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Palmeiras 3 x 0 Rio Claro – 11/02/2015

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O jogador Cristaldo, da SE Palmeiras, comemora seu gol contra a equipe do Rio Claro FC, durante partida válida pela quarta rodada do Campeonato Paulista Série A1 na Arena Allianz Parque. São Paulo/SP, Brasil – 11/02/2015. Foto: Cesar Greco / Fotoarena

De forma bem tranquila e em quase ritmo de treino, o Verdão passou por cima do Rio Claro. Essa boa vitória dá bastante tranquilidade para a sequência.

Já se percebe o time mais entrosado, mas ainda vai levar um tempo para fechar de vez.

Jogo válido pela 4ª rodada do Paulistão 2015.

FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 3 X 0 RIO CLARO

LOCAL: Allianz Parque
DATA/HORÁRIO: 11/2/2015, às 20h30
ÁRBITRO: Vinicius Gonçalves Dias Araújo
ASSISTENTES: Anderson José Moraes Coelho e Fábio Rogério Baesteiro
PÚBLICO/RENDA: 17.528 pagantes/R$ 1.134.780,00
CARTÕES AMARELOS: Jaílson (PAL); Guaru (RCL)

GOLS: Cristaldo, aos 34’/1ºT (1-0); Zé Roberto, aos 19’/2ºT (2-0) e Rafael Marques, aos 39’/2ºT (3-0)

PALMEIRAS: Fernando Prass; Lucas, Tobio, Vitor Hugo e Zé Roberto; Gabriel e Robinho; Allione (Rafael Marques, aos 22’/2ºT), Alan Patrick (João Paulo, aos 29’/2ºT) e Dudu; Cristaldo (Leandro Pereira, aos 39’/2ºT). TÉCNICO: Oswaldo de Oliveira.

RIO CLARO: Richard; Vinicius Bovi, Pitty, Gilberto (Luiz Eduardo – Intervalo) e Renan Luis; Nando Carandina (Nenê Bonilha – Intervalo), Alê, Matheus e Guaru; Paulinho (Carlinhos, aos 24’/2ºT) e Macena. TÉCNICO: Buião.

Palmeiras foi mandante contra Rio Claro apenas uma vez; veja retrospecto

Felipe Krüger
Departamento de Comunicação
10/02/2015 – 19:39h

O Allianz Parque será palco nesta quarta-feira (11) apenas do segundo jogo entre Palmeiras e Rio Claro com o Verdão como mandante em toda história. Curiosamente, apesar dos sete jogos já disputados, o time da capital paulista jogou apenas uma vez em seus domínios perante o clube do interior de São Paulo. Ao todo, o Alviverde soma três vitórias, dois empates e outros dois reveses.

A única partida do Palmeiras como dono do estádio aconteceu no Campeonato Paulista de 2007, quando, no Palestra Italia, as duas equipes empataram em 1 a 1. O Verdão, comandado à época pelo técnico Márcio Araújo, foi a campo com Marcos; David, Francis e Thiago Gomes; Paulo Baier, Wendel (Alemão), Martinez, Valdivia e Leandro (Michael); William e Florentín (Osmar). O tento alviverde foi anotado por Paulo Baier.

O jogo de 2007, inclusive, foi o primeiro válido pelo Paulistão. Antes, as duas equipes duelaram em quatro oportunidades, mas apenas em partidas amistosas (2 a 0 em 1917, 2 a 1 em 1918, 9 a 0 em 1924 e 0 a 1 em 1931). Em 2008, também pelo torneio estadual, os times empataram em 1 a 1. O último confronto aconteceu em 2010 e terminou com revés alviverde por 1 a 0.

Apesar do Rio Claro ter disputado a série A1 do Campeonato Paulista em 2014, as equipes foram sorteadas para o mesmo grupo e, portanto, não se encontraram na primeira fase da competição.

Pós-Jogo

Em ritmo de treino, o Verdão venceu o Rio Claro no Allianz Parque por 3 a 0 e readquiriu tranquilidade para desenvolver seu esquema de jogo para o decorrer da temporada. Ao contrário do que se esperava, o jogo não acompanhou a alta temperatura na zona oeste da capital paulista, e mais se assemelhou a um jogo-treino na Academia de Futebol do que a um jogo oficial.

O jogo foi muito lento. De nosso lado, Alan Patrick fazia a dez à moda antiga, cadenciando o jogo e conduzindo a bola com passos largos; e com Robinho ao lado de Gabriel na volância, o Rio Claro tinha espaços para usar um lançador e explorar os contra-ataques em velocidade, mas Guaru, que deveria ser o encarregado de fazer isso, curiosamente jogava muito adiantado, facilitando o trabalho de fazer a proteção. Era a tranquilidade que o Palmeiras precisava para espantar a zica.

No início, o Verdão teve dificuldades para furar o bloqueio defensivo armado por Buião. O jogo foi excessivamente focado em Alan Patrick pelo meio, explorando pouco Allione e Dudu pelos flancos. Assim, as primeiras chances, em bolas aéreas e chutes de fora, foram dos visitantes – mas sem grande perigo para Fernando Prass.

Aos 11, o primeiro lance de perigo do Palmeiras: após escanteio da direita, Tobio subiu bem e cabeceou para o chão, Cristaldo tentou desviar a bola mas Richard deu um tapinha se antecipando ao argentino e mandando a escanteio. O lance acordou o Allianz Parque, e um minuto depois Alan Patrick fez jogada individual, invadiu a área e bateu para o gol, mas a bola acabou prensada por Pitty e saiu em novo escanteio. A jogada era com Dudu pela esquerda, que deixaria Cristaldo livre na pequena área.

Aos poucos o Verdão foi ficando mais à vontade em campo. Aos 19, Lucas cruzou da direita, Dudu escorou com o peito e Cristaldo emendou um belo voleio, mas estava um pouco adiantado e a jogada não valeu. Pouco depois, Vitor Hugo, plenamente recuperado da falha grave do jogo anterior, se livrou da marcação e subiu livre na área após cruzamento de Robinho em falta pela esquerda e por pouco não abriu o placar. Um minuto dpeois, Alan Patrick arriscou um tiro de fora da área e a bola saiu à direita de Richard, com perigo.

De tanto insistir, veio o gol do Verdão: aos 35, Dudu abriu para Alan Patrick pela esquerda. Buscando um novo posicionamento, mais aberto, o camisa 30 conseguiu uma boa jogada sobre Vinicius Bovi, invadiu a área e cruzou rasteiro para Cristaldo, que emendou um belo chute e contou com uma pequena ajuda do goleirão. Vantagem merecida. Nos momentos finais do primeiro tempo, o Rio Claro teve duas chances: primeiro em falta batida forte, rasteira, por Nando Carandina que Prass rebateu bem para o lado; e na segunda após mais um recuo na fogueira, desta vez de Tobio, que se recuperou na jogada após pegar a sobra da rachada que Prass teve que dar com Macena. Intervalo, Verdão 1 a 0.

O segundo tempo foi mais morno ainda que o primeiro. O Rio Claro não mostrava interesse em empatar o jogo, aparentemente mais preocupado em não tomar de mais. E o Palmeiras sentou na vantagem, atacando apenas na boa. Talvez tenha sido por isso que o segundo gol, aos 18, pareceu tão bonito, pois foi resultado de uma longa troca de passes de todo o time após duas tentativas de penetrar na área adversária. Na primeira, Allione acabou desarmado, mas na insistência, Zé Roberto recolheu pela esquerda, abriu para Dudu e correu fechando em diagonal; Dudu acionou Alan Patrick na entrada da área e o meia deu um tapa de primeira, achando Zé Roberto na corrida, e ele só teve o trabalho de deslocar o goleiro.

Oswaldo começou então com as mexidas: primeiro, tirou Allione, e colocou Rafael Marques. Mas o jeitão de jogo-treino ficou muito evidente quando o treinador tirou Alan Patrick para colocar João Paulo, deslocando Zé Roberto para o meio. E o terceiro gol foi quase de churrasco: sem muito trabalho com a marcação, Robinho cruzou da direita e Rafael Marques se antecipou ao zagueiro para marcar o terceiro com um belo chute para cima, estufando a rede do Allianz Parque. Ainda houve tempo para um ou outro lance mais animado, mas nada que fizesse os mais de 17 mil palmeirenses se empolgarem. Final, 3 a 0.

Foi fácil demais, e boa parte da responsabilidade disso foi de Buião, que armou um time sem nenhuma ambição. Se o jogo não foi lá essas coisas, o resultado foi excepcional: o time voltou a marcar depois de passar dois jogos em branco, não levou gols pela primeira vez no ano, e afastou qualquer possibilidade de crise. Agora o Palmeiras joga duas vezes no interior, em Sorocaba e Penápolis, e tem tudo para se tranquilizar na liderança do grupo 3 do Paulistão. VAMOS PALMEIRAS!

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