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Palmeiras 1 x 1 Flamengo – 14/09/2016

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O jogador Róger Guedes, da SE Palmeiras, disputa bola com o jogador Jorge, do CR Flamengo, durante partida válida pela vigésima quinta rodada, do Campeonato Brasileiro, Série A, na Arena Allianz Parque (Foto: Cesar Greco).

Um tropeço na caminhada rumo ao título. Tínhamos a chance de abrir 4 pontos para o vice líder mas a desperdiçamos.

O jogo começou bastante nervoso e nosso time muito pilhado. No final do 1º tempo ficamos com um jogador a mais porém não soubemos aproveitar. No segundo tomamos um gol ridículo e o desespero bateu. Empatamos na base da insistência.

O ponto conquistado não é de todo ruim, visto que nos mantemos na liderança e impedimos que o adversário direto nos passasse. Vamos a luta que a próxima batalha é clássico na casa do Corinthians.

Jogo válido pela 25ª rodada do Brasileirão 2016.

Gols, melhores momentos, jogo completo.

FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 1 X 1 FLAMENGO

Local: Allianz Parque, em São Paulo (SP)
Data-hora: 14 de setembro de 2016 (quarta-feira), às 21h45
Árbitro: Andre Luiz de Freitas Castro (GO)
Auxiliares: Fabricio Vilarinho da Silva e Cristhian Passos Sorence (ambos de GO)
Público/renda: 32.885 / R$ 2.289.325,68
Cartões amarelos: Vitor Hugo e Gabriel Jesus (PAL); Márcio Araújo (FLA)
Cartão vermelho: Márcio Araújo (FLA)
Gols: Alan Patrick 17′ 2ºT (0-1) e Gabriel Jesus 37′ 2ºT (1-1)

PALMEIRAS: Jailson; Jean, Mina, Vitor Hugo e Zé Roberto; Gabriel (Lucas Barrios – intervalo), Tchê Tchê (Rafael Marques 22′ 2ºT) e Moisés; Róger Guedes (Cleiton Xavier 12′ 2ºT), Dudu e Gabriel Jesus. Técnico: Cuca

FLAMENGO: Alex Muralha, Pará, Réver, Rafael Vaz e Jorge; Willian Arão, Márcio Araújo, Gabriel (Alan Patrick 16′ 2ºT), Diego (Cuéllar 43′ 1ºT) e Everton (Marcelo Cirino 30′ 2ºT); Leandro Damião. Técnico: Zé Ricardo

Com direito a goleada, Verdão possui histórico positivo ante o Flamengo no Palestra

Felipe Krüger
Departamento de Comunicação
13/09/2016 – 19:50

O clássico desta quarta-feira (14) entre Palmeiras e Flamengo, válido pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro, será o 23º da história do Palestra Italia. Ao todo, o Verdão venceu 13 das 22 partidas disputadas na casa alviverde, teve quatro empates e sofreu cinco derrotas.

Em 2015, também pelo Brasileirão, os times mediram forças pela primeira vez no Allianz Parque, que foi inaugurado em novembro de 2014. Naquela oportunidade, o Palmeiras venceu por 4 a 2, com gols marcados por Jackson, Samir (contra), Dudu e Alecsandro.

Já o primeiro encontro das duas equipes no Palestra Italia aconteceu em 1929, quando o Verdão atropelou os cariocas por 5 a 0 – tentos anotados por Osses (2), Lara, Carrone e Miguel Feite. Curiosamente, o jogo representou também a maior goleada da história da casa palestrina no retrospecto entre as equipes.

Enquanto o Palmeiras marcou 41 gols no Palestra Italia contra o Flamengo, o time do Rio de Janeiro balançou as redes em 26 oportunidades. Os maiores artilheiros do confronto, também considerando apenas jogos no estádio do Verdão, são Arce e Oséas, ambos com três gols.

Retrospecto geral

No histórico geral de confrontos entre Palmeiras e Flamengo, a vantagem também é palestrina: são 109 jogos, 45 vitórias, 27 empates e 37 derrotas. O Verdão marcou 185 gols, enquanto os cariocas marcaram 159 vezes.

Pós-Jogo

Fonte: Verdazzo

Um empate que não mudou nada. O Palmeiras segue na ponta do campeonato, o Flamengo segue na cola, e os dois times tem algumas razões para saírem do Allianz Parque satisfeitos – o Flamengo, muito mais, claro. Com treze rodadas por jogar, o campeonato segue aberto; os dois líderes ainda podem ver a aproximação do Atlético, que ainda joga no complemento da rodada. O Verdão vira o foco para o grande Derby do sábado, quando jogará sem Vitor Hugo e Gabriel Jesus, suspensos pelo terceiro amarelo – o do atacante foi por reclamação e ele mesmo já saiu de campo reconhecendo a enorme bobagem que cometeu.

PRIMEIRO TEMPO

O jogo de cena durante a semana foi perfeito e a escalação de Gabriel Jesus foi surpreendente. O Verdão entrou em campo com força máxima mas acabou sendo pego de surpresa com a postura do Flamengo nos primeiros movimentos: marcando alto e tomando a iniciativa do jogo, não deixando nosso time organizar a saída de bola. Nessa pegada, criou uma boa chance logo a um minuto, com Jorge, que ganhou de Roger Guedes na ponta e cruzou forte, rasteiro, mas ninguém aproveitou.

Aos poucos, esse volume de jogo do time visitante foi diminuindo e o Palmeiras naturalmente saiu das cordas. Com calma, o Verdão rodava a bola, mas tinha muitas dificuldades diante do apetite de marcação do Flamengo, sobretudo com a dupla de volantes. Em quatro anos de Palmeiras, jamais vimos Marcio Araújo indo com tanta sede ao pote. Os olhinhos de margarida ficaram no vestiário, e isso já lhe custou um cartão amarelo aos 15 minutos, por pegar Gabriel Jesus por trás, após boa arrancada do camisa 33.

Aos 21, Gabriel Jesus deu o primeiro chute a gol do Palmeiras, de fora, após jogada individual. O baixo volume de finalizações era reflexo direto da disposição defensiva do time carioca, que só subia na boa, como aos 27: bola enfiada para Leandro Damião, que fez o pivô e tocou de lado para a chegada de Pará, que bateu forte, cruzado, mas sem direção. O Verdão respondeu rapidamente em jogada de lateral: Moisés bateu, Mina raspou e Zé Roberto chegou batendo de chapa, mas errou o alvo.

O jogo era muito truncado, picotado, e principalmente catimbado, dos dois lados. Com os dois times querendo ser mais malandros que a malandragem, a bola rolou pouco. Mas aos 40, o nó começou a ser desfeito: Márcio Araújo recebeu o segundo amarelo após fazer falta em Gabriel, em boa tabela com Moisés. Jean bateu mal, pegou errado mas Mina quase desviou para o gol. Na reposição, Gabriel Jesus pressionou Rever e roubou-lhe a bola, cortou para dentro e bateu, mas Muralha deu um tapa de gato na bola e salvou. Tudo errado na jogada: Gabriel Jesus fez falta em Rever e a bola não saiu da área no tiro de meta.

O técnico Zé Ricardo, para recompor a marcação, mandou Cuellar a campo, mas ninguém entendeu a saída de Diego, quando a opção mais lógica seria Everton. E logo em seu primeiro lance, o colombiano dividiu com Roger Guedes, tocou no camisa 23 e não pegou na bola. Falta, dentro da área, que o juiz não quis marcar pênalti. E assim terminou o travado primeiro tempo.

SEGUNDO TEMPO

Com um jogador a mais, Cuca tratou logo de ocupar o campo ofensivo: sacou Gabriel e mandou a campo Barrios, abrindo Gabriel Jesus para a esquerda, puxando Dudu para o meio onde fez um rápido estágio na armação. E o Palmeiras começou a dominar de fato a partida. Aos sete, Gabriel Jesus recebeu bom passe de Dudu na entrada da área, girou e bateu colocado – Muralha pegou firme.

Aos 11, Tchê Tchê roubou a bola no campo de defesa e puxou o ataque; abriu a bola para Dudu que rapidamente enfiou a bola para Gabriel Jesus, que cortou para o meio, levantou a cabeça e bateu forte, cruzado, mas a bola saiu por cima.

Cuca então resolveu abrir Dudu para a direita, e para isso sacou Roger Guedes, apagado, e colocou Cleiton Xavier. E o Palmeiras passou a exercer domínio completo do jogo, prensando o Flamengo em seu campo. Virou ataque contra defesa e a impressão era de gol do Verdão a qualquer momento.

Zé Ricardo então corrigiu sua mexida, tirando Gabriel e colocando Alan Patrick, para que seu time tivesse um pouco mais de ligação com Leandro Damião. E com muita sorte, exercendo a lei do EX, em seu primeiro toque na bola Alan Patrick abriu o placar: num lance despretensioso iniciado num lateral do lado esquerdo, a bola foi rapidamente invertida para a direita; Zé Roberto estava completamente fora de posição e deixou Alan Patrick livre; ele aproveitou a bola rolando limpa e bateu com muita felicidade – ela bateu na parte alta do poste esquerdo e entrou no gol de Jailson.

O Palmeiras sentiu demais o gol e o domínio completo virou desespero. Com muita ansiedade, o time perdeu a capacidade de pensar as jogadas e passou a ser presa fácil para a defesa do Flamengo, que ainda armava contra-ataques perigosos, como aos 21: Everton aproveitou uma cobertura errada de Tchê Tchê, que errou o tempo do quique da bola, e quase conseguiu servir Alan Patrick que fechava pela esquerda. Foi o último lance de nosso camisa 32, que deu lugar a Rafael Marques: Cuca partiu para o tudo ou nada.

Mas o nervosismo era o que mais nos atrapalhava. Por sorte, Zé Ricardo queimou sua última substituição errado, colocando Marcelo Cirino em campo no lugar de Everton, perdendo a chance de fortalecer a defesa para colocar um atacante que não oferece nenhum perigo.

E de tanto insistir, o Palmeiras chegou ao empate aos 36: Moisés bateu lateral da direita e pela primeira vez a bola foi em cheio na cabeça de Mina, que conseguiu desviar para o lado oposto; a zaga afastou parcialmente e a bola foi na direção de Gabriel Jesus na entrada da área; ele limpou Pará e bateu forte, rasteiro; Rafael Marques afastou as pernas e saltou para não cortar o chute e a bola ainda bateu na trave antes de morrer na rede do lado oposto. UFA!

Seguiu-se uma enorme pressão do Verdão, por dez minutos, e algumas boas chances foram criadas. Por duas vezes, aos 40 e aos 41, bolas cruzadas de Jean e Cleiton Xavier passaram por todo mundo dentro da área. Aos 47, Moisés pegou um bom chute de fora mas Muralha mandou a escanteio. E em meio a uma chuva de laterais na área carioca, antes de se esgotar o tempo prometido, o fraco André Luiz de Freitas Castro terminou o jogo quando Moisés se preparava para cruzar mais uma bola.

FIM DE JOGO

Para o Flamengo, o empate era bom resultado desde que saíram do Rio, mas levar o empate a menos de dez minutos do fim deve doer. Invertendo o raciocínio, a obrigação do Palmeiras ganhar o jogo faz o empate ser um mau resultado, ainda mais jogando mais da metade do tempo com um homem a mais, mas diante dos problemas, ter conseguido o empate perto do fim ameniza a insatisfação. Segue tudo aberto; o Verdão encerra uma parte terrível da tabela no Derby e depois parte para uma sequência doce. Mesmo sem o Gol Norte, estaremos junto. VAMOS PALMEIRAS!

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