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Corinthians 2 (5) x (6) 2 Palmeiras – 19/04/2015

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SÃO PAULO, SP – 19.04.2015 – CORINTHIANS X PALMEIRAS: O goleiro Fernando Prass, da SE Palmeiras, comemora classificação para a final contra a equipe do SC Corinthians P, durante partida válida pela semifinal do Campeonato Paulista, Série A1, na arena Corinthians. (Foto: Cesar Greco / Fotoarena)

Eletrizante! Emocionante!

Jogando como realmente tem que ser, o Verdão foi pra cima e abriu o marcador. Continuou atacando mesmo após tomar a virada até buscar o empate e levar a decisão para os pênaltis. Baita jogo de bola como realmente tem que  ser entre duas equipes grandes. Clássico!

Nos pênaltis desta vez foi Fernando Prass que calou o Itaquerão pegando duas cobranças. Estamos na final contra o Santos já no próximo final de semana.

Jogo válido pela semifinal do Paulistão 2015.

FICHA TÉCNICA:
CORINTHIANS 2 X 2 PALMEIRAS

LOCAL: Arena Corinthians, em São Paulo (SP)
DATA/HORA: 19/4/2015 – 16h
ÁRBITRO: Thiago Peixoto (SP)
AUXILIARES: Emerson Augusto de Carvalho e Alex Ang Ribeiro

RENDA/PÚBLICO: R$ 3.194.302,50 / 38.457 pagantes
CARTÕES AMARELOS: Fagner e Felipe (COR); Lucas e Arouca (PAL)
GOLS: Victor Ramos, 13’/1ºT (0-1); Danilo, 33’/1ºT (1-1); Mendoza, 44’/1ºT (2-1) e Rafael Marques, 32’/2ºT (2-2)
PÊNALTIS: CORINTHIANS: Fábio Santos (Gol), Renato Augusto (Gol), Fagner (Gol), Ralf (Gol); Elias(Errou), Gil (Gol), Petros (Errou); PALMEIRAS: Robinho (Errou), Rafael Marques (Gol), Victor Ramos (Gol), Cleiton Xavier (Gol); Dudu (Gol), Kelvin (Gol), Jackson (Gol)

CORINTHIANS: Cássio; Fagner, Felipe, Gil e Fábio Santos; Ralf, Bruno Henrique (Petros, 32’/2ºT), Jadson (Renato Augusto, 16’/2ºT), Danilo e Mendoza; Vagner Love (Elias, 15’/2ºT).  TÉCNICO:Tite.

PALMEIRAS: Fernando Prass; Lucas (Cleiton Xavier, intervalo), Victor Ramos, Jackson (Kelvin, 24’/2ºT) e Wellington; Gabriel, Arouca, Robinho e Valdivia (Gabriel Jesus, 24’/2ºT); Dudu e Rafael Marques.  TÉCNICO: Oswaldo de Oliveira.

Com vantagem histórica, Palmeiras visita rival em busca de vaga na final

Departamento de Comunicação
18/04/2015 – 09:17h

Com duas vitórias a mais que o Corinthians no retrospecto geral de confrontos (125 triunfos a 123, além de 108 empates), o Palmeiras disputa neste domingo (19), no Itaquerão, às 16h, o 357º Dérbi da história em busca de uma vaga na final do Campeonato Paulista 2015.

Diferentemente do adversário deste domingo (19), o Palmeiras contabiliza todos os confrontos entre as duas equipes principais. Os casos mais polêmicos passam pelos jogos do Torneio Início e da Taça Henrique Mundel, que eram disputados em menos de 90 minutos e não são contabilizados pelo departamento de história do Corinthians – mesmo que nem sempre na história do Paulistão as partidas tenham tido a mesma duração dos embates atuais.

A maior série invicta na história do Dérbi aconteceu entre maio de 1930 e agosto de 1934, quando o Verdão ficou sem perder para os rivais paulistas durante 12 partidas consecutivas. Foram 11 vitórias palestrinas e um empate, com 38 gols a favor e apenas nove contra.

Outra marca importante aconteceu em novembro de 1933. Naquela oportunidade, o Palmeiras emplacou incríveis 8 a 0 sobre o time do Parque São Jorge e garantiu a maior goleada da história do clássico. Os gols palestrinos foram anotados por Romeu Pellicciari (4), Imparato (3) e Gabardo.

No último encontro entre as equipes, na primeira fase do Campeonato Paulista, o Verdão foi a campo com Fernando Prass; Lucas, Tobio, Vitor Hugo e Zé Roberto; Amaral (Alan Patrick) e Gabriel; Allione (Rafael Marques), Robinho e Maikon Leite (Dudu); Leandro Pereira e sofreu revés por 1 a 0.

Pós-Jogo

Fonte: Verdazzo

E só podia ter sido desse jeito. O Verdão calou Itaquera, venceu o SCCP na decisão por pênaltis e voltou às finais do Paulistão depois de sete anos. Depois de sair na frente, tomar a virada e buscar o empate já perto do fim, o time esteve atrás durante toda a decisão por tiros livres depois que Robinho isolou a primeira cobrança, mas com duas defesas de Fernando Prass garantiu a classificação e chegou assim à disputa do título com o Santos, em duas partidas. O primeiro jogo será no Allianz Parque, no próximo domingo.

Depois de três meses de uma intensa pré-temporada, o time finalmente se mostrou pronto. A proposta de jogo foi de quem não tem medo de ninguém. E foi executada muito bem na maior parte do jogo. Marcando a saída de bola do adversário, sem medo dos riscos dos possíveis espaços na retaguarda, o Verdão se impôs nos minutos iniciais, obrigando o time da casa a despachar a bola para o ataque.

Dudu jogava sem a obrigação de recompor, já que Wellington estava plantado na defesa e Arouca fazia a proteção. Robinho, Valdivia e Rafael Marques se movimentavam com intensidade, e Lucas ajudava bastante forçando pelo lado direito. Com muito mais volume de jogo, o time chegou ao primeiro gol em jogada de escanteio, aos 13 minutos: após cobrança de Robinho, Victor Ramos teve duas chances e fuzilou Cássio de dentro da pequena área. Vantagem merecida.

Oswaldo pedia para que o time permanecesse marcando a saída dos adversários, mas a cautela era natural, quase inevitável. Com mais espaço, o adversário conseguiu equilibrar as ações, embora nossa defesa estivesse bem postada. Nosso furo, claro, era Wellington pela esquerda; afobado, confuso, podia entregar a rapadura a qualquer momento – mas tinha a cobertura de Jackson e a proteção de Arouca, aplicadíssimo.

Mesmo assim eles chegaram à virada nos dez minutos finais do primeiro tempo; primeiro com Danilo num gol de bola parada, em cima de Wellington; e o segundo numa jogada de extrema felicidade de Mendoza, que acertou um chute em um milhão, rasante, no cantinho de Prass que nada pôde fazer.

Quem estivesse apenas ouvindo a transmissão pelo rádio poderia imaginar o mesmo filme dos últimos anos: jogávamos como nunca e perderíamos como sempre. Mas a postura do time foi totalmente diferente. Nosso elenco hoje é composto por vencedores, que aguentam o peso da camisa do Palmeiras. E nosso treinador foi um bravo, colocando o time pra frente, sem se intimidar com o oba-oba da imprensa que chegou a comparar nosso adversário a “time de Champions League” – seja lá o que isso quer dizer.

Com Gabriel na lateral direita, no lugar de Lucas que deu lugar a Cleiton Xavier, o time ficou mais ofensivo ainda. Robinho voltou para a posição que mais gosta de jogar e o time dominou completamente o segundo tempo. O time perdeu chances claras de gol com Rafael Marques, Cleiton Xavier e Dudu, que meteu na trave – mas ao mesmo tempo dava oportunidades para o contra-ataque deles, sobretudo com Mendoza, já que Vagner Love seguia sendo uma piada em campo.

Tite mandou a campo Elias e Renato Augusto, que sentiram o esforço da partida do meio da semana e ficaram no banco. Precisando do gol, Oswaldo mandou Gabriel Jesus e Kelvin a campo, nos lugares de Valdivia e Wellington, abrindo tudo e indo pra cima – Kevin assumiu a lateral esquerda na teoria, mas na prática era ponta e o Verdão jogava com uma avenida do lado esquerdo da retaguarda. Valeu a pena: aos 29, Kelvin iniciou a jogada, tocou para Dudu e correu aberto, puxando um marcador; Dudu cruzou no segundo pau e Rafael Marques testou firme, empatando o jogo.

Com o empate, os dois times continuaram buscando a vitória, mas o ritmo voltou a ser mais cauteloso. A bola rondou os dois gols, mas a decisão foi mesmo para os pênaltis.

E a sequência não podia ser mais dramática. Robinho errou logo de cara, isolando a bola. Os jogadores deles iam acertando todos, sempre raspando: Fabio Santos precisou da ajuda da trave, Prass quase pegou o de Fagner, mas a bola seguia entrando. Até que na última cobrança, que encerraria a disputa caso convertida, Elias, justo Elias, teve sua batida defendida por Fernando Prass e o Palmeiras voltou para o jogo. Kelvin e Gil acertaram a sexta; Jackson fez a sétima e Fernando Prass pegou o pênalti de Petros, definindo nossa virada e a classificação.

É uma sensação gloriosa vencer uma disputa eliminatória contra eles. Ainda mais do jeito que foi. Na casa “deles”. Com toda a imprensa enchendo a bola do adversário, e cercando nosso time de dúvidas. Pois o trabalho foi recompensado. A montagem deste time visa o Brasileiro e a Copa do Brasil – mas nada como uma vitória como essa para aumentar a confiança e o respeito de todo o país. Todos os que vestiram o nosso verde este domingo estamos de parabéns. Como disse nosso capitão no início do ano: O PALMEIRAS É GRANDE. Alguém duvidava disso?

O título será um presente maravilhoso para todos os palmeirenses do mundo. Estamos muito próximos. Venha, Santos! VAMOS PALMEIRAS!

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