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Vasco 0 x 1 Palmeiras – 25/11/2018

Deyverson fez o gol da vitória que deu o título brasileiro ao Palmeiras. Foto: Ricardo Moraes/Reuters – 25.11.2018

CAMPEÃO!

DECA CAMPEÃO BRASILEIRO!

O esperado dia chegou. A torcida, em contagem regressiva esperava pelo horário do jogo.

O torcedor Palestrino poderia soltar o grito de CAMPEÃO até mesmo com uma derrota Palmeirense. Bastava um tropeço Flamenguista.

Uma boa parte da imprensa ainda alimentava esperanças Rubro-Negras, mas não adiantou. A taça foi para a sala de troféus Palestrina.

Sem dar bola para a partida entre Atlético/MG x Flamengo, o Palmeiras entrou em campo buscando a vitória.

O primeiro tempo foi equilibrado. O Vasco, jogando para se salvar da degola, se defendia muito bem e não permitia ao Verdão furar o bloqueio.

Na segunda etapa o panorama se manteve, contudo, numa jogada bem trabalhada entre Dudu, William e Deyverson veio o gol e o torcedor pode vibrar e gritar DECA CAMPEÃO.

Título merecido uma rodada antes do fim do campeonato.

Jogo válido pela 37ª rodada do Brasileirão 2018.

FICHA TÉCNICA

Local: São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Data: 25/11/2018, domingo
Horário: 17h00 (de Brasília)
Árbitro: Rafael Traci (PR)
Assistentes: Ivan Carlos Bohn (PR) e Rafael Trombeta (PR)
Público: 21.066 pagantes
Renda: R$ 596.810,00
Cartões amarelos: Desábato, Castan e Andrey (VAS); Felipe Melo, Bruno Henrique, Gomez, Deyverson e Jean (PAL)
Cartão vermelho: Pikachu (VAS)
Gol: Deyverson, aos 27 minutos do segundo tempo

Vasco: Fernando Miguel; Luiz Gustavo, Werley, Leandro Castan e Henrique (Willian Maranhão); Desábato (Raul), Andrey, Yago Pikachu e Thiago Galhardo; Kelvin (Marrony) e Maxi López
Técnico: Alberto Valentim

Palmeiras: Weverton; Mayke, Luan, Gustavo Gomez e Diogo Barbosa; Felipe Melo, Bruno Henrique, Lucas Lima (Gustavo Scarpa); Willian (Jean); Dudu e Borja (Deyverson)
Técnico: Felipão

O jogador Bruno Henrique, da SE Palmeiras, levanta a taça em comemoração a conquista do Campeonato Brasileiro, Série A, após jogo contra a equipe do EC Vitória, partida valida pela trigésima oitava rodada, na Arena Allianz Parque.

Jogo completo, PTDLancenet!Globo EsporteTerra EsportesEstadaoFolha Online.

 

Os jogadores da SE Palmeiras, comemoram a conquista do Campeonato Brasileiro, após jogo contra a equipe do CR Vasco da Gama, durante partida valida pela trigésima sétima rodada, do Campeonato Brasileiro, Série A, no Estádio São Januário. Foto: Crédito: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação

 

Jogadores fazendo festa após conquistar o título de Campeão Brasileiro Palmeiras X Vasco da Gama,pelo campeonato brasileiro,em Sao Januario,RJ 24/11/2018 Foto: Sergio Barzaghi/Gazeta Press

Palmeiras vence o Vasco, é campeão e conquista o Deca do Brasileiro

ESPN – Francisco De Laurentiis, do Rio de Janeiro (RJ)

O Palmeiras é Decacampeão do Campeonato Brasileiro!

Neste domingo, o time comandado por Luiz Felipe Scolari venceu o Vasco por 1 a 0, em São Januário, pela 37ª rodada, e conquistou o título antes mesmo da última partida do torneio.

O técnico, aliás, tem que ser exaltado mais uma vez. Afinal, ele fez a mudança que decidiu o duelo, aos 15 minutos da segunda etapa: tirou Borja e colocou Deyverson. O grandalhão entrou bem demais, e, aos 22 minutos, aproveitou ótima jogada de Dudu e Willian para anotar seu 9º gol no Brasileirão, escrevendo seu nome na história do Palmeiras.

Com o resultado, o Verdão foi a 77 pontos e já não pode mais ser alcançado pelo Flamengo, que ganhou do Cruzeiro por 2 a 0 neste domingo, e chegou a 72. Como restam apenas mais 3 pontos em disputa, a equipe do Palestra Itália é campeã nacional.

Esse é também o 2º título de Felipão no Brasileiro, já que ele levantou o troféu em 1996, com o Grêmio.

Na última rodada, o Palmeiras recebe a taça após a partida contra o Vitória, domingo, às 17h (de Brasília), no Allianz Parque.

Já o Vasco segue com 42 pontos e espera os outros resultados da rodada para saber se visita o Ceará no próximo domingo com chances ou não de ser rebaixado.

O JOGO

Mesmo jogando na casa do adversário e com presença maciça da torcida vascaína em São Januário, o Palmeiras começou a partida melhor, dominando a posse de bola e tentando jogadas com os atacantes Dudu, Willian e Borja.

Em um rápido contra-ataque, porém, os donos da casa criaram a primeira grande chance do jogo. Aos 10, Thiago Galhardo avançou com liberdade por um corredor no meio e disparou uma bomba, exigindo boa defesa de Weverton.

O goleiro alviverde teve que trabalhar novamente aos 14, em mais uma boa trama do ataque carioca. Dessa vez, Yago Pikachu recebeu pela direita e tentou chute no canto, mas o arqueiro palestrino fechou com a perna e salvou.

O Vasco seguiu melhor e teve mais uma grande oportunidade aos 19. Após cobrança de escanteio, a bola quicou na área e sobrou limpa para chute do volante Andrey. No entanto, o prata-da-casa não pegou bem e mandou para fora.

Aos 25, o tempo fechou num lance entre o atacante Kelvin, do Vasco, e o volante Felipe Melo, do Palmeiras. Durante discussão, o Pitbull alegou ter levado uma cabeçada, mas o árbitro Rafael Traci viu simulação e deu amarelo ao meio-campista.

Depois disso, porém, as chances rarearam. O Verdão tentava na base de cruzamentos, mas a zaga cruz-maltina cortava todos. E nas descidas vascaínas, os zagueiros Luan e Gustavo Gómez faziam bom trabalho para evitar finalizações.

Só aos 42 minutos houve novo momento de emoção. Após sofrer falta na esquerda da grande área, Dudu tentou surpreender Fernando Miguel e bateu direto ao invés de cruzar. A bola passou raspando a forquilha do goleiro e saiu.

Logo em seguida, foi a vez de Bruno Henrique assustar a torcida carioca. O volante bateu colocado, buscando o canto de Fernando Miguel, mas ela saiu roçando a trave e não entrou, fechando o primeiro tempo em 0 a 0.

Na segunda etapa, o primeiro bom lance foi do Palmeiras. Em descida pela direita, Mayke cruzou e achou Dudu, que tentou bater de primeira, mas mandou para fora.

Para tentar pressionar e buscar a esperada vitória em São Januário, Luiz Felipe Scolari fez sua alteração tradicional aos 15 minutos: tirou Borja e colocou Deyverson.

O grandalhão entrou bem e passou a participar da criaçãod e vários lances de ataque. Num deles, aos 22, ele achou Dudu, que ajeitou para Bruno Henrique chegar batendo, para defesa de Fernando Miguel.

Ainda insatisfeito com a produção ofensiva, Felipão fez nova troca, tirando Lucas Lima e colocando Gustavo Scarpa.

Era o toque que faltava para o Verdão abriu o placar: aos 22 minutos, Dudu deu belo lançamento por cima, Willian ajeitou e Deyverson, sempre ele, só cutucou para as redes, marcando seu 9º gol no Brasileirão – o mais importante até agora.

Depois de anotar seu gol, o Palmeiras se fechou na defesa com a entrada de Jean no lugar de Willian e só segurou o resultado para comemorar a conquista nacional na casa vascaína.

 

Time bom ganha jogos, elenco de qualidade conquista campeonato

Luan de Sousa
Departamento de Comunicação


Ter 11 jogadores titulares de nível garante boas vitórias ao longo do ano, mas ser campeão no Brasil, com competições simultâneas durante toda a temporada, requer um elenco qualificado. Essa é uma das razões que explicam o deca brasileiro do Verdão e as participações de destaque na Conmebol Libertadores (semifinal), Copa do Brasil (semifinal) e Campeonato Paulista (final).

Até o momento, o grupo alviverde atuou 76 vezes em 2018, incluindo os três amistosos na América Central durante a pausa para a Copa do Mundo. Ao final do Brasileirão, terão sido 77 partidas. A última vez que o Palmeiras entrara tanto em campo havia sido em 2000 (92 duelos), quando levantou a taça do Torneio Rio-São Paulo, foi semifinalista do Paulista, finalista da Libertadores e Mercosul e campeão da Copa dos Campeões, além de ter disputado a Copa do Brasil e o Brasileirão (à época chamado de Copa João Havelange).

Raio-X dos campeões:

Weverton (23 jogos)

Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação_O goleiro Weverton foi contratado pelo Verdão em dezembro de 2017

O goleiro Weverton foi contratado pelo Verdão em dezembro de 2017

Campeão olímpico pela Seleção Brasileira em 2016 e ídolo no Atlético-PR, Weverton não pensou duas vezes quando recebeu a proposta do Maior Campeão do Brasil. “Eu era capitão e tinha história lá, mas jogar no Palmeiras mexe com qualquer jogador”, disse o goleiro, que, quando chegou, deparou-se com a concorrência de Fernando Prass e Jailson. “Foi um desafio disputar vaga com dois companheiros excepcionais. Eu, inclusive, me inspirei muito na história de vida do Jailson, que nunca tinha jogado uma Série A e acabou sendo campeão pelo seu time do coração”.

A estreia do camisa 21 (uma homenagem ao número 12 de São Marcos) foi contra o Ituano, pelo Paulista, enquanto que a sequência como titular começou na intertemporada na América Central. Ao todo, foram apenas 19 gols sofridos em 37 confrontos até aqui e um feito histórico: contra o Internacional, na 21ª rodada, completou nove jogos sem sofrer gols (884 minutos com acréscimos e 812 sem) e alcançou a segunda melhor marca dos 104 anos do clube, repetida apenas em outras duas oportunidades: 1969 e 1973 – o recorde pertence a Zetti, que permaneceu 12 duelos intransponível em 1987 (1.238 minutos sem contar os tempos extras).

Após começar o ano como terceira opção, Weverton terminou como campeão e com vaga carimbada na galeria da Academia de Goleiros do Palmeiras.

Jailson (13 jogos)

Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação_Carismático, Jailson é um jogador muito querido pela torcida

Carismático, Jailson é um jogador muito querido pela torcida

Recuperado de uma lesão no púbis que o tirou de parte da temporada passada, Jailson começou 2018 como titular e foi protagonista no primeiro terço do Brasileirão (aparecendo com destaque, por exemplo, nas excelentes vitórias contra São Paulo e Grêmio, na 9ª e 10ª rodada, respectivamente.

No segundo semestre, perdeu a posição, mas seguiu importante no dia a dia tanto nos treinos, por sua intensidade e dedicação, quanto no vestiário, por conta de seu carisma e sua alegria. E terminou o ano sorrindo, novamente campeão brasileiro com o clube que aprendeu a amar ainda na infância.

Fernando Prass (3 jogos)

Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação_Mesmo suplente, Prass é uma das lideranças do grupo alviverde

Mesmo suplente, Prass é uma das lideranças do grupo alviverde

Foram poucas, mas impecáveis partidas, fazendo jus à trajetória do gaúcho na meta alviverde. Em 2018, sempre que começou entre os 11 titulares, Prass fez de tudo para aproveitar cada segundo. Cada partida era um filme em sua cabeça. História que começou na Série B de 2013, passou pela difícil temporada de 2014, seguiu no pênalti de 2015… um enredo, sem dúvidas, digno de Oscar.

Na Libertadores, foi gigante contra o Junior Barranquilla, quando, além de intervenções incríveis, defendeu um pênalti (a 13ª cobrança em seis anos de Palestra) e assegurou o 100% de aproveitamento do time na competição.

Ao longo do ano, apesar de suplente, viajou a praticamente todos destinos e, no banco, orientou, brigou, discutiu, acalmou, gesticulou e gritou. Gritou campeão mais uma vez!

Mayke (20 jogos)

Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação_O lateral-direito Mayke se destacou na reta final do Brasileirão

O lateral-direito Mayke se destacou na reta final do Brasileirão

Mayke começou o ano com uma lesão no tornozelo e só conseguiu ter uma sequência em campo após a chegada de Luiz Felipe Scolari, no segundo semestre. Equilibrado defensiva e ofensivamente, o camisa 12 fez partidas seguras, sobretudo na reta final do Campeonato Brasileiro.

Bicampeão pelo Cruzeiro em 2013 e 2014, o lateral nascido em Carangola, na Zona da Mata mineira, vai comendo quieto pelas beiradas e já é tricampeão nacional aos 26 anos. Fecha a temporada até cotado para Seleção Brasileira.

Marcos Rocha (20 jogos l 1 gol)

Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação_Marcos Rocha marcou o segundo gol do Palmeiras contra o Atlético-PR

Marcos Rocha marcou o segundo gol do Palmeiras contra o Atlético-PR

Multivencedor no Atlético-MG, Marcos Rocha optou por respirar novos ares em 2018 e desembarcou no Maior Campeão do Brasil como um dos principais reforços do time para a temporada. Após um primeiro semestre intenso, o lateral passou a se revezar com Mayke, então recuperado de lesão, na reta final das competições, e garantiu mais um troféu para a sua galeria.

No Brasileirão, marcou um gol importante na vitória por 3 a 1 sobre o Atlético-PR, equipe que à época estava invicto em casa havia 17 jogos, ainda no primeiro turno. Outro momento inesquecível foi o cruzamento para o gol de Deyverson no triunfo por 1 a 0 sobre o Corinthians.

Diogo Barbosa (20 jogos)

Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação_Amigos fora de campo, Diogo Barbosa e Victor Luis dividiram a lateral-esquerda ao longo da temporada

Amigos fora de campo, Diogo Barbosa e Victor Luis dividiram a lateral-esquerda ao longo da temporada

Algoz do Verdão na Copa do Brasil do ano passado, Diogo chegou ao Palestra Italia com moral para vestir a lendária camisa 6 de Geraldo Scotto, Ferrari, Roberto Carlos e Junior, mas uma lesão difícil logo em um jogo-treino da pré-temporada o deixou fora de combate durante boa parte do primeiro semestre.

Quando se recuperou, revezou-se no flanco esquerdo alviverde com Victor Luis e mostrou todo o seu valor, aparecendo bem em partidas importantes. O outrora carrasco agora veste verde e já levantou uma taça logo em sua temporada de estreia.

Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação_Victor Luis tem 14 anos de clube

Victor Luis tem 14 anos de clube

Victor Luis (22 jogos l 1 gol)

No clube desde os 11 anos de idade, Victor Luis começa todo jogo ajoelhado no gramado agradecendo a Deus pela oportunidade de vestir a camisa do seu time de coração. “Eu não me considero um palmeirense em campo, eu tenho certeza de que sou um. Eu nunca escondi isso. Fui a muitos jogos na arquibancada e é uma emoção diferente ter esse privilégio de estar dentro de campo hoje”

Em 2018, após empréstimos a Ceará e Botafogo, o lateral-esquerdo voltou mais maduro e protagonizou sua melhor temporada pelo Verdão. O difícil ano de 2014, definitivamente, ficou para trás. O de 2018 termina com Victor Luis campeão. Mais um torcedor alviverde comemorando no Allianz Parque. E seu gol de falta contra o Santos, na suada vitória por 3 a 2, no returno, está na história.

Antônio Carlos (22 jogos l 1 gol)

Coadjuvante em 2017, quando fez apenas nove duelos, Antônio Carlos foi um dos pilares defensivos do Verdão nesta temporada. Muitos desconfiaram quando foi prorrogado o vínculo do zagueiro para 2018, menos a diretoria e, claro, ele mesmo. Recebendo uma chance única de reerguer sua carreira, o carioca de 25 anos teve a oportunidade de ser titular ainda em janeiro e não desperdiçou.

Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação_No primeiro turno, Antônio Carlos marcou o segundo gol do Palmeiras na vitória por 3 a 0 sobre o Bahia

No primeiro turno, Antônio Carlos marcou o segundo gol do Palmeiras na vitória por 3 a 0 sobre o Bahia

Jogou com segurança e eficiência no Paulista, na Libertadores e no Brasileiro, sobretudo na primeira metade da competição. Jogou pelos seus pais, por sua esposa, por suas filhas… Jogou e suou muito para ter uma foto sua nos corredores da Academia de Futebol. Agora ele tem!

Edu Dracena (20 jogos l 2 gols)

Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação_O primeiro gol de Dracena pelo Verdão saiu no clássico contra o Santos, na 32ª rodada

O primeiro gol de Dracena pelo Verdão saiu no clássico contra o Santos, na 32ª rodada

É tetra! 2003, 2015, 2016 e 2018. Aos 37 anos, Edu Dracena é campeão brasileiro pela quarta vez e alcança as marcas do goleiro Emerson Leão, do zagueiro Antônio Carlos Zago e do volante Amaral de tetracampeões brasileiros tendo levantado ao menos uma taça pelo Verdão.

Ele foi o toque de experiência na campanha palestrina. Que aulas de posicionamentos, marcações e conhecimentos de atalhos do campo o camisa 3 deu ao longo do Brasileirão. E ainda quebrou um tabu: zagueiro-artilheiro por onde passou, o defensor não podia passar em branco no Verdão e conseguiu seu único tento no clube no clássico contra o Santos, no Allianz Parque.

Luan (16 jogos l 2 gols)

Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação_O zagueiro Luan usou a faixa de capitão na vitória sobre o Corinthians

O zagueiro Luan usou a faixa de capitão na vitória sobre o Corinthians

Revelado pelo Vasco e campeão olímpico com a Seleção Brasileira, Luan surgiu reconhecidamente como um zagueiro promissor. Ao chegar ao Palmeiras em 2017, porém, por conta de lesões complicadas, não conseguiu fazer jus às expectativas geradas no começo de sua carreira.

Em 2018, o roteiro parecia se desenrolar da mesma forma até que a troca de técnico ocorreu e Felipão já chegou dizendo: “Não tem zagueiro no Brasil igual ao Luan”. Era a oportunidade e a confiança que o defensor precisava para formar uma dupla entrosada com Gustavo Gómez no e ajudar a conduzir o Verdão rumo ao decampeonato. Foi até capitão na ausência de Bruno Henrique e, na reta final, ainda foi coroado com gols sobre o Fluminense e o América-MG, no Allianz Parque.

Gustavo Gómez (14 jogos l 2 gols)

Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação_O gol de Gustavo Goméz ajudou o Verdão a quebrar o tabu contra o São Paulo no Morumbi

O gol de Gustavo Goméz ajudou o Verdão a quebrar o tabu contra o São Paulo no Morumbi

Contratações pontuais continuam sendo uma característica de destaque da atual gestão. No meio do ano, o Palmeiras foi ao mercado, trouxe o paraguaio Gustavo Gómez e o reforço caiu como uma luva. Encostado no Milan-ITA, o jogador formou dupla com Luan e não demorou para cair nas graças da torcida que canta e vibra.

Firme lá trás, demonstrando muita garra e combatividade, foi bem também na frente, marcando gols de pênaltis e um importantíssimo contra o São Paulo, no Morumbi, ajudando a quebrar um jejum de 16 anos sem vitória no campo do rival. É, o paraguaio veio para ser campeão. Para o quê? Para ser campeão!

Nico Freire e Pedrão (no banco)

Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação_Pedrão (à esquerda) e Nico Freire disputaram partidas amistosas nesta temporada

Pedrão (à esquerda) e Nico Freire disputaram partidas amistosas nesta temporada

O argentino Nico Freire chegou do PEC Zwolle, da Holanda, na janela de transferência do meio do ano. Pedrão, destaque do Sub-20, foi integrado definitivamente à equipe profissional. Ambos só fizeram uma partida na temporada (no Panamá), mas foram importantes no dia a dia de treinos. Os defensores, inclusive, podem seguir a mesma rota trilhada por Antônio Carlos no futuro. Potencial os garotos têm de sobra!

Felipe Melo (29 jogos l 2 gols)

Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação_O 'pitbull' Felipe Melo marcou gols importantes na campanha do deca

O ‘pitbull’ Felipe Melo marcou gols importantes na campanha do deca

Após um conturbado ano de 2017, Felipe Melo começou esta temporada focado em um objetivo: ser campeão pelo time que escolheu para a sua volta ao Brasil. Raçudo e sempre em sinergia com as arquibancadas, o Pitbull foi bem na marcação, bem no apoio, bem na hora de levantar o time após um gol sofrido, bem na hora de afagar um atacante após um gol perdido…

Ele foi mal quando foi expulso no começo da partida contra o Cerro Porteño, pela Libertadores, mas soube dar a volta por cima. Salvou a sequência invicta ao marcar de cabeça no empate com o Bahia e, já os últimos passos rumo ao deca, coroou sua trajetória com um golaço de fora da área diante do Fluminense. Estava pavimentado ali o caminho para o tão sonhado título brasileiro após brilhar na Europa. O bagulho foi doido!

Thiago Santos (23 jogos l 1 gol)

Thiago Santos desarmou esse texto.

Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação_Além dos desarmes, Thiago Santos também colaborou no ataque: o volante marcou contra o Ceará, no primeiro turno

Além dos desarmes, Thiago Santos também colaborou no ataque: o volante marcou contra o Ceará, no primeiro turno

Brincadeiras à parte, o volante exerce com perfeição e afinco a tarefa a ele destinada em campo. Como persegue os meias e atacantes rivais, como atrapalha o raciocínio dos adversários, como é incansável… Thiago não só foi um dos líderes de desarmes no Brasileirão como é o jogador que menos tempo precisa para roubar a bola do adversário. Ganhou de Felipão o apelido de Cachorrão.

E não só de marcação que vive o camisa 5 alviverde, agora bicampeão brasileiro pelo Verdão. Em constante evolução, seus passes e lançamentos estão melhores, sua versatilidade o fez atuar na lateral-direita e até gols saíram. Foram dois contra o Red Bull (pelo Paulista) e um ante o Ceará (pelo primeiro turno do Brasileiro).

Jean (18 jogos)

Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação_O versátil Jean foi utilizado com frequência por Felipão

O versátil Jean foi utilizado com frequência por Felipão

Jean terminou 2017 às voltas com um problema na cartilagem do joelho e com poucas perspectivas para o ano seguinte. Tanto que, após uma cirurgia complexa no começo da temporada, o jogador voltou a atuar só em junho.

Mas, quando Felipão chegou, as dificuldades dos primeiros meses valeram a pena. Experiente, versátil e regular, o jogador passou a ser utilizado com frequência pelo treinador. No fim do ano, bem fisicamente, chegou a mais de 100 partidas pelo clube e se sagrou campeão de novo (ganhou também em 2008, 2012 e 2016), alcançando as marcas do goleiro Emerson Leão, do zagueiro Antônio Carlos Zago e do volante Amaral de tetracampeões brasileiros tendo levantado ao menos uma taça pelo Verdão.

Bruno Henrique (33 jogos l 9 gols)

Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação_O volante Bruno Henrique foi um dos principais goleadores da equipe nesta temporada

O volante Bruno Henrique foi um dos principais goleadores da equipe nesta temporada

Se marcar 15 gols em uma temporada é um bom retrospecto para um atacante, e para um volante então? Bruno Henrique protagonizou um ano irretocável pelo Verdão e é outro que termina 2018 cotado para a Seleção Brasileira. O jogador começou no banco e virou titular contra o Junior Barranquilla, na Colômbia, em março, pela Libertadores, quando marcou dois gols na vitória por 3 a 0 e foi eleito o craque do jogo.

Desde então, virou peça fundamental no time e assumiu a braçadeira de capitão. Bruno marcou de longa distância, de falta, de pênalti, aparecendo como elemento surpresa… marcou definitivamente o seu nome na história do clube. Grazie, capitano!

Moisés (28 jogos l 2 gols)

Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação_O 'profeta' Moisés abriu o placar na 14ª rodada, contra o Atlético-MG

O ‘profeta’ Moisés abriu o placar na 14ª rodada, contra o Atlético-MG

Há dois anos, Moisés tatuou a taça do Brasileirão no braço direito. Abaixo da imagem, escreveu “2016” e deixou um espaço ao lado. Seria uma previsão do Profeta? O fato é que, após sofrer com graves lesões desde que chegou ao clube, a dor da agulha que sentirá agora é para eternizar mais um troféu conquistado no Verdão com um “2018” na lacuna.

Depois de passar por um trabalho físico complexo na pré-temporada, o camisa 10 palestrino realizou seu ano com mais partidas pelo clube: foram 50 vezes em campo. Até goleiro ele foi, após uma confusão que rendeu cartões amarelos e vermelhos contra o Flamengo, no primeiro turno, no Allianz Parque.

Lucas Lima (34 jogos l 5 gols)

Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação_Lucas Lima participou da campanha do deca com gols e assistências importantes

Lucas Lima participou da campanha do deca com gols e assistências importantes

Vir de um rival tem sempre uma carga extra de pressão. Mas Lucas Lima chegou, vestiu a camisa com autoridade e voltou a desempenhar seu bom futebol, marcando gols lindos (como aquele por cobertura em La Bombonera, pela Libertadores, o de primeira diante do Paraná e o de falta contra o Botafogo) e importantes (como no empate contra o Santos, seu ex-clube, no Pacaembu).

Lucas foi o maestro do time no Brasileirão. Inclusive, o camisa 20 chega ao seu primeiro título nacional como o jogador com mais duelos pelo Verdão no campeonato – 33 partidas até o duelo que selou a conquista –, além de segundo maior garçom da temporada.

Guerra (9 jogos l 1 gol)

Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação_Guerra marcou na estreia do Palmeiras no Brasileirão 2018

Guerra marcou na estreia do Palmeiras no Brasileirão 2018

O venezuelano marcou o primeiro gol do Palmeiras na campanha, no empate por 1 a 1 com o Botafogo, no Rio de Janeiro-RJ. Na sequência, foi sempre uma opção boa para o meio de campo. Com Felipão, jogou partidas importantes como titular, como, por exemplo, contra Cruzeiro (pela Copa do Brasil) e Flamengo (pelo Brasileirão).

Gustavo Scarpa (12 jogos l 2 gols)

Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação_O gol de Scarpa contra o Paraná, na 35ª rodada, garantiu a vantagem de cinco pontos na liderança

O gol de Scarpa contra o Paraná, na 35ª rodada, garantiu a vantagem de cinco pontos na liderança

Scarpa não teve um ano fácil. Passou seus primeiros meses de Palmeiras envolvido um imbróglio judicial com o Fluminense, sua ex-equipe, e quando teria uma sequência sofreu uma lesão rara no pé. No entanto, conseguiu retornar bem física e mentalmente e ser uma boa opção para Felipão na reta final do Brasileiro, com atuações de destaque, passes preciosos,  como a assistência para Luan fechar a goleada por 3 a 0 sobre o Fluminense, e o gol no empate em 1 a 1 com o Paraná, que garantiu o recorde de invencibilidade na era dos pontos corridos (o Verdão chegou a 20 partidas sem perder, superando a marca de 19 jogos do rival Corinthians).

Versátil, o camisa 14 foi utilizado como meia armador central e também apareceu bem nos flancos do campo, tanto pela esquerda como pela direita. Apesar dos poucos jogos, o título nacional deixa o saldo do ano positivo. E com excelente perspectiva para 2019.

Hyoran (24 jogos l 3 gols)

Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação_No Brasileirão, Hyoran balançou as redes contra seu ex-clube, a Chapecoense

No Brasileirão, Hyoran balançou as redes contra seu ex-clube, a Chapecoense

Hyoran jogou pouco em 2017, pois passou a maior parte do tempo fazendo fortalecimento muscular. Teve propostas para sair no começo da temporada, mas quis ficar. Queria vencer aqui e retribuir todo o trabalho feito pelo Núcleo de Saúde e Performance do Verdão. E como valeu a pena!

O camisa 28 foi um dos que melhor aproveitaram a intertemporada na América Central e voltou voando após a Copa do Mundo. Contra a Chapecoense, seu ex-clube, abriu o placar de 2 a 1 que sacramentou a primeira vitória palmeirense na Arena Condá depois de seis partidas atuando no campo rival. O resultado marcou também a quebra da invencibilidade da Chape em casa no Brasileirão – os catarinenses vinham de quatro vitórias e cinco empates.

Dudu (31 jogos l 7 gols)

Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação_No Palmeiras desde 2015, Dudu ostenta números indiscutíveis com a camisa palestrina

No Palmeiras desde 2015, Dudu ostenta números indiscutíveis com a camisa palestrina

Os números de Dudu em 2018 são incontestáveis. Ele se tornou o maior artilheiro do clube no século XXI e foi o líder geral de assistências no Campeonato Brasileiro (12 passes a gols até aqui), além de principal garçom do time na temporada (17 assistências até aqui). De quebra, ainda ampliou seus recordes de maior goleador do Palmeiras nos pontos corridos (desde 2003) e de maior artilheiro do Allianz Parque. Isso sem contar a recusa de propostas polpudas do futebol chinês para ficar no Palestra.

O Baixinho, assim como nas temporadas anteriores, também foi novamente decisivo em vários duelos importantes (gol da vitória contra o Internacional, gol no São Paulo no Allianz Parque, gol contra o Flamengo no Maracanã, participação nos gols de Gomez e Deyverson no Morumbi, no gol de Willian contra o Flamengo no Allianz Parque e exibição de gala na maior goleada do time no campeonato: 4 a 0 sobre o América-MG).

Por tudo isso e muito mais, o camisa 7, favorito para terminar o ano como o Craque do Brasileirão, assegurou vaga no Olimpo de ídolos alviverdes. Aliás, superou Edmundo em número de jogos pelo clube que aprendeu a amar e defende com unhas e dentes e dribles e gols.

Willian (32 jogos l 10 gols)

Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação_Willian é o jogador do elenco palmeirense com mais partidas em 2018

Willian é o jogador do elenco palmeirense com mais partidas em 2018

Além do faro de gol e da entrega em campo, Willian é um exemplo fora dele. Um dos jogadores que mais se cuidam, tanto do corpo quanto da imagem, Bigode desempenha um papel importante no sentido de incentivar os companheiros a buscar a excelência no trabalho – em novembro, por exemplo, tratou-se em três períodos e se curou da lesão na coxa dez dias antes do esperado para poder ajudar o time nas rodadas decisivas do Brasileirão.

Até aqui, foram 67 partidas em 2018, deixando-o isoladamente no topo dos atletas palmeirenses com mais jogos na temporada, e 17 gols, muitos deles decisivos (como, por exemplo, os quatro que marcou em dois jogos seguidos, contra São Paulo e Grêmio, no primeiro turno, o do empate com o Flamengo no Allianz Parque e o da vitória sobre o Sport na Ilha em seu primeiro toque na bola após sair do banco). No Brasileirão, o camisa 29 balançou as redes dez vezes e se consolidou como artilheiro do time no torneio nacional.

Que honra para o Palmeiras ser campeão com Willian no elenco. E que honra para William, campeão nacional também em 2011, 2013 e 2014, que igualou as marcas do goleiro Emerson Leão, do zagueiro Antônio Carlos Zago e do volante Amaral como tetracampeões brasileiros tendo levantado ao menos uma taça pelo Verdão.

Deyverson (26 jogos l 9 gols)

Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação_Os gols de Deyverson foram fundamentais na campanha do decacampeonato

Os gols de Deyverson foram fundamentais na campanha do decacampeonato

Deyverson tem mesmo uns chips diferentes na cabeça. Tem o chip da emoção, o chip de lutar para ganhar sempre, o chip de querer a torcida junto ao time em campo… Com seu jeito passional, mas também com bastante qualidade nos pés, o atacante, muito criticado em 2017 e pouco utilizado no começo deste ano, foi imprescindível na arrancada do time no Brasileirão e peça fundamental na conquista do deca.

Foram atuações e gols de destaque (sobretudo após a chegada de Luiz Felipe Scolari), como o da vitória magra sobre o Vasco, os dois do 3 a 0 sobre o Vitória no Barradão, o do 1 a 0 no Derby do segundo turno, o que selou o fim do jejum de triunfos alviverdes no Morumbi e os dois do 2 a 0 sobre o Grêmio no Pacaembu. O “menino maluquinho” foi à loucura real com seu primeiro título nacional!

Borja (16 jogos l 3 gols)

Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação_Com os gols marcados em 2018, Borja foi artilheiro fez história com a camisa alviverde

Com os gols marcados em 2018, Borja foi artilheiro fez história com a camisa alviverde

Borja fez em 2018 o que mais se espera dele: gols. Até o momento, são 20 bolas na rede que podem fazer do colombiano o primeiro jogador na história do Palmeiras a ser o artilheiro em duas competições no mesmo ano – Libertadores, que termina neste domingo (25), e Paulista, este último, aliás, quebrando um jejum de 105 anos sem um estrangeiro ser o goleador máximo do Estadual.

Além disso, o camisa 9 entrou para os grupos dos 100 maiores artilheiros e dos 10 maiores artilheiros gringos do Verdão em todos os tempos. Tornou-se também o 25º representante palmeirense em Copas do Mundo, sendo o 22º (e sexto estrangeiro) a entrar em campo.

Artur (5 jogos)

Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação_Cria da Academia, Artur foi destaque na vitória por 3 a 0 contra o Paraná

Cria da Academia, Artur foi destaque na vitória por 3 a 0 contra o Paraná

Após uma temporada de destaque no Londrina em 2017, o prata da casa Artur voltou ao Verdão, mas acabou tendo poucas oportunidades e sofrendo com lesões. Ele, no entanto, deixou sua marca no título nacional, quando foi um dos melhores em campo na vitória por 3 a 0 sobre o Paraná, no período de transição antes da chegada de Felipão.

Base

Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação_Artilheiro e capitão da base, Papagaio esteve entre os relacionados para diversas partidas do campeonato nacional

Artilheiro e capitão da base, Papagaio esteve entre os relacionados para diversas partidas do campeonato nacional

Em grande fase, a base também marcou presença na caminhada rumo ao 10º título nacional do Verdão. Os goleiros Anderson e Matheus Teixeira, o volante Gabriel Furtado, o meia Vitinho, os atacantes Papagaio, Fernando e Yan e o polivalente Luan Cândido foram os atletas que mais vezes treinaram e foram convocados para os jogos do Profissional.

Todos eles, inclusive, terminam o ano com duas faixas de campeão brasileiro no peito (exceção de Fernando, vendido no meio do ano para o Shaktar Donetsk-UCR: além do deca, faturaram o Brasileirão Sub-20 após triunfos por 4 a 1 e 5 a 2 sobre o Vitória, o último em pleno Allianz Parque e com direito a hat-trick de Luan Cândido.

Keno (10 jogos l 1 gol), Thiago Martins (7 jogos) e Tchê Tchê (1 jogo)

Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação_Keno não está mais no Verdão, mas foi parte importante do título

Keno não está mais no Verdão, mas foi parte importante do título

Alguns jogadores acabaram deixando o Palmeiras durante a temporada, como Keno (que fez 30 partidas e oito gols no ano, sendo titular nas primeiras nove rodadas do Brasileirão), Thiago Martins (30 jogos e um tento) e Tchê Tchê (18 duelos). Keno e Tchê Tchê foram vendidos e, além de resultado esportivo, geraram benefícios financeiros ao clube. Thiago foi emprestado a um time japonês, que tem prioridade de compra ao fim do contrato.

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