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Palmeiras 1 x 0 Chapecoense – 27/11/2016

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Foto: Fábio Menotti/Ag Palmeiras/Divulgação

CAMPEÃO!

Dia 24/04/2016 após ser eliminado nos pênaltis da semifinal do Paulistão pelo Santos, Cuca cravou:

– Vamos brigar, vamos ser campeões. Vamos fazer tudo certinho, a começar por amanhã (segunda-feira). O Palmeiras sai da melhor forma que poderia, se é que existe melhor forma. Com honra, dignidade, dentro de um campeonato irregular. A gente sai de cabeça erguida. Vamos buscar o Brasileiro.

Hoje a promessa foi cumprida. Aí está. ENEACAMPEAO.

Magia dos meiões brancos.

Depois de 22 anos voltamos a erguer a taça de Campeão Brasileiro, pela 9ª vez na história, de forma merecida, incontestável para desespero da grande mídia e dos rivais.

Com o eneacampeonato, nos isolamos ainda mais na liderança do ranking de troféus nacionais: além dos nove brasileiros (1960, 1967, 1967, 1969, 1972, 1973, 1993, 1994 e 2016) são três Copas do Brasil (1998, 2012 e 2015) e uma Copa dos Campeões (2000).

Jogo válido pela 37ª rodada do Brasileirão 2016.

Gol, melhores momentos, jogo completo, pós-jogo.

FICHA TÉCNICA

Local: Allianz Parque, em São Paulo (SP)
Data: 27/11/2016, domingo
Horário: 17h (de Brasília)
Árbitro: Anderson Daronco (RS-FIFA)
Assistentes: Rafael da Silva Alves (RS) e Alexandre A Pruinelli Kleiniche (RS)
Público: 40.986 pagantes
Renda: R$ 4.171.317,26
Cartões amarelos: Fabiano (PAL), Bruno Rangel e Marcelo (CHA)
Gol: Fabiano, aos 25 minutos do primeiro tempo

Palmeiras: Jailson (Fernando Prass); Fabiano (Gabriel), Edu Dracena, Vitor Hugo e Zé Roberto; Tchê Tchê (Thiago Santos), Jean e Moisés; Dudu, Gabriel Jesus e Róger Gudes
Técnico: Cuca

Chapecoense: Danilo; Gimenez, Marcelo, Filipe Machado e Alan Ruschel; Matheus Biteco, Sérgio Manoel e Cleber Santana (Gil); Tiaguinho (Ailton Canela), Bruno Rangel (Kempes) e Lucas Gomes
Técnico: Caio Junior

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Foto: Fábio Menotti/Ag Palmeiras/Divulgação
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Foto: Fábio Menotti/Ag Palmeiras/Divulgação
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Foto: Fábio Menotti/Ag Palmeiras/Divulgação
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Foto: Fábio Menotti/Ag Palmeiras/Divulgação

Nota de pesar

Um dia em meio (noite/madrugada de 28 para 29) o bravo time da Capecoense embarcou para a Colômbia para a decisão da Copa Sul-Americana.

Quase chegando no aeroporto de Medellín foi vítima da maior catástrofe da história esportiva.

19 dos 22 jogadores morreram num acidente aéreo que vitimou 71 pessoas entre comissão técnica, dirigentes, convidados, imprensa e tripulantes.

A Sociedade Esportiva Palmeiras lamenta profundamente a tragédia ocorrida com a delegação da Chapecoense na manhã desta terça-feira (29). Tivemos a honra de receber a equipe coirmã em nosso estádio no último domingo (27), e o jogo foi disputado em completo clima de respeito, profissionalismo e lealdade. Não à toa, quando o ônibus do time catarinense deixava o Allianz Parque, os representantes da Chape foram aplaudidos e incentivados pela torcida palmeirense rumo ao título da Copa Sul-Americana.

Lamentamos também a morte de dirigentes, jornalistas, tripulação e demais passageiros. Nossa eterna gratidão aos profissionais que trabalharam no Palmeiras e honraram a camisa durante todo o tempo em que estiveram conosco. Caio Júnior, Josimar, Ananias e Mário Sérgio Pontes de Paiva estarão para sempre em nossas memórias. Nossos profundos sentimentos a todos familiares e amigos.

#FORÇACHAPE

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Foto: NELSON ALMEIDA / AFP

Descancem em paz!

Pós-Jogo

Fonte: Verdazzo

Comemore, palmeirense! O Verdão venceu a Chapecoense por 1 a 0 no Allianz Parque e conquistou o nono campeonato brasileiro da História. Um campeonato impecável do Verdão, coroado com uma tarde quase burocrática dentro de campo, mas com muita euforia e alegria em todo o estádio.

Com mais de 40 mil palmeirenses que estabeleceram o novo recorde de público do Palestra, seja o novo ou o velho, o Verdão dominou completamente o adversário e chegou à conquista de forma bastante tranquila. Pra falar a verdade, não deu nem pro cheiro.

PRIMEIRO TEMPO

A escalação da Chapecoense aumentou ainda mais a já enorme confiança da torcida na conquista. Com um time repleto de reservas, Caio Junior deixou claro que estava pensando mesmo é na Sul-Americana. Já o Palmeiras veio com uma formação alternativa: Fabiano na lateral, com Jean no meio e Tchê Tchê e Moisés mais avançados. Além do reforço surpresa, o Verdão veio para o jogo com as sagradas e infalíveis meias brancas. Não tinha mesmo como dar errado.

Nos primeiros movimentos, o Palmeiras enfrentou alguma dificuldade com a marcação da Chape. Clima festivo sempre mexe com os brios do adversário, em qualquer situação. Mas a notícia do primeiro gol do Flamengo sobre o Santos aumentou ainda mais a tranquilidade da torcida e do time em campo. O que não era tranquilo era o clima do lado de fora do estádio, com o barulho das bombas da PM estourando na rua Palestra ecoando no Allianz Parque.

Mesmo com a Chape equilibrando o volume de posse de bola, o Verdão mandava no jogo. Foram pelo menos quatro finalizações até o gol do título, marcado aos 25 minutos após jogada ensaiada: falta pela direita, a bola foi rolada para Zé Roberto que acionou Moisés de frente para a área; ele tocou de letra para o miolo e Fabiano, com oportunismo, aproveitou para tocar com o lado de fora do pé no ângulo esquerdo de Danilo, batido. O Allianz Parque ficou mais louco que o Mauro Naves na lancha.

Logo depois, quase o segundo: Gabriel Jesus foi lançado em velocidade por Moisés, partindo do campo de defesa; ele disputou com Gimenez, fez o breque, girou e bateu de chapa, buscando o canto direito de Danilo, mas a bola beijou a rede do lado de fora. Dois minutos depois, Fabiano tentou um lançamento de longe, pelo alto, mas Danilo se adiantou e afastou parcialmente; Dudu pegou a sobra e tentou encobrir o goleiro da Chape, mas errou o alvo por pouco.

O massacre palmeirense e o clima ensandecido no estádio tirou de vez qualquer ânimo da Chape, que se limitou a tentar cercar nossos jogadores. O Verdão avançou e criou mais e mais chances, mas o primeiro tempo ficou mesmo no 1 a 0.

SEGUNDO TEMPO

O segundo tempo foi jogo de um time só. O Verdão prensou a Chapecoense em seu campo e continuava criando chances, uma após a outra. Sentindo a proximidade do título, os jogadores mostravam um certo individualismo, tentando resolver os lances e se consagrarem ao mesmo tempo.

Quem roubava mesmo a cena era Zé Roberto. O veterano, um animal, correu como se tivesse 19 anos. Fez um grande trabalho defensivo e apoiou com muita categoria, inflamando ainda mais o estádio.

Nossa dupla de meias, que também são volantes, foram um capítulo à parte. Tchê Tchê e Moisés nasceram para jogar lado a lado. Seja quando atuam como volantes, ou quando atuam mais avançados, como hoje, o time fica muito encorpado. Isso explica a campanha tão sólida do time em todo o campeonato.

Foram muitas finalizações. O Verdão praticamente passeava em campo contra o mistão da Chape. Conforme o relógio passava, a euforia aumentava. Foi quando começaram as substituições.

Fabiano deu lugar a Gabriel; Tchê Tchê foi substituído por Thiago Santos. Os dois volantes mais marcadores do elenco também podem ser considerados titulares da campanha, pois participaram de muitos jogos. Mas a grande sacada de Cuca foi a troca de Jailson por Fernando Prass, a poucos minutos do fim. O camisa 49 foi ovacionado de forma efusiva pelo estádio; uma belíssima homenagem. E entrada o herói da Copa do Brasil foi a fagulha definitiva para o carnaval começar.

FIM DE JOGO

O título não veio num jogo difícil – e nem precisa ser. O nono campeonato brasileiro do Palmeiras veio num jogo sólido, o retrato do que o time foi em boa parte do campeonato, depois de abrir vantagem na tabela jogando um futebol muito bonito. Cuca foi o artífice de uma trajetória perfeita, dando várias facetas ao time e fazendo o que precisava ser feito a cada jogo. Uma conquista muito madura.

Com o título, o Verdão enterra 2009 de uma vez por todas. O “ano que vem” finalmente chegou. A torcida recuperou de vez a auto-estima, algo que deveria ser tão natural na personalidade do palmeirense, mas que lamentavelmente andou em baixa por muitos anos. O horizonte do futebol brasileiro parece muito verde; um novo ciclo de vitórias está oficialmente em andamento na zona oeste da capital paulista.

Parabéns, Verdão! Parabéns, torcida do Palmeiras. É um orgulho muito grande ter feito parte desta caminhada junto a todos vocês. VAMOS PALMEIRAS!

Site Oficial

Números da campanha

O título alviverde veio de forma incontestável: o Palmeiras foi ocupou a liderança do Brasileirão durante 28 das 37 rodadas, foi o melhor no primeiro turno (11 vitórias, 3 empates e 5 derrotas, somando 36 pontos) e no segundo (12 vitórias, cinco empates e apenas uma derrota, somando 41 pontos).

Além disso, o Verdão tem 59 gols marcados (segundo melhor ataque) e apenas 31 sofridos (melhor defesa), garantindo assim o melhor saldo (28 gols). É a equipe que mais venceu (22 triunfos) e menos perdeu (6 derrotas). Tem ainda a melhor campanha como visitante (9 vitórias, 4 empates e 5 derrotas, somando 31 pontos), nenhuma expulsão e a melhor média de público, com mais de 32 mil pagantes por jogo.

O jogo decisivo

Um simples empate diante da Chape garantiria o título nacional, mas o Palmeiras não se acomodou com a situação e encarou a partida com muita seriedade desde o apito inicial.

Aos nove minutos, Gabriel Jesus passou pela marcação de três adversários e lançou Moisés na área, mas o meia foi travado por Alan Ruschel na hora do arremate. Os catarinenses responderam aos 15, quando Ruschel cruzou na área e Sérgio Manoel cabeceou para fora.

Mesmo jogando com um time alternativo, a Chape se mostrava um adversário duro e o jogo seguiu amarrado para as duas equipes.

Se com a bola rolando os ataques não fluíam, o Palmeiras resolveu usar uma de suas armas mais efetivas: a jogada ensaiada. Aos 26 minutos, em cobrança de falta pela direita, Dudu rolou para Zé Roberto, que mandou rasteiro para a entrada da área. Gabriel Jesus fez corta-luz, Moisés tocou de letra, e Fabiano mandou por cobertura. Um golaço! (Palmeiras 1×0 Chapecoense)

O gol animou os palestrinos, que seguiram pressionando. Aos 29, Moisés armou contra-ataque e lançou Gabriel Jesus. O atacante conseguiu sair da marcação de Gimenez e finalizou rasteiro, mas a bola saiu raspando a trave esquerda.

No minuto seguinte, Fabiano fez bom passe para Jesus, mas Danilo afastou de soco. Na sobra, Dudu tentou por cobertura e a bola passou à direita do gol.

Aos 43, Jesus teve nova chance após receber lançamento de Moisés. O camisa 33 recebeu frente a frente com Danilo, mas o goleiro da Chape saiu da meta e fez grande defesa.

Mesmo após o intervalo, o jogo seguiu com domínio absoluto do Palmeiras. Logo aos três minutos, Moisés cobrou arremesso lateral na área, Vitor Hugo desviou, mas Filipe Machado afastou. Na sobra, Jean arriscou de longe e a bola passa à direita de Danilo.

Muito acionado na partida, Moisés fez ótimo lançamento para Róger Guedes aos sete minutos. O atacante dominou, mas bateu por cima do travessão.

Aos dez, Róger Guedes rolou para Dudu, que foi travado pela defesa da Chape. Na sobra, Tchê Tchê encheu o pé de fora da área, mas a bola foi pela linha de fundo.

Após um bom início na etapa final, o Palmeiras passou a controlar mais a partida, ficando com a bola no pé, enquanto a Chape corria atrás na marcação.

Com a partida controlada e a torcida fazendo a festa, Cuca resolveu gastar suas primeiras alterações: aos 30, o autor do gol Fabiano saiu ovacionado para a entrada de Gabriel, e aos 35, Tchê Tchê deixou o campo aplaudido para dar lugar a Thiago Santos.

O Verdão ainda teve a chance do segundo aos 40, quando Moisés recebeu de Dudu e arriscou da entrada da área, mas a bola passou à esquerda da meta.

A emoção tomou conta do estádio aos 44 minutos, quando Jailson deixou o gramado para ser aplaudido por companheiros de equipe e pela torcida alviverde. Fernando Prass, ídolo palmeirense, entrou em ser lugar para defender o gol palestrino nos minutos finais antes do grito de ENEACAMPEÃO BRASILEIRO 2016.

Fonte: PTD

Por Eduardo Luiz, da Redação PTD – 27/11/2016 – 19:00h.
Verdão vence a Chapecoense e é campeão brasileiro pela nona vez
Gol de Fabiano garantiu a vitória no Allianz Parque por 1 a 0; Palmeiras chega a 13 títulos nacionais e amplia soberania no futebol brasileiro.

Sem Mina, com Fabiano na lateral e Jean na volância, o Verdão iniciou o jogo partindo para cima da Chapecoense. Aos 3 minutos Moisés cobrou lateral, Róger Guedes finalizou mas a zaga interceptou. Aos 8 Moisés arriscou de fora da área, a bola desviou mas Danilo estava atento.

Só dava Palmeiras. Aos 9 minutos Jesus serviu Moisés, que bateu forte, mas outra vez a trajetória da bola foi interceptada no meio do caminho. A equipe visitante chegou ao ataque pela primeira vez aos 9 minutos, quando Sérgio Manoel apareceu livre na grande área para escorar de cabeça cruzamento vindo da esquerda; a conclusão saiu à direita de Jailson.

Aos 15 minutos Dudu cobrou escanteio e Vitor Hugo escorou por cima. Aos 21, após boa jogada individual de Róger Guedes, a bola sobrou para Jean, que isolou. Aos 25 minutos, em jogada ensaiada de falta, o gol saiu. Jean rolou para Zé Roberto; o lateral mandou rasteiro para a área, Moisés resvalou e a bola se ofereceu para Fabiano tocar por cima do goleiro. Golaço: 1 a 0.

A torcida Palmeirense ainda comemorava quando aos 28 minutos Moisés deu lindo passe para Gabriel Jesus se desvencilhar da marcação e bater rente à trave esquerda. Aos 30 Dudu também tentou encobrir o goleiro mas errou o alvo. Aos 35 Moisés cobrou lateral e Dudu se atirou na bola para finalizar de cabeça, para fora. Aos 43 outra chance clara, novamente envolvendo Moisés e Jesus; o meia enfiou para o atacante que parou em ótima defesa de Danilo. Pouco depois o árbitro encerrou a etapa inicial.

Para não dar chance ao azar, o Verdão voltou para a etapa final com a mesma intensidade. Aos 3 minutos Jean arriscou de canhota, para fora. Aos 7 Moisés deu lindo passe para Róger Guedes dominar, entrar na área e finalizar por cima. Aos 10 foi a vez de Tchê Tchê errar o alvo.

Aos 11 minutos outra chance perdida pelo Palmeiras: após cobrança de lateral de Moisés, Dudu bateu forte, mas a defesa interceptou. A Chapecoense respondeu apenas aos 18 minutos com Gil, mas o chute do volante não ofereceu perigo à meta de Jailson.

Melhor em campo, o time do técnico Cuca seguia mais perto de ampliar a vantagem. Aos 24 minutos Róger Guedes foi lançado em velocidade, disputou com o zagueiro, a bola bateu em ambos e quase entrou. Aos 25 Dudu cobrou escanteio e Vitor Hugo foi no terceiro andar para desviar de cabeça, por cima do travessão.

Aos 26 minutos um susto: Jean falhou ao proteger a bola na lateral, Lucas Gomes ganhou a jogada, invadiu a área e cruzou para Bruno Rangel, mas Fabiano se antecipou ao atacante e afastou o perigo. O lance foi a senha para Cuca promover a primeira alteração: aos 29 minutos Gabriel entrou no lugar de Fabiano, com isso Jean voltou para a lateral.

A partir dos 30 minutos, também ciente da vitória parcial do Flamengo sobre o Santos, o Verdão passou a cadenciar a partida. Aos 35 outra alteração: Tchê Tchê saiu para a entrada de Thiago Santos. Aos 40, em rápido contra-ataque, Dudu tocou para Moisés bater com estilo, rente à trave esquerda do goleiro.

Pouco depois da chance perdida por Moisés chegou ao Allianz Parque a notícia do segundo gol do Flamengo sobre o Santos. Apenas uma catástrofe tiraria o título do Palmeiras, por isso aos 44 minutos Cuca promoveu a alteração esperada por todos: Jailson cedeu lugar a Fernando Prass.

Com três minutos de acréscimos ainda deu tempo do camisa 1 fazer uma defesa, para delírio geral no estádio. Logo na sequência o árbitro encerrou a partida e a festa do eneacampeonato brasileiro teve início.

É CAMPEÃO, PORRA!! É MAIOR CAMPEÃO NACIONAL!!

Domingo que vem (04/12), às 17h, o Verdão encerra sua participação no Brasileirão diante do Vitória, em Salvador.

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