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Palmeiras 1 x 1 Flamengo – 13/06/2018

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Crédito: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação

Mais um empate com sabor de derrota fechou a “primeira parte” do ano e agora, em razão da Copa do Mundo, o Palestra pára por mais de 1 mês.

O resultado seria aceitável. Foi contra um adversário forte, jogo tradicional, etc. Porém, dadas as circunstâncias de que novamente o Verdão saíu na frente e que a partida valia 6 pontos, não é de se aceitar.

A partida teve a marca do time na temporada. Irregularidade. O Palmeiras começou bem, abriu o placar e reduziu o ritmo.

No segundo tempo os comandados de Roger Machado voltaram bem, criaram muitas chances em que esbarraram no goleiro adversário. O ritmo caíu e o elenco voltou a se perder com a bola. Em mais uma falha da defesa, o adversário chegou ao empate. Não adianta colocar na conta da defesa. Se o time mantém a pegada e faz 2 ou 3, pode levar 1 ou 2.

Jogo válido pela 12ª rodada do Brasileirão 2018.

FICHA TÉCNICA

LOCAL: Allianz Parque, em São Paulo (SP)
DATA-HORA: 13/6/2018 – 21h (de Brasília)
ÁRBITRO: Braulio da Silva Machado (SC)
ASSISTENTES: Kleber Lucio Gil e Neuza Ines Back (ambos de SC)
PÚBLICO/RENDA: 36.882/R$ 2.598.847,44
CARTÕES AMARELOS: Moisés, Felipe Melo, Victor Luis, Marcos Rocha (PAL); Éverton Ribeiro, Rodinei, Felipe Vizeu, Diego Alves, Vinicius Junior (FLA)
CARTÕES VERMELHOS: Jailson, Dudu e Luan (PAL); Jonas, Cuéllar e Henrique Dourado (FLA)
GOLS: Willian (5’/1ºT) (1-0); Thuler (9’/2ºT) (1-1)

PALMEIRAS: Jailson; Marcos Rocha, Edu Dracena, Thiago Martins e Victor Luis; Felipe Melo (Artur – 28’/2ºT), Bruno Henrique e Moisés; Hyoran (Lucas Lima – 13’/2ºT), Dudu e Willian (Papagaio – 39’/2ºT). TÉCNICO: Roger Machado.

FLAMENGO: Diego Alves; Rodinei, Leo Duarte, Thuler e Renê; Cuéllar, Jean Lucas (Willian Arão – 26’/2ºT) e Paquetá; Éverton Ribeiro (Jonas – 42’/2ºT), Vinícius Jr e Felipe Vizeu (Marlos – 39’/2ºT). TÉCNICO: Maurício Barbieri.

Globo EsporteTerra EsportesEstadaoFolha Online.

Palmeiras defende tabu de 4 anos sem perder para o Flamengo; veja retrospecto

Bruno Alexandre Elias
Departamento de Comunicação

O duelo desta quarta-feira (13) entre Palmeiras e Flamengo, válido pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro, marcará o 113º duelo entre as equipes. No retrospecto geral, a vantagem é palestrina: são 46 vitórias do Verdão contra 37 da equipe carioca em 112 jogos, com outros 29 empates (190 GP x 162 GC). Além disso, o Verdão não é batido pelo Rubro-Negro desde 2014 – foram sete partidas de invencibilidade, com quatro vitórias e três empates.

Os jogos referentes a esta recente sequência positiva do Palmeiras são um empate por 2 a 2  em 2014, no Pacaembu; vitórias por 4 a 2 e por 2 a 1 no Allianz Parque e no Maracanã, respectivamente (ambas em 2015); novo triunfo por 2 a 1, em 2016, no Mané Garrincha; empate por 1 a 1 em 2016, no Allianz Parque; empate por 2 a 2 no Luso-Brasileiro, em 2017; e vitória por 2  a 0 também em 2017, no Allianz Parque – todos os jogos foram válidos pelo Brasileirão.

Considerando apenas os duelos no atual Allianz Parque (incluindo todas as formas físicas que o estádio já possuiu anteriormente), este será o 24º encontro do Verdão com o time rubro-negro. Ao todo, o Maior Campeão do Brasil venceu 14 partidas, empatou cinco e sofreu outras cinco derrotas.

O primeiro encontro das duas agremiações no Palestra Italia – palco da partida desta quarta – aconteceu em 1929, quando o Verdão atropelou os cariocas por 5 a 0 – gols de Osses (2), Lara, Carrone e Miguel Feite. Curiosamente, o jogo representou também a maior goleada da história do estádio no retrospecto entre os times.

Já o último encontro entre Palmeiras e Flamengo aconteceu justamente no Allianz Parque, também em duelo válido pelo Campeonato Brasileiro. Com dois gols de Deyverson, o Alviverde bateu o rival do estado vizinho por 2 a 0. Dos jogadores que hoje compõem o elenco alviverde, além de Deyverson, também já marcaram contra o Flamengo os atletas Dudu, Jean e Willian.

Pós-Jogo

Verdazzo

O Palmeiras oscilou demais durante a partida e apenas empatou por 1 a 1 com o Flamengo, na partida que fechou a primeira metade da temporada de 2018 do futebol brasileiro. Alternando momentos muito bons com períodos de inércia crônica, o Verdão perdeu a chance de encostar na tabela e segue a oito pontos do líder – com 26 jogos ainda por fazer.

O time de Roger Machado agora descansa por 12 dias, para depois se reapresentar e viajar à América Central, onde deve fazer três amistosos e terá bastante tempo para treinamentos táticos intensos, para se aproximar cada vez mais da criação da identidade do time e reverter a tendência de oscilar dentro de uma única partida.

PRIMEIRO TEMPO

O Palmeiras começou ganhando o duelo do meio de campo, mas quem chegou primeiro foi o Flamengo, num cruzamento longo da esquerda que Felipe Vizeu testou – Jailson foi na segurança e deu um tapinha a escanteio.

O Verdão respondeu forte aos 5: Victor Luis cruzou pelo alto e Willian Bigode cabeceou na gaveta esquerda – Diego Alves foi buscar, colocando a escanteio. Mas no minuto seguinte, não teve jeito: Dudu levantou no segundo pau, Bruno Henrique entrou muito rápido e escorou para o meio e Willian chegou livre, quase na risca do gol, para escorar para dentro, abrindo o placar.

Willian estava inspirado: aos 10, ele recebeu mais um passe de Dudu, e de fora da área soltou um canhão, mas a bola passou sobre o gol de Diego Alves. O Verdão sufocava o Flamengo à medida que Felipe Melo e Bruno Henrique se mantinham firmes diante dos meias flamenguistas.

Mas Felipe Melo cometeu um erro bobo aos 13 minutos, arriscando um passe cruzado e dando o contra-ataque ao Flamengo; Vinicius Junior ficou no mano a mano com Thiago Martins e bateu; Jailson catou firme, sem perigo.

O Palmeiras parou e o Flamengo passou a tomar conta do meio de campo. Nossa primeira linha recuou e a bola só ficava no pé dos jogadores de branco. Aos 32, Jailson socou uma bola para fora da área por baixo, e deu nos pés de Vinicius Junior, que teve a chance de fazer por cobertura, mas errou o alvo.

O Flamengo seguia tentando: aos 40, Vinicius Junior cruzou da esquerda, no segundo pau; Victor Luis perdeu por cima para Everton Ribeiro, que cabeceou no chão e exigiu grande defesa de Jailson. Nosso goleiro ainda trabalhou no último lance do primeiro tempo: aos 47, Rodinei aproveitou um contra-ataque, cortou para dentro e bateu cruzado; Jailsão encaixou firme. E o primeiro tempo acabou.

SEGUNDO TEMPO

Sem alterações, os times iniciaram a segunda etapa da mesma forma que a primeira: o Palmeiras com tudo, e o Flamengo tentando se achar. Logo a um minuto, Marcos Rocha bateu lateral no bololô e a bola ficou viva na pequena área, mas Diego Alves conseguiu dominá-la.

Aos 4, Moisés fez linda jogada pelo lado esquerdo e rolou para o meio; a um passo da linha da pequena are Willian bateu firme, mas Léo Duarte se atirou na bola e bloqueou o chute. Um minuto depois, Hyoran levantou; Moisés disputou pelo alto e a bola ficou com Willian, que soltou  bomba em cima de Diego; no rebote a bola ficou para Dudu que tentou emendar de primeira mas errou o alvo.

Tinha mais: aos sete, Hyoran bateu escanteio da direita; no primeiro pau; Willian desviou para dentro e Edu Dracena deu o peixinho, exigindo mais uma defesa de muito reflexo de Diego Alves. A pressão era gigantesca.

Mas aos 9, numa bola fácil, dominada, Victor Luis deu mole e bateu forte demais na bola, que saiu a escanteio. Na cobrança no segundo pau, Thuler subiu bem mais que Thiago Martins e mandou a bola no ângulo esquerdo de Jailson, que nada pôde fazer.

O Palmeiras sentiu o gol. Aos 12, Vinicius Junior puxou o contra-ataque e enfiou para Vizeu, que ganhou na velocidade de Thiago Martins e bateu forte, na saída de Jailson, que deu um tapa de gato na bola e fez uma defesa espetacular; no rebote Vinicius Junior ficou de frente, sem goleiro, mas Thiago Martins se esticou e salvou a finalização, se recuperando no jogo.

Roger começou as mexidas e, de forma correta, tentou Lucas Lima no Hyoran, talvez buscando afunilar um pouco mais o jogo. Aos 24, Moisés aparou uma bola no peito após confusão na área e bateu forte, mas por cima. O Flamengo respondeu aos 26, com Everton Ribeiro: ele conduziu a bola sem ser muito incomodado e bateu da entrada da área, cruzado, de curva, mas a bola saiu à direita de Jailson.

Aos 28, Vitor Luis bateu falta de média distância e Diego Alves defendeu. Felipe Melo deu lugar a Artur pouco depois; Moisés passou jogar como volante; a saída de bola melhorou, mas o Flamengo conseguia controlar o ritmo do jogo e o Verdão sofria com a distância entre os meias.

Aos 36 Renê chegou perto da área e soltou o pé, mas a bola subiu demais. A torcida deu o último gás nos minutos finais, o Flamengo exagerou na postura defensiva e o Palmeiras foi pra cima. Aos 39, Bruno Henrique recebeu de Artur na meia-lua após longa troca de passes e bateu forte, mas sem direção. Um minuto depois, Lucas Lima teve as mesmas condições, com o corpo equilibrado – a bola saiu raspando a gaveta esquerda de Diego Alves.

Já nos descontos, Dudu se irritou com Diego Alves e encostou o ombro no goleiro de um maneira um pouco mais forte – apenas o suficiente para o goleiro, 30 centímetros maior, se estatelar no chão com cara de choro. O jogo ficou parado por bastante tempo. Dois minutos depois, Jonas entrou forte em Dudu, que revidou e o pau quebrou. Quebrou “daquele jeito”: ninguém bateu em ninguém – no máximo uns safanões e uns pescoções.

O juiz expulsou três jogadores de cada lado, inclusive Jailson – Moisés foi para o gol. O jogo foi reiniciado sete minutos depois com a falta sendo batida na área do Flamengo, e teve emoção. Mas ficou nisso mesmo e o juizão encerrou a partida.

FIM DE JOGO

Falta estabilidade tática e emocional a esse time. Quando o jogo encaixa, o time se mantém focado e faz exibições brilhantes. Quando o adversário impõe dificuldades, o time esbarra no aspecto mental e sucumbe.

O resultado podia ter sido bem pior, já que quase levamos a virada logo após o empate; perdemos Jailson expulso e Moisés precisou ir para o gol. Mas fica a frustração de, mais uma vez, ter tido o placar e ceder a igualdade, mesmo depois de uma sequência muito forte no início do segundo tempo.

Da mesma forma que Alexandre Mattos foi abraçar Dudu na entrevista pós-jogo na Bombonera, agora precisa pegá-lo pelo ombro e perguntar quando ele vai deixar de ser juvenil. E se Mattos não fizer isso, o presidente precisa cobrar o diretor mais de perto. Um time com um potencial enorme está se perdendo por detalhes bobos. Há muito chão pela frente e não há nada perdido. A Copa vem em excelente hora. VAMOS PALMEIRAS!

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