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Bahia 2 x 4 Palmeiras – 18/06/2017

O jogador Róger Guedes, da SE Palmeiras, comemora seu gol contra a equipe do EC Bahia, durante partida válida pela oitava rodada, do Campeonato Brasileiro, Série A, na Arena Fonte Nova. Foto: Crédito: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação

Ótimo jogo marcando a primeira vitória fora de casa no campeonato.

Mostrando muita disposição e organização fomos pra cima e abrimos o placar. No fim do primeiro tempo tomamos o empate.

Mantivemos a pegada no segundo tempo e abrimos 3 x 1. No minuto seguinte (39′) o segundo gol baiano. Para nosso alívio aos 47′ William fechou a conta.

As últimas apresentações mostraram evolução e hoje este trabalho foi coroado com a vitória contra um adversário bastante difícil.

Voltamos ao meio da tabela ainda correndo atrás do prejuízo dos tropeços anteriores.

Jogo válido pela 8ª rodada do Brasileirão 2017.

Gols, melhores momentos.

FICHA TÉCNICA
BAHIA 2 X 4 PALMEIRAS

DATA/HORÁRIO: 18/6/2017, às 16h
LOCAL: Fonte Nova, Salvador (SP)
ÁRBITRO: Rodolpho Toski Marques – PR (FIFA)
AUXILIARES: Bruno Boschilia – PR (FIFA) e Victor Hugo Imazu dos Santos – PR (CBF)
CARTÕES AMARELOS: Keno, Willian, Roger Guedes, Juninho (PAL); Régis Souza, no banco (BAH)
CARTÕES VERMELHOS: –

GOLS: Róger Guedes, aos 17’/1ºT (0-1); Vinícius, aos 44’/1ºT (1-1); Keno, aos 5’/2ºT (1-2); Mina, aos 37’/2ºT (1-3); João Paulo, aos 39’/2ºT (2-3); Willian, aos 47’/2ºT)

BAHIA: Jean, Eduardo, Tiago, Rodrigo Becão e Matheus Reis (Armero – 20’/2ºT); Juninho (João Paulo – 32’/2ºT), Renê Júnior, Vinícius (Gustavo Ferrareis – 10’/2ºT) e Zé Rafael; Mendoza e Edigar Júnio. TÉCNICO: Jorginho.

PALMEIRAS: Fernando Prass, Mayke (Tchê Tchê – Intervalo), Mina, Juninho e Egídio; Thiago Santos (Luan – 26’/2ºT), Jean e Guerra; Róger Guedes, Keno (Erik – 20’/2ºT) e Willian. TÉCNICO: Cuca.

Palmeiras pode alcançar 20ª vitória contra o Bahia em Campeonatos Brasileiros

Felipe Krüger
Departamento de Comunicação
17/06/2017 – 19h16

O Palmeiras visita o Bahia neste domingo (18), na Arena Fonte Nova, em Salvador, em busca de sua 20ª vitória diante do rival baiano em Campeonatos Brasileiros. Atualmente, o retrospecto de confrontos pela competição nacional indica 19 triunfos palestrinos, nove empates e apenas nove derrotas. O Verdão marcou 45 gols e foi vazado 27 vezes.

A primeira partida entre os clubes pelo Brasileirão aconteceu em 1968, no Torneio Roberto Gomes Pedrosa, e terminou 2 a 0 a favor do Alviverde. Os tentos foram anotados por Ademir da Guia e Copeu. Já a vitória mais expressiva aconteceu em 1983, quando o time do Palestra Italia venceu por 4 a 0 no estádio do Morumbi.

O encontro mais recente, disputado na já reformada Arena Fonte Nova, aconteceu em 2014. Com gol de Mazinho, o Palmeiras venceu o Bahia por 1 a 0. Naquela oportunidade, sob comando do técnico Dorival Júnior, o Verdão foi a campo com Fernando Prass; João Pedro, Nathan, Tobio e Victor Luis; Marcelo Oliveira, Renato (Washington), Wesley e Valdivia; Mazinho (Allione) e Mouche (Diogo).

Retrospecto geral

Ao todo, Palmeiras e Bahia já se encontraram 47 vezes. Foram 25 vitórias alviverdes, 13 igualdades e nove derrotas. O primeiro jogo aconteceu em 1937

PÓS-JOGO

Fonte: Verdazzo

Fazendo uma partida inteligente, o Palmeiras venceu o Bahia por 4 a 2 na Fonte Nova, e conseguiu sua primeira vitória fora de casa neste campeonato. À frente no placar em quase toda a partida, o Verdão soube controlar o jogo e chegar ao importante resultado, que tira o time de perto da confusão e dá confiança para a sequência do campeonato.

PRIMEIRO TEMPO

Com Egídio na esquerda e Jean no meio, Cuca seguiu optando por Willian Bigode no comando do ataque, mantendo Borja no banco. O jogo começou em ritmo muito forte, a bola não parava por um segundo sequer e as duas equipes criavam chances. A primeira foi do time da casa: aos cinco, Mendoza deu ótimo toque para Renê Júnior que finalizou por baixo, mas Fernando Prass cresceu e defendeu com o pé; no rebote, Edigar Júnio tentou aproveitar e deu um toquinho por cima; Prass, mesmo deitado, explodiu e conseguiu fazer mais uma grande defesa.

O Verdão respondeu um minuto depois, com Keno, que aproveitou o espaço na intermediária e soltou um canudaço, por cima do gol. O Bahia voltou à carga aos 8, quando Edigar Júnio aproveitou um bate-rebate e avançou livre, mas Juninho teve uma recuperação espetacular e travou a conclusão com muita precisão.

O ritmo continuava alucinante e aos 9 Thiago Santos puxou o contra-ataque; ele abriu para Roger Guedes que fez a jogada pela direita e cruzou rasteira – Guerra escorou por cima do gol. Aos 16, Guerra descolou um lançamento preciso para Keno, em velocidade, pelo meio; ele invadiu a área mas foi atropelado por Rodrigo Becão. O zagueiro chegou a tocar primeiro na bola, mas entrou com força excessiva, capinando tudo que tinha pela frente – pênalti que Roger Guedes bateu muito bem, no canto direito, abrindo o placar.

O ritmo do jogo caiu naturalmente, depois de um início tão forte. O Palmeiras se retraiu, e o Bahia não conseguia se impor diante do meio-campo bem postado do Verdão. A chance seguinte veio aos 20, numa bola parada – o time da casa chegou a marcar o gol, mas tanto Zé Rafael quanto Tiago, que participaram do lance, estavam impedidos. O Palmeiras chegou aos 25, quando Willian Bigode recebeu um passe com a coxa de Egídio e bateu cruzado; a bola desviou em Tiago e saiu a escanteio, passando muito perto.

Com Roger Guedes e Keno invertidos, o Palmeiras tinha mais volume e chegava com frequência perto da área do Bahia, mas a ausência de um jogador como referência continuava sendo o maior problema do ataque do Verdão. O Bahia, por sua vez, só conseguia chegar um pouco mais ao ataque quando abria as jogadas – nosso meio estava muito bem fechado. Juninho conseguiu um chute de fora aos 37, sem força, fácil para Prass.

Mas num lance sem muita pretensão, o time da casa chegou ao empate aos 44: Zé Rafael conseguiu algo raro: driblou Mina dentro da área e, livre, bateu forte; Fernando Prass defendeu e Edigar Júnio tentou aproveitar o rebote de peixinho; Prass defendeu mais uma vez, mas Vinicius não desperdiçou a terceira chance, empatando o jogo. O empate no primeiro tempo foi merecido diante do que as duas equipes fizeram.

SEGUNDO TEMPO

Cuca mexeu no intervalo: mandou Tchê Tchê a campo no lugar de Mayke – Jean voltou para a lateral. E a primeira chance foi do Verdão: lançamento de Mina, preciso, para Roger Guedes, por trás da zaga; ele tocou na saída de Jean e fez o gol, mas estava impedido, por muito pouco, e o bandeira assinalou.

O ritmo do Palmeiras continuava forte e aos 3 Keno fez um golaço: ele mesmo iniciou a jogada e tentou o arremate da entrada da área; a Tiago abriu o compasso e desviou; Roger Guedes recolheu e inverteu para Guerra, que devolveu para Keno; desta vez, com a bola rolando macia, ele bateu com capricho, na gaveta esquerda de Jean, que não teve chances.

O gol abateu o time da casa e o Verdão continuou em cima. Aos 9, Willian recebeu na frente e abriu para Roger Guedes pela direita; o cruzamento veio por baixo mas a zaga travou o camisa 29 bem no momento da conclusão – a bola chegou a bater no braço de Rodrigo Becão, mas a jogada foi limpa.

E só dava Verdão. Aos 15, Keno fez jogada pela direita, foi ao fundo e cruzou no segundo pau; Guerra conseguiu escorar com a parte externa do pé, por cima do gol. Um minuto depois, Guerra enfiou para a projeção de Egídio, que saiu na cara do gol e bateu por baixo, mas Jean salvou o time da casa.

O Verdão continuava em busca do gol que definiria o placar e Tchê Tchê, aos 18, lançou Guerra pela direita; jogando mais avançado, o venezuelano fez um bom breque e cruzou para trás, para a chegada de Jean, que emendou por cima. Pouco depois Keno, cansado, deu lugar a Erik.

O ritmo do jogo caiu mais uma vez e o Palmeiras controlava o relógio sem ser incomodado pelo Bahia. A primeira chegada do time da casa foi só aos 28, numa falta pelo lado direito – Juninho bateu direto e Prass defendeu sem maiores problemas.

Parecia que o jogo se encaminhava para o 2 a 1; o Palmeiras só descia na boa e o Bahia não tinha forças para construir. Aos 37, o Verdão abriu vantagem na bola parada: Guerra bateu falta sofrida por Egídio na esquerda, Juninho apareceu no segundo pau e escorou para o gol; a bola entraria direto no canto direito de Jean mas Mina surgiu e meteu a lancha na bola antes que ela cruzasse a linha, marcando mais um. Parecia que o jogo estava definido.

O Bahia se lançou com tudo no ataque e pegou a defesa do Palmeiras relaxada. Logo depois da saída, Armero lançou Edigar Júnio por trás da zaga; ele deu um toque com o bico da chuteira e obrigou Fernando Prass a fazer uma defesa sensacional. A bola foi para a ponta direita; Eduardo pegou a sobra e cruzou de novo, a bola desviou, pegou efeito e enganou Juninho, sobrando para João Paulo dominar e tocar por baixo, vencendo Fernando Prass e diminuindo o placar.

Era muito melhor ficar 2 a 1 com um jogo morno do que 3 a 2 com o estádio inflamado. O Bahia cresceu e prensou o Palmeiras no campo de defesa e o resultado, aparentemente garantido, passou a correr um seriíssimo risco. Mas nossa defesa acordou, o time usou bem o relógio e ainda teve muito espaço no contra-ataque à disposição.

Aos 41, Guerra puxou o contragolpe, abriu para Erik, que tocou para Willian Bigode – a conclusão de fora da área tinha o endereço, mas desviou na zaga e foi a escanteio. O Bahia seguia na pressão mas aos 47 tomou a estocada final: Willian puxou a jogada em velocidade; Erik tentou dar sequência e atrapalhou tudo, mas Guerra chegou para tentar consertar, batendo prensado; a bola sobrou mais uma vez para Willian, que pensou rápido, deu uma petecadinha na bola e bateu cruzado, acertando o canto direito de Jean, que não teve o que fazer. Com 4 a 2 no placar, o juiz encerrou o jogo.

FIM DE JOGO

Embora o time da casa estivesse com seu meio-campo muito remendado devido aos desfalques, o Palmeiras teve muitos méritos na vitória. Foi eficiente nas conclusões e inteligente na marcação, anulando a criação do Bahia e controlando o jogo em sua totalidade. A primeira vitória fora de casa, por goleada, dá moral ao time, que agora pensa num dos jogos mais fáceis do campeonato, contra o CAG, em casa. VAMOS PALMEIRAS!

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