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Palmeiras 1 x 0 Botafogo – 20/11/2016

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Foto: Cesar Greco

É (quase) CAMPEÃO!!!!!

Num bom jogo, com algumas tensões nos poucos lances perigosos do Botafogo, dominamos a partida e fizemos o placar numa fantástica partida de Dudu. Foi o dono da partida e anotou o gol da vitória.

1 ponto, dos 6 que ainda restam, nos separa do título.

VAMOS VERDÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO.

Jogo válido pela 36ª rodada do Brasileirão 2016.

Gol, melhores momentos, partida completa.

FICHA TÉCNICA:
PALMEIRAS 1X0 BOTAFOGO

Local: Allianz Parque, em São Paulo (SP)
Data/horário: 20 de novembro de 2016, domingo, às 17h
Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO)
Assistentes: Fabricio Vilarinho da Silva e Bruno Raphael Pires (ambos de GO)
Público e renda: 39.690 presentes/R$ 3.174.042,74
Cartões amarelos: Emerson Silva, Sassá e Fernandes (BOT)
Cartão vermelho: Leandrinho (BOT)

Gol: Dudu, 17’/2ºT (1-0)

PALMEIRAS: Jaílson, Jean, Mina (Thiago Martins, 12’/1ºT), Vitor Hugo e Zé Roberto; Tchê Tchê (Gabriel, 31’/2ºT), Moisés e Cleiton Xavier (Alecsandro, 9’/2ºT); Róger Guedes, Dudu e Gabriel Jesus. Técnico: Cuca.

BOTAFOGO: Sidão, Emerson, Joel Carli, Emerson Silva e Diogo Barbosa; Dudu Cearense (Sassá, 24’/2ºT) e Rodrigo Lindoso; Alemão (Fernandes, 41/1ºT) (Leandrinho, 35’/2ºT), Camilo e Neílton; Rodrigo Pimpão. Técnico: Jair Ventura.

Palmeiras leva vantagem sobre Botafogo no Palestra Italia; veja retrospecto

Angelo Salvioni
Departamento de Comunicação
19/11/2016 – 14:00h

Palco do duelo contra o Botafogo neste domingo (20), às 17h, o Allianz Parque receberá um dos maiores clássicos Rio-São Paulo pela primeira vez em sua história. Antes disso, as partidas deste tradicional confronto eram disputadas no antigo Palestra Italia, local onde o Palmeiras possui ampla vantagem sobre o rival: em 27 jogos, são 14 vitórias, oito empates e apenas cinco reveses.

O velho Palestra também foi palco do primeiro encontro entre alviverdes e alvinegros na história. Em 3 de maio de 1922, o Verdão, com gol de Imparato, bateu o time de General Severiano por 1 a 0. Ao todo, são 112 encontros entre Palmeiras e Botafogo, com 41 vitórias palestrinas, 37 empates e 34 derrotas.

O Palmeiras também leva vantagem sobre o Botafogo em Brasileirões. Em 51 duelos na história, são 20 vitórias, 17 empates e 14 derrotas. Curiosamente, a maior goleada do confronto ocorreu no torneio nacional, em 1999, quando o Verdão atropelou os cariocas por 6 a 0 em pleno Palestra – gols de Asprilla (2), Cléber, Agnaldo, Pena e Evair.

Em clima de reta final de Brasileiro, os rivais já viveram a expectativa de uma combinação de resultados em uma decisão de título nacional. No quadrangular final da Taça Roberto Gomes Pedrosa de 1969, além dos protagonistas deste domingo, Corinthians e Cruzeiro brigavam pelo título.

Na última rodada do quadrangular, o Alviverde venceu o Alvinegro – que já não tinha chances de título – por 3 a 1 (gols de Ademir da Guia (2) e César Maluco). Minutos mais tarde, Corinthians e Cruzeiro duelaram, e, com grandes chances de título, brigavam pela vitória e pela construção de saldo de gols superior ao do Palmeiras. Resultado: vitória Celeste por 2 a 1 e empate em pontos com o Palmeiras (4 cada um). No entanto, a taça ficou no Palestra Italia pelo maior saldo palestrino (2 a 1), e o Verdão conquistara seu quarto título brasileiro na história.

Pós-Jogo

Fonte: Verdazzo

Foi difícil, mas jogando muito bem o Verdão venceu o Botafogo por 1 a 0 no Allianz Parque e, com os tropeços do Santos e do Flamengo, fica a apenas um ponto de conquistar o eneacampeonato brasileiro. O Allianz Parque viveu uma de suas tardes mais gloriosas nestes dois anos de existência e 2009 está prestes a terminar, definitivamente.

PRIMEIRO TEMPO

Jair Ventura armou o time com Emerson Silva, que é zagueiro/volante, jogando na lateral, e Alemão, que seria o lateral, jogando avançado tentando pegar as costas de Zé Roberto. Cuca, que saiu jogando com Cleiton Xavier na meia e Moisés e Tchê Tchê protegendo a zaga, armou o time de forma bastante ofensiva e o jogo se mostrou muito interessante desde os primeiros movimentos.

Surpreendentemente, o Botafogo não se limitou a se defender, embora estivesse com uma postura defensiva bastante sólida. Assim, o Palmeiras tinha a iniciativa do jogo, mantinha a posse de bola na intermediária ofensiva, mas passava por apuros quando o Botafogo saía rápido em contra-ataque – semelhante ao que o Palmeiras fez no meio da semana em Belo Horizonte.

Gabriel Jesus era marcado com truculência por Carli. O Palmeiras, a despeito de Alemão estar à espreita para aproveitar as costas de Zé Roberto, forçava muito pelo lado esquerdo, com Dudu. O Verdão teve uma baixa logo com dez minutos: Mina sentiu a lesão que o tirou do último jogo e deu lugar a Thiago Martins. Aos 14, Dudu bateu falta do bico da área, Moisés apareceu de surpresa no segundo pau e testou para o gol, mas a bola bateu no corpo de Sidão, como um goleiro de handebol. Aos 20, depois de boa troca de passes, Cleiton Xavier arriscou de fora da área, sem direção.

Com o gol do Cruzeiro anunciado nos alto-falantes, o clima do estádio ficou espetacular. Mas o Botafogo insistia em complicar a vida do Palmeiras com um posicionamento muito eficiente e por vezes nos complicando nas eventuais descidas, como aos 23: após saída de bola errada do Palmeiras, Neilton fez boa jogada pela esquerda e cruzou; Pimpão raspou e Alemão fechou na marca do pênalti, dominou na coxa e bateu por cima.

Aos 27, outra chance de ouro do Palmeiras: Vitor Hugo roubou a bola e ligou com Dudu, que armou a jogada com Moisés; ele enxergou Roger Guedes fechando pela direita e cruzou. Em vez de tentar o gol, o ponta tentou servir Gabriel Jesus que estava impedido – mas mesmo assim escorou com o joelho a bola para fora. Dois minutos depois, Moisés gastou a bola, com um lindo chapéu em Alemão, ligou com Dudu que invadiu a área, cortou para dentro e bateu forte, para boa defesa de Sidão.

Moisés estava impossível: aos 35, ele aproveitou uma bola de Dudu que veio da esquerda e pegou um sem-pulo espetacular, a bola saiu perto do ângulo direito de Sidão, que entregou a Deus. O Botafogo ameaçou aos 39: Neilton aproveitou uma indecisão de Thiago Martins e Tchê Tchê, colocou na frente e Pimpão chegou batendo, para ótima defesa de Jailson. Aos 44, o Botafogo teve mais um lance com Carli, que bateu de canela na bola na linha da pequena área após cruzamento forte de Camilo da direita. E assim terminou o primeiro tempo.

SEGUNDO TEMPO

O Verdão voltou com tudo para o segundo tempo e logo com um minuto de jogo criou a primeira chance: Jean fez a jogada pela direita e cruzou por baixo; a bola cruzou a área e chegou a Dudu que bateu forte; Sidão salvou e Cleiton Xavier tentou aproveitar o rebote mas mandou por cima.

A notícia do primeiro gol do Santos cortou o barato da torcida. E quase o estádio desaba de uma vez em arrancada de Neilton logo em seguida; ele ganhou de Tchê Tchê, depois de Vitor Hugo e bateu forte – Jailson fez ótima defesa. E essa foi a deixa do que seria boa parte do segundo tempo: o Botafogo muito mais bem armado para os contra-ataques, aproveitando a tarde ruim de Tchê Tchê. Assim, passamos por alguns sufocos, com o time carioca chegando várias vezes em nossa área mas não conseguindo as finalizações, sempre travados por nossa defesa.

E em nosso pior momento do jogo construímos o gol, numa impressionante demonstração de força: Dudu partiu em velocidade pela direita e viu Gabriel Jesus fechando pelo meio, em jogada idêntica ao gol contra o Galo; o passe, no entanto, foi levemente desviado e o camisa 33 não alcançou, indo buscar a sobra do lado esquerdo; Dudu correu como um raio para o miolo e, da pequena área, aproveitou o novo cruzamento desviando de cabeça para o canto esquerdo de Sidão, batido. O Allianz Parque explodiu em êxtase – àquela altura, o Santos estava virando o jogo no Mineirão, mas nossa torcida não queria nem saber.

O jogo teve alguns momentos de churrasco, com o Palmeiras empolgadíssimo tentando o segundo gol e escancarando o contra-ataque para o Botafogo. Houve chances dos dois lados, até que Cuca acabou com a brincadeira e mandou Gabriel a campo, no lugar de Tchê Tchê.

De volta a um jogo normal, o Palmeiras passou a controlar o jogo e construir as jogadas com tranquilidade. Aos 34, Roger Guedes fechou pelo miolo e bateu de fora, com força; Sidão rebateu para o meio e Dudu tentou emendar, mas a bola subiu demais. Roger Guedes poderia ter tocado para Gabriel Jesus, livre, na direita.

Dali para a frente, o Verdão fez o relógio passar, com muita experiência. O Botafogo ainda chegou a colocar uma bola na rede, mas depois de uma jogada claramente faltosa de Sassá sobre Jailson. O anúncio do empate do Cruzeiro soou como um gol do próprio Palmeiras. No final, Carli e Leandrinho apelaram em cima de Dudu, que segurava a bola no canto, e levaram cartões – cada um de uma cor. E o jogo acabou.

FIM DE JOGO

Foi mais uma grandíssima partida de futebol. O Botafogo valorizou bastante nossa vitória e o Cruzeiro, a 500 km de distância, deu um tempero especial. Mas o grande protagonista da tarde foi mesmo o Palmeiras, time e torcida, que deram mais um espetáculo.

Faltam dois jogos e tudo o que o Verdão precisa é de um empate. Só perdemos dois jogos seguidos uma vez no campeonato, e foi num momento de instabilidade que não se repetiu. A Chapecoense vem para o jogo com a cabeça na lua – ou melhor, na Sul-Americana. A contagem regressiva é inevitável, mas isso não significa que acabou. Ainda falta esse ponto. Ele virá. VAMOS PALMEIRAS!

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