A partida parecia fácil, mas acabou se complicando um pouco pela dificuldade em furar o bloqueio defensivo estabelicido pelo São Bento.
No restante da partida, tranquilidade total. Prass praticamente assistiu ao jogo.
Jogo válido pela 5ª rodada do Paulistão 2015.
FICHA TÉCNICA
LOCAL: Estádio Walter Ribeiro, em Sorocaba (SP)
DATA/HORA: 14/2/2015 – 19h30
ÁRBITRO: José Cláudio Rocha Filho (SP)
AUXILIARES: Alberto Poletto Masseira (SP) e Fabrício Porfírio de Moura (SP)
RENDA/PÚBLICO: R$524.360,00/7.809 pagantes
CARTÕES AMARELOS: Alex Reinaldo e Renan Teixeira (SBO); Vitor Hugo (PAL)
GOLS: Dudu, 24’2ºT (0-1)
SÃO BENTO: Henal; Alex Reinaldo, Wanderson, João Paulo e Bruno Ré; Renan Teixeira, Éder, Serginho Catarinense e Eder Correia (Giovanni, 32’2ºT); Renan Mota (Markinho, 25’/2T) e Nilson (Danilo Alves, 17’2ºT) Técnico: Paulo Roberto Santos
PALMEIRAS: Fernando Prass; Lucas, Vitor Hugo, Jackson e Zé Roberto; Gabriel, Robinho, Alan Patrick (Amaral, 40’2ºT) e Allione (Rafael Marques, 17’2ºT); Dudu e Cristaldo (João Paulo, 45’2ºT) Técnico: Oswaldo de Oliveira
Palmeiras já visitou São Bento em 30 oportunidades; veja histórico
Felipe Krüger
Departamento de Comunicação
13/02/2015 – 17:44h
Após quatro jogos no Allianz Parque nas primeiras rodadas do Campeonato Paulista, o Palmeiras fará neste sábado (14), contra o São Bento, em Sorocaba, sua primeira partida longe da cidade de São Paulo na edição 2015 da competição estadual. Será a 31ª visita palestrina ao clube do interior paulista em toda história, sendo 14 triunfos palmeirenses, seis empates e apenas 10 reveses.
O retrospecto total de jogos entre as duas equipes é ainda mais favorável ao time do Palestra Italia. Em 64 encontros, o Palmeiras venceu 37 vezes, participou de 12 igualdades e 15 derrotas. Foram 108 gols marcados a favor do Verdão e outros 49 sofridos.
Em relação aos gols, a partida deste sábado (14) pode registrar uma marca importante na história do duelo. Com 99 tentos anotados pelo Verdão em partidas do Campeonato Paulista, o Alviverde pode alcançar a primeira centena de redes balançadas perante o São Bento na competição.
A maior goleada da história dos duelos do Palmeiras com o São Bento aconteceu em abril de 1976, quando o Verdão superou o time interiorano por 6 a 1. Já a principal sequência invicta a favor do Palmeiras foi registrada entre 1970 e 1977, com 15 jogos sem ser derrotado (14 vitórias e um empate).
O último encontro entre as duas equipes aconteceu no Campeonato Paulista 2007. À época comandado pelo técnico Caio Júnior, o Verdão foi a campo com Diego Cavalieri; Amaral, David, Dininho e Valmir; Pierre, Martinez (Marquinho), Marcelo Costa (Caio) e Michael (William); Valdivia e Osmar. Os gols foram anotados por Osmar (2) e William.
Pós-Jogo
Fonte: www.verdazzo.com.br
Num jogo que parecia um replay da partida disputada no Allianz Parque no meio da semana contra o Rio Claro, o Verdão venceu o São Bento em Sorocaba pelo placar mínimo e firmou-se como líder em seu grupo no Paulistão. A vitória veio com um gol no segundo tempo e foi conquistada com muita dificuldade, dado que o adversário, tal e qual o Rio Claro, preocupou-se apenas em defender e praticamente não ameaçou o gol de Fernando Prass.
O jogo começou travado, como era de se esperar. O Palmeiras tentava entender o que o São Bento pretendia para o jogo, e foi ficando cada vez mais claro que o time sorocabano estaria satisfeitíssimo com um empate. Assim, aos poucos o time deixou de insistir pela troca de passes com Alan Patrick centralizando as iniciativas, e passou a acionar Allione e Dudu mais abertos, com Lucas apoiando pela direita e Robinho preenchendo os espaços pela esquerda – Gabriel cobria por um lado, e Zé Roberto ficou mais plantado em seu setor.
Com essa nova configuração, o Verdão tomou conta do jogo e criou algumas chances, mas sem muita intensidade. Allione buscava coordenar tabelas com os companheiros, mas o último passe não saía. A primeira chance real só veio aos 24, com Allione invadindo a área e finalizando, a zaga do São Bento cortou a primeira, e quando Cristaldo se apresentava para o rebote Allione veio no embalo e tomou-lhe a frente, sendo desarmado no último instante e perdendo a chance.
O Verdão ainda teve duas chances no primeiro tempo, num bom chute de fora de Dudu, e numa cobrança de falta venenosa de Robinho, que Henal mandou a escanteio. Foi muito pouco para 45 minutos, e a expectativa era de que Zé Roberto aparecesse mais para o segundo tempo.
E logo com 25 segundos, Allione conseguiu um belo passe para Lucas dentro da área, por trás da zaga, mas o lateral mais uma vez errou a finalização, batendo por cima. E parecia que o Palmeiras viria com tudo para definir logo no começo, mas o que ninguém esperava é que o São Bento ousasse ameaçar nosso gol como fez numa sequência difícil: aos 9, em falta da esquerda, João Paulo ganhou de Jackson e cabeceou para o chão, fuzilando Fernando Prass que mostrou muito reflexo rebatendo a bola, no rebote o próprio João Paulo se preparava para finalizar mas Vitor Hugo salvou a pátria. Dois minutos depois, Eder surgiu de surpresa por trás da zaga, mas na matada com o peito atrasou o avanço e deu chance para nossa defesa se recuperar.
Aos 17, Oswaldo mandou Rafael Marques a campo no lugar de Allione, para tentar desafunilar o jogo. Zé Roberto passou a aparecer mais entrando em diagonal, ocupando o espaço do argentino. Cristaldo seguia enfiado na área, segurando a zaga adversária. E assim o time achou o gol, aos 26: Robinho roubou a bola na intermediária e acionou Zé Roberto, que deu um tapa para Cristaldo, aberto; o argentino enxergou Dudu fechando pelo meio e colocou na cabeça do camisa 7, que assim marcou seu primeiro gol com a camisa do Verdão.
Perdido por um, perdido por dez? Não para o São Bento, que inacreditavelmente permaneceu com a mesma proposta, mais preocupado em não se complicar no saldo de gols. O jogo acabou com 20 minutos de antecedência, com os times satisfeitos com o resultado. Oswaldo soltou Robinho com a entrada de Amaral no lugar de Alan Patrick, apenas para teste. O fato é que a única evolução que se pôde notar foi que há jogos em que a dinâmica exige alguém menos cadenciado que Alan Patrick no meio, embora sua habilidade e clarividência tenham funcionado muito bem na quarta-feira.
Essas são as variações que Oswaldo tem que compreender e aplicar conforme as necessidades se apresentem. É pra isso que esses jogos contra os times do interior servem. O time evoluiu mais um pouco nesta partida, nosso treinador pode estar amadurecendo ideias novas com essas observações, enquanto ainda esperamos pela técnica de Arouca e Cleiton Xavier para arredondar mais ainda esse meio-campo. Isso sem falar que podemos ter Valdivia num jogo ou outro, para desequilibrar. Seguimos em evolução. Que venha o próximo. VAMOS PALMEIRAS!