Na noite em que o goleiro Marcos completou 500 partidas com a camisa do Palmeiras, o Palmeiras presenteou sua torcida com um espetáculo.
Derrotado na primeira partida por 2 a 0, há uma semana, no Barradão, o time paulista conseguiu uma virada na base da raça, da garra e com o apoio de mais de 20 mil torcedores. O técnico Luiz Felipe Scolari provou que o espírito “copeiro” que o consagrou na primeira passagem pelo clube, ainda vive. E o Alviverde fez o que parecia improvável.
O jogo não apresentava chances claras de gol. Tadeu e Luan eram bem marcados pelos zagueiros baianos. Em dificuldade, o Palmeiras resolveu arriscar e abandonou o esquema 3-5-2 do início para se ajustar no 4-4-2 sem alterações. O Palmeiras tinha o domínio completo das ações e sufocava o rival e nos acréscimos finalmente saiu o tão aguardado gol.
No segundo tempo, o Vitória avançou suas linhas para evitar a pressão. Todavia, o Palmeiras seguia com a iniciativa das ações e ampliou.
Todos já contavam com a decisão nos temidos pênaltis, menos o destino. Quis ele e a categoria de Marcos Assunção evitar o sofrimento e dar alegria aos torcedores com um golaço aos 44 da etapa complementar.
Foi uma noite de tensão, emoção, aflição e alívio no Pacaembu.
Nas oitavas, a equipe paulista enfrenta o vencedor de Cerro Porteño e quem passar do confronto entre Universitario de Sucre e Colo Colo.
Partida de volta válida pela primeira fase da Copa Sul-Americana.
FICHA TÉCNICA:
Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 19 de agosto de 2010, quinta-feira
Horário: 21h50 (de Brasília)
Renda: R$ 437.422,00
Público: 21.950 pagantes (458 não pagantes)
Árbitro: Heber Roberto Lopes (Brasil)
Assistentes: Erich Bandeira e Dibert Pedrosa (ambos do Brasil)
Cartões amarelos: Eduardo (Vitória)
Gols:
PALMEIRAS: Tadeu, aos 47 minutos do primeiro tempo e aos 12 minutos do segundo tempo; Marcos Assunção, aos 44 minutos do segundo tempo.
PALMEIRAS: Marcos; Maurício Ramos, Danilo e Fabrício (Ewerthon); Márcio Araújo, Edinho, Marcos Assunção, Tinga e Rivaldo; Luan (Patrik) e Tadeu
Técnico: Luiz Felipe Scolari
VITÓRIA: Viáfara; Eduardo Diniz, Anderson Martins, Wallace e Egídio; Vanderson, Ricardo Conceição, Ramon (Neto Coruja depois Renato) e Thiago Humberto; Elkeson e Schwenck (Junior)
Técnico: Toninho Cecílio.
globoesporte.com, Portal Terra, ESPN
Com dois de Tadeu e golaço de Assunção, Palmeiras bate Vitória e avança
A partida foi marcada por ser o jogo de número 500 do goleiro Marcos com a camisa do Palmeiras. O veterano jogador iria entrar em campo com uma camisa estampando o número histórico, mas a Conmebol não permitiu. Então, com a tradicional camisa 12, ele foi a campo e praticamente não teve trabalho.
Na próxima rodada da Copa Sul-Americana, o Palmeiras vai enfrentar o vencedor da chave que tem o Cerro Porteño, do Paraguai, que ainda espera o classificado de um confronto preliminar entre Universitario Sucre, da Bolívia, e Colo Colo, do Chile.
O jogo
O Vitória cumpriu a promessa de adotar no início uma postura ofensiva apesar da vantagem de dois gols obtida no confronto de ida. O veterano Ramon e o habilidoso Thiago Humberto, novidade de Toninho Cecílio na escalação, procuravam se movimentar bastante para dar opção no meio-campo.
Enquanto isso, o Palmeiras, sem a mesma organização, demonstrava muito empenho em campo, até pela energia passada pela torcida, que compareceu em bom número ao Pacaembu. Na beira do campo, Luiz Felipe Scolari já demonstrava, porém, apreensão. Em apenas 15 minutos, ele teve a primeira discussão com o árbitro.
O jogo não apresentava chances claras de gol. Do lado do Vitória, faltava mais profundidade aos atacantes Schwenck e Elkeson. No Palmeiras, Tadeu e Luan eram bem marcados pelos zagueiros baianos.
Em dificuldade, o Palmeiras resolveu arriscar e abandonou o esquema 3-5-2 do início para se ajustar no 4-4-2 sem alterações, com o zagueiro Fabrício na lateral esquerda e Rivaldo de volta ao meio-campo. A mudança deu certo. Foram três chances em cinco minutos. Na bomba de Rivaldo e na falta cobrada por Marcos Assunção, Viáfara trabalhou de maneira eficiente. Na cabeçada de Tadeu, a trave salvou o Vitória.
Neste momento, o Palmeiras tinha o domínio completo das ações e sufocava o rival. Aos 42 minutos, Viáfara brilhou mais uma vez no arremate de Márcio Araújo. Nos acréscimos, finalmente saiu o tão aguardado gol. Tadeu recebeu passe precioso de Marcos Assunção, ganhou na velocidade da defesa e finalizou. A bola resvalou no goleiro adversário e entrou de mansinho na rede. O Pacaembu virou um caldeirão.
No segundo tempo, o Vitória avançou suas linhas para evitar a pressão. Todavia, o Palmeiras seguia com a iniciativa das ações e foi presenteado com uma falha incrível de Viáfara. Aos 12 minutos, o goleiro foi brincar fora da área e deu passe nos pés de Fabrício. Na sequência do lance, Márcio Araújo chutou cruzado para o complemento de Tadeu na pequena área: 2 a 0. O Palmeras havia conseguido a diferença para levar a decisão aos pênaltis.
No fim, veio o gol salvador. Aos 44 minutos, Marcos Assunção cobrou falta da meia esquerda e acertou o ângulo de Viáfara, levando a torcida ao delírio no Pacaembu.
FICHA TÉCNICA:
PALMEIRAS 3 x 0 VITÓRIA
Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP)
Data: 19 de agosto de 2010, quinta-feira
Horário: 21h50 (de Brasília)
Renda: 437.422,00
Público: 21.950 pagantes (458 não pagantes)
Árbitro: Heber Roberto Lopes (Brasil)
Assistentes: Erich Bandeira e Dibert Pedrosa (ambos do Brasil)
Cartões amarelos: Eduardo (Vitória)
Gols:
PALMEIRAS: Tadeu, aos 47 minutos do primeiro tempo e aos 12 minutos do segundo tempo; Marcos Assunção, aos 44 minutos do segundo tempo.
PALMEIRAS: Marcos; Maurício Ramos, Danilo e Fabrício (Ewerthon); Márcio Araújo, Edinho, Marcos Assunção, Tinga e Rivaldo; Luan (Patrik) e Tadeu
Técnico: Luiz Felipe Scolari
VITÓRIA: Viáfara; Eduardo Diniz, Anderson Martins, Wallace e Egídio; Vanderson, Ricardo Conceição, Ramon (Neto Coruja depois Renato) e Thiago Humberto; Elkeson e Schwenck (Junior)
Técnico: Toninho Cecílio