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Atlético/PR 1 x 3 Palmeiras – 06/05/2018

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Crédito: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação

Contra o campeão Paranaense e que não perdia em casa há quase 6 meses, além de ter uma única derrota na temporada, conquistamos 3 pontos valiosos na busca do título. Praticamente recuperamos o prejuízo do empate na última rodada.

Foi nossa melhor atuação no campeonato. Marcamos bem, toque de bola e ataque nos momentos certos. Parece que o elenco se recuperou do assalto da final do Paulistão.

A vitória nos deixa na vice-liderança do campeonato com 8 pontos. Vamos Palmeiras.

Jogo válido pela 4ª rodada do Brasileirão 2018.

Gols, melhores momentos, jogo completo.

FICHA TÉCNICA

Local: Arena da Baixada, Curitiba (PR)
Data: 06/05/2018, domingo
Horário: 16h (Brasília)
Árbitro: Claudio Francisco Lima E Silva (SE)
Assistentes: Cleriston Clay Barreto Rios (SE) e Ailton Farias da Silva (SE)
Público: 20.417 pagantes
Renda: –
Cartões amarelos: Thiago Carleto (Atlético-PR); Felipe Melo (PALMEIRAS)
Gols: Atlético-PR: Pablo, aos 44 minutos do segundo tempo;
Palmeiras: Bruno Henrique, aos 43 minutos do primeiro tempo; Marcos Rocha, aos 14, e Willian, aos 39 do segundo tempo.

Atlético-PR: Santos; Zé Ivaldo, Pavez e Thiago Heleno; Matheus Rossetto (Renan Lodi), Camacho, Lucho González (Jonathan) e Carleto (Bergson); Nikão, Guilherme e Pablo
Técnico: Fernando Diniz

Palmeiras: Jailson; Marcos Rocha, Edu Dracena, Antônio Carlos e Diogo Barbosa; Felipe Melo (Thiago Santos), Bruno Henrique e Moisés (Lucas Lima); Keno (Hyoran), Dudu e Willian
Técnico: Roger Machado

PÓS-JOGO

Verdazzo

O Verdão fez mais um ótimo jogo fora de casa e chegou à segunda vitória no campeonato ao vencer o Atlético por 3 a 1, em Curitiba. Com o resultado, o time alcançou oito pontos na tabela e chegou à segunda colocação, atrás apenas do Flamengo. O time teve muita inteligência para ler o jogo, travar as iniciativas do time da casa e ser letal no ataque, usando e abusando da qualidade técnica dos jogadores. O time agora já pensa na Copa do Brasil, já que estréia na quarta-feira, em Belo Horizonte, contra o América.

PRIMEIRO TEMPO

Talvez buscando um ataque mais móvel diante de uma defesa com três zagueiros, Roger Machado escalou Willian Bigode no ataque, no lugar de Borja. Outra surpresa foi a manutenção de Moisés como principal armador, tomando o lugar de Lucas Lima – e isto provavelmente não teve nada a ver com opção tática.

Com dois minutos de jogo, Jailson cometeu um erro grave: para evitar um escanteio, rebateu uma bola por baixo e deu no pé de Guilherme, que não conseguiu o domínio e perdeu a chance de tocar para o gol desguarnecido. Os dois times queriam a posse da bola e o jogo começou com briga intensa, com pressão alta dos dois lados.

Com seis minutos, Moisés sentiu uma puxada no posterior da coxa esquerda e foi substituído por Lucas Lima. Aos 12, a primeira chegada do Verdão: depois do escanteio curto pela direita, Dudu  cruzou no segundo pau; Antônio Carlos testou para o meio e Felipe Melo cabeceou buscando o canto esquerdo de Santos, mas a bola saiu.

Depois de um início muito pegado, os sistemas se encaixaram e o jogo, como de costume, ficou mais concentrado no meio do campo. Rosseto arriscou de longe e encaixou um belo chute, exigindo boa defesa de Jailson, que espalmou a escanteio. Na cobrança, Thiago Heleno testou para dentro e Lucho González quase empurrou para o gol, mas não alcançou a bola.

Aos 23, Carleto foi ao fundo pela esquerda e cruzou no meio da área, para ninguém; Jailson espalmou mal para o meio da área e Rosseto emendou de primeira, por cima do gol. Aos 27, Carleto bateu falta da esquerda, com força, e obrigou Jailson a rebater para o lado. E aos 30, mais uma chegada pela esquerda, em que Carleto cruzou e Pavez testou por cima, sem perigo.

O Palmeiras tinha problemas no meio-campo e não conseguia a ligação por baixo, recorrendo aos chutões e tentando pressionar a saída de bola do adversário lá perto da área – o time da casa, habituado a sair jogando no toque, mantinha a posse, mas passou a esbarrar na marcação de nossa segunda linha, que finalmente encaixou bem.

Aos 36, o Verdão voltou a assustar, após jogada rápida de lateral pela direita: a bola sobrou para Felipe Melo na frente da área e ele emendou para o gol, buscando o canto esquerdo de Santos – a bola saiu por pouco.

Aos 43, Bruno Henrique iniciou a jogada após roubada no meio do campo e tocou para Lucas Lima, que articulou rápido para Dudu, na esquerda. O capitão inverteu dentro da área para Keno, na direita, que  rolou para a chegada de Bruno Henrique, que bateu de chapa, na gaveta esquerda de Santos. O Verdão chegou à vantagem na qualidade técnica de seus jogadores, com uma jogada bem simples. Aos 46, Keno partiu pra cima de Thiago Heleno, entrou na área e rolou para Lucas Lima, que bateu de trivela raspando o ângulo direito de Santos. Vantagem merecida do Verdão, que segurou a pressão do Atlético e impôs sua maior qualidade técnica.

SEGUNDO TEMPO

Sem alterações, os times voltaram conforme o esperado: o Atlético com mais presença ofensiva e o Palmeiras armado para o contra-ataque – e o primeiro veio logo a quatro minutos, com Willian, que arrancou pelo lado direito e rolou para o lado oposto, para a chegada de Dudu, mas Santos se antecipou e evitou o segundo gol do Verdão.

Aos 9, Dudu comandou o ataque pela esquerda, Lucas Lima puxou o marcador e Dudu cortou para o meio; o capitão podia até buscar o arremate, mas tentou a enfiada para Willian – Santos mais uma vez se antecipou e saiu bem pelo chão. Aos 14, mais um contra-ataque, desta vez com Willian, que partiu pra cima de Pavez e bateu prensado, ganhando o escanteio. Na cobrança, Lucas Lima atrasou para Marcos Rocha, que tocou para Dudu e correu; o capitão bateu firme e Santos deu rebote – Marcos Rocha chegou na velocidade e meteu para dentro aumentando a vantagem do Palmeiras.

O Atlético tentou reagir rápido e Rosseto, já como volante após a entrada de Jonathan, armou a descida; ele abriu na esquerda para Carleto que cruzou na medida para Pablo cabecear forte – Jailson fez uma defesa enorme, e após a conclusão da jogada desabou para esfriar o jogo.

Aos 20, Keno engatou uma quinta marcha pela direita e tocou para Willian na meia-lua; Dudu passou pela esquerda mas o Bigode preferiu bater para o gol – o chute saiu fraquinho e Santos pegou fácil.

Com muita experiência, o Palmeiras passou a controlar o jogo e esfriou tanto o time do Atlético como sua torcida e o jogo avançava de forma muito tranquila. Aos 31, Dudu puxou mais um contra-ataque e enfiou para Lucas Lima, no bico da pequena área o camisa 20 teve a chance de fazer o terceiro mas estava desequilibrado e o pé direito tirou a bola do esquerdo na hora da conclusão. Aos 32, Hyoran entrou no lugar de Keno. Aos 37, Thiago Santos entrou no Felipe Melo.

Aos 39, Bruno Henrique roubou de Guilherme e Hyoran ligou rápido mais um contra-ataque, desta vez com Willian; no mano a mano com Pavez, ele levou vantagem e tocou na saída de Santos, pelo alto, e marcou o terceiro. E o quarto só não saiu aos 41 porque Willian se empolgou e deu uma bica na lua após linda jogada pela direita de Marcos Rocha – se deixasse passar, Lucas Lima estava com a canhota engatilhada.

Aos 44, com o jogo já em ritmo de treino, o Atlético fez o gol de honra: Bergson abriu para Jonathan, que cruzou para o meio da área, onde Pablo estava sozinho para fuzilar Jailson. O Verdão voltou à carga com o Atlético todo aberto e Hyoran fuzilou Santos, que se esforçou para mandar a escanteio. O Verdão ainda desperdiçou a chance de estabelecer a goleada no último lance, quando Lucas Lima puxou o ataque, abriu para Marcos Rocha que cruzou na medida para Hyoran e Dudu furarem de forma inacreditável. Com 3 a 1 no placar, o jogo acabou.

FIM DE JOGO

O tão cobrado investimento dá suas caras, a qualidade dos jogadores que entram não deixa o nível do jogo cair. A inteligência do time, cada vez mais entrosado, também vai aparecendo. O Verdão somou pontos fora de casa, compensou o tropeço da rodada anterior e segue o planejamento de pontos que nos levará ao decacampeonato. Que o time siga nessa pegada, que a torcida cobre apenas o que tem que ser cobrado, e vamos seguir firme nas três frentes. VAMOS PALMEIRAS!

 

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