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Coritiba 1 x 1 Palmeiras – 11/07/2012

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Betinho, emocionado, comemora o gol do título do Palmeiras (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)

É CAMPEÃO!

PALMEIRAS BI-CAMPEÃO DA COPA DO BRASIL.

De forma invicta conquistamos mais um título da Copa do Brasil.

O empate em Curitiba depois de termos vencido o jogo de ida foi suficiente para levantarmos a taça.

O Coritiba iniciou a partida indo pra cima para tentar reverter a desvantagem do jogo de ida. Não deixamos por menos e respondemos também com bons ataques.

Na segunda etapa a equipe paranaense voltou com tudo e abriu o marcador aos 16′ num gol de falta. Não deu nem tempo da torcida comemorar que respondemos e empatamos a partida. Daí em diante seguramos o jogo e corremos para o abraço.

Agora o foco se volta para o Brasileirão onde precisamos nos recuperar e sair da zona de rebaixamento o mais rápido possível para não manchar o ano.

Jogo de volta válido pela final da Copa do Brasil 2012.

FICHA TÉCNICA

Local: Couto Pereira, Curitiba (PR)
Data: 11/07/2012, quarta-feira
Horário: 21h50 (de Brasília)
Árbitro: Sandro Ricci
Assistentes: Carlos Berkenbrock (SC) e Alessandro Matos (BA)
Cartões amarelos: Rafinha, Lincoln e Pereira (Coritiba) e Juninho, João Vitor, Marcos Assunção e Henrique (Palmeiras)
Cartão vermelho: Pereira (Coritiba)
Gols: Coritiba: Ayrton, aos 16 minutos do segundo tempo
Palmeiras: Betinho, aos 20 minutos do segundo tempo

Coritiba: Vanderlei; Jonas (Ayrton), Pereira, Demerson e Lucas Mendes; Willian, Sergio Manoel (Lincoln), Roberto (Anderson Aquino), Everton Ribeiro e Rafinha; Everton Costa
Técnico: Marcelo Oliveira

Palmeiras: Bruno; Artur, Maurício Ramos, Thiago Heleno (Leandro Amaro) e Juninho; Henrique, Marcos Assunção, João Vitor (Márcio Araújo) e Daniel Carvalho (Luan); Mazinho e Betinho
Técnico: Luiz Felipe Scolari

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Foto: JF DIORIO

Confira os jogos do Verdão
Primeira fase
R Data

Horário

 Adversário Pal. x Adv. Local TV
01 14/03

22h00

 Coruripe-AL 1 x 0

Maceió

ABR
02 21/03 19h30  Coruripe-AL 3 x 0 Jundiaí SPT
Segunda fase
03 04/04 21h50  Horizonte-CE 3 x 1 Ceará ABR
Oitavas de final
04 25/04 21h50  Paraná 2 x 1 Paraná ABR
05 09/05 21h50  Paraná 4 x 0 Barueri ESP
Quartas de final
06 16/05 19h30  Atlético-PR 2 x 2 Paraná SPT
07 23/05 19h30  Atlético-PR 2 x 0 Barueri ESP
Semifinal
08 13/06 21h50  Grêmio 2 x 0 Porto Alegre ABR
09 21/06 21h00  Grêmio 1 x 1 Barueri ESP
Final
10 05/07 21h50  Coritiba 2 x 0 Barueri
ESP
11 11/07 21h50  Coritiba 1 x 1 Curitiba
ABR

TV: PPV: Pay Per View / ABR: TV Aberta / SPT: Sportv / ESP: ESPN Brasil ou ESPN

 

Números do Verdão na Copa do Brasil
Jogos Pontos ganhos Porcentagem
Em casa: 05 13 em 15 disputados 86,66%
Fora: 06 14 em 18 disputados 77,77%
Total: 11 27 em 33 disputados 81,81%

 

Quem marcou até agora

Barcos: 4 gols | Maikon Leite, Valdivia e Mazinho: 3 gols | Assunção, Henrique e Amaro: 2 gols | Luan, Thiago Heleno, Betinho e Juninho: 1 gol

 

PARAÍSO VERDE! NA BOLA PARADA, PALMEIRAS É BI DA COPA DO BRASIL

Empate por 1 a 1 com o Coritiba sai de nova cobrança de falta de Marcos Assunção e faz torcida soltar grito de campeão após quatro anos sem títulos

por Alexandre Lozetti

Quando surgiu o Alviverde Imponente no gramado do Couto Pereira, onde a luta o aguardava, ele sabia bem o que vinha pela frente. Um Coritiba inflamado, empolgado, confiante, regido por fanáticos que se orgulham em chamar de “inferno verde” o ambiente criado para receber os rivais. Mas hoje o céu também é verde, no tom que estampa os corações de uma torcida que canta e vibra. O Palmeiras soube mostrar que, de fato, é campeão. É campeão de novo. É campeão da Copa do Brasil!

O empate por 1 a 1 com o Coritiba, com gol de Betinho, que provocou piadinhas e críticas até mesmo dentro do clube quando foi contratado, consagrou um time que teve de tudo, menos a famosa “sorte de campeão”. Teve o artilheiro Barcos fora das finais por crise de apendicite, o criativo Valdivia expulso no primeiro jogo, o bravo Henrique febril no segundo e ainda perdeu, no primeiro tempo do Couto Pereira, Thiago Heleno por lesão.

Mas o Palmeiras teve raça, disposição, jogadores empenhados em colocar novamente nos rostos de seus torcedores o orgulho na hora de encarar os rivais nas ruas depois de quatro anos sem títulos, desde o Campeonato Paulista de 2008. Fatores capazes de superar as limitações de um time que não vai se eternizar na galeria dos grandes esquadrões, mas estará, para sempre, na lista de campeões no Palestra. Lista que volta a destacar o bicampeão Luiz Felipe Scolari. Era ele o técnico no primeiro título da Copa do Brasil, em 1998. É ele o técnico no segundo. Mais velho, mais ranzinza, menos tolerante até mesmo com seus patrões, mas ainda um vencedor. E foi o quarto título do treinador na competição – além do Verdão, levantou a taça com Criciúma (1991) e Grêmio (1994). O Verdão também se torna o time com o maior número de títulos nacionais, com dez (duas Copas do Brasil e oito brasileiros, contando com os torneios unificados pela CBF).

O Coritiba perdeu a sua segunda final consecutiva (em 2011 foi derrotado pelo Vasco), mas se estabeleceu como um grande, uma equipe que se impõe diante de sua torcida e passa a ser mais respeitada em qualquer competição. Resta saber se a diretoria terá a paciência e a disposição para manter o trabalho, assim como no ano passado.

Ao time paranaense restam o Campeonato Brasileiro e a Copa Sul-Americana. O Palmeiras também tem as duas competições pela frente, mas com o alívio de estar garantido na Taça Libertadores de 2012. Algo muito, muito importante, principalmente porque o outro brasileiro que já carimbou vaga é o Corinthians, arquirrival e atual campeão. Título e classificação que podem fazer a equipe navegar em mares calmos, algo raro ultimamente.

Rafinha contra a ‘rapa’

Parecia uma regra da final: o Coritiba só podia jogar por onde estava Rafinha. E o arisco camisa 7 começou pelo lado direito, onde logo conseguiu que seu marcador, Juninho, levasse cartão amarelo. Mas ser dependente de Rafinha não é bom sinal. Isso ficou evidente quando ele se jogou na entrada da área e também foi advertido pelo árbitro Sandro Meira Ricci, e quando justamente em seu lado o Palmeiras começou a dominar a partida.

Juninho e Mazinho foram grandes, apesar dos nomes. Tabelaram, triangularam quando Henrique ou Betinho se aproximaram, e criaram chances que fizeram time e torcida do Coxa baixarem a bola. Um silêncio quase sepulcral quando Betinho, livre, finalizou para fora após cruzamento de Marcos Assunção. Sempre os cruzamentos do capitão… Eles voltariam no segundo tempo.

Rafinha mudou de lado, foi para onde o campo estava em piores condições. E parecia que o Verdão do Paraná só chegaria com perigo se o Verdão de São Paulo errasse. Foi o que Thiago Heleno fez. Bobeou feio à frente de Everton Costa, atacante perigoso, “chato” para os zagueiros, mas sem faro de artilheiro. Ele rolou para Rafinha, que deu o maior susto em Bruno. O chute de pé esquerdo passou muito perto.

Betinho: o herói da vez

Marcelo Oliveira voltou do intervalo com Ayrton, um lateral mais ofensivo, no lugar de Jonas. Pediu que sua equipe jogasse mais bola. Atitude o Coritiba até teve. Povoou o campo de ataque, explorou os avanços de Rafinha pela direita e fez a bola chegar mais à grande área do Palmeiras. Mas faltava qualidade técnica, que o técnico tentou ganhar com a entrada de Lincoln no lugar do volante Sergio Manoel.

Ayrton e Lincoln. E Marcelo, que havia errado nas substituições nos últimos jogos, mostrou o resultado de conhecer bem seu grupo. O meia sofreu falta, e o lateral bateu com perfeição, rente à trave. Gritou, mostrou o símbolo aos torcedores, quase arrancou a camisa. E deu o recado para os palmeirenses: “Ainda tem jogo!”.

Tem mesmo? Falta para o Palmeiras na entrada da área logo depois. Muita reclamação do Coritiba. Dá para entender… Passou um filme na cabeça de milhares de pessoas na arquibancada. Quantos gols esse time de camisa verde já fez dessa forma? Um filme de terror para os anfitriões, uma deliciosa comédia para os visitantes. Um filme cujo protagonista é Marcos Assunção, e o coadjuvante se reveza. No mais importante de todos os gols de bola parada da segunda era Felipão, foi Betinho quem tirou o grito preso há tanto tempo na garganta, no peito e no coração dos palmeirenses.

O Coritiba, por obrigação, colocou mais um atacante e passou a tentar e correr mais. Mas no fundo, todos sabiam que quem sofreu tanto para fazer um golzinho não conseguiria fazer três em pouco mais de 25 minutos. Ainda mais na “defesa que ninguém passa”. O relógio passou a ser o principal personagem da atração que teve início na vitória por 2 a 0 na Arena Barueri. Os últimos minutos já se transformaram no início da festa. Luan, que disputou machucado o fim da partida, e Felipão tiveram seus nomes gritados. O que não faz um título…

Em meio aos torcedores, o suspenso Valdivia, o operado Barcos e o santo aposentado Marcos pareciam cidadãos normais, como esses palmeirenses que vão sair de casa nesta quinta-feira sem medo de cruzar com um amigo torcedor de outro time. Sem terem que mudar de assunto quando começarem a falar de futebol. E com um sorriso largo, do tamanho da futura Arena Palestra. Sorriso de campeão.

Por Eduardo Luiz, da Redação PTD – 12/07/2012 – 00:04h.
É CAMPEÃO !!! INVICTO !!!

Verdão empata com o Coritiba no Couto Pereira (1 a 1) e é bi-campeão da Copa do Brasil. Título aumenta soberania do clube no território nacional; agora já são 11 conquistas, contra 9 do Santos.

Conforme o esperado, o Coritiba iniciou a decisão tentando sufocar o Verdão, e criou logo de cara, aos 2 e aos 5 minutos, as duas primeiras oportunidades do jogo, uma com Everton Costa e outra com Everton Ribeiro, mas nenhuma delas assustou Bruno.

Para mostrar que não ficaria os 90 minutos lá atrás, o Palmeiras também foi ao ataque e quase abriu o placar aos 12 minutos com Juninho, mas o chute do lateral parou em Vanderlei. Aos 19 outra chance real, essa com bola parada. Marcos Assunção cobrou falta e Betinho, sozinho e em posição legal, perdeu gol feito.

A chance perdida foi a senha para o Coritiba voltar para o jogo. Aos 25 minutos Thiago Heleno cometeu falta boba perto da área mas Everton Ribeiro parou na barreira. Aos 28 Heleno voltou a vacilar ao esperar o quique da bola, Everton Costa o desarmou e rolou para Rafinha finalizar com perigo, para fora.

Aos 36 minutos Thiago Heleno voltou a sentir uma contusão muscular na coxa esquerda e teve de ser substituído por Leandro Amaro, que não teve trabalho no resto da etapa inicial, já que a única investida do Coritiba foi um chute torto, de Roberto.

Na etapa final o Coritiba voltou um pouco mais ofensivo, encurralando o Palmeiras em seu campo de defesa. Aos 6 minutos Everton Costa arriscou de longe, a bola desviou em Leandro Amaro e saiu.

Para tentar segurar a bola no campo de ataque, aos 6 minutos Scolari trocou Daniel Carvalho por Luan, mas o Coritiba não deu chances para a tática dar certo. Aos 16 minutos Lincoln sofreu falta na entrada da área, Ayrton cobrou com perfeição e abriu o placar: 1 a 0.

Precisando de apenas mais um gol para levar a decisão do título para os pênaltis, o Coritiba mal teve tempo para comemorar e embalar sua torcida, pois aos 20 minutos Mazinho foi derrubado perto da área; Marcos Assunção cobrou com a perfeição de sempre e Betinho desviou de cabeça: 1 a 1.

Com o gol do Verdão, o Coritiba precisaria marcar mais 3 para ser campeão, e os jogadores paranaenses jogaram a toalha, pois perceberam que não conseguiriam passar pelo eficiente sistema defensido alviverde.

Nos minutos finais o Verdão ainda arrancou de sua torcida gritos de olé, enquanto que o Coritiba, bi-vice, apelou para a violência, tendo Pereira expulso. Pouco após o lance o árbitro encerrou a partida e os jogadores iniciaram a festa do décimo primeiro título nacional do Palmeiras, que aumenta sua supremacia no futebol brasileiro; agora são 11 canecos.

Domingo (dia 15, às 18h30), em clássico válido pela nona rodada do Brasileirão, o Verdão enfrenta o São Paulo, na Arena Barueri.

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