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Internacional 1 x 0 Palmeiras – 09/09/2015

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PORTO ALEGRE, RS – 09.09.2015: INTERNACIONAL X PALMERAS – O jogador João Pedro, da SE Palmeiras, disputa bola com o jogador Rodrigo Dourado, do SC Internacional, durante partida válida pela vigésima quarta rodada do Campeonato Brasileiro, Série A, no Estádio Beira-Rio. (Foto: Cesar Greco / Fotoarena)

Jogar no Beira-Rio é sempre super complicado e derrotas são quase que normais. Com um catadão em campo e vários desfalques então, nada de surpresa.

O jogo foi bastante ruim de ambos os lados. Deu a impressão que nenhum dos dois times quis mostrar muita coisa se preservando para o confronto da Copa do Brasil.

Jogo válido pela 24ª rodada do Brasileirão 2015.

FICHA TÉCNICA 
INTERNACIONAL 1 X 0 PALMEIRAS

DATA/HORÁRIO: 09/09/2015 – 19h30
LOCAL: Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre (RS)
ÁRBITRO: Wagner Reway (MT)
ASSISTENTES: Bruno Boschilia (PR) e Fabio Rodrigo Rubinho (MT)
RENDA/PÚBLICO: R$ 320.630 / 13.690 pagantes
CARTÕES AMARELOS: D’Alessandro, Artur, Eduardo Sasha, Réver e Paulão (INT); Vitor Hugo e Allione (PAL)
CARTÕES VERMELHOS: Leandro Almeida, 1’/2ºT (PAL) e Nilton, 37’/2ºT (INT)

GOL: Nilton, 19’/1ºT (1-0)

INTERNACIONAL: Muriel, William, Paulão, Ernando e Artur; Rodrigo Dourado, Nilton, D’Alessandro (Alex, 27’/1ºT) e Valdívia (Taiberson, 27’/2ºT); Eduardo Sasha (Lisandro López, 18’/2ºT) e Vitinho. TÉCNICO: Argel Fucks

Palmeiras tem vantagem histórica contra rivais gaúchos; confira retrospecto

Thiago Kimori
Departamento de Comunicação
08/09/2015 – 15:09h

O Palmeiras volta a campo nesta quarta-feira (09), às 19h30, para enfrentar o Internacional, em Porto Alegre-RS, pela 24a rodada do Campeonato Brasileiro. Diante do rival gaúcho, o Verdão tem ao seu lado a superioridade histórica contra equipes do Rio Grande do Sul, já que, em 208 jogos, o time paulista venceu 82 vezes, empatou 66 e perdeu 60, sendo 230 gols pró e 242 tentos sofridos.

A maior sequência invicta em embates entre Palmeiras e gaúchos é do Verdão: foram 12 jogos sem perder entre 27 de abril de 1993 e 18 de abril de 1995 (oito empates e quatro vitórias). Dentro deste período, a equipe palestrina disputou nove confrontos com o Grêmio (duas vitórias e sete empates) e mais três com o Inter (duas vitórias e um empate).

Além disso, a maior série de vitórias também pertence ao clube verde e branco, que acumulou oito triunfos consecutivos entre 07 de julho de 2004 e 16 de novembro de 2005 – na oportunidade, o Alviverde enfrentou o Juventude quatro vezes, o Grêmio duas e o Inter também duas.

O retrospecto de encontros com o Internacional, porém, não favorece o Palmeiras. São 80 partidas, sendo 24 triunfos, 21 empates e 35 revezes (84 gols feitos e 109 contra).

Números no Brasileirão

Jogando pelo Campeonato Brasileiro, o Verdão também é superior em jogos contra rivais do Rio Grande do Sul. Em 150 embates, o time de Palestra Italia soma 56 vitórias, 47 empates e 47 derrotas, com 191 gols marcados e 176 sofridos.

Pós-Jogo

Fonte: Verdazzo

Em partida muito fraca, o Palmeiras perdeu para o Inter por 1 a 0 e começa a descolar perigosamente da zona da Libertadores. Sem nove titulares, o time ficou muito abaixo do ideal não apenas tecnicamente, mas também taticamente, atuando com um verdadeiro amontoado em campo. Marcelo Oliveira vai contar com a volta de pelo menos seis atletas para o jogo contra o Figueirense no sábado, no Allianz Parque e é de se esperar que o desempenho melhore bastante.

PRIMEIRO TEMPO

Cristaldo foi escalado para atuar ao lado de Alecsandro, mas não conseguiu achar um bom posicionamento em campo. Perdido, Churry era sempre uma opção a menos de passe. Mas isso não era tão importante, já que o Palmeiras não articulava nada, recorrendo aos chutões de Leandro Almeida para iniciar as jogadas. O Inter, por sua vez, também não oferecia uma proposta de jogo decente – sobretudo porque o Palmeiras ao menos marcava a saída de bola dos gaúchos, obrigando-os a usar o mesmo expediente.

E a bola ficou voando de um lado para outro do campo, e só era bem tratada quando caía nos pés de D’Alessandro, que era marcado de perto por Thiago Santos. Até que aos 19, em falta besta cometida por João Paulo na lateral da área, D’Ale bateu no primeiro pau, em jogada ensaiada, buscando Nilton; o volante se deslocou e conseguiu o cabeceio, provavelmente buscando algum companheiro no meio, mas a bola desgraçadamente foi no ângulo direito de Fernando Prass. Que estádio maldito.

O Palmeiras aparentemente não sentiu o gol – ou o Inter não soube aproveitar o momento; o fato é que o jogo seguiu equilibrado, nivelado por baixo. Aos 28, D’Alessandro deu lugar a Alex, sentindo a região lombar. Ele estava com esse problema antes do jogo, e talvez tenha se agravado depois de um carinho de Thiago Santos logo no primeiro lance do jogo.

Aos 30, Zé Roberto articulou com João Paulo, recebeu pelo meio e enfiou para Alecsandro, que dominou, girou e achou Andrei Girotto, que surpreendeu no ataque; o volante recebeu livre e poderia ter dado um tapa no canto de Muriel, mas preferiu enfiar uma bomba que foi na direção do goleiro gaúcho, que espalmou a escanteio. Seguiu-se uma rápida pressão do Verdão em sequências de escanteios, mas o Inter se safou.

Aos 37, depois de uma disputa de bola entre Cristaldo e Paulão, Andrei Girotto mais uma vez surpreendeu e chegou batendo, exigindo mais uma defesa de Muriel. Aos 44, o Inter armou um contra-ataque perigoso, William cruzou no segundo pau onde Valdivia estava livre; ele demorou para definir o que faria, tocou para Alex mas Thiago Santos já havia chegado e travou a conclusão. O Palmeiras respondeu rápido, com Cristaldo, que recebeu de Rafael Marques após vacilo de Réver, e bateu de fora, com perigo. E foi só isso no primeiro tempo.

SEGUNDO TEMPO

O Palmeiras até ameaçou começar o segundo tempo com uma atitude diferente, lançando-se à frente, marcando em cima, mas isso durou apenas um minuto. Lento, Leandro Almerda errou o tempo do bote em Valdivia e fez a falta; como já tinha amarelo, acabou expulso. Marcelo Oliveira mandou Jackson a campo, tirando Alecsandro e complicando a missão do time de buscar o empate. E quase ficou pior, porque Vitinho bateu a falta e por pouco a bola não foi no cantinho direito de Prass.

Fernando Prass foi novamente exigido aos 12, em falta cobrada por Alex, que ele defendeu muito bem colocando a escanteio – a bola chegou com muito veneno, pingando em sua frente. O Inter aproveitava que o Palmeiras não conseguia se encontrar com um jogador a menos (já não conseguia com 11) e ensaiou matar o jogo. Aos 17, Nilton lançou Artur na esquerda, livre – João Pedro estava dormindo; o cruzamento alcançou Eduardo Sasha na área mas a conclusão foi para fora. Sasha saiu de campo depois desse lance, dando lugar a Lisandro López, ao mesmo tempo em que Marcelo Oliveira corrigiu nosso meio-campo mandando Allione a campo no lugar de Andrei Girotto.

O Palmeiras achou um espaço aos 24; João Pedro puxou o contra-ataque sozinho e cruzou rasteiro – e aí vimos o quanto o jogador a menos estava fazendo falta, pois ela passou por toda a área, chegou a Allione na esquerda, que fez mais um cruzamento, e não havia em nenhum dos dois lances um homem-gol para meter pra dentro.

O Palmeiras passou a dominar o Inter mesmo com um jogador a menos. Aos 36, Vitor Hugo conseguiu aproveitar um escanteio e testou firme, em cima de Muriel. No lance seguinte, Nilton deu um carrinho criminoso em João Paulo e foi expulso. Sem mais mexidas a fazer, o Inter ficou mais exposto ainda, e o Verdão tinha a chance de empatar. Depois de muito rodar a bola, a chance de ouro veio aos 44, após cobrança de falta: Rafael Marques escorou e achou Jackson livre, na frente de Muriel, mas o zagueiro concluiu mal, por cima. E acabou o jogo.

FIM DE JOGO

Mesmo com um time desfigurado, num estádio maldito e contra um adversário incrivelmente sortudo quando nos enfrenta, não era jogo para derrota. O Inter se mostrou um time muito fraco, o que não deixa de ser um alento para o confronto que já é nossa maior prioridade do ano. Com o time completo, dificilmente perderemos a classificação, a não ser que o Inter mostre uma grande evolução.

O que fica claro é que o camisa 44 não pode mais vestir nossa camisa. Joga o Jackson, joga o Nathan, joga o Victor Ramos – mas LEANDRO ALMEIDA NÃO DÁ MAIS. E VAMOS PALMEIRAS!

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