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Avaí 2 x 1 Palmeiras – 20/11/2017

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Crédito: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação

Desorganizado e meio desinteressado o Verdão não conseguiu vencer a fraca equipe do Avaí, em Florianópolis, e alcançar a segunda colocação da tabela. Estamos em 3º a 1 ponto do Grêmio.

O jogo foi feio. Tomamos 2 gols em falhas defensivas mas o principal motivo da derrota foi a pouca criatividade. Considerando os pesos das camisas e elencos não criamos praticamente nada.

Jogo válido pela 36ª rodada do Brasileirão 2017.

Gols, melhores momentos.

FICHA TÉCNICA
AVAÍ 2 X 1 PALMEIRAS 

LOCAL: Ressacada, Florianópolis (SC)
DATA-HORA: 20/11/2017 – 20h
ÁRBITRO: Ricardo Marques Ribeiro (Fifa-MG)
AUXILIARES: Guilherme Dias Camilo (Fifa-MG) e Sidmar dos Santos Meurer (MG)
PÚBLICO/RENDA: Não disponíveis
CARTÕES AMARELOS: Kozlinski e Wellington Simião (AVA), Willian e Fernando Prass (PAL)
CARTÕES VERMELHOS: –
GOLS: Marquinhos (12’/1ºT) (1-0), Lourenço (16’/2ºT) (2-0), Keno (29’/2ºT) (2-1),

AVAÍ: Kozlinski; Maicon, Betão, Alemão e João Paulo; Judson, Pedro Castro, Júnior Dutra (Luanzinho, aos 31’/1ºT), Marquinhos e Maurinho (Wellington Simião, aos 27’/2ºT); Rômulo (Lourenço, aos 15’/2ºT). TÉCNICO: Claudinei Oliveira.

PALMEIRAS: Fernando Prass, Jean, Mina, Luan e Michel Bastos; Thiago Santos (Willian, aos 17’/2ºT), Tchê Tchê (Deyverson, aos 36’/2ºT) e Moisés (Guerra, aos 45’/2T) ; Keno, Dudu e Borja. TÉCNICO: Alberto Valentim.

PÓS-JOGO

Verdazzo

Mesmo com amplo domínio da partida,o Palmeiras conseguiu perder do Avaí por 2 a 1 e permanece na terceira colocação do campeonato. Após dominar completamente o primeiro tempo, o time entrou desligado no segundo, sofreu dois gols logo no início, e não teve forças para reagir. Em ritmo de férias, o time se prepara para receber o Botafogo, no último jogo em casa no ano.

PRIMEIRO TEMPO

Borja ganhou a briga pela posição no comando do ataque e saiu jogando. Na zaga, Edu Dracena não se recuperou de uma pancada recebida no jogo contra o Sport e deixou a vaga para Luan, que jogou pelo lado esquerdo – Mina, naturalmente, recuperou seu lugar no time titular.

O Palmeiras desde o início mostrou muita superioridade com a bola nos pés. Aos três minutos, depois de boa troca de passes, Borja bateu forte de média distância, exigindo boa defesa de Kozlinski.  Aos 5, Maicon cruzou de longe, a bola fez a curva e Júnior Dutra conseguiu o cabeceio, por cima do travessão.

Aos sete, Borja veio buscar a bola na intermediária e abriu para Keno na direita; o atacante puxou para o meio e bateu forte, mas a bola saiu à esquerda do gol do Avaí – boa participação do centroavante saindo da área para participar do jogo. Aos nove, mais uma troca de passes que resultou em chute de fora da área do colombiano, mas a bola saiu à esquerda do gol, sem perigo.

A expectativa de que o Avaí, por necessidade, sairia para o jogo, não se confirmou e o Palmeiras seguia controlando a bola. Aos 11 foi a vez de Tchê Tchê arriscar da entrada da área após longa troca de passes – mais uma vez, sem direção.

Borja seguia calibrando a perna: aos 14, mais um chute torto. Foi a quinta finalização do time. A sexta veio um minuto depois, em nova finalização de Tchê Tchê, que desta vez foi no travessão. Um massacre.

Aos 17, Rômulo tocou Thiago Santos em cobrança de escanteio; nosso volante acabou resvalando o braço na bola e o time da casa pediu pênalti, mas Ricardo Marques Ribeiro, o Margarida, apontou a falta do atacante avaiano no camisa 21. Dois minutos depois, a defesa cochilou e Marquinhos puxou o contra-ataque; cercado por Mina, ele conseguiu o toque para Rômulo, por trás de Luan, e o atacante bateu firme, para excelente defesa de Fernando Prass.

Depois desses sustos, o Palmeiras voltou à frente: Michel Bastos aproveitou uma bola rebatida pelo lado esquerdo, invadiu a área e disparou – mais um chute para fora do gol.

O Avaí entendeu após 20 minutos de jogo como atacar o Palmeiras diante da linha de retaguarda mais alta, que voltou a aparecer em nosso time. Junior Dutra e Rômulo passaram a incomodar nossa dupla de zaga com freqüência e o que se configurava um massacre virou um jogo equilibrado.

Aos 29, Tchê Tchê lançou Borja por trás da zaga e o colombiano foi empurrado por Betão – pênalti claríssimo que Margarida não apontou. Na sequência,  Júnior Dutra sentiu lesão muscular e deu lugar a Luanzinho.

Depois de 30 minutos bastante intensos, a bola passou a ficar mais na faixa central do campo e com muitos erros de passes. Aos 39, linda jogada de Michel Bastos pela esquerda; ele cruzou mas Borja conseguiu apenas raspar com a testa; Keno aproveitou do outro lado e recolocou na área; Borja brigou e a bola sobrou para Dudu, que bateu colocado, para boa defesa de Kozlinski. Aos 41, Michel Bastos começou o ataque; Moisés serviu a Keno que dominou e bateu – mais uma vez para fora. E foi só no primeiro tempo. Muitas finalizações do Palmeiras, a maioria sem direção.

SEGUNDO TEMPO

Logo a 50 segundos, Rômulo foi lançado e ia ficando na cara do gol, mas Michel Bastos fez excelente cobertura. NUNCA que o Egídio faria uma dessas. Aos sete, a primeira chegada interessante: Moisés enfiou para Tchê Tchê, que cortou Betão, invadiu a área e bateu por baixo – travada por Pedro Castro, a bola chegou mansa no goleiro.

Aos 11, Maurinho foi lançado por trás de Mina por Rômulo, invadiu a área e sofreu pênalti claro de Fernando Prass – Margarida apontou a cal. Marquinhos bateu no canto esquerdo, muito bem colocado – Prass foi bem na bola, mas não alcançou.

Numa jogada em que Mina virou o segundo centroavante, Jean levantou na área e Borja cabeceou forte, à direita do gol. Mas aos 16, Michel Bastos, que fazia ótima partida, falhou na cobertura e Maurinho desceu com liberdade, lançou Lourenço, que tinha acabado de entrar – o atacante saiu na cara de Prass e tocou na saída de nosso goleiro, fazendo o segundo gol.

Com dois gols de desvantagem, Alberto Valentim abriu o time: tirou Thiago Santos e colocou Willian Bigode. Aos 23, depois de algumas jogadas sem objetividade, o time conseguiu a primeira finalização, mais uma vez com Tchê Tchê – a bola saiu por cima. Kozlinski, goleiro do Avaí, caiu vergonhosamente e parou o jogo por quase três minutos. Maurinho desabou um minuto depois e comeu mais tempo no relógio para ser substituído. Não houve jogo entre os 23 e os 29 minutos.

Quando a bola rolou, Dudu enfiou para Borja, que foi ao fundo e rolou para a chegada de Willian na velocidade – a bola explodiu na trave pela segunda vez e se ofereceu para o goleiro Kozlinski. Mas no lance seguinte, Dudu bateu forte de fora, desta vez com endereço certo – Kozlinski defendeu com rebote e Keno mergulhou de cabeça para diminuir o placar.

O time da casa só queria saber de fazer cera e se defender. Deyverson foi a campo, no lugar de Tchê Tchê; Alberto abriu o time de vez: Moisés ficou mais atrás, e Dudu passou a ser o meia armador.

Aos 38, Dudu sofreu falta frontal ao gol; Michel Bastos bateu de três dedos e assustou o goleiro Kozlinski. Mesmo com uma configuração ultraofensiva, o Palmeiras não aproveitou o momento favorável após o gol e o que se via era um time apático em campo, como no primeiro tempo da partida contra o Sport.

Moisés bateu de longe, aos 43, e deu a deixa para mais uma cera do goleiro, que sentiu fortes cãibras após olhar a bola passar por cima do travessão. Aos 46, Alberto Valentim decidiu que ia ganhar o jogo e mandou Guerra a campo, no lugar de Moisés – o time ficou sem volantes.

Aos 49, todo desengonçado, mas efetivo, Deyverson deu  seu primeiro toque na bola e obrigou Kozlinski a fazer ótima defesa. Na cobrança, ele conseguiu um bom cabeceio e Kozlinski defendeu de novo. E o jogo acabou.

FIM DE JOGO

A tal da linha alta ainda precisa de muito treino – e não sabemos se Alberto Valentim terá esse luxo. O Palmeiras conseguiu perder de um dos piores times do campeonato. Jogando melhor e muito superior tecnicamente, sofreu dois gols e não teve a postura necessária para buscar a virada – talvez a falta de estímulo esportivo explique tamanha apatia, mesmo com o time armado de forma bastante ofensiva e com um adversário absolutamente amedrontado.

A semana vai ser de muitas especulações, não só de atletas mas também no comando técnico. O time terá que conviver com essas conversinhas e focar na preparação para o próximo jogo, quando, esperamos, o time tenha mais respeito pela torcida que pagará ingresso do que teve hoje. VAMOS, PALMEIRAS!

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