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São Paulo 0 x 2 Palmeiras – 13/03/2016

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(Foto: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação)

Já sob novo comando, interinamente, fomos para o clássico numa baita dúvida: qual Palmeiras entraria em campo? O que ganhou do Capivariano ou o que perdeu da Ferroviária?

Nem um, nem outro. Jogou razoável e venceu. Excelente!

Clássico é bom ganhar mesmo que não apresente um bom futebol.

Jogo válido pela 9ª rodada do Paulistão 2016.

FICHA TÉCNICA
SÃO PAULO 0 X 2 PALMEIRAS

LOCAL: Pacaembu, em São Paulo (SP)
DATA/HORÁRIO: 13/3/2016, às 11h (de Brasília)
PÚBLICO PAGANTE: 13.466
RENDA: R$ 495.978,00
ÁRBITRO: Raphael Claus
AUXILIARES: Emerson Augusto de Carvalho e Carlos Augusto Nogueira Junior
CARTÕES AMARELOS: Hudson, Bruno, Maicon, Caramelo e João Schmidt (São Paulo); Edu Dracena, Mateus Sales, Dudu (Palmeiras)
GOLS: Dudu (29′ – 2º tempo) e Robinho (41′ – 2º tempo)

SÃO PAULO: Denis; Mateus Caramelo, Rodrigo Caio, Maicon e Carlinhos; Hudson, João Schmidt, Daniel (Paulo Henrique Ganso) e Michel Bastos; Rogério (Centurión) e Alan Kardec (Calleri). TÉCNICO: Edgardo Bauza.

PALMEIRAS: Fernando Prass; Lucas (João Pedro), Edu Dracena (Thiago Martins), Vitor Hugo e Zé Roberto; Matheus Sales, Arouca, Robinho e Allione; Dudu (Gabriel Jesus) e Alecsandro. TÉCNICO: Alberto Valentim

Palmeiras leva vantagem no retrospecto diante do São Paulo no Pacaembu

Felipe Krüger
Departamento de Comunicação
12/03/2016 – 14:10h

O Choque-Rei deste domingo será disputado no Pacaembu e, historicamente, o campo municipal costuma ser favorável ao Palmeiras em jogos diante do São Paulo. Em toda história, as duas equipes se encontraram 129 vezes no estádio, com 46 triunfos palestrinos, 41 empates e 42 partidas vencidas pelos rivais.

Nos últimos 10 anos, os times duelaram cinco vezes no local. Foram três vitórias palmeirenses – 2005, 2011 e 2014 – e duas do São Paulo (2010 e 2014). Assim como nos cinco primeiros jogos disputados no estádio – entre 1940 e 1942 –, o Verdão levou a melhor: duas vitórias, dois empates e apenas um revés.

Ainda em 1942, mas meses após os primeiros jogos disputados no estádio, o campo foi palco do Choque-Rei válido pela final do Campeonato Paulista daquele ano. Ás vésperas do confronto, que seria realizado dia 20 de setembro, o Palestra Italia precisou alterar seu nome para Sociedade Esportiva Palmeiras.

Em campo, a partida foi tensa. O Palmeiras entrou em campo conduzindo a bandeira brasileira sob o comando do capitão do Exército Adalberto Mendes, impedindo possíveis vaias da torcida adversária. E, com a bola rolando, o Alviverde já vencia o jogo por 3 a 1 quando teve um pênalti a seu favor. Foi então que o adversário, que instruiu seus atletas a encararem os jogadores do Palmeiras como inimigos da pátria, desistiu do jogo e deixou o campo sob vaias até da própria torcida. As comemorações começaram ali. No dia seguinte, os jornais esgotaram-se nas bancas. Todos queriam ver a foto do Palmeiras entrando em campo e a manchete: “Morreu líder, nasceu campeão”. Era a Arrancada Heroica.

Estádio do Pacaembu

O Palmeiras é o maior vencedor da história do Pacaembu. Ao todo, o Verdão já conquistou 27 títulos no estádio municipal – o primeiro foi em 1940, no torneio de inauguração, e o último foi a Copa Euro-Americana, contra a Fiorentina-ITA, em 2014. Foram ainda sete Campeonatos Paulistas e dois Brasileiros.

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Pós-Jogo

Fonte: http://www.verdazzo.com.br/jogo/ficha/id/5858/spfc-0-x-2-palmeiras

O Verdão fez um jogo razoável esta manhã no Pacaembu, o suficiente para vencer o time misto do SPFC por 2 a 0 com gols de Dudu e Robinho. O resultado devolve a liderança do grupo ao Palmeiras e restabelece confiança ao grupo para a disputa da Libertadores, ao mesmo tempo em que mina mais um pouco o trabalho do lado de lá do muro, que segue sob pressão intensa antes de mais um jogo decisivo pela Libertadores na Venezuela. Dependendo dos resultados do complemento da rodada, eles podem até ficar de fora da zona de classificação. A vitória no clássico já seria importantíssima por si só, mas com esses detalhes fica mais saborosa ainda.

PRIMEIRO TEMPO

Alberto Valentim armou o time no mesmo esquema básico que vinha sendo praticado, mas com mudança nas peças: a dupla de volantes foi trocada; Arouca e Matheus Sales recuperaram as posições. Robinho foi para o meio; Dudu para a esquerda e Allione ocupou a vaga do lado direito – Gabriel Jesus foi para o banco. São variações interessantes que só um elenco numeroso e qualificado permite.

Depois de um começo bastante truncado, o SPFC conseguiu dominar as ações a partir dos sete minutos, após a primeira finalização: Rogério fez jogada pela esquerda, fugiu de Allione e bateu de direita – Prass fez boa defesa.

O SPFC continuou chegando ao ataque e finalizando, mas apenas em jogadas de bola parada: aos 14, Rodrigo Caio conseguiu ganhar de Lucas e cabeceou para fora; aos 18, Michel Bastos emendou de primeira uma bola afastada por Vitor Hugo após mais um escanteio. Nenhuma levou grande perigo.

O Palmeiras não conseguia colocar a bola no chão e parava na marcação do adversário, que forçava bastante o jogo em cima de Lucas. Em mais uma bola parada, um susto: falta batida da esquerda; João Schmidt conseguiu ganhar de nossa defesa e cabeceou para o gol, mas o bandeira marcou impedimento daqueles milimétricos. Qualquer coisa que decidisse fazer, não poderia ser criticado.

Dudu inverteu com Allione e foi para a direita. A partir daí, a marcação do SPFC desencaixou e o Palmeiras entrou no jogo, sobretudo nas costas de Caramelo, com Zé Roberto aparecendo bastante, como na época de Oswaldo de Oliveira ou em sua passagem pelo Grêmio. Aos 32, nossa primeira finalização, com Allione de fora da área. Aos 34, um grande lance de Allione pela esquerda: ele fintou Alan Kardec e cruzou rasteiro para a chegada de Arouca, limpo, vindo de trás; Alecsandro não percebeu e entrou na frente tentando a finalização de canhota – desequilibrado, bateu mascado e mandou a bola pra fora.

Aos 42, mais uma grande chance, de novo pelo lado esquerdo: Allione percebeu a descida de Zé Roberto e enfiou por trás da marcação, o veterano cruzou por baixo e Alecsandro se antecipou a Rodrigo Caio e emendou de primeira, mas Denis defendeu bem. Um minuto depois, mais um impedimento milimétrico, desta vez do nosso lado: Dudu recebeu livre pelo meio, com a bola pingando e Denis já na meia-lua; a jogada clara de gol foi paralisada pelo bandeira. Mais uma vez: qualquer que fosse a marcação, nada a contestar, tamanha a dúvida. Depois de um começo apático, o Palmeiras terminou o primeiro tempo bem melhor e se tivesse que haver um vencedor, seria o Verdão.

SEGUNDO TEMPO

Com João Pedro no lugar de Lucas, o Palmeiras voltou mais precavido com o ataque são-paulino pelo lado direito de nossa defesa. O Verdão parecia ter voltado melhor, criando duas chances de gol: logo a um minuto, Matheus Sales pegou uma sobra da zaga após cruzamento de Zé Roberto e finalizou, mandando à direita de Denis. Aos sete, em rápido contra-ataque, Dudu abriu para Alecsandro e disparou; o centroavante devolveu e Dudu bateu para o gol, sem direção. O SPFC respondeu com mais duas jogadas de bola parada, e dois cabeceios para fora, de Rodrigo Caio e Alan Kardec. Sem perigo.

Aos 15, Bauza tentou dar mais qualidade técnica ao time, colocando os titulares Ganso e Calleri nos lugares de Daniel e Kardec. A marcação do Palmeiras permaneceu firme e não permitiu aos dois substitutos imporem suas condições técnicas, embora a minúscula torcida do adversário tenha vivido cinco minutos de empolgação – até uma finalização de Calleri que saiu à esquerda, após jogada de Rogério que Thiago Martins cortou parcialmente. O jovem zagueiro havia entrado no lugar de Edu Dracena, que sentiu cansaço.

Aos 27, o último suspiro do SPFC: Centurión, que substituiu Rogério, recebeu de Calleri e bateu de fora, Prass defendeu firme. A partir daí, o Palmeiras dominou completamente o jogo e construiu a vitória. Aos 29, lindo contra-ataque armado por Allione do lado direito; Alecsandro saiu da área, puxou o marcador e ligou com muita precisão para Dudu, que estava na esquerda mas fechou pelo meio, ganhando do marcador na velocidade; de primeira, o camisa 7 emendou o passe no ângulo de Denis, que não tinha nada a fazer.

Aos 30, Allione desceu pela direita, percebeu a chance e bateu direto para o gol, tentando um golaço por cobertura. Como não era o ajoelhador-mor, não deu certo. O Verdão engoliu o SPFC, que começou a bater de todas as formas, ainda mais quando Gabriel Jesus substituiu Dudu. Aproveitando a desorientação do adversário, o Palmeiras tinha espaço para construir os ataques, e chegou ao segundo aos 41, mesmo com toda a defesa adversária postada: Allione enxergou Robinho com espaço pelo meio e fez o passe; Robinho amorteceu, a bola subiu um pouco mas ele emendou de esquerda, colocando no ângulo de Denis e fazendo mais um golaço e fechando a tampa do caixão cor-de-rosa.

FIM DE JOGO

Técnica e taticamente, foi uma partida irregular, com altos e baixos. Levamos a melhor porque soubemos aproveitar nossos momentos de superioridade. Nosso adversário lembra o Palmeiras da época do Kleina e parece bem longe de resolver seus problemas. Nós, que não temos nada a ver com isso, fizemos a nossa parte: recuperamos nosso moral e seguimos de cabeça erguida para mais uma batalha na Libertadores, com a liderança do grupo no Paulista, melhor ataque e melhor saldo da competição. Que beleza de domingo. VAMOS PALMEIRAS!

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