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Palmeiras 1 x 1 Internacional – 04/06/2015

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(Foto: http://www.paixaopalmeirense.com.br/)

Depois da boa vitória na rodada passada e da expectativa de que “agora vai”, um balde de água fria.

Mesmo jogando bem, o que já é importante e um avanço, empatamos novamente. Quando se quer ser campeão, jogando em casa tem que ganhar, não interessa quem seja o adversário.

Jogo válido pela 5ª rodada do Brasileirão 2015.

FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 1 X 1 INTERNACIONAL

LOCAL: Allianz Parque, em São Paulo (SP)
DATA/HORA: 4/6/2015 – 21h
ÁRBITRO: Rodolpho Toski (PR)
AUXILIARES: Rafael Trombeta (PR) e Sidmar dos Santos Meurer (PR)

RENDA/PÚBLICO: R$2.355.343,75 / 36.199 pagantes
CARTÕES AMARELOS: Lucas (PAL); Alex, Anderson, Artur e Alisson (INT)
GOLS: Vitor Hugo, 19’/2ºT (1-0); Rafael Moura, 31’/2ºT (1-1)

PALMEIRAS: Fernando Prass; Lucas, Jackson, Vitor Hugo e Egídio; Gabriel, Arouca (Amaral, 42’/2ºT), Zé Roberto (Cristaldo, 39’/2ºT), Dudu e Kelvin (Cleiton Xavier, 26’/2ºT); Rafael MarquesTÉCNICO: Oswaldo de Oliveira

INTERNACIONAL: Alisson; Ernando, Paulão, Juan e Artur (Vitinho, 31’/2ºT); Nilton (Rafael Moura, 27’/2ºT), Nico Freitas, Alan Ruschel, Alex (Anderson, 14’/2ºT) e Valdivia; Nilmar.  TÉCNICO: Diego Aguirre.

Palmeiras mantém vantagem como mandante contra Internacional

Felipe Krüger
Departamento de Comunicação
04/06/2015 – 10:21h

Embalado pela vitória por 2 a 0 sobre o Corinthians no último domingo (31), o Palmeiras volta a campo nesta quinta-feira (04), às 21h, contra o Internacional, no Allianz Parque, em partida válida pela 5ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Historicamente, o Palmeiras levou vantagem nas partidas contra o Internacional em que atuou como mandante. Foram 27 duelos, com 11 vitórias palestrinas, oito empates e oito triunfos conquistados pela equipe do Rio Grande do Sul.

No retrospecto geral, porém, o Verdão fica um pouco atrás. São, ao todo, 79 jogos, com 24 vitórias do Palmeiras, 20 resultados iguais e 35 reveses.

No último encontro entre as equipes, no Brasileirão 2014, o Verdão foi ultrapassado por 3 a 1. À época comandado pelo técnico Dorival Júnior, o Palmeiras foi a campo com Fernando Prass; João Pedro, Lúcio, Victorino e Victor Luís; Gabriel Dias (Felipe Menezes), Renato, Marcelo Oliveira (Cristaldo), Wesley (Bruno César) e Allione; Henrique.

Pós-Jogo

Fonte: Verdazzo

Em jogo muito bom no Allianz Parque, o Verdão mais uma vez dominou as ações mas esbarrou na falta de capacidade de finalização. O Inter jogou de forma surpreendentemente defensiva e alcançou seu objetivo com um gol sem querer. Os dois times seguem na parte inferior da tabela e já veem o líder desgarrar seis pontos – a notícia boa é que esse “líder” é o Atlético-PR e todo mundo está no bolo ainda, mas se o Palmeiras não engrenar logo, a missão vai ficar cada vez mais complicada.

Diego Aguirre armou seu time como um pequeno: muito fechado, deixando apenas Nilmar isolado na frente, e esperando por um erro de nossa defesa. Oswaldo promoveu a volta de Dudu e o time alternou várias formações durante o jogo; as chances até que surgiram, mas ou foram bolas sem maiores dificuldades para Alisson, ou as conclusões sequer aconteceram por vacilações fatais na hora da execução.

Primeiro tempo

Oswaldo armou o time de início no 4-3-3, com Zé Roberto de meia clássico, Rafael Marques de NOVE-NOVE, Dudu pela esquerda e Kelvin pela direita, abertos. Lucas e Egídio desciam sem muita moderação, e não havia muita coordenação entre os laterais e os pontas na composição dos desenhos das jogadas.

Logo a dois minutos, Rafael Marques marcou a saída de bola e ganhou um lateral. Rápido, ele mesmo cobrou ao enxergar Gabriel descendo alucinadamente; o volante ganhou na velocidade de Paulão e saiu na cara de Alisson, tocando por cima. Juan tirou debaixo do travessão o que seria um golaço.

Com Alex, Alan Ruschel e principalmente Valdivia em noites sem a menor inspiração, o Inter apenas tentava ligar alguma coisa com Nilmar, sempre perigoso – mas Vitor Hugo e Jackson estavam firmes. Marcando forte a saída do Inter, o Palmeiras mandava no jogo e a bola rodava de um lado para outro do campo, mas faltava o passe final para a finalização. Aos poucos, nossa linha ofensiva começou a variar as posições e o esquema, voltando para a composição de quatro atacantes sem referência, como no domingo.

E o Verdão seguia dominando, mas as finalizações não levavam perigo – Alisson só foi trabalhar de fato novamente aos 22, em chute de fora de Rafael Marques. Aos 29, Fernando Prass lançou Lucas; ele chapelou Artur e tocou para Kelvin, que conduziu dentro da área e ajeitou para trás, para a chegada de Zé Roberto, que vinha na corrida e soltou o canhão, para fora. O domínio seguiu até o fim do primeiro tempo, sem maiores sustos para Alisson.

Segundo tempo

O Inter manteve sua proposta de jogar na retranca, e a primeira chance do Palmeiras só veio aos dez, numa bola que espirrou na direita e Kelvin aproveitou sua velocidade, invadindo a área e tentando o cruzamento por baixo na pequena área, mas Alisson desviou e Ernando emendou para escanteio. A pressão aumentou e Egídio participou bem do apoio aos 12, rolando para Rafael Marques que bateu mais uma de fora, e Alisson defendeu de novo.

Aguirre mandou Anderson no Alex para tentar fechar mais ainda o meio. O Palmeiras agradeceu o espaço e intensificou a pressão, sempre sem objetividade. Mas o volume de jogo gerava eventualmente escanteios, e num deles, aos 20, Zé Roberto bateu com perfeição no primeiro pau, na cabeça de Vitor Hugo que nem precisou saltar no quinto andar, como de costume, para testar firme no canto esquerdo de Alisson e abrir o placar.

Oswaldo então mandou Cleiton Xavier no Kelvin, recuando Zé Roberto. Não funcionou; o ataque perdeu intensidade e Zé Roberto não rendeu no preenchimento de espaços. Era para ter tirado o Dudu, só isso. Enquanto isso, Aguirre colocava Rafael Moura no Nilton, para desfazer a retrancada da primeira mexida. Pouco depois, tirou Artur, puxando Ruschel para a lateral, e mandou Vitinho a campo, para jogar em cima do Lucas, amarelado.

E de forma frustrante, foi só forçar um pouquinho que o Inter chegou ao empate: Vitinho cruzou da esquerda no primeiro pau, Rafael Moura fechou mas Prass se antecipou, socando a bola, mas ela acabou batendo em Rafael Moura que nem viu o que aconteceu: a bola morreu no canto direito de Prass e o jogo estava empatado.

Seguiu-se um domínio avassalador do Palmeiras, com uma pressão estéril: a bola rodava de pé em pé, de um lado para o outro; houve linhas de passes dentro da área, mas ninguém se dignava a enfiar o pé na bola para furar a rede. O Verdão se lançou com tudo ao ataque e quase levou a virada: aos 40, Prass fez duas defesas em sequência, num chute forte de Rafael Moura e depois, no rebote, em tentativa de Ernando. No final, as mais de 36 mil pessoas que foram ao Allianz Parque viram um bom jogo, mas com um placar frustrante.

Fim de jogo

O Verdão mais uma vez mostrou dificuldade em jogar contra times fechados em casa – e desta vez foi um time grande, que se comportou como pequeno. A falta de um NOVE-NOVE mais uma vez foi evidente, mas não foi por isso que tomamos um gol de nuca. Desta vez fomos vítimas do imponderável que cerca o futebol e temos que conviver com mais estes pontos perdidos, irrecuperáveis.

Dudu decepcionou, a expectativa era de que voltasse com tudo, melhorado depois da dura lição, mas o que se viu foi um atleta sem alma, preso, talvez ainda tentando achar a forma de como se comportar em campo para não piorar o novo julgamento que ainda está por vir. E o time não teve lá nenhum grande destaque individual – talvez Jackson tenha sido o mais eficiente em sua missão.

Vencer o Figueirense é obrigatório para quem quer lutar pelo título, mesmo fora de casa – ainda mais com nove pontos de prejuízo já acumulados, para não correr o risco de ver um bloco se desgarrar na frente e ficar inalcançável. VAMOS PALMEIRAS!

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