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Avaí 1 x 3 Palmeiras – 17/10/2015

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FLORIANÓPOLIS, SC – 17.10.2015: AVAÍ X PALMEIRAS – O jogador Gabriel Jesus, da SE Palmeiras, comemora seu gol contra a equipe do Avaí FC, durante partida válida pela trigésima primeira rodada do Campeonato Brasileiro, Série A, no Estádio da Ressacada. (Foto: Cesar Greco / Fotoarena)

Até que enfim uma partida boa e uma vitória. Era o mínimo que se esperava contra um time que provavelmente jogará a série B em 2016.

Os 3 pontos nos recolocam no G4, provisoriamente, e aliviam um pouco a tensão das últimas rodadas.

Jogo válido pela 31ª rodada do Brasileirão 2015.

FICHA TÉCNICA:
AVAÍ 1 X 3 PALMEIRAS

LOCAL: Estádio da Ressacada, Florianóplis (SC)
DATA-HORA: 17/10/2015 – 18h30 (horário de Brasília)
ÁRBITRO: Marcelo de Lima Henrique (PE)
AUXILIARES: Clovis Amaral da Silva (PE) e Ricardo Bezerra Chianca (PE)
PÚBLICO/RENDA: 9.313 pagantes/R$ 208.224,00
CARTÕES AMARELOS: Nino Paraíba, Marquinhos e Adriano (AVA), Andrei Girotto, Allione, Dudu e Thiago Santos (PAL)
CARTÕES VERMELHOS:
GOLS: Gabriel Jesus (16’/1ºT), Cristaldo (14’/2ºT) e Dudu (32’/2ºT) (PAL), André Lima (23’/2ºT) (AVA)

AVAÍ: Vágner; Nino Paraíba, Jéci, Emerson e Romário; Renan, Adriano (Roberto, aos 18’/2ºT), Pablo e Marquinhos (Nestor Camacho, aos 33’/2ºT); Léo Gamalho (Rômulo, no intervalo) e André Lima. TÉCNICO: Gilson Kleina.

PALMEIRAS: Fernando Prass; João Pedro, Jackson, Leandro Almeida e Egídio; Thiago Santos, Andrei Girotto (Amaral, no intervalo) e Allione (Rafael Marques, aos 35’/2ºT); Mouche (Dudu, aos 21’/2ºT), Gabriel Jesus e Cristaldo. TÉCNICO: Marcelo Oliveira.

Palmeiras venceu 10 dos 13 duelos com o Avaí na história; veja números

Felipe Krüger
Departamento de Comunicação
16/10/2015 – 14:15h

O Palmeiras visita o Avaí neste sábado (17), na Ressacada, em Florianópolis-SC, em busca da segunda vitória sobre o time catarinense na edição 2015 do Campeonato Brasileiro – no primeiro turno, o Verdão superou o rival por 3 a 0, no Allianz Parque, com gols de Rafael Marques, Lucas e Cristaldo.

Naquela oportunidade, o Alviverde, já orientado pelo técnico Marcelo Oliveira, foi a campo com Fernando Prass; Lucas, Victor Ramos, Vitor Hugo (Leandro Almeida) e Egídio; Gabriel e Arouca; Rafael Marques, Zé Roberto (Kelvin) e Dudu; Leandro Pereira (Cristaldo).

As duas equipes duelaram apenas 13 vezes em toda história. Foram 10 vitórias do Palmeiras, dois empates e apenas um revés – ao todo, o Verdão balançou as redes 33 vezes e sofreu 12 gols.

A maior goleada da história do confronto aconteceu em 2003, quando o Alviverde venceu por 6 a 0, no estádio do Avaí (o atacante Edmílson marcou três vezes, Diego Souza anotou dois tentos e Leonardo completou o placar). Oito anos depois, em 2011, nova vitória expressiva, desta vez no estádio do Canindé, em São Paulo-SP: 5 a 0 a favor do time da casa (com três gols de Kleber e um de Luan e Lincoln).

O primeiro duelo entre os clubes ocorreu no dia 29 de setembro de 1976. O Palmeiras ganhou por 1 a 0, com gol de Toninho Catarina, em partida válida pelo Brasileirão. A melhor sequência invicta pertence ao Verdão e é a atual: são oito embates sem perder, com sete triunfos e um empate. Nos últimos cinco jogos, inclusive, entre 4 de julho de 2013 e 8 de julho de 2015, foram cinco vitórias.

Pós-Jogo

Fonte: Verdazzo

O Palmeiras tirou a zica e venceu o Avaí na Ressacada, voltando, pelo menos até amanhã, ao grupo de classificação à Libertadores. Com um time alternativo, Marcelo Oliveira conseguiu tirar o clima pesado de cima dos atletas. Com um bom toque de bola, apesar do gramado pesado, o jogo fluiu bem, mesmo não tendo sido nada extraordinário. Todas as atenções agora se voltam à Copa do Brasil: o Palmeiras vai ao Rio enfrentar o Fluminense, pelas semifinais, finalmente com um clima mais favorável.

PRIMEIRO TEMPO

Com um campo muito pesado, Gilson Kleina decidiu escalar um time mais forte em campo, com André Lima e Leo Gamalho à frente e Marquinhos encarregado da armação. Sob uma intensa marcação da dupla de volantes, o meia-manequim não conseguia articular as jogadas, e o Palmeiras dominou as primeiras ações.

Tudo podia ter ido por terra, entretanto, se André Lima tivesse marcado logo aos dois minutos: Marquinhos, apertado, jogou a bola em nossa área de qualquer jeito; o camisa 99 do Avaí pegou um voleio de primeira e deu trabalho para Fernando Prass, numa jogada altamente improvável. Mas rapidamente o Verdão assumiu o controle do jogo.

Num primeiro momento, o time acionou as bolas aéreas, sua grande aliada neste campeonato; mas com Cristaldo como referência, a zaga do Avaí, levava a melhor, com os altos Jeci e Emerson. Quando os meias, talvez se sentindo mais adaptados ao terreno, colocaram a bola no chão, o Palmeiras passou a mandar de vez no jogo.

Aos 16, o Verdão abriu o placar: Allione fazia a jogada pela direita e foi desarmado; Mouche chegou com muita vontade na segunda bola e recuperou; acionando Cristaldo. Livre, Churry entrou na área, enxergou Gabriel Jesus fechando pelo meio e rolou, para que o camisa 33 abrisse o placar com tranquilidade.

Com o gol, o Avaí desabou em campo, pressionado pela má colocação na tabela, e viu o Palmeiras criar pelo menos três boas chances em sequência: aos 18, Allione roubou a bola na saída do Avaí e tocou para Gabriel Jesus; ele devolveu o presente que recebeu de Cristaldo no lance do gol e deixou o camisa 9 na cara de Vagner, mas Churry concluiu mal, à esquerda do gol. O trio funcionou de novo aos 20, em jogada muito parecida, mas desta vez Gabriel Jesus errou no último toque para Cristaldo, que de novo aparecia muito bem colocado. Dois minutos depois, Allione entrou driblando e bateu da entrada da área, forte, mas sem direção. Era nítido o entrosamento e a facilidade com que eles se achavam em campo.

Aos poucos o Avaí se recuperou do golpe, e reequilibrou o jogo, explorando nosso ponto fraco: os laterais. Aos 28, Pablo passeou em cima de Egídio e cruzou para Leo Gamalho, mas Jackson se antecipou e afastou o perigo.

O jogo seguiu pegado no meio-campo, com muitos lances feios tecnicamente – podemos colocar a culpa no gramado, mas os jogadores também fizeram muito bem sua parte. Nunca a orelha da bola levou tanto chute na vida. Enquanto os time brigavam no meio campo para ver quem maltratava mais a bola, os goleiros tiveram algum descanso.

Aos 40, Leo Gamalho deu um balão despretensioso para a área; Marquinhos conseguiu o cabeceio de costas para o gol e a bola saiu a esquerda de Prass – mas assustou. E quando parecia que nada mais aconteceria, aos 45 Gabriel Jesus sofreu pênalti de Jeci, claríssimo, mas o bisonho Marcelo de Lima Henrique não marcou.

SEGUNDO TEMPO

Com Amaral no lugar de Andrei Girotto, amarelado, o Palmeiras voltou mais cauteloso, esperando as subidas do time da casa – mas não exatamente jogando apenas no contra-ataque. Tanto que a primeira chance foi nossa, e construída: depois de longa troca de passes, Mouche tentou um forte chute da entrada da área, mas Vagner defendeu.

Pablo estava avacalhando com Egídio, e aos 12 conseguiu mais um cruzamento da direita: Renan emendou de primeira, da marca do pênalti, pra fora, na melhor chance do Avaí até então.

Dois minutos depois, o Palmeiras respondeu, com ótima jogada de Allione pela direita; ele soltou para Cristaldo que bateu forte – Vagner mandou a escanteio. Na cobrança, Allione bateu no primeiro pau; a bola pingou no chão e se ofereceu, de forma incrível, para Cristaldo, que se abaixou para cabecear para o gol, aumentando nossa vantagem.

Seo Gilso abriu o time, mandando Roberto para jogar na ponta direita, e tirou Adriano. E o jogo ficou aberto. O Verdão podia ter matado a partida aos 17, quando Gabriel Jesus recebeu de Allione e bateu cruzado; ninguém fechou para colocar pra dentro e Mouche pegou a sobra para mais um cruzamento; Cristaldo testou fraco e facilitou para Vagner. Pouco depois, Dudu entrou no lugar de Mouche.

A coisas começaram a se complicar aos 23, quando Marquinhos acionou Roberto na direita enquanto Egídio conferia o último pacote de figurinhas do álbum. O cruzamento veio baixou; Leandro Almeida estava conferindo quantas estrelas tinha no Avanti e não viu André Lima dominar de costas para o gol, girar e diminuir nossa vantagem.

E a coisa poderia ter ficado muito pior aos 25, quando Marquinhos fez ótima jogada pela esquerda e cruzou mais uma vez para André Lima, que acertou uma belíssima puxeta para o gol enquanto Leandro Almeida tomava um cafezinho – Fernando Prass evitou o desastre.

Aos 32, Dudu recebeu um passe longo e despretensioso de Tiago Santos, contou com a dupla falha de Emerson e Romário, ficou de frente com o goleiro – aí foi só cortar para o lado e tocar para o gol vazio, fechando o placar e mandando a torcida do Avaí para casa. O jogo terminou ali, só houve tempo para mais um bom lance, já aos 45, quando Gabriel Jesus desperdiçou um contra-ataque e, cara a cara com Vagner, tentou bater por baixo e errou – no rebote, Dudu emendou de fora mas a bola saiu por cima. E acabou assim.

FIM DE JOGO

Vamos falar a verdade: foi um jogo nível Série B. Allione e Gabriel Jesus se entenderam muito bem e produziram jogadas de alto nível, mas seriam presa fácil para uma defesa qualificada. Pode ser chato, mas temos que ponderar que a defesa do Avaí é a pior do campeonato, pior até que a do Vasco, e que o que os meninos fizeram foi bem feito, mas foi a obrigação.

Melhor isto do que perder, com perdemos da Chape e da Ponte. Chega dessa palhaçada de time Robin Hood, jogando bem ou mal, contra esses times, tem que ser 3 pontos na conta. Que Marcelo aproveite as observações deste jogo para extrair o que o elenco tem de melhor para os jogos que vão pegar fogo – a começar da próxima quarta, quando voltaremos ao Maracanã, desta vez para brigar por vaga em mais uma final. VAMOS PALMEIRAS!

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