(Foto: Marcos Ribolli)
Avassalador.
Verdão jogou demais, principalmente no segundo tempo, e não tomou conhecimento do adversário.
A excelente vitória atendeu a euforia da torcida.
Temos agora que jogar sério e buscar as outras 37 vitórias para o caneco.
Jogo válido pela 1ª rodada do Brasileirão 2016.
FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 4 X 0 ATLÉTICO-PR
Local: Allianz Parque, em São Paulo (SP)
Data-Hora: 14/5/2016 – 16h (horário de Brasília)
Árbitro: Bruno Arleu de Araújo (RJ)
Auxiliares: Luiz Claudio Regazone (RJ) e Thiago Henrique Neto Correa Farinha (RJ)
Público total/Renda: 33.629 pagantes / R$ 2.078.159,34
Cartões amarelos: Barrios (PAL); Paulo André, Walter e Nikão (CAP)
Cartão vermelho: Léo (CAP)
Gols: Róger Guedes 18′ 1ºT (1-0); Gabriel Jesus 1′ 2ºT (2-0); Thiago Martins 7′ 2ºT (3-0); Gabriel Jesus 41′ 2ºT (4-0)
PALMEIRAS: Fernando Prass; Tchê Tchê, Thiago Martins, Vitor Hugo e Egídio; Matheus Sales, Jean, Cleiton Xavier (Moisés 24′ 2ºT) e Róger Guedes (Rafael Marques 38′ 2ºT); Gabriel Jesus e Lucas Barrios (Alecsandro 28′ 2ºT). Técnico: Cuca
ATLÉTICO-PR: Weverton; Léo, Paulo André, Thiago Heleno e Sidcley; Otávio, Jadson (Hernani 14′ 2ºT), Vinícius (Pablo 13′ 2ºT), Ewandro e Nikão; Walter. Técnico: Paulo Autuori
Histórico
Estreantes no Campeonato Brasileiro 2016, Palmeiras e Atlético-PR se encontrarão neste sábado (14), às 16h, no Allianz Parque. Será o 50º jogo da história entre as duas equipes – nos 49 confrontos anteriores, o Verdão venceu 23 vezes, os times empataram em 17 oportunidades e o grupo paranaense triunfou em nove partidas.
Em Campeonatos Brasileiros, o número de embates cai para 35, mas também com vantagem palestrina – 14 vitórias, 13 igualdades e oito reveses. Ainda aconteceram oito jogos pela Copa do Brasil (5V, 2E, 1D), cinco amistosos (3V e 2E) e um jogo válido pelo Torneio do Paraná (1V).
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Pós-Jogo
Fonte: http://www.verdazzo.com.br/jogo/ficha/id/5877/palmeiras-4-x-0-atletico-pr
O Palmeiras venceu o Atlético-PR por 4 a 0 na estreia do Brasileirão 2016, e confirmou a expectativa de toda a imprensa, que apontou o Verdão como um dos favoritos a disputar o título. Com um futebol muito sólido, inteligência tática, exuberância técnica e muita calma e confiança, o placar foi construído naturalmente, sem levar qualquer tipo de sufoco. Uma estreia melhor que qualquer encomenda. O time segue os treinamentos em semana limpa, e enfrenta a Ponte Preta em Campinas daqui a uma semana.
PRIMEIRO TEMPO
O Palmeiras começou jogando forte pelo lado direito, com Jean, Roger Guedes e Tchê Tchê fazendo boas triangulações e tentando agredir o espaço deixado por Sidcley. O estreante estava muito à vontade, não parecia que havia chegado ao clube quatro dias antes. O Atlético, por sua vez, não veio para ficar fechadinho atrás, e tentava ganhar a batalha pelo meio de campo e ocupar nossa intermediária.
E a primeira chance de gol foi do Atlético, com Thiago Heleno aproveitando uma cobrança de escanteio e tocando por cima do gol de Fernando Prass. Não foi a única, nossa defesa permitiu que o time visitante ganhasse algumas bolas por cima.
O Verdão colocou a bola no chão e se impôs. Com muita personalidade, o time venceu a disputa pela meia-cancha e assumiu o controle do jogo, acionando também, aos poucos, o lado esquerdo, por onde Egídio e Gabriel Jesus exploravam o bom entrosamento.
Deste domínio, saiu o primeiro gol: o time foi persistente na saída de bola; mesmo apertado pelo adversário, manteve o controle e não deu o chutão; a bola caiu no pé de Cleiton Xavier que enxergou Gabriel Jesus se projetando nas costas de Leo; ele foi ao fundo e cruzou rasteiro para o segundo pau, onde Roger Guedes fechava para escorar para o gol – a bola ainda desviou em Thiago Heleno antes de entrar.
Quatro minutos depois, quase o segundo, em jogada parecida, mas do outro lado: Tchê Tchê puxou o ataque, abrindo para Roger Guedes, do lado direito; o garoto foi pra cima do marcador e cruzou rasteiro, buscando Gabriel Jesus, que fechava pela esquerda, mas desta vez Wéverton conseguiu se antecipar.
Aos 28, o goleiro do Atlético cometeu pênalti em cima de Gabriel Jesus, ao soltar o cotovelo na nuca de nosso atacante na disputa por uma bola aérea. O juiz, o péssimo Bruno Arleu de Araújo, não marcou. Sete minutos depois ele quase prejudicou o Palmeiras de forma gravíssima, ao mostrar o segundo amarelo para Barrios quando ele havia sofrido falta de Paulo André. Depois de ser corrigido pelo bandeira, consertou a bobagem e amarelou o zagueiro atleticano. Cleiton Xavier bateu por cima.
Depois deste lance, o Palmeiras diminuiu o ritmo, recuperando as forças e aguardando o intervalo, enquanto o Atlético tentava se aproximar de nossa área sem nenhum sucesso. O Palmeiras, no entanto, mostrou algumas falhas na marcação, sobretudo do lado direito, com Jean deixando um buraco de seu lado.
SEGUNDO TEMPO
O Verdão voltou fulminante para o segundo tempo. Logo no primeiro lance, excepcional tabela entre Cleiton Xavier e Gabriel Jesus, ainda com uma participação de Barrios; já dentro da área Cleiton rolou para Gabriel Jesus que não desperdiçou – se errasse, Roger Guedes fechava para garantir e faria: 2 a 0, com 20 segundos.
Gabriel Jesus estava acabando com o jogo, mas também contava com tardes inspiradas de Cleiton Xavier, Barrios e Egídio. Aos seis, o lateral bateu falta da esquerda no segundo pau, Gabriel chegou de surpresa e cabeceou buscando o canto oposto, mas Wéverton mandou a escanteio. Na cobrança, Cleiton Xavier cobrou no primeiro pau e Thiago Martins aproveitou o cochilo de Otávio para marcar o terceiro, matando o jogo.
O Verdão mostrava muito entrosamento e envolvia o Atlético com facilidade. Aos 14, Gabriel Jesus recolheu uma bola pelo meio e arrancou em direção ao gol, Léo e Paulo André fizeram um sanduíche do camisa 33 antes que ele entrasse na área – o juiz escolheu um dos dois para levar o segundo amarelo e ser expulso – preferiu o lateral.
Aos 16, Cleiton Xavier começou a jogada, Egídio alçou a bola na área e depois de um intenso bate-rebate Jean finalizou por cima. Aos 21, Gabriel Jesus chapelou Otávio no campo de defesa e arrancou mais uma vez para o ataque, Roger Guedes entrou em diagonal e Gabriel tocou – o camisa 23 dominou e bateu pelo alto, mas exagerou na força e a bola subiu demais.
Aos 24, com um a mais, Cuca passou a mexer no time, mas não fez mudanças táticas, escondendo o jogo: apenas mexidas físicas, primeiro, mandando Moisés no lugar de Cleiton Xavier, depois Alecsandro no lugar de Barrios. Mas se variações táticas não foram vistas, algumas jogadas ensaiadas foram conhecidas, inclusive uma que lembrou claramente a que o Rosario Central executou na Argentina contra nós.
Aos 30, mais uma linda troca de passes entre Matheus Sales, Alecsandro e Gabriel Jesus, que finalizou para boa defesa de Wéverton. E a partir daí, o Palmeiras passou a manter a bola no pé com longas sequências de passes, construindo estatísticas sólidas de posse de bola e acerto de passes. Aos 38, Rafael Marques entrou no lugar de Roger Guedes.
Aos 39, Tchê Tchê cruzou da direita e Alecsandro conseguiu o cabeceio, mas errou o alvo. E aos 41, a pá de cal: Rafael Marques tabelou com Alecsandro e tocou por cima para Gabriel Jesus, que recebeu por trás da zaga e bateu firme, no ângulo direito de Wéverton. E o juizão acabou com o jogo em cima dos 45 – nossos jogadores reclamaram, queriam mais jogo.
FIM DE JOGO
Belíssima partida do Verdão. Tirando algumas falhas na cobertura, o time foi praticamente perfeito, contra um time que chegou com muito moral pelo desempenho na reta final do campeonato estadual. O time mostrou muita solidez tática e qualidade técnica – tudo resultado de um período de treinamento muito bem aproveitado, em todos os aspectos, inclusive mental. Os mais de 33 mil pagantes saíram plenamente satisfeitos do Allianz Parque, com muita confiança de que este time tem todo o potencial para fazer um Brasileirão para brigar pelo título.
E O DUDU NEM JOGOU. VAMOS PALMEIRAS!