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Palmeiras 5 x 1 Sport – 16/11/2017

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Crédito: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação

Num 1º tempo horroroso o Palestra foi totalmente dominado pela equipe Pernambucana e só não saíu de campo com 3 na conta graças a Fernando Prass e a limitação dos atacantes adversários.

Bem melhores no segundo, os comandados de Alberto Valentin foram pra cima. Depois do primeiro gol o Sport foi às cordas. Tentou reagir mas tomou mais 2 na reta final.

A goleada ajudou um pouco. No moral da equipe e não deixou a torcida tão abatida já que o rival ergueu a taça no dia anterior.

Com a vitória o Verdão se mantém forte na luta pelo vice.

Jogo válido pela 35ª rodada do Brasileirão 2017.

FICHA TÉCNICA

LOCAL: Allianz Parque, São Paulo (SP)
DATA-HORA: 16/11/2017 – 20h
ÁRBITRO: Rafael Traci (PR)
AUXILIARES: Ivan Carlos Bohn (PR) e Luciano Roggenbaum (PR)
PÚBLICO/RENDA: 18.744 pagantes/R$ 935.054,56
CARTÕES AMARELOS: Anselmo e Diego Souza (Sport)
CARTÕES VERMELHOS: –
GOLS: Deyverson (11’/2ºT) (1-0), Luan (18’/2ºT) (2-0), Deyverson (33’/2ºT) (3-0), Diego Souza (37’/2ºT) (3-1), Dudu (44’/2ºT) (4-1), Keno (46’/2ºT) (5-1)

PALMEIRAS: Fernando Prass; Jean, Edu Dracena (Antonio Carlos, aos 20’/2ºT), Luan e Michel Bastos; Felipe Melo (Thiago Santos, aos 38’/2ºT), Tchê Tchê e Moisés (Willian, aos 31’/2ºT); Keno, Dudu e Deyverson. Técnico: Alberto Valentim.

SPORT: Magrão; Raul Prata, Henríquez, Durval e Sander; Patrick, Anselmo e Diego Souza; Marquinhos (Rogério, aos 20’/2ºT), Mena (Índio, aos 35’/2ºT) e André. Técnico: Daniel Paulista.

Globo EsporteTerra EsportesEstadaoFolha Online.

PÓS-JOGO

Verdazzo

O Palmeiras venceu o Sport por 5 a 1 no Allianz Parque e garantiu uma vaga direta na Libertadores do ano que vem, contando com outros resultados na rodada. Depois de um primeiro tempo muito ruim, o time conseguiu abrir o placar e desmontou o ânimo do Sport, que escancarou sua defesa e proporcionou todo o espaço que o Verdão precisava para construir a goleada.

PRIMEIRO TEMPO

Diante da cansativa viagem com a seleção, mesmo com o esforço para se apresentarem a tempo, Mina e Borja foram vetados. Roger Guedes ficou de fora até do banco, por mera opção técnica – e o cheiro de batata assada ficou bem forte. Alberto Valentim manteve o time que venceu o Flamengo, mexendo apenas na lateral direita – Jean substituiu Mayke, com dores no quadril.

O Palmeiras iniciou mantendo a posse de bola e com um desenho interessante: Dudu jogando por dentro, mais encostado em Moisés e Tchê Tchê, fazendo uma espécie de 4-1-3-2. Mas a primeira chegada à frente foi do Sport, aos seis minutos: Diego Souza, que vinha sendo vigiado por Felipe Melo, escapou pela esquerda em cima de Jean e cruzou; Patrick chegou sem marcação e cabeceou torto, desperdiçando boa chance.

Aos nove, Felipe Melo perdeu uma bola boba no meio e deu o contra-ataque para o Sport: Raul Prata tentou cruzar, a bola desviou em Michel Bastos e ia encobrindo Fernando Prass, que se esticou e salvou o gol; a bola caiu dentro da área para André, que chutou por cima, perdendo ótima chance.

O Palmeiras jogava com disciplina tática, mas sem o calor de quem persegue um objetivo. Já o Sport, desesperado pela posição na tabela, roubava as bolas, descia com rapidez e levava mais perigo. Aos 19, Diego Souza bateu uma falta de média distância com muita força e Fernando Prass teve problemas para desviar em escanteio. Depois da cobrança, a bola foi rebatida por nossa defesa; o Sport recolocou a bola na área e Felipe Melo cometeu pênalti ao colocar o braço na bola – por sorte, André estava impedido na hora do lançamento e a jogada parou.

Aos 23, a primeira grande chegada do Verdão: Jean desceu pela direita e cruzou na área buscando Deyverson; ele tirou a famosa casquinha e a bola caiu com Keno na esquerda; livre, ele demorou para definir e foi cercado; quando tentou o arremate, foi bloqueado. O Sport respondeu logo em seguida, após erro de Luan e Felipe Melo no meio; a bola ficou com Mena, que arrancou e cruzou na marca do pênalti para Diego Souza, que cabeceou à esquerda de Prass.

A partida esquentou e logo na sequência Dudu fez boa jogada pela direita e cruzou por baixou para Deyverson; sem marcação, ele se esticou para tentar desviar a bola, mas não alcançou. O bandeirinha, no entanto, deu impedimento do atacante. Aos 30, Raul Prata cortou uma invertida de bola no campo de defesa e aproveitou o campo livre para descer em velocidade; nossa defesa se preocupou em marcar o passe e ele arriscou o chute, exigindo ótima defesa de Prass. Na batida do escanteio, Diego Souza conseguiu o cabeceio forte, mas a bola explodiu na cabeça de Edu Dracena; André pegou a sobra e errou. A pressão incomodava.

O jogo endoidou de vez aos 33 – Jean fez lindo lançamento para Keno, que balançou pra cima do zagueiro e cruzou para Moisés, que foi cercado e perdeu boa chance dentro da área. O Sport contra-atacou rápido; Diego Souza puxou e ligou com André, que avançou sem marcação e soltou a pernada – Prass mais uma vez salvou o Verdão; o Palmeiras contra-contra-atacou e Keno mais uma vez invadiu a área, ia ficar na cara do gol, mas Durval se antecipou e impediu a jogada.

O Palmeiras ameaçou de leve já nos acréscimos: Tchê Tchê lançou Dudu na esquerda, Magrão ameaçou sair para dividir e ficou no meio do caminho; Dudu cruzou para a chegada de Keno, mas a bola foi muito alta e ele apenas raspou de cabeça. E o juiz encerrou o primeiro tempo na sequência, com vaias da torcida ao time, que de fato não mostrou em campo o requisito básico para merecer o apoio da torcida: alma.

SEGUNDO TEMPO

Com menos de um minuto, Sander desceu pela esquerda sem ser incomodado e cruzou para o meio; com a zaga escancarada, Marquinhos teve a chance de escorar para o gol mas pegou mal na bola, errando o alvo. O Palmeiras respondeu aos seis, depois de escanteio pela esquerda; a bola foi afastada da área e Jean pegou o rebote, acertando um belo chute de primeira – a bola saiu triscando a gaveta esquerda de Magrão.

Aos sete, Deyverson foi lançado em velocidade mas a bola bateu em suas costas – imediatamente, a irritada torcida o vaiou. Aos oito, finalmente um belo ataque: Dudu deu de letra para Jean, que tentou ligar com Moisés, o camisa 10 passou da bola, mas ela ficou com Dudu, que abriu na esquerda para Keno, que teve calma, limpou o zagueiro e bateu colocado, buscando a mesma gaveta do lance anterior – mais uma vez a bola saiu lambendo.

No minuto seguinte, Moisés acertou um lindo passe por cima para Deyverson, que fez quase tudo certo: parou no peito, colocou no chão e tocou na saída de Magrão, por baixo – bola saiu a dois centímetros do pé da trave esquerda. A torcida enlouqueceu, xingou muito o atacante e pediu Willian Bigode.

Um minuto depois, Dudu avançou pela direita e cruzou por baixo; Deyverson, talvez ligeiramente impedido, aproveitou e escorou de pé esquerdo, no mesmo canto que ele tinha tentado na jogada anterior. Desta vez a bola entrou e o camisa 16 não se conteve: chorou, chateado com as vaias de uma torcida que não quis nem saber se ele havia feito dois gols na partida anterior. É emotivo mesmo, o rapaz.

O Sport sentiu o gol e a porteira se abriu, como poucas vezes nesta temporada. Aos 13, Keno deu um lindo passe para Dudu na esquerda, já dentro da área; ele ajeitou o corpo e tocou rasteirinho – naquele mesmo cantinho. A bola saiu e ninguém o vaiou. E aos 18, o capitão cobrou escanteio da esquerda, como manda o manual: alta, no segundo pau; para a subida de Luan, que testou firme no canto direito de Magrão, aumentando a contagem. Pouco depois, Alberto Valentim trocou Edu Dracena e mandou Antônio Carlos a campo.

Aos 23, Rogério, que havia substituído o inútil Marquinhos, desceu pela direita e cruzou; André cabeceou para o chão e a bola ficaria no alto com Fernando Prass; Diego Souza trombou com nosso goleiro e a bola entrou – o gol foi anulado corretamente e Diego Souza deu um chilique – levou amarelo pra deixar de ser bobo.

Aos 30, Fernando Prass lançou Keno com as mãos e ele saiu em disparada pela esquerda; Dudu fechou pelo lado direito e recebeu a bola invertida, mas demorou para dominar e bater – acabou travado; no rebote, Jean bateu cruzado e Moisés não conseguiu puxar de letra para o gol. Foi o último lance do camisa dez em campo: ele deu lugar a Willian Bigode, que foi muito aplaudido.

Aos 33, depois de jogada de lateral direita, Dudu cruzou na esquerda para Keno, que parou no peito e tocou para trás; a bola rebateu na zaga e Deyverson marcou seu segundo gol no jogo.

De tanto insistir, o Sport diminuiu aos 38: a bola cruzou nossa área três vezes e caiu com Raul Prata; ele cruzou na cabeça de Diego Souza, que não teve problemas para ganhar por cima de Jean, e acertou o canto esquerdo de Fernando Prass.

Logo depois da saída, quase o quarto do Verdão: Keno recebeu de Deyverson e cruzou por baixo; Henríquez salvou antes que Deyverson chegasse. Um minuto depois, quase a mesma jogada: Keno foi  lançado e serviu Dudu, que foi travado – Deyverson chegou um pouco tarde mais uma vez.

Nossa torcida começou a pedir “WESLEY”, o jogo virou um grande churrascão, com o Sport todo lançado à frente achando que faria dois gols na mesma jogada. Aos 43, Rogério recebeu na direita, balançou o corpo em cima de Michel Bastos e disparou um canhão, cruzado – Fernando Prass agarrou a bola sem dar rebote, fazendo uma difícil defesa.

Aos 44, o quarto gol: Dudu foi lançado em velocidade e tinha Deyverson pela esquerda; o camisa sete foi fominha e decidiu fazer o dele, chutando nas pernas do zagueiro; enquanto era xingado pelo blogueiro, ele mesmo pegou o rebote, girou o corpo e tocou rasteirinha, no canto de Magrão.

Deu tempo do Sport ainda tentar o gol mais uma vez – após escanteio, Patrick pegou o rebote e bateu rasteiro – Prass defendeu com o pé e fechou sua linda atuação. E aproveitando o latifúndio deixado pelo Sport no campo de defesa, Willian Bigode puxou um contra-ataque pelo meio, abriu para Keno, impedido, na esquerda – o camisa 27 só precisou tocar no canto esquerdo de Magrão para fechar a goleada e a partida

FIM DE JOGO

Depois de um primeiro tempo horroroso em que o time jogou sem alma, o Palmeiras só precisou abrir a porteira para que o Sport estendesse o tapete vermelho e saísse um caminhão de gols. O personagem do jogo foi Deyverson, que de vaiado acabou sendo um dos heróis do jogo, e mostrou muita emoção – talvez até mais do que o necessário. A torcida foi do inferno ao céu, e comemorou uma vitória com cinco gols que não acontecia desde maio de 2015, num 5 a 1 sobre o Sampaio Corrêa

Com o resultado, o Palmeiras sacramentou a classificação direta para a Libertadores e agora vai jogar tranqüilo nos três jogos finais – a próxima partida será contra o Avaí “seis pontos”, na segunda à noite, e devemos ter pela frente um adversário com o mesmo estado de ânimo do Sport de hoje.  Temos tudo para tirar o ponto que nos separa do Grêmio e garantir os R$ 11 milhões do vice-campeonato. Um razoável prêmio de consolação. VAMOS PALMEIRAS!

 

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