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Chapecoense 1 x 1 Palmeiras – 04/08/2016

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(Foto: Cesar Greco/Palmeiras)

Empate até aceitável, visto a dificuldade que sempre encontramos ao jogar em Chapecó. Se colocar na balança as duas derrotas nas rodadas anteriores, a vitória era obrigação.

O ponto conquistado fora de casa sob muita luta, dado o jogo truncado, alivia a pressão e melhora um pouco o clima para o próximo jogo.

Fizemos um primeiro tempo péssimo. Lembrou o time de 2012 com falha do goleiro, passes errados, falta de vontade, etc.

Jogo válido pela 18ª rodada do Brasileirão 2016.

FICHA TÉCNICA
CHAPECOENSE 1 X 1 PALMEIRAS

Local: Arena Condá, Chapecó (SC)
Data-Hora: 4/8/2016 – 21h30
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (Fifa-GO)
Auxiliares: Bruno Raphael Pires (Fifa-GO) e Fabiano da Silva Ramires (ES)
Público/renda: Não divulgados
Cartões amarelos: Josimar (CHA)
Cartões vermelhos:
Gols: Kempes (29’/1ºT) (1-0) e Jean (40’/2ºT) (1-1)

CHAPECOENSE: Danilo; Gimenez, William Thiego, Filipe Machado e Dener; Gil, Josimar, Cleber Santana e Hyoran (Ailton Canela, aos 30’/2ºT); Kempes (Bruno Rangel, aos 26’/2ºT) e Tiaguinho (Lourency, aos 26’/2ºT). TÉCNICO: Caio Júnior.

PALMEIRAS: Vagner; Jean, Thiago Martins, Vitor Hugo e Zé Roberto; Thiago Santos (Cleiton Xavier, no intervalo), Tchê Tchê e Moisés; Erik (Barrios, aos 13’/2ºT), Dudu (Allione, aos 23’/2ºT) e Leandro Pereira . TÉCNICO: Cuca.

Pós-Jogo

Fonte: Verdazzo

O Palmeiras fez mais um jogo irregular em Chapecó, o terceiro da sequência olímpica sem Fernando Prass e Gabriel Jesus, e empatou com a Chapecoense por 1 a 1. Com os outros resultados da rodada, o time ganhou uma posição e divide a liderança com o Santos, que leva pequena vantagem no saldo de gols. O time tem agora a chance de retomar a ponta na próxima rodada, quando enfrenta o Vitória, em casa.

PRIMEIRO TEMPO

Com a volta de Tchê Tchê, Cuca sacou do time Roger Guedes e Cleiton Xavier; Thiago Santos foi mantido no time e Leandro Pereira ganhou a missão de comandaro ataque, com Erik e Dudu jogando mais abertos. Mas não funcionou; Moisés não funcionou bem na armação e o time ficou preso na marcação com três volantes armada por Caio Júnior – a exemplo do que aconteceu no Rio de Janeiro. Pelo menos desta vez não ficou aquele buraco na frente da zaga, e a Chapecoense também não conseguia articular seus ataques. O resultado foi um jogo muito amarrado, chato, quase sem situações de gol.

As finalizações de ambas as partes, que demoraram a acontecer, nunca eram frutos de jogadas trabalhadas: sempre chutes de longe, bolas paradas ou erros das defesas. O Palmeiras mostrou uma variação interessante das cobranças de escanteio, tocando a bola para trás, na intermediária, para as chegadas dos laterais, visando fazer a defesa sair e dar mais espaço para nossos cabeceadores. Num deles, aos 13 minutos, Zé Roberto chegou cruzando e Thiago Santos testou firme, mas Danilo mandou a escanteio.

Aos 19, Dudu conseguiu encaixar um belo chute de fora, com bastante força, mas foi na direção de Danilo, que fez a defesa em dois tempos. Um minuto depois, Tchê Tchê apoiou pela direita e cruzou na entrada da área; Leandro Pereira tentou escorar para o gol, mas mandou para longe. A Chape finalmente chegou ao ataque aos 22, com Tiaguinho saindo da esquerda para jogar nas costas de Zé Roberto; lançado, ele amorteceu no peito e emendou para fora, com perigo.

O jogo seguia morno, mas ao menos as finalizações aconteciam. Aos 28, após cobrança de lateral na esquerda, Leandro Pereira aparou e Moisés emendou um belo sem-pulo – Danilo mais uma vez defendeu. Mas aos 29, um erro da arbitragem e uma falha de Vagner determinaram a abertura do placar: bola alta na área; nosso goleiro errou bisonhamente a saída e a bola sobrou para Kempes girar para o gol vazio, sem dificuldades: 1 a 0. Kempes estava impedido.

Como não podia deixar de ser, o time sentiu. Precisando da vitória, e jogando notoriamente mal, com poucas perspectivas de fazer um gol lá na frente, tudo o que não podia acontecer era tomar um gol – e não éramos ameaçados para isso. O erro grosseiro naturalmente esmoreceu os ânimos de nossos jogadores, além da confiança do setor defensivo aparentemente ter desmoronado. O time só criou uma nova chance aos 40, com Zé Roberto acionando Erik, que bateu de primeira por cima. Aos 45, Hyoran fintou Moisés e bateu de fora, uma bola muito venenosa que saiu lambendo o travessão. E assim acabou o primeiro tempo.

SEGUNDO TEMPO

Cuca começou a arredondar o time na volta do intervalo, ao mandar Cleiton Xavier a campo no lugar de Thiago Santos; recuando Moisés. O time perdeu intensidade na marcação ligeiramente, mas ganhou muito na articulação. O jogo, consequentemente, ficou mais aberto e muito mais agradável de se assistir, embora agonizante para nossa torcida. Foram muitas chances de gol.

Aos dois minutos, Cleiton Xavier cobrou falta de longe, Leandro Pereira raspou de cabeça e Danilo começou sua incrível série de defesas. Dois minutos depois, Moisés soltou um canudaço de fora, Danilo rebateu para a frente e Jean emendou – Danilo mandou a escanteio com a perna.

Já com Barrios no lugar de Erik, o Palmeiras continuava rondando a área do time da casa o tempo todo, mas com menos contundência. Aos 17, nova sequência: Moisés cobrou lateral, Jean pegou na meia-lua e emendou um chutaço no ângulo, que Danilo foi buscar. A Chapecoense armou o ataque rapidamente na sequência e Hyoran foi lançado nas costas de Jean; Vagner saiu como vaca louca e quase fez pênalti; Hyoran deu o tapa para o lado e tentou chutar para a meta desguarnecida, mas Zé Roberto surgiu para salvar o gol em cima da risca. Na sequência, novo ataque do Verdão e Zé Roberto cruzou na área; Barrios cabeceou firme, mas no meio do gol, fácil para Danilo.

Cuca então fez a mexida que nos deu o domínio completo do jogo: tirou Dudu e colocou Allione em campo. Com o jogo mais cadenciado, a bola voltou a ficar no chão e o Palmeiras melhorou demais. Aos 27, o argentino fez boa jogada pela direita e acionou Barrios, que girou o corpo e chutou, mas sem muita força, facilitando para Danilo. Aos 36, Cleiton Xavier foi lançado dentro da área por Tchê Tchê e foi tocado por Gil: pênalti indiscutível, embora Caio Junior tenha causado uma comoção no estádio ao jurar que não houve a falta. Quatro minutos depois, Jean bateu bem; Danilo ainda bateu na bola, mas ela morreu no canto esquerdo.

Os dez minutos finais foram insanos. Foram cinco chances de gol, duas da Chapecoense e três do Palmeiras – Danilo, disparado o melhor em campo, operou um milagre aos 43 em conclusão de Cleiton Xavier dentro da pequena área após ótima jogada de Allione pela direita. Após alguns mini-enfartes, o juiz acabou o jogo.

FIM DE JOGO

O Palmeiras não passa nem perto daquela equipe que encantou no meio do turno, com trocas de passes envolventes, deslocamentos rápidos e coordenados. A ausência de Gabriel Jesus não pode ser a única razão para isso; a má fase técnica de alguns jogadores atrapalha bastante. Cuca precisa recorrer melhor à vastidão do elenco – esta noite, ao variar as peças usando Allione e Barrios, o time respondeu.

Felizmente o campeonato volta ao passo de rodadas apenas aos finais de semana, o que dará mais tempo entre a próxima partida e o início do segundo turno, importante para Cuca reavaliar tudo o que vem acontecendo e estudar novas formas de usar o elenco – a dupla de gringos entrou bem e mostrou que podem ser melhor explorados.

Só temos que fazer o impossível e continuar tentando ter calma com o Vagner. Ele fez uma partida horrível e jogou no lixo as já sacrificadas tentativas da torcida em dar-lhe força. Mas o titular continua sendo ele, e se não for, vai ser o Jailson ou outro goleiro no mercado que não sabemos o quanto vai resolver. Vagner treina bem e precisa de confiança e mais ritmo. Que faça uma boa partida no domingo, sem sustos. E VAMOS PALMEIRAS!

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