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Palmeiras 3 x 1 Cruzeiro – 30/09/2018

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Hyoran comemora o segundo gol do Palmeiras no fim do primeiro tempo (Foto: Bruno Oliveira/Dia Esportivo/Estadão Conteúdo)

Depois do empate e eliminação do meio de semana pela Copa do Brasil, o Palmeiras voltou a campo contra o mesmo adversário só que desta vez com habitual time misto do Brasileirão. A ideia de Felipão é poupar os principais jogadores para a Libertadores no meio da próxima semana.

Os mineiros também não entraram em campo com força máxima. Isso permitiu ao Verdão fazer um jogo tranquilo e até com certa facilidade, apesar de ter errado muitos passes em determinados momento do jogo.

Os Palestra de São Paulo abriu o marcador, mas num pênalti absurdo (a mão na bola foi a 2 metros fora da área) marcado o Cruzeiro chegou a igualdade. Lances assim podem comprometer um campeonato numa competição que tem como critério de desempate o saldo de gols.

Os 3 pontos colocam o Verdão na liderança provisória da competição a 2 pontos do SP que ainda joga na rodada.

Jogo válido pela 27ª rodada do Brasileirão 2018.

FICHA TÉCNICA

Local: Pacaembu, São Paulo (SP)
Data: 30/09/2018, domingo
Horário: 11h00 (Brasília)
Árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva (PA-Fifa)
Assistentes: Hecio Araujo Neves (PA) e Heronildo Freitas da Silva (PA-Fifa)
Público: 35.654
Renda: R$ 1.261.130,00
Cartões amarelos: Felipe Melo, Gustavo Gomez, Hyoran, Moisés e Deyverson (PAL); Mancuello, Fred, Marcelo Hermes e Manoel (CRU)
Gols: Palmeiras: Lucas Lima, aos 22 minutos e Hyoran, aos 41 minutos do primeiro tempo; Gustavo Gomez, aos 20 minutos do segundo tempo;
Cruzeiro: Mancuello, aos 30 minutos do primeiro tempo

Palmeiras: Fernando Prass; Marcos Rocha (Mayke), Gustavo Gomez, Luan e Victor Luis; Felipe Melo, Bruno Henrique e Lucas Lima (Moisés); Hyoran, Dudu (Willian) e Deyverson
Técnico: Felipão

Cruzeiro: Rafael; Ezequiel, Manoel, Léo e Marcelo Hermes; Lucas Romero, Ariel Cabral, Bruno Silva (Rafael Sobis), Mancuello e David (Arrascaeta); Raniel (Fred)
Técnico: Mano Menezes

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PALMEIRAS X CRUZEIRO: RETROSPECTO GERAL
No retrospecto geral, este será o 95º duelo entre as equipes. Nos outros 94 jogos já disputados, o retrospecto é equilibrado: 31 vitórias do Alviverde contra 35 triunfos cruzeirenses, além de outros 28 empates (138 gols a favor do Maior Campeão do Brasil e 135 do time mineiro).

PALMEIRAS X CRUZEIRO NO ESTADO DE SP
O Palmeiras recebe o Cruzeiro pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro, no Pacaembu, na manhã deste domingo (30) e irá se aproximar ainda mais do 50º jogo contra a Raposa em seus domínios: este será o 49º duelo do Verdão diante do rival mineiro atuando no estado do São Paulo. Nos 48 duelos já disputados, a história contabiliza 22 vitórias alviverdes, 14 empates e 12 triunfos cruzeirenses, com 92 gols do Alviverde contra 65 tentos do time azul celeste.

ESTADO DE SP: PALCO DE DECISÕES CONTRA O CRUZEIRO
Memoráveis batalhas entre Palmeiras e Cruzeiro já foram travadas em território paulista. Inclusive, nas três vezes em que as equipes decidiram títulos, o palco foi justamente o estado de São Paulo: a Copa do Brasil de 1996, no Palestra Italia, da qual o Cruzeiro saiu campeão, a Copa do Brasil de 1998, no Morumbi, da qual o Verdão levou a melhor, e a Copa Mercosul de 1998, cuja decisão foi disputada novamente no Palestra Italia, torneio do qual o Alviverde também ergueu o caneco.

PALMEIRAS NO PACAEMBU
Especificamente no estádio do Pacaembu, o Maior Campeão do Brasil nunca decidiu um título contra a Raposa. No entanto, conquistas não faltam no estádio municipal: o Palmeiras ostenta o posto de maior campeão da história do Pacaembu – são 26 títulos no local. Dentre outros triunfos, o time palestrino faturou os Paulistas de 1940, 1942, 1944, 1950, 1959, 1963, 1972 e os Brasileiros de 1960, 1967 e 1994. A conquista mais recente aconteceu em 2014, quando venceu a Fiorentina por 2 a 1 – gols de Victor Luis e Leandro – e levou o Troféu Julinho Botelho.

Palmeiras supera erro incrível do árbitro, vence Cruzeiro e assume liderança do Campeonato Brasileiro

Francisco De Laurentiis

Palmeiras é o novo líder do Campeonato Brasileiro – ao menos por algumas horas.

Neste domingo, o time alviverde venceu o Cruzeiro por 3 a 1, no Pacaembu, em jogo válido pela 27ª rodada, e foi a 53 pontos, ficando momentaneamente na ponta – ainda “se vingou” da eliminação para os mineiros na Copa do Brasil, na quarta-feira.

São Paulo (51 pontos) tem a chance de recuperar a liderança, mas precisará vencer o Botafogo também neste domingo, às 16h (de Brasília), fora de casa.

No mesmo horário, o Internacional (50 pontos) também tem chance de igualar a pontuação palmeirense. Para isso, precisará ganhar do Vitória, no Beira-Rio.

Para triunfar nesta manhã, o Verdão teve que superar um erro incrível da arbitragem.

Após abrir o placar aos 22 do primeiro tempo, com Lucas Lima, a equipe da casa viu o juiz Dewson Fernando Freitas da Silva marcar um pênalti bizarro aos 29, apontando mão do zagueiro Gustavo Gómez. O lance, porém, foi muito fora da área.

Mancuello bateu bem e empatou para a Raposa, mas Hyoran, completando de cabeça um cruzamento de Dudu, recolocou os mandantes na frente ainda no primeiro tempo.

Na segunda etapa, Willian entrou bem e cruzou rasteiro para corte de mão de Marcelo Hermes, para mais um pênalti na partida. Gustavo Gómez chamou a responsabilidade e cobrou no cantinho, fechando o placar.

Na próxima rodada, o Palmeiras faz confronto direto pelo título contra o São Paulo, no Morumbi, onde não vence desde 2002. A partida está marcada para o sábado, às 18h (de Brasília).

No dia seguinte, o Cruzeiro recebe o Ceará, no Mineirão.

O JOGO

Mesmo jogando com um time todo reserva, o Cruzeiro deu o primeiro susto. Logo aos 2 minutos, David driblou, cruzou da esquerda e Raniel apareceu livro para cabecear. A bola passou perto da trave de Fernando Prass e saiu.

Pouco depois, o mesmo Raniel tabelou com Bruno Silva, invadiu a área e chutou forte, do lado de fora da rede, na segunda boa chegada celeste na partida.

Na sequência, porém, o Palmeiras melhorou na partida e passou a dominar a posse de bola, apostando principalmente em jogadas pelo lado direito com Dudu e Marcos Rocha. Fechadinha, a Raposa esperava os contra-ataques.

Na base da pressão, saiu o gol alviverde: aos 22 minutos, após cobrança de escanteio, a zaga cruzeirense afastou mal e Lucas Lima bateu de primeira, de fora da área. A bola desviou em Cabral e “matou” Rafael, morrendo no fundo das redes.

Mas não deu tempo de comemorar muito. Pouco depois, em lance despretensioso do ataque mineiro, o zagueiro Gustavo Gómez colocou a mão na bola fora da área e o árbitro Dewson Fernando Freitas marcou pênalti.

Na cobrança, Mancuello deslocou Prass e empatou no Pacaembu, aos 29 minutos.

Os atletas alviverdes ficaram visivelmente irritados com a arbitragem, e Felipe Melo levou cartão amarelo alguns minutos depois. Furiosa, a torcida palmeirense xingava o árbitro e gritava “vergonha, vergonha, vergonha”.

Mas Dudu estava a fim de jogo, e foi dos pés dele que nasceu o segundo gol do Palmeiras. Aos 41, ele aproveitou boa roubada de Marcos Rocha e cruzou com capricho na cabeça de Hyoran, que testou firme para marcar.

Na volta do intervalo, a primeira estocada foi do Verdão: Victor Luís arrancou bem pela esquerda e bateu forte para o gol. Bem posicionado, Rafael agarrou firme, sem dar rebote.

O time da casa seguiu em cima e quase ampliou em novo lance do lateral esquerdo, que cruzou forte e quase achou Deyverson livre para completar na pequena área. Léo, em grande intervenção, salvou o Cruzeiro.

Os treinadores, então, resolveram mexer: Luiz Felipe Scolari sacou Dudu e colocou Willian. Já Mano Menezes trocou Bruno Silva, Raniel e David por Rafael Sóbis, Fred e Arrascaeta.

E quem entrou melhor foi Willian: logo após ingressar, ele recebeu bola pela direita e cruzou rasteiro. Marcelo Hermes cortou com o braço e o árbitro marcou mais uma penalidade no jogo, desta vez para o lado alviverde.

O zagueiro Gustavo Gómez chamou a responsabilidade e bateu no cantinho, ampliando para o Verdão e marcando pela primeira vez pelo clube paulista.

Depois disso, o Palmeiras só controlou o jogo até o apito final, enquanto a torcida no Pacaembu gritava “olé” a cada toque de bola.

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