seguia muito melhor, mas aos 12 o Ituano armou um bom contra-ataque após cobrança de escanteio: Marcelinho conseguiu um lindo lançamento para Igor Vinicius, mas ele adiantou a bola e Weverton chegou antes da conclusão. No lance seguinte, Tchê Tchê se movimentou bem e conseguiu um belo cruzamento – Papagaio não alcançou por pouco.

Aos 17, a zaga do Ituano havia recuperado uma bola, mas Dudu brigou e recuperou na meia-lua; Papagaio fez o pivô para Bruno Henrique, que abriu na esquerda, já dentro da área, para Gustavo Scarpa fuzilar no ângulo direito de Wagner – mais um golaço do Verdão.

Aos 24, Thiago Santos rendeu Moisés e Keno entrou no lugar de Guerra. Aos 27, Rodrigo Bassani conseguiu receber com liberdade na frente da área e soltou um canudaço, que passou bem perto da trave direita de Weverton. O Palmeiras respondeu logo em seguida com Keno, que recebeu de Dudu e bateu da entrada da área, por cima.

Fernando entrou no lugar de Papagaio, que passou a fazer a referência no ataque mesmo sendo um jogador mais de beirada – em seu primeiro lance, aos 31, ele foi lançado por Dudu e dividiu com Wagner, quase criando um bom lance. E aos 34 ele não perdoou: Juninho cruzou por baixo e, na linha da pequena área, o camisa 47 entrou de carrinho e concluiu para as redes.

Com o terceiro gol tomado, o Ituano ficava fora da zona de classificação mesmo com o empate do Bragantino, o que obrigou o time da casa a se abrir por completo. Aos 38, Scarpa recebeu um passe longo, dominou e com muita calma esperou o momento correto para tocar para Fernando, que desta vez parou em Wagner. No lance seguinte, o árbitro marcou falta duvidosa para o Ituano a um passo da linha da área; Marcelinho bateu e Weverton fez grande defesa.

Aos 45, Thiago Santos jogou como ponta esquerda, aproveitando um latifúndio deixado pelo desesperado time da casa, e cruzou por baixo; Fernando não alcançou e Gustavo Scarpa perdeu a chance de fazer seu terceiro gol, ao tocar com alguma displicência para o canto esquerdo, onde Tony estava bem colocado para tirar a escanteio. Aos 46, Keno teve muita tranquilidade para pegar uma bola pela esquerda, cortar para o meio e soltar uma bomba que passou perto da gaveta esquerda de Wagner.

O Palmeiras terminou o jogo no mesmo ritmo em que disputou os 90 minutos: Dudu ainda tentou uma última pressão indo ao fundo e cruzando para Fernando, mas Wagner conseguiu aparar. E aos 49 o juizão encerrou o jogo.

FIM DE JOGO

Foi mais um baile de bola. O Verdão parece estar perto de definir sua identidade, com todos os jogadores, mesmo sem serem os titulares, mantendo o padrão de jogo e sabendo onde ficar e o que fazer a cada momento do jogo. São essas partidas que aumentam a confiança, tanto da torcida, quanto do próprio grupo em si próprios, o que será fundamental nos duelos grandes, nos estádios em que sofreremos maior pressão, como Itaquera e La Bombonera.

Não tem como não empolgar – só precisamos que o elenco não suba no salto e continue evoluindo; desta forma, com naturalidade, chegaremos aos nossos objetivos. VAMOS PALMEIRAS!

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