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Ponte Preta 2 x 1 Palmeiras – 21/05/2016

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(Foto: espn.uol.com.br)

Derrota inesperada.

Após a excelente performance na abertura do campeonato esperava-se uma vitória.

Mostramos uma certa desorganização na armação e marcação. Merecida vitória da Macaca.

Jogo válido pela 2ª rodada do Brasileirão 2016.

FICHA TÉCNICA
PONTE PRETA 2 X 1 PALMEIRAS
Local: Estádio Moisés Lucarelli, Campinas(SP)
Data-Hora: 21/5/2016 – 16h
Árbitro: Leandro Vuaden (RS)
Auxiliares: Daniel Paulo Ziolli (SP) e Ricardo Pavanelli Lanutto (SP)
Público/renda: 7.061/R$ 233.200,00
Cartões amarelos: Wellington Paulista, Matheus Jesus e Thiago Galhardo (PON), Matheus Sales, Tchê Tchê, Thiago Martins e Gabriel Jesus (PAL)
Cartões vermelhos: –
Gols: Felipe Azevedo (23’/1ºT) (1-0), Felipe Azevedo (32’/1ºT) (2-0) e Moisés (45’/2ºT) (2-1)

PONTE PRETA: João Carlos; Jeferson, Douglas Grolli, Kadu e Reinaldo; Matheus Jesus (Tiago Alves, aos 33’/2ºT), João Vitor, Ravanelli (Cristian, aos 24’/2ºT) e Clayson (Thiago Galhardo, aos 27’/2ºT); Felipe Azevedo e Wellington Paulista. Técnico: Eduardo Baptista.

PALMEIRAS: Fernando Prass; Tchê Tchê, Thiago Martins, Vitor Hugo e Egídio; Matheus Sales (Dudu, no intervalo), Jean e Cleiton Xavier; Gabriel Jesus, Róger Guedes (Moisés, aos 17’/2ºT) e Alecsandro (Rafael Marques, no intervalo). Técnico: Cuca.

Palmeiras já encarou Ponte 60 vezes no Moisés Lucarelli; retrospecto é favorável

Felipe Krüger
Departamento de Comunicação
20/05/2016 – 17:39h

Uma semana após golear o Atlético-PR por 4 a 0 na estreia do Campeonato Brasileiro, o Palmeiras volta a campo neste sábado (21), em Campinas-SP, para medir forças com a Ponte Preta e tentar manter a liderança da competição nacional.

A partida será disputada no estádio Moisés Lucarelli, que já recebeu o confronto entre os dois times paulistas em outras 60 oportunidades. O retrospecto de embates na casa da equipe do interior de São Paulo aponta 23 vitórias palestrinas, 15 empates e 22 triunfos dos mandantes.

O último jogo disputado no estádio campineiro aconteceu no Campeonato Paulista 2013, quando o Verdão superou a Ponte Preta por 2 a 1 – gols do meia Tiago Real e do atacante Leandro. Naquela oportunidade, o Alviverde foi a campo com Fernando Prass; Ayrton, Vilson, André Luis e Juninho; João Denoni, Charles (Souza), Wendel e Tiago Real (Ronny); Leandro e Caio (Vinicius). Já o primeiro embate foi realizado em dezembro de 1948, e terminou 1 a 0 para o time verde e branco – tento anotado por Lombardini.

Em 2005, em partida válida pelo Campeonato Brasileiro, o Palmeiras aplicou a maior goleada do histórico entre as equipes no estádio rival: 6 a 2, gols de Washington (2), Daniel, Warley, Juninho Paulista e Baiano.

Retrospecto geral

Ao todo, Palmeiras e Ponte Preta já se enfrentaram 121 vezes, com 62 vitórias alviverdes, 29 empates e 30 reveses. Considerando apenas jogos do Brasileirão, como no caso deste sábado (21), são nove triunfos do Verdão, três igualdades e oito derrotas.

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Pós-Jogo

Fonte: http://www.verdazzo.com.br/jogo/ficha/id/5878/ponte-preta-2-x-1-palmeiras

O Palmeiras foi derrotado pela Ponte Preta esta tarde no Moisés Lucarelli e viu a sequência de oito jogos sem perder encerrada. O time de Campinas mostrou bastante solidez na defesa e no meio-campo e mereceu construir o placar, sobretudo pelo que jogou no primeiro tempo. Não foi uma partida horrível do Palmeiras; mas mostrou deficiências tanto na marcação quanto na articulação. E muitos atletas estiveram bem abaixo tecnicamente do que sabemos que são capazes de produzir. O time volta a campo nesta quarta, no Allianz Parque, contra o Fluminense.

PRIMEIRO TEMPO

O jogo começou muito movimentado, com o Verdão imprimindo um ritmo forte e tentando se impor no gramado pesado. Logo a dois minutos, a primeira chance: Egídio bateu falta na área, Roger Guedes disputou a bola pelo alto e ela caiu na meia lua – Gabriel Jesus emendou de primeira e a bola passou muito perto. Na saída de bola, o Palmeiras apertou, Jean recuperou e tocou para Cleiton Xavier, que ajeitou e bateu rápido, procurando o canto esquerdo de João Carlos, mas a bola saiu perto da trave.

Ao contrário do que os primeiros minutos indicavam, a Ponte não aceitou a pressão do Palmeiras e aos poucos passou a tomar conta do meio campo, através de uma ótima movimentação de Clayson, Ravanelli e Felipe Azevedo. Ganhando o espaço, a Ponte chegou pela esquerda: Reinaldo alçou para Wellington Paulista que só resvalou; Felipe Azevedo aproveitou o buraco na defesa e emendou de primeira para espetacular defesa de Fernando Prass, que mandou a escanteio.

O jogo entrou numa fase de disputa intensa pelo meio-campo após as chances iniciais. O juiz Leandro Vuaden precisou administrar bem o jogo diante de tanto contato físico, mas por um bom tempo a bola ficou longe das áreas, sendo disputada na área central do campo. Até que aos 19, Wellington Paulista conseguiu uma boa jogada de pivô e ajeitou para Jefferson, que chegou batendo – para fora. O Verdão respondeu um minuto depois, após boa jogada de Roger Guedes pela direita – ele cruzou na cabeça de Cleiton Xavier, na marca do pênalti; a testada saiu colocada, no ângulo, mas João Carlos conseguiu defender com a ponta dos dedos, de mão trocada.

Aos 23, a Ponte aproveitou uma bola parada e abriu o placar: Ravanelli cobrou falta da direita, na intermediária; alguém não estava onde deveria estar e Felipe Azevedo se projetou no primeiro pau, livre, e testou no canto esquerdo de Prass.

O jogo seguia bom, com as duas equipes mostrando um bom nível técnico – bem cima do que vimos no geral na primeira rodada do campeonato. O Palmeiras não conseguia se impor, com Gabriel Jesus e Roger Guedes muito distantes de Cleiton Xavier. Tchê Tchê, invertido com Jean, não marcou bem no meio campo e a Ponte ganhava o duelo pelo território. Mas aos 28, Roger Guedes quase empatou, ao receber um passe de Cleiton Xavier; ele dominou e bateu forte, a bola ainda desviou na zaga, tornando a defesa de João Carlos mais difícil ainda.

Aos 32, a Ponte ampliou a vantagem: o bom Matheus Jesus enxergou Reinaldo se projetando nas costas de Jean e lançou; o cruzamento veio por baixo e achou Felipe Azevedo fechando no segundo pau – ele venceu Egídio e só escorou para as redes. E o Verdão sentiu o segundo gol. A Ponte cresceu demais e quase chegou ao terceiro já no final do primeiro tempo, aos 47: Matheus Jesus tocou para Clayson, que finalizou; a bola desviou em Jean e quase entrou. A Ponte foi superior e mereceu ficar à frente no placar no primeiro tempo, mas dois gols foi muita vantagem.

SEGUNDO TEMPO

Cuca voltou já com duas alterações para o segundo tempo: Rafael Marques entrou no lugar de Alecsandro, com Gabriel Jesus indo para o comando do ataque; e Dudu entrou no lugar de Matheus Sales, ocupando o lado esquerdo e posicionando o time no 4-1-4-1.

Tendo apenas Tchê Tchê como volante, o Verdão se expôs seu campo defensivo ao contra-ataque; se a Ponte forçasse, com alguma competência faria o terceiro. Mas o time da casa desta vez aceitou a pressão e se encolheu. O Palmeiras passou a dominar o jogo, trocava bolas com facilidade pela intermediária adversária, mas não conseguia as finalizações.

Após a bola rondar pela área da Ponte várias vezes sem sucesso, Cuca decidiu dar mais força ao miolo, mandando Moisés a campo no lugar de Roger Guedes; Dudu foi para a direita e Rafael Marques abriu pelo lado esquerdo. E virou ataque contra defesa.

Aos 21, Gabriel Jesus, de frente para o gol, aproveitou uma bola viva dentro da área depois de intensa briga de Moisés e bateu no canto esquerdo – João Carlos defendeu. O camisa 33 foi fominha nessa, pois tinha Dudu e Rafael Marques em melhores condições do lado esquerdo para a batida. Num jogo difícil como esse, não se pode desperdiçar chances claras desta forma.

A chance seguinte só veio aos 31, e foi num lance atípico: Cleiton Xavier recebeu uma bola longa do lado esquerdo, percebeu João Carlos adiantado e girou o corpo rápido, metendo um canudo que visava o ângulo esquerdo. A bola sairia por pouco, mas mesmo assim o goleiro da Ponte desviou a bola a escanteio, com muita dificuldade. Na cobrança, Vitor Hugo teve a chance de cabeça, mas errou o alvo.

O time começou a sentir o cansaço, sobretudo pelo gramado pesado, mas mesmo assim conseguiu construir mais um bom lance: Cleiton Xavier levantou na área e a defesa afastou, a bola caiu com Egídio que suspendeu na meia-lua; Douglas Grolli espanou e Gabriel Jesus apareceu por trás da zaga para dominar e meter no gol, mas o bandeira marcou impedimento erradamente, no toque para trás do zagueiro da Ponte.

Virou churrasco. O Palmeiras se abriu todo e deixou um latifúndio para a Ponte tentar explorar, sobretudo com Thiago Galhardo, que tinha acabado de entrar. Christian Mendigo, que também estava em campo havia poucos minutos, imitou Cleiton Xavier e meteu um canudaço igualzinho nosso camisa dez havia feito dez minutos antes; Prass raspou na bola que ainda foi na trave. Aos 45, o Verdão empatou após escanteio: Moisés empurrou pra dentro após bate-rebate.Seguiram-se cinco minutos de muita cera de um lado e desorganização do outro, até Leandro Vuaden acabar com o jogo.

FIM DE JOGO

O mau resultado faz o time e a torcida voltarem ao planeta Terra, depois de uma estreia avassaladora. Contávamos com mais três pontos, mas a Ponte mostrou muita evolução em relação ao time que fez um péssimo Paulistão e deve atrapalhar muita gente grande em seu estádio. Não foi exatamente um desastre, mas frustrou os planos de arrancar na frente nas primeiras rodadas, o que torna as próximas partidas mais importantes ainda. Continuamos junto com o time e vamos encher o Allianz Parque na quarta contra o Fluminense em busca da reabilitação. VAMOS PALMEIRAS!

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