Apesar da vitória fomos eliminados da Libertadores 2016.
Rosário Central e Nacional fizeram um jogo de compadres no Uruguai e se classificaram. Não adianta culpá-los pela nossa eliminação. Não fomos eliminados hoje e sim ao perder em casa para o Nacional e não conseguir sequer arrancar um empate com eles no Uruguai. Ou até mesmo no empate da primeira rodada contra o próprio River, jogo que era totalmente “ganhável”.
O bom disso tudo é que já dá pra ver uma evolução do trabalho do Cuca.
Jogadas estão sendo construídas e o time não recua após fazer 1 gol, chamando o adversário.
Vamos lá faturar o Brasileirão e a Copa do Brasil.
Jogo válido pela fase de grupos da Libertadores 2016. 3º jogo de volta, 6º jogo da fase.
Gols, melhores momentos, jogo completo.
FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 4 X 0 RIVER PLATE (URU)
LOCAL: Allianz Parque, em São Paulo (SP)
DATA-HORA: 14/4/2016 – 21h45 (horário de Brasília)
ÁRBITRO: Oscar Maldonado (BOL)
AUXILIARES: Wilson Arellano (BOL) e José Antelo (BOL)
PÚBLICO-RENDA: 30.416 pagantes / R$ 1.720.776,14
CARTÕES AMARELOS: Alecsandro (PAL), Pintos, Schiappacasse e Ribas (RPL)
GOLS: Egídio 18′ 1ºT (1-0); Allione 48′ 1ºT (2-0); Allione 27′ 2ºT (3-0); Alecsandro 35′ 2ºT (4-0)
PALMEIRAS: Fernando Prass; Jean, Thiago Martins, Vitor Hugo e Egídio; Gabriel (Rafael Marques 30′ 2ºT), Matheus Sales, Robinho (Cleiton Xavier 12′ 2ºT) e Allione; Alecsandro e Barrios (Erik 13′ 2ºT). TÉCNICO: Cuca
RIVER PLATE: Nicola Pérez; Giovanni González, Ronaldo Conceição, Darío Flores e Cristian González; Federico Pintos, Pablo González, Diego Vicente (Robert Flores 24′ 2ºT) e Montelongo (César Taján 10′ 2ºT); Alexander Rosso (Sebastián Ribas 18′ 2ºT) e Schiappacasse. TÉCNICO: Juan Carrasco
Contra River Plate, Palmeiras fará 20º duelo com times uruguaios no Brasil
Felipe Krüger
Departamento de Comunicação
13/04/2016 – 18:34h
Decisiva para a classificação palestrina para a próxima fase da Copa Libertadores, a partida desta quinta-feira (14), contra o River Plate-URU, no Allianz Parque, será a 20ª disputa entre Palmeiras e times uruguaios em solo brasileiro. O retrospecto atual indica 19 encontros, sete vitórias do Verdão, oito empates e quatro triunfos de equipes do país vizinho.
Destes duelos, 12 foram disputados na casa alviverde (5 vitórias, 5 empates e duas derrotas), seis no Pacaembu (2 vitórias, 2 empates e 2 derrotas) e, curiosamente, um jogo no Rio de Janeiro, no estádio do Maracanã, que terminou 0 a 0.
O primeiro encontro foi em novembro de 1923, quando o então Palestra Italia fez um amistoso contra o Universal no Parque Antártica e venceu por 3 a 1, gols de Heitor, Loschiavo e Perillo.
Já a maior goleada aconteceu em dezembro de 1947, quando o Alviverde, à época comandado por Oswaldo Brandão, venceu o Miramar-URU por 8 a 2, no estádio do Pacaembu, com gols de Lula (4), Bóvio (2), Oswaldinho e Canhotinho.
Pela Copa Libertadores, como no caso da partida desta quinta-feira (14), foram oito jogos entre Palmeiras e uruguaios no Brasil, com três triunfos palestrinos, três empates e duas derrotas.
Pós-Jogo
Fonte: www.verdazzo.com.br
O Palmeiras venceu o River Plate por 4 a 0 no Allianz Parque, mas acabou eliminado desta edição da Taça Libertadores diante do resultado da partida em Montevidéu entre Nacional e Rosário Central. A frustração pela eliminação contrasta com a satisfação de ver um time novamente construindo jogadas com começo, meio e fim, e de mostrar força para buscar o placar dilatado que era necessário – com sobras. Vimos um Palmeiras grande em campo, plenamente capaz de exercer o protagonismo nas três competições que ainda restam no ano.
PRIMEIRO TEMPO
Cuca montou um banco de reservas sem zagueiros – em caso de necessidade provavelmente Arouca entraria deslocado. Foi a mentalidade que o time levou para o campo desde o início: buscar a diferença de três gols, encurralando o adversário e aproveitando a força da torcida.
O Palmeiras atacou o River desde o primeiro momento do jogo, às vezes de forma muito afoita. O toque de bola acontecia, nosso time envolvia o adversário e a bola chegava à área uruguaia com muita facilidade, sobretudo em tabelas pelo meio. Os laterais, embora não fossem muito acionados, também apareciam, por vezes ao mesmo tempo.
E eram essas descidas simultâneas de Jean e Egídio que deixavam nossa defesa exposta, com a dupla de zaga ficando muitas vezes no mano a mano com Rossi e Schiappacasse. Felizmente Thiago Martins e principalmente Vitor Hugo viveram uma noite bastante sólida e Fernando Prass levou, se tanto, um susto durante todo o jogo.
As chances eram construídas uma após a outra, de todas as formas. As tabelas pelo meio surgiam; a bola ficou a centímetros de ser fuzilada para o gol por nossos atacantes várias vezes antes da defesa aliviar; os chutes de média distância continuam sendo uma nova alternativa de finalização, e Pérez trabalhou bastante até buscar a bola no fundo do gol pela primeira vez, aos 18 minutos: Egídio entrou driblando e tentou a tabela com Robinho; mesmo caído, ele lutou pela bola e conseguiu aproveitar o vacilo do zagueiro e devolveu para Egídio, que em velocidade dentro da área finalizou – Pérez ainda desviou mas a bola morreu nas redes uruguaias.
O panorama do jogo não se alterou com o gol: o Palmeiras massacrava o River, mas ainda dava espaços desnecessários que podiam levar perigo a Fernando Prass.
Apesar do domínio, o clima no estádio era de nervosismo, diante da impotência de resolver a situação com o próprio esforço. A notícia do primeiro gol do Rosário Central, perto do fim do primeiro tempo, arrefeceu os ânimos nas arquibancadas – mas não impediu que o Verdão chegasse ao segundo gol com Allione, no último lance: Alecsandro, como meia, deu um lindo passe entre os zagueiros do River para o argentino, que entrou em diagonal e tocou na saída de Pérez – a bola ainda bateu na trave antes de entrar.
SEGUNDO TEMPO
O segundo tempo começou um pouco mais morno; o Palmeiras não conseguia imprimir um ritmo tão forte, talvez pela queda de ritmo de Barrios, que nitidamente fazia muito esforço para se manter em campo. Aos dez minutos, entraram Erik e Cleiton Xavier nos lugares do paraguaio e de Robinho, que estava numa noite apagada, e o time melhorou demais.
Cleiton Xavier, jogando pelo miolo, fez o papel de DEZ-DEZ, e aproveitou o incrível espaço que os volantes do River lhe ofereciam. Com uma ótima distribuição de jogo; Erik de um lado e Allione de outro, e Alecsandro voltando a ser o centroavante, o time voltou a engrenar e a sufocar o River Plate.
Ac chances de gol voltaram a se suceder, mas por volta de25 minutos chegou a notícia do segundo gol do Central, e a luta do Palmeiras em campo deixou de ser pela classificação e se limitou apenas à honra. Dificilmente o Nacional reverteria uma desvantagem de dois gols em pouco mais de 20 minutos. Mas mesmo assim os jogadores se mantiveram determinados e logo depois chegaram ao terceiro: ótimo cruzamento de Cleiton Xavier; Alecsandro mergulhou de cabeça e obrigou Pérez a fazer a defesa parcial; Allione aproveitou o rebote e guardou: 3 a 0.
Alecsandro ainda seria fundamental no quarto gol, ao sofrer um empurrão de Flores dentro da área: pênalti que ele mesmo converteu de forma exemplar, como se deve. Coroou não apenas sua atuação individual, mas também a de todo o time, que tocou a bola até o apito final com a missão – pelo menos a desta noite – cumprida.
FIM DE JOGO
O placar de 4 a 0 foi maior do que o necessário em qualquer hipótese que o Nacional tivesse feito sua parte. Infelizmente deixamos chegar nessa situação em erros do passado, cujos maiores responsáveis são o ex-treinador Marcelo Oliveira e a diretoria, que não tomou as rédeas quando os sinais de que o trabalho do treinador estava na direção errada começaram a se mostrar inequívocos.
A correção foi feita, mas tarde demais. O time fechou 2015, apesar do título da Copa do Brasil, sem padrão de jogo. As férias de dezembro deveriam ter sido o começo da mudança que Marcelo jamais promoveu – e não foi cobrado por isso. Essa omissão, lá em dezembro, custou esta Libertadores.
Esta edição de 2016 do torneio sul-americano foi para o espaço, mas ainda há tempo para reencontrar o caminho dos títulos já no Paulista. Após nove jogos, Cuca já conseguiu redirecionar este grupo. Ainda há ajustes táticos e talvez seja necessário encaixar um ou outro reforço pontual, mas o que ficou claro é que este grupo vai chegar muito forte para o Brasileiro. Lamentamos a perda desta Libertadores, mas esse troféu estará em jogo de novo ano que vem, e nós estaremos de novo o perseguindo, porque o protagonismo está em nosso DNA. VAMOS PALMEIRAS!
Números
Fonte: PTD
PG | J | V | E | D | GP | GC | SG | % | ||
1 | Rosario Central-ARG | 11 | 6 | 3 | 2 | 1 | 13 | 8 | 5 | 61 |
2 | Nacional-URU | 9 | 6 | 2 | 3 | 1 | 6 | 6 | 0 | 50 |
3 | Palmeiras | 8 | 6 | 2 | 2 | 2 | 12 | 8 | 4 | 44 |
4 | River Plate-URU | 3 | 6 | 0 | 3 | 3 | 6 | 15 | -9 | 16 |
NÚMEROS DO PALMEIRAS NO CAMPEONATO | ||
Jogos | Pontos ganhos | Porcentagem |
Em casa: 03 |
06 em 09 disputados | 66,66% |
Fora: 03 |
02 em 09 disputados | 22,22% |
Total: 06 |
08 em 18 disputados | 44,44% |
QUEM MARCOU |
Gabriel Jesus: 4 gols |
POSIÇÃO DO PALMEIRAS A CADA RODADA | ||||||||||||||||||||||||
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