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Palmeiras 1 x 0 Santos – 30/01/2021

Breno Lopes da SE Palmeiras, comemora o gol do título durante partida final, da Copa Libertadores, no Estádio do Maracanã. (Foto: Cesar Greco)

CAMPEÃO!!!

BI-CAMPEÃO DA LIBERTADORES DA AMÉRICA!

O Palestra foi a campo contra o Santos em jogo único pela final da Libertadores, no Maracanã, com o objetivo de conquistar pela segunda vez a América.

Sob um forte calor na cidade fluminense, o jogo começou num ritmo mais lento e com muito estudo. O Verdão jogava de forma consistente, criando algumas chances e praticamente não se expondo.

Na etapa complementar o jogo ganhou mais movimentação com chances mais agudas para ambos os lados, porém superioridade Alviverde.

A partir dos 40 minutos ambas as equipes optaram por não se arriscar e diminuíram o ritmo. Para completar, os dois times também passaram a abusar da cera. Quando todos (inclusive a torcida) se preparavam a prorrogação, aos 53 minutos Rony descolou um excepcional cruzamento na cabeça de Breno Lopes, que com extrema categoria escorou no contrapé de John: 1 a 0. Gol do título.

A conquista foi totalmente merecida, tanto pela campanha (a melhor da competição com apenas 1 derrota) como pela final. O Palestra foi superior durante toda a partida, jogou com maturidade, inteligência e de forma consistente.

Campeão, o Palmeiras voltará a campo pelo Brasileiro no dia 02/02 e depois viajará ao Catar para a disputa do Mundial.

Jogo único válido pela final da Libertadores 2020.

FICHA TÉCNICA

Local: Maracanã, Rio de Janeiro, RJ
Data: 30/01/2021, sábado
Hora: 17h00 (de Brasília)
Árbitro: Patricio Loustau (ARG)
Assistentes: Ezequiel Brailovsky (ARG) e Diego Bonfa (ARG)
Público: (portões fechados)
Renda: –
Cartões amarelos: Gustavo Gómez, Viña e Marcos Rocha (PAL); Lucas Veríssimo, Diego Pituca, Soteldo e Alison (SAN)
Gol: Breno Lopes, aos 53 minutos do segundo tempo

Palmeiras: Weverton; Marcos Rocha, Luan, Gustavo Gómez e Matías Viña; Danilo, Zé Rafael (Patrick de Paula), Gabriel Menino (Breno Lopes) e Raphael Veiga (Empereur); Rony (Felipe Melo) e Luiz Adriano.
Técnico: Abel Ferreira

Santos: John, Pará (Bruno Marques), Lucas Veríssimo, Luan Peres e Felipe Jonatan (Wellington Tim); Alison, Diego Pituca e Sandry (Lucas Braga); Marinho, Soteldo e Kaio Jorge (Madson)
Técnico: Cuca

Lance!Globo EsporteTerra Esportes.

 

Por Eduardo Luiz
30/01/2021, 18h59

Gol do título saiu no acréscimo do segundo tempo com um herói improvável: Breno Lopes. Palmeiras disputará o Mundial e a Recopa Sul-Americana.

Primeiro tempo

Com Zé Rafael formando o meio-campo ao lado de Danilo e Raphael Veiga, e Gabriel Menino compondo o trio ofensivo com Rony e Luiz Adriano, o Palmeiras iniciou o jogo num ritmo lento, deixando a bola com o Santos, que por sua vez também não mostrava muita pressa para atacar.

Mesmo num ritmo cadenciado, algumas poucas chances foram criadas. Aos 2 minutos, após cobrança de lateral de Marcos Rocha, Rony ganhou pelo alto de Marinho e a bola sobrou para Viña soltar a bomba e exigir boa defesa de John. Na disputa entre Rony e Marinho, porém, o árbitro inventou uma falta do Palmeirense.

Aos 5 minutos a resposta do Santos: Pará arriscou de canhota e balançou a rede, pelo lado de fora. Aos 13 Raphael Veiga cobrou escanteio, Gómez foi no terceiro andar e escorou por cima do travessão. Depois dessa jogada as duas equipes passaram a abusar da truculência e contaram com a conivência do árbitro, que não marcava mais nada. O jogo ficou feio e sem emoção.

Apenas perto do final do primeiro tempo que o Verdão voltou a tentar a sorte: aos 36 minutos Marcos Rocha deu bom passe para Raphael Veiga chutar com o pé ruim, à direita do goleiro. O lance não serviu para esquentar a partida.

Segundo tempo

Na etapa final, com a temperatura um pouco menor, o jogo deu uma melhorada. Aos 7 minutos Gabriel Menino cruzou para Rony, que não alcançou por causa de um leve desvio no início da jogada. Aos 13, Marinho cobrou falta para Lucas Veríssimo, que livre de marcação se esticou todo para cabecear, sem sucesso.

Aos 18 minutos foi a vez do Verdão levar perigo em cobrança de falta: Raphael Veiga tentou surpreender John; a bola passou perto do travessão. Aos 25 Viña cruzou e Gabriel Menino escorou para fora, sem perigo para o goleiro santista.

A resposta do time de Cuca não demorou. Aos 31 minutos Diego Pituca soltou a bomba de fora da área, Weverton espalmou e a bola voltou para Felipe Jonatan bater com perigo, rente à trave direita. Imediatamente depois do susto o técnico Abel Ferreira promoveu a primeira alteração: Zé Rafael deu lugar a Patrick de Paula. Como nada aconteceu, aos 39 outra mexida: Breno Lopes substituiu Gabriel Menino.

A partir dos 40 minutos Palmeiras e Santos optaram por não se arriscar e diminuíram o ritmo. Para completar, os dois times também passaram a abusar da cera. Quando todos se preparavam a prorrogação, aos 53 minutos Rony descolou um excepcional cruzamento na cabeça de Breno Lopes, que com extrema categoria escorou no contrapé de John: 1 a 0.

Antes do reinício da partida, Palmeiras e Santos promoveram alterações; no Verdão, Felipe Melo e Alan Empereur entraram nos lugares de Rony e Raphael Veiga, respectivamente, enquanto que o rival colocou o atacante Bruno Marques no lugar de Pará.

Foram mais 2 minutos de bola rolando até o árbitro encerrar a partida e o Palmeiras começar a comemoração do histórico bicampeonato da Libertadores.

Agora o Verdão viajará para o Catar para a disputa do Mundial Interclubes. Rumo a outro Bi!

 

Libertadores: Palmeiras marca aos 54 do 2º tempo, vence Santos em final nervosa e é bicampeão

Em uma final muito nervosa e faltosa, o Palmeiras venceu o Santos por 1 a 0, neste sábado, no Maracanã, e tornou-se bicampeão da Conmebol Libertadores!

O gol do triunfo foi marcado por um herói improvável: o atacante Breno Lopes, que entrou no final da partida. Aos 54 do 2º tempo, ele recebeu cruzamento de Rony e cabeceou bonito para balançar as redes.

Em campo, a 1ª finalização perigosa foi do Santos: Pará recebeu pela direita, cortou para a perna esquerda e bateu rasteiro, perto da trave de Weverton.

Como manda a cartilha de final de Libertadores, o jogo era tenso, com faltas duras dos dois lados. Só demorou 8 minutos para Lucas Veríssimo dar carrinho forte em Rony e levar o 1º amarelo do clássico.

Aos 11, o Verdão assustou pela 1ª vez: Rony dominou lançamento na esquerda, driblou Pará e cruzou para Luiz Adriano, mas John conseguiu abafar.

O duelo seguiu bastante nervoso, com muitas faltas dos dois lados e reclamações. O árbitro argentino Patrício Lostau ia tentando controlar na base da conversa.

Os lances de emoção foram rareando, e, aos 34, o Verdão “empatou” em amarelos com o Peixe: Gustavo Gómez derrubou Marinho e foi advertido.

Um minuto depois, o Alviverde teve sua melhor chegada no 1º tempo: Marcos Rocha enfiou ótima bola para Raphael Veiga, que arrematou de perna direita e levou perigo à meta de John.

Mas o 1º tempo ficou só nisso, e acabou mesmo em 0 a 0 sem mais momentos marcantes.

Na volta dos vestiários, as equipes retornaram iguais, sem alterações dos técnicos Abel Ferreira e Cuca.

A partida seguiu na mesma toada, com os dois rivais bastante nervosos e fazendo muitas falta. O jogo era totalmente “picado” e sem chances de gol.

Só aos 17 minutos um lance de emoção voltou a acontecer: Raphael Veiga soltou bomba em cobrança de falta e mandou no lado de cima da rede de John, assustando o Peixe.

Aos 26, Cuca resolveu mexer no Alvinegro: saiu Sandry e entrou Lucas Braga.

O Peixe melhorou em campo e teve uma grande chance aos 31: Felipe Jonatan chutou forte, Weverton rebateu e, na sobra, Pituca bateu com muito perigo.

Abel Ferreira, então, fez substituição na equipe palestrina: tirou o exausto Zé Rafael para colocar Patrick de Paula. Logo depois, Breno Lopes ainda ingressou na vaga de Gabriel Menino, também cansado.

Com as duas equipes exauridas, poucos jogadores se arriscavam. Aos 44, em um bate-rebate na área, Kaio Jorge até tentou uma linda bicicleta, mas Weverton pegou fácil.

Nos acréscimos, Cuca alterou o Santos outra vez: Felipe Jonatan e Kaio Jorge deram lugar ao jovem Wellington e ao lateral Madson.

Logo em seguida, porém, o treinador alvinegro segurou bola que saiu pela lateral, se enroscou com Marcos Rocha, que tentou pegá-la, e acabou iniciando uma grande confusão.

O árbitro Patrício Lostau, então, expulsou o comandante santista e ainda deu cartão amarelo a Soteldo.

O Palmeiras, então, aproveitou o baque e foi para cima em busca do gol da vitória. E ele veio por meio de um herói improvável.

Aos 54 minutos do 2º tempo, Rony cruzou de longe, a bola atravessou toda a área e encontrou Breno Lopes, que havia acabado de entrar. Com uma cabeçada certeira, ele venceu John e colocou o Alviverde na frente.

 

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