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Palmeiras 2 x 0 Flamengo – 12/11/2017

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Crédito: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação

Jogando um futebol básico voltamos a vencer no campeonato e alcançamos provisoriamente a 3ª colocação na tabela.

Os gols saíram ainda no primeiro tempo e no segundo quase ampliamos. Em momento algum fomos ameaçados.

A busca agora é pela 2ª colocação, pelo menos pra ganhar um prêmio maior.

Jogo válido pela 34ª rodada do Brasileirão 2017.

Gols, melhores momentos.

FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 2 X 0 FLAMENGO

LOCAL: Allianz Parque, São Paulo (SP)
DATA-HORA: 12/11/2017 – 17h
ÁRBITRO: Braulio da Silva Machado (SC)
AUXILIARES: Kleber Lucio Gil (Fifa-SC) e Neuza Ines Back (Fifa-SC)
PÚBLICO/RENDA: 27.831 pagantes/R$ 1.830.938,52
CARTÕES AMARELOS: Renê (FLA)
CARTÕES VERMELHOS: –
GOLS: Deyverson (13’/1ºT) (1-0), Deyverson (35’/1ºT) (2-0)

PALMEIRAS: Fernando Prass; Mayke (Jean, aos 26’/2ºT), Edu Dracena, Luan e Michel Bastos; Felipe Melo (Thiago Santos, aos 12’/2ºT), Tchê Tchê (Zé Roberto, aos 38’/2ºT) e Moisés; Keno, Dudu e Deyverson. TÉCNICO: Alberto Valentim.

FLAMENGO: Diego Alves; Pará, Rafael Vaz, Rhodolfo e Renê (Rodinei, aos 23’/2ºT); Willian Arão (Márcio Araújo, aos 23’/2ºT), Cuellar (Vinicius Júnior, no intervalo) e Everton Ribeiro; Lucas Paquetá, Éverton e Felipe Vizeu. TÉCNICO: Reinaldo Rueda.

PÓS-JOGO

Verdazzo

Em banho-maria, o Verdão venceu o Flamengo por 2 a 0 no Allianz Parque e se reencontrou com as vitórias. Os dois gols do jogo foram marcados por Deyverson e o time não foi perturbado pelos cariocas em todo o jogo. Os três pontos devolvem a tranquilidade na busca pela vaga direta na Libertadores e mantêm o time vivo na busca pelo prêmio do segundo lugar.

PRIMEIRO TEMPO

Com novidades, Alberto Valentim mandou o time a campo com Deyverson no ataque, mantendo Willian Bigode no banco. Luan ganhou a posição de Juninho; Michel Bastos substituiu Egídio, e Felipe Melo foi escalado para “melhorar o poder de marcação”. Aham. Curiosamente, Keno e Luan começaram jogando pelo lado esquerdo, na ponta e na zaga, respectivamente.

A primeira chegada à frente foi do visitante: Willian Arão, sem muito espaço, arriscou um chute de fora aos 4 minutos, à esquerda de Prass. Lucas Paquetá também tentou no minuto seguinte, mandando a bola nas piscinas. Nenhum dos lances assustou.

O Verdão respondeu aos seis, numa boa jogada pela esquerda com Michel Bastos; ele cruzou por baixo e Deyverson por pouco não colocou o pé na bola para desviar para dentro – ela saiu direto, à esquerda de Diego Alves. O posicionamento de Tchê Tchê, aos poucos, ficou claro: mais avançado, ao lado de Moisés; Felipe Melo ficava com a obrigação de flutuar pelos dois lados nas coberturas das descidas dos laterais. Nossa linha de retaguarda já não estava tão alta como nos jogos anteriores.

Aos 11, Tchê Tchê puxou um belo contra-ataque mas demorou para abrir para Dudu; quando o fez, Rafael Vaz conseguiu travar e a bola ficou viva na pequena área, para a disputa de Deyverson com Renê – melhor para o lateral do Flamengo. Um minuto depois, saiu o gol do Verdão: Moisés fez o lançamento longo buscando Deyverson; a bola encobriu Rafael Vaz e nosso atacante conseguiu dominar bem – a batida saiu mascada, para o chão, mas foi o suficiente para quicar e enganar Diego Alves, morrendo no fundo do gol.

Aos 16, depois de escanteio pela direita, Deyverson e Edu Dracena literalmente bateram cabeça; a bola sobrou para Rafael Vaz que deu uma bonita puxeta, obrigando Fernando Prass a desviar por cima. Seguiram-se mais dois escanteios e nossa defesa mostrou problemas na bola aérea.

Com a vantagem no placar, o Palmeiras controlava muito bem o jogo, mantendo as linhas próximas, com a ajuda de Moisés, Tchê Tchê e Dudu. O Flamengo não tinha forças para criar lances perigosos em nossa área e tinha que recorrer às bolas aéreas ou aos chutes de longe. No entanto, subiu a marcação e passou a ter mais posse de bola.

O Verdão chegou à frente de novo aos 33, em bom cruzamento de Dudu, que Deyverson quase aproveitou. No lance seguinte, o Flamengo fez quase igual com Lucas Paquetá pela esquerda; o cruzamento por baixo achou Felipe Vizeu, que ainda tocou com a pontinha do pé na bola.

Mas aos 35, após mais uma bola esticada, a zaga do Flamengo rebateu mal e Deyverson brigou pela bola, abrindo para Keno; sob a marcação de Pará, o camisa 27 cortou para dentro e deu um lindo chute de curva, encobrindo Diego Alves; a bola bateu na trave e se ofereceu para Deyverson na pequena área – o atacante deu o peixinho e fez seu segundo gol na tarde.

Aos 42, Cuéllar bateu falta sofrida por Paquetá por fora da barreira, mas a bola saiu à esquerda de Fernando Prass, que sentiu mais uma vez a queda sobre o cotovelo. Depois de um minuto de acréscimo, o juizão encerrou o primeiro tempo. O Verdão aproveitou duas falhas da defesa do Flamengo em bolas esticadas e construiu a vantagem.

SEGUNDO TEMPO

Logo aos 47 segundos, Michel Bastos bateu falta da esquerda e Felipe Melo acertou uma bela testada, exigindo boa defesa de Diego Alves. O Palmeiras aproveitava o espaço deixado pela saída de Cuéllar, que deu lugar a Vinicius Júnior, e ganhou o meio-campo nos minutos iniciais.

Aos cinco, Dudu deu uma bela arrancada e bateu quase da meia-lua, colocado, exigindo mais uma defesa de Diego Alves. Na batida do escanteio, a zaga afastou, Dudu recolocou na área de cabeça e Deyverson estava pronto para fazer o terceiro, mas Luan se antecipou e tentou marcar, furando e matando a jogada.

Aos nove, depois de boa jogada de Paquetá, Éverton Ribeiro cruzou e Luan tentou cortar, mas espirrou o taco e mandou para trás – escanteio. Na cobrança, Rhodolfo ganhou por cima e testou para fora. Aos 12, Felipe Melo deu lugar a Thiago Santos. Em sua primeira participação, aos 14, ele quase marcou: Dudu bateu escanteio da direita no segundo pau; Deyverson testou para a pequena área e Thiago Santos cabeceou firme à meia altura, mas Diego Alves fez uma defesa inacreditável; a bola ficou viva e sobrou de novo para o camisa 21, que desta vez bateu por baixo, para fora. Se tivesse testado para o chão, era gol.

O Flamengo partia para o ataque, mas parava sempre em nossa linha defensiva. Nossa saída de bola era rápida e muitas vezes nossos atacantes chegavam ao ataque no mano a mano com a zaga carioca, sem conseguir levantar vantagem. Deyverson e Dudu perderam boas chances.

Rueda colocou Marcio Araújo em campo no lugar de Arão; e tirou Renê, amarelado, para colocar Rodinei. Alberto trocou Mayke por Jean. Aos 27, linda jogada coletiva do Palmeiras, que terminou com falta de Pará sobre Keno; Dudu bateu por cima.

Com o jogo caminhando em banho-maria, Alberto Valentim fez sua última troca aos 37: saiu Tchê Tchê e entrou Zé Roberto, em uma de suas últimas participações da carreira. Aos 38, numa sequência de duas bolas aéreas em nossa área, o ataque do Flamengo ganhou ambas – a segunda bola, de Paquetá, assustou Fernando Prass, saindo à direita.

O jogo seguiu sem graça até os 48, quando o Palmeiras ensaiou um belo olé no time do cheirinho. O juizão, que apitou direitinho, esperou o tempo se esgotar e terminou a peleja.

FIM DE JOGO

O Flamengo aparentemente não queria nem ter vindo para a capital paulista. Preguiçoso, o visitante não exigiu muito de nosso time, que conseguiu marcar dois gols no primeiro tempo em falhas grosseiras da zaga carioca.

Alberto Valentim recuou, literalmente – puxou a linha de retaguarda alguns metros para trás e diminuiu a pressão na saída de bola. A defesa ficou menos exposta, mas a armação ofensiva ficou prejudicada – o tal do cobertor curto. Mas ao menos nosso treinador mostrou que recomeçou a montar o time com coerência, desta vez pelo setor correto – a defesa. Resta saber se terá tempo para aproveitar essa montagem ou se voltará ao cargo de auxiliar no ano que vem.

Nossa torcida dentro do estádio foi perfeita – o gol marcado logo no começo, é certo, ajudou. O clima, que prometia ser quente, foi ameno. O palmeirense voltou para casa de bem com a vida, pensando na semana – e no ano  – que se aproxima. VAMOS PALMEIRAS!

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