Depois de 3 derrotas seguidas o Palmeiras foi a Florianópolis extremamente pressionado e com comando novo. Gilson Kleina assumiu a casa-mata Palestrina para tentar salvar o time da degola.
A partida valia 6 pontos, já que o adversário também briga no Z4.
Marcos Assunção foi o nome do jogo. Marcou um gol e deu duas assistências para deixar o torcedor um pouco esperançoso.
O resultado fez o Palmeiras ultrapassar o próprio Figueirense, chegando aos 23 pontos, na 18.ª posição e a 5 de sair da zona de rebaixamento.
Jogo válido pela 26ª rodada do Brasileirão 2012.
FICHA TÉCNICA
Local: Orlando Scarpelli, Florianópolis (SC)
Data: 22/09/ 2012 (sábado)
Horário: 18h30 (de Brasília)
Árbitro: Wilton Pereira Sampaio (GO)
Assistentes: Guilherme Dias Camilo (MG) e Wagner de Almeia Santos (RJ)
Assistentes adicionais: Jean Pierre Gonçalves Lima e Francisco Santos Silva Neto (ambos do RS)
Cartões amarelos: Helder, Elsinho e Claudinei (Figueirense) Valdivia, Barcos, Juninho, Maurício Ramos e Maikon Leite (Palmeiras)
Gols: Figueirense: Aloísio, aos 19 minutos do segundo tempo
Palmeiras: Thiago Heleno, aos 7, e Henrique, aos 9 do primeiro tempo; Marcos Assunção, aos 21 minutos do segundo tempo
Figueirense: Wilson; Elsinho, Edson (Guilherme Lazaroni), João Paulo e Helder; Jackson, Túlio (Júlio César), Claudinei e Botti (Deretti); Aloisio e Caio
Técnico: Márcio Goiano
Palmeiras: Bruno; Correa (João Denoni), Mauricio Ramos, Thiago Heleno e Juninho; Henrique, Márcio Araújo, Marcos Assunção e Valdivia (Tiago Real); Maikon Leite (Mazinho) e Barcos
Técnico: Gilson Kleina
PTD, Globo Esporte, Terra Esportes, Estadao, Folha Online, IG, ESPN.
Marcos Assunção decide, Palmeiras bate Figueirense e respira no Brasileirão
Com um gol e duas assistências, o volante voltou a decidir jogos como no título da Copa do Brasil
22 de setembro de 2012 | 17h45
FLORIANÓPOLIS – O Palmeiras tirou um pouco a corda do pescoço no Campeonato Brasileiro ao vencer o Figueirense por 3 a 1, neste sábado, pela 26.ª rodada, em confronto direto na briga contra o rebaixamento. Mesmo atuando fora de casa, o time paulista foi para cima no início, conseguiu abrir 2 a 0 antes dos dez primeiros minutos e depois foi competente para administrar a vantagem.
O resultado fez o Palmeiras ultrapassar o próprio Figueirense, chegando aos 23 pontos, na 18.ª posição, contra 22 do adversário deste sábado, que é o 19.º. O time paulista que ainda está a cinco pontos do Flamengo, primeiro fora da zona de rebaixamento, volta a campo contra a Ponte Preta, no sábado que vem, no Pacaembu. No mesmo dia, os catarinenses vão ao Rio de Janeiro, enfrentar o Vasco.
Para chegar à vitória deste domingo, o Palmeiras utilizou-se de sua principal arma, que apareceu com destaque nos melhores momentos da equipe na temporada: Marcos Assunção. O volante marcou um gol e deu assistência para outros dois – de Thiago Heleno e Henrique. O time paulista ainda contou com a péssima atuação do goleiro do Figueirense, Wilson, que errou nos três gols.
As duas equipes entraram em campo extremamente pressionadas, mas o Palmeiras tinha contra si o fato de ter perdido as últimas três partidas, inclusive o clássico diante do Corinthians, na última rodada. O time paulista ainda estreava o novo técnico, Gilson Kleina, contratado junto à Ponte Preta para substituir Luiz Felipe Scolari.
Com este cenário, nada melhor para o Palmeiras do que marcar no início da partida, mas nem o mais otimista torcedor imaginava o que aconteceria. Antes mesmo dos dez minutos, os visitantes já venciam por 2 a 0.
O primeiro gol saiu aos sete minutos. Marcos Assunção bateu falta da esquerda, a defesa do Figueirense errou na linha de impedimento e Thiago Heleno, em posição duvidosa, ficou sozinho para cabecear. A bola saiu sem muita força, mas o goleiro Wilson errou, deixou a bola passar entre as pernas e entrar no gol.
O mesmo Wilson voltou a falhar dois minutos depois e permitiu que o time paulista ampliasse. Marcos Assunção cruzou para a área novamente, o goleiro saiu muito mal, atrasado, e permitiu que o zagueiro Henrique chegasse antes e cabeceasse para o gol vazio.
Assustado, o Figueirense foi para cima e teve sua primeira boa oportunidade aos 12 minutos, quando Aloisio recebeu dentro da área, girou para cima da zaga e rolou para trás. A bola passou por Caio, mas não por Botti, que dominou e bateu muito perto do ângulo esquerdo.
Aos 21 minutos aconteceu o lance mais polêmico da partida. Marcos Assunção bateu falta com perfeição, no ângulo, mas o árbitro Wilton Pereira Sampaio anulou o gol marcando impedimento de Valdivia. O chileno ficou pulando à frente do goleiro Wilson, em posição irregular, para atrapalhar sua visão.
O jogo era extremamente movimentado, com chances dos dois lados. Aos 25 minutos foi a vez do Figueirense criar uma grande oportunidade, com Aloisio, que achou Elsinho sozinho dentro da área. O lateral, de frente para Bruno, encheu o pé, mas acertou a trave.
Com a ampla vantagem obtida no início, o Palmeiras mudou sua proposta de jogo, se fechou e passou a apostar nos contra-ataques. O Figueirense ficava com a posse de bola no campo de ataque, mas demonstrava falta de criatividade, o que fez com que o ritmo da partida diminuísse até o fim do primeiro tempo.
Na etapa final, o jogo voltou a esquentar e logo nos primeiros minutos o time da casa perdeu grande chance, com Aloisio. Aos oito minutos, Caio desviou cruzamento da esquerda e exigiu grande defesa de Bruno.
Justamente quando a pressão parecia controlada pelo Palmeiras, o Figueirense diminuiu, aos 19 minutos. Caio recebeu na área, driblou para o meio e bateu forte, para grande defesa de Bruno. No rebote, Aloisio chegou para marcar. O goleiro palmeirense ainda desviou de novo, mas não tirou a bola do caminho do gol.
Mas foi só um susto para o time paulista, que voltou a marcar três minutos depois, em novo erro de Wilson. Após cruzamento da direita, o goleiro saiu muito mal, trombou com um zagueiro e deixou a bola no pé de Marcos Assunção. Com o gol livre, o volante só tocou.
O gol abalou muito o Figueirense, que viu sua torcida silenciar e, nervoso em campo, passou a errar demais. Julio Cesar, em belo chute por cobertura, ainda levou perigo, mas o time catarinense já não tinha mais forças para reagir.