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Palmeiras 1 x 0 Grêmio – 01/07/2017

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Foto: Marcos Ribolli

Num jogo de 6 pontos, marcado por um duelo de reservas, saímos vitoriosos e diminuímos a diferença para apenas 3 pontos. Um tropeço do Flamengo (contra o São Paulo) nos deixará com a 3ª colocação do campeonato.

Fomos superiores e tivemos amplo domínio da partida, mas o que deixa o torcedor um pouco insatisfeito é que, apesar desse domínio todo, tivemos dificuldades para finalizar e criar chances reais de perigo. O gol contra é prova da inoperância do nosso ataque. Vale considerar que o time reserva do Grêmio estava bastante fechado e esperando pelo contra-ataque.

No fim o que vale são os 3 pontos que nos consolida no G4 e a tranquilidade para o próximo jogo pela Libertadores.

Jogo válido pela 11ª rodada do Brasileirão 2017.

Gol, melhores momentos.

FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 1 X 0 GRÊMIO

LOCAL: Pacaembu, São Paulo (SP)
DATA-HORA: 1/7/2017 – 16h
ÁRBITRO: Wagner do Nascimento Magalhães (Fifa-RJ)
AUXILIARES: Rodrigo F Henrique Correa (Fifa-RJ) e Thiago Henrique Neto Correa Farinha (RJ)
PÚBLICO/RENDA: Publico pagante: 29.075/Público total: 31.622 / Renda: R$ 963.172,50
CARTÕES AMARELOS: Juninho, Borja e Raphael Veiga (PAL), Bressan (GRE)
CARTÕES VERMELHOS:
GOLS: Machado, contra (32’/2ºT) (1-0)

PALMEIRAS: Fernando Prass; Mayke, Luan, Juninho e Egídio; Bruno Henrique, Zé Roberto e Michel Bastos (Raphael Veiga, 26’/2ºT); Erik (Willian, 16’/2ºT), Borja e Keno (Roger Guedes, 31’/2ºT). TÉCNICO: Cuca.

GRÊMIO: Léo Jardim; Leonardo, Rafael Thyere, Bressan e Marcelo Oliveira; Jaílson (Lima, 35’/2ºT), Kaio e Miller Bolaños (Nicolas Careca, 15’/2ºT); Fernandinho, Lincoln (Machado, 29’/2ºT) e Éverton. TÉCNICO: Renato Gaúcho.

Em 14 jogos, Palmeiras nunca foi derrotado pelo Grêmio no Pacaembu

Felipe Krüger
Departamento de Comunicação
30/06/2017 – 17h57

O Palmeiras receberá o Grêmio neste sábado (01), no estádio do Pacaembu, em partida válida pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro 2017. Curiosamente, os últimos quatro confrontos em São Paulo entre as equipes pela competição nacional foram disputados no campo municipal – em 2012 (0 a 0), 2014 (2 a 1), 2015 (3 a 2) e 2016 (4 a 3).

Ao todo, os times mediram forças 14 vezes no estádio paulista (confira lista abaixo). Foram 11 vitórias palestrinas e três empates. Foram 30 gols marcados pelo Alviverde e apenas 14 sofridos. O maior artilheiro do confronto no campo municipal é César Maluco, que balançou as redes seis vezes.

Alguns dos gols de César contra o Grêmio, inclusive, contribuíram com a atual recheada galeria do Palmeiras de títulos nacionais. Em 1967, o Torneio Roberto Gomes Pedrosa foi decidido em uma partida diante dos gaúchos, em quadrangular final que contava também com Corinthians e Internacional. O Palmeiras precisava apenas do empate no Pacaembu para se sagrar campeão, mas César Maluco marcou duas vezes antes da primeira meia hora de jogo e garantiu o título para o Palestra Italia – a partida terminou 2 a 1, já que o time do Rio Grande do Sul descontou nos minutos finais.

As duas equipes também se enfrentaram pela semifinal da Taça Brasil de 1967 e, após derrota na partida de ida, em Porto Alegre, César comandou a equipe palmeirense nas duas vitórias por 3 a 1 (um gol) e 2 a 1 (dois gols), ambas no estádio do Pacaembu. Na final, o Verdão venceria o Náutico.

A partida mais recente disputada no estádio do Pacaembu terminou 4 a 3 para o Palmeiras, com tentos anotados por Gabriel Jesus, Róger Guedes, Vitor Hugo e Thiago Santos. Já sob o comando do técnico Cuca, o Alviverde foi a campo com Fernando Prass; Jean, Thiago Santos, Vitor Hugo e Zé Roberto; Matheus Sales, Tchê Tchê (Fabrício), Moisés (Thiago Martins), Dudu e Gabriel Jesus; Alecsandro (Róger Guedes).

Retrospecto geral

Os dois times já se enfrentaram 89 vezes ao longo da história. Foram 36 vitórias palmeirenses, 34 empates e 19 derrotas. A maior goleada aconteceu dia 13 de outubro de 1999, quando o Alviverde venceu por 6 a 0, no Palestra Italia, pelo Campeonato Brasileiro.

PÓS-JOGO

Fonte: Verdazzo

Mesmo com um time alternativo, o Verdão venceu o Grêmio no Pacaembu e agora seca o rival no jogo de domingo, para que a diferença de pontos, que já chegou a ser de 12, fique na casa dos sete pontos – com chance de cair mais ainda no Derby que se aproxima.

O Verdão mostrou muita qualidade no elenco e agora viaja fortalecido para o Equador, onde enfrentará o Barcelona pela Libertadores. Hora de fazer as malas e virar a chavinha!

PRIMEIRO TEMPO

Cuca escalou Zé Roberto como volante ao lado do estreante Bruno Henrique; a coordenação da armação ofensiva ficou a cargo de Michel Bastos, que tinha Erik e Keno à disposição, abertos, enquanto Borja jogava como NOVE-NOVE.

O Verdão mandou em todo o primeiro tempo. Nem parecia um time alternativo, tamanha a consciência tática e a autoridade como controlou as ações, levando muito perigo ao gol de Léo Jardim o tempo todo, sobretudo através das arrancadas de Keno. A pressão começou logo a dois minutos, num chute de fora de Michel Bastos, que saiu por cima. Um minuto depois, Erik foi lançado por trás de Marcelo Oliveira e cruzou por baixo, mas ninguém fechou na pequena área para aproveitar.

Era impressionante a aplicação do Palmeiras sem a bola, não dando chances para que o Grêmio articulasse três passes. Com isso, foram raras as vezes que o time gaúcho teve a bola no campo de ataque. E o Verdão continuava pressionando. Aos 12, Keno lançou Egídio por trás de Leonardo; o camisa 6 invadiu a área e foi derrubado. Pênalti claro, simples, fácil de marcar, mas o juiz resolveu que a falta começou fora da área e prejudicou o Palmeiras.

Numa rara chegada ao ataque, o Grêmio conseguiu sua primeira finalização aos 17 minutos num chute de fora de Lincoln – a bola desviou e sairia a escanteio, mas Prass se esforçou e evitou que a bola saísse. O Palmeiras respondeu um minuto depois: Keno começou seu show pela esquerda, passou por Leonardo e esticou para Borja, que foi ao fundo e cruzou por baixo – Erik chegou um pouquinho atrasado e não conseguiu alcançar.

Aos 24, Keno enfileirou uns 18 gremistas pela esquerda, invadiu a área mas se atrapalhou no final; a bola ia sobrar para Borja, mas a defesa chegou prensando. Aos 28, Michel Bastos tentou a finalização de fora, mas a bola desviou na zaga e sobrou para Borja, que bateu de primeira, na rede pelo lado de fora.

Aos 31, mais uma vez Keno: ele arrancou pelo meio, cercado por três gremistas, e finalizou desequilibrado, à direita de Léo Jardim. Aos 34, ótima jogada pela esquerda entre Keno, Michel Bastos e Egídio, que cruzou na pequena área – Léo Jardim se antecipou a Borja e salvou o gol.

O Grêmio conseguiu mais uma finalização aos 40, novamente num chute de fora – Fernandinho conseguiu espaço na frente da área e bateu forte, com perigo, à esquerda de Prass. O Verdão respondeu rápido em boa trama: após lateral, Keno foi ao fundo e cruzou por baixo, Zé Roberto fechou e ajeitou para Erik, que abriu para Michel Bastos, que bateu sem força, facilitando para Léo Jardim.

Logo na sequência, mais um ataque: Keno recebeu de Zé Roberto, fintou pelo meio e bateu pelo alto, buscando o ângulo direito de Léo Jardim, que apenas observou a bola sair por cima do travessão. Pouco depois, o juiz apitou o fim de um bom primeiro tempo, em que o Verdão aparentemente não sentiu as alterações na escalação e jogou com muita autoridade diante do vice-líder do campeonato.

SEGUNDO TEMPO

O Grêmio aparentemente voltou mais a fim de jogo, mas logo parou na ótima postura defensiva do Palmeiras, que não permitia ao time gaúcho colocar a bola no chão. Aos seis, após falta na intermediária, Michel Bastos cruzou, Borja tentou cabecear duas vezes, mas falhou bisonhamente dentro da pequena área.

Aos 9, o Grêmio conseguiu encaixar um contra-ataque com Everton; a bola foi rolada para o meio mas Zé Roberto chegou para tentar cortar e tocou para trás, em direção ao gol; com Fernando Prass batido, Egídio salvou em cima da risca.

Aos 13, Zé Roberto aproveitou a roubada de bola e deu uma linda enfiada para Erik, que engatou a quinta marcha, invadiu a área e bateu forte, pelo alto, mas a bola saiu sobre o travessão. Borja fechava pelo meio, mas Erik fez certo em tentar o gol.

Aos 17, Bruno Henrique roubou a bola na saída do Grêmio e tentou bater para o gol da entrada da área, mas a bola saiu por cima. Cuca então decidiu colocar Willian Bigode para jogar pela direita, sacando Erik. E a pressão do Verdão ficou mais forte ainda, mas as finalizações não saíam.

Aos 26, depois de escanteio, Everton tentou a jogada e finalizou, prensado, para fácil defesa de Prass. Cuca então decidiu trocar Michel Bastos, muito afobado, por Raphael Veiga, e logo depois trocou Keno, que não voltou tão bem do intervalo, por Roger Guedes.

Foi tanta pressão, mas tanta, que a bola tinha que entrar de algum jeito. Roger Guedes abriu na direita para Raphael Veiga, aos 33; mesmo marcado ele conseguiu um cruzamento por baixo buscando Roger Guedes ou Willian na área; Machado tentou cortar, a bola ainda desviou em Bressan e morreu no fundo do gol do Grêmio. Foi esquisito, mas muito merecido.

Aos 40, Egídio fez boa jogada e cruzou, mas estava impedido quando recebeu a bola.  Willian bateu e Léo Jardim fez excelente defesa, o juiz atendeu ao bandeira e apitou; Borja mesmo assim pegou o rebote e chutou para fora levando o cartão amarelo mais estúpido da tarde/noite no Pacaembu.

Nos minutos finais o Palmeiras conseguiu segurar bem a pequena pressão que o Grêmio tentou impor – Prass não precisou defender nenhuma finalização. O juiz encerrou o jogo e o Verdão ganhou mais uma – a quarta seguida no Brasileirão.

FIM DE JOGO

Foi um ótimo jogo, dadas as circunstâncias. Mais de 30 mil pessoas no Pacaembu viram dois times alternativos, mas com bons valores, fazerem um jogo bem movimentado – o Palmeiras foi muito melhor e mereceu plenamente o placar, que poderia até ter sido mais dilatado. Destaque para o excelente primeiro tempo de Keno, para a estreia segura de Bruno Henrique e para a grande atuação coletiva de nosso sistema defensivo, que não deu nenhuma chance para os gaúchos sonharem com pelo menos um golzinho.

Virar a chavinha já está virando rotina, e é bom mesmo que o time se acostume. Agora é Libertadores, o jogo em Guayaquil promete ser duro. Mas diante da enorme consciência tática que todos os jogadores do elenco estão demonstrando, só podemos chegar ao confronto com toda a confiança que conseguiremos um bom resultado. VAMOS PALMEIRAS!

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