Com um gol logo a 2′ e uma bola na trave aos 7 reduzimos o ritmo até o final do primeiro tempo.
Na volta do segundo mais uma pressão e um belo gol de Borja aos 4′. Com 2 de vantagem passamos a administrar ainda mais a partida e, mesmo tomando um gol, não corremos riscos de derrota.
Boa evolução de início de temporada.
A vitória nos mantém com 100% de aproveitamento nos 5 jogos.
Jogo válido pela 5ª rodada do Paulistão 2018.
FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 2 X 1 SANTOS
LOCAL: Allianz Parque, em São Paulo (SP)
DATA-HORA: 04/02/2018 – 17h
ÁRBITRO: Flávio Rodrigues de Souza
ASSISTENTES: Emerson Augusto de Carvalho e Daniel Luis Marques
PÚBLICO/RENDA: 37.867 torcedores/R$ 2.821.680,24
CARTÕES AMARELOS: Lucas Lima, Tchê Tchê, Felipe Melo e Victor Luis (PAL); Caju, Arthur Gomes, Alison e Copete (SAN)
GOLS: Antônio Carlos, 2’/1ºT (1-0); Borja, 4’/2ºT (2-0); Renato, 17’/2ºT (2-1)
PALMEIRAS: Jailson, Marcos Rocha, Antônio Carlos, Thiago Martins e Victor Luis; Felipe Melo, Tchê Tchê (Bruno Henrique – 36’/2ºT) e Lucas Lima (Gustavo Scarpa – 41’/2ºT); Willian, Dudu (Keno – 29’/2ºT) e Borja. Técnico: Roger
SANTOS: Vanderlei; Daniel Guedes, David Braz, Luiz Felipe (Robson Bambu – 37’/1ºT) e Caju (Rodrygo – 18’/2ºT); Alison, Renato e Vecchio; Arthur Gomes, Copete e Sasha (Rodrigão – intervalo). Técnico: Jair Ventura
Palmeiras venceu Santos 40 vezes no Palestra Italia; confira retrospecto
O clássico entre Palmeiras e Santos deste domingo (04), às 17h, no Allianz Parque, colocará frente a frente duas equipes com grande histórico de embates na casa palmeirense. O time do litoral de São Paulo, aliás, é o adversário mais frequente do Verdão no estádio em todos os tempos. Ao todo, os rivais já se enfrentaram 77 vezes no Palestra Italia (incluindo o período Allianz Parque, a partir de 2014), sendo 40 vitórias palestrinas, 22 empates e 15 triunfos alvinegros.
Extremamente favorável ao Alviverde, o retrospecto de confrontos do clássico no Palestra Italia teve seu primeiro capítulo em 1921, quando o Maior Campeão do Brasil goleou o Santos por 6 a 1. Naquela oportunidade, a equipe da casa foi a campo com Primo; Bianco Gambini e Gasperini; Bertolini, Picagli e Ítalo; Forte, Zanella, Heitor, Imparato e Martinelli – os gols foram anotados por Imparato (3), Heitor, Forte e Bertolini.
A maior série invicta de jogos no clássico dentro do Palestra Italia aconteceu entre os anos de 1937 e 1955. Foram 18 anos sem perder para o Santos, totalizando 13 partidas, com nove vitórias e quatro empates.
Outra sequência de invencibilidade se refere ao tempo sem perder para o rival dentro de casa (independentemente do número de jogos disputados). Foram incríveis 23 anos sem sofrer revés para o Santos em um total de 11 duelos, entre 1970 e 1993, com cinco vitórias e seis empates.
A moderníssima casa palmeirense tem a configuração atual desde 2014, quando foi inaugurada após o antigo Estádio Palestra Italia passar por quatro anos de reforma. Desde então, Palmeiras e Santos se enfrentaram seis vezes na arena, com direito a decisão de título da Copa do Brasil 2015. O Palmeiras venceu três jogos (incluindo a final do torneio nacional), empatou duas vezes e sofreu uma única derrota – são cinco gols marcados contra três do Santos.
Retrospecto geral
Considerando todos os jogos da história entre Palmeiras e Santos, a vantagem também é palestrina. Foram 328 embates, com 137 vitórias do Verdão, 86 empates e 105 derrotas. O Alviverde marcou 551 gols e foi vazado em 467 oportunidades.
Pós-Jogo
Com um gol relâmpago e sem correr riscos no resto da partida, o Palmeiras venceu o Santos por 2 a 1 e segue com a campanha 100% no Paulistão. Sem grandes destaques individuais no clássico, o time fez sua maior técnica prevalecer e ganhou sem sustos – e o placar poderia ter sido maior se não fossem dois erros claros da arbitragem contra o Verdão.
PRIMEIRO TEMPO
Os dois times vieram a campo sem nenhuma novidade em relação ao que já era esperado diante dos treinamentos da semana. E o jogo começou pegando fogo – logo a 2 minutos, o Verdão abriu o placar: após escanteio da direita, Antônio Carlos ganhou de David Braz e testou firme, no canto esquerdo de Vanderlei, que ainda tocou nela, fazendo o Allianz Parque explodir.
É importante observar que antes do escanteio, o Santos tentou uma jogada rápida de contra-ataque, com Vecchio lançando a correria de Arthur Gomes, que Marcos Rocha, atento, interceptou e articulou o ataque que deu origem ao escanteio.
Aos seis, Willian fez a jogada de velocidade e foi derrubado por Caju. Quando todos esperavam pelo cruzamento, Lucas Lima meteu uma curva na bola, que beijou a forquilha direita de Vanderlei – quase saiu o gol de falta do Verdão. Parecia um massacre.
Mas depois do começo aceleradíssimo, os dois times começaram a desempenhar os papeis que deles se esperavam: o Palmeiras com a posse de bola, propondo o jogo e forçando pela direita, em cima de Caju; o Santos mantinha suas duas linhas muito próximas para tentar dificultar o toque de bola do nosso time.
Aos 13, o Santos criou sua primeira chance: na saída de bola errada de Antônio Carlos; Arthur Gomes conseguiu a jogada pela direita e bateu com pouco ângulo; a bola desviou em Thiago Martins e quase pegou Jailson no contrapé, mas nosso goleiro salvou em escanteio. Na cobrança, Eduardo Sasha conseguiu ganhar de nossa defesa pelo alto e Jailson fez uma defesa espetacular, evitando o empate.
De forma surpreendente, os dois times inverteram seus papeis após os 15 minutos: o Santos passou a ter mais a posse da bola e o Palmeiras é que começou a buscar o jogo de velocidade. Com nenhuma das equipes fazendo o que sabem fazer de melhor, a qualidade do jogo caiu.
Aos 24, Arthur Gomes conseguiu um chute de fora, fraco, fácil para a defesa de Jailson. O jogo seguia amarrado, chato, com as duas equipes criando pouco. Aos 39, Borja conseguiu um chute de fora da área, muito mais por falta de opção de toque – pegou mal na bola e o chute saiu fraco e torto. Foi notável, no entanto, a reação da torcida, mostrando muita vontade de que o colombiano acertasse. E foi assim, sem maiores emoções, que o jogo se encaminhou para o final do primeiro tempo, que valeu apenas pelos dez minutos iniciais.
SEGUNDO TEMPO
Com Rodrigão no lugar de Eduardo Sasha, era de se esperar o Santos tomando mais ainda a iniciativa do jogo. Mas foi o Verdão quem chegou a primeira vez, logo a 1 minuto, com Felipe Melo batendo bem de fora e exigindo defesa firme de Vanderlei. No minuto seguinte, Tchê Tchê fez excelente jogada pela esquerda e cruzou por baixo; Borja tentou ajeitar para a perna esquerda e perdeu tempo, sendo travado dentro da pequena área.
A pressão aumentou: aos três, Lucas Lima cobrou falta para a infiltração de Thiago Martins, que testou firme e obrigou Vanderlei a fazer uma ótima defesa. E um minuto depois a pressão deu resultado: Borja brigou muito pela bola na intermediária, ganhou, abriu para Willian e correu para o meio para pegar de chapa, da meia-lua, e colocar no canto esquerdo de Vanderlei. Um belo gol do colombiano que tranquilizou o estádio.
O jogo seguia tranqüilo para o Verdão até os 17 minutos, quando, após um escanteio da esquerda batido por baixo, Renato tentou desviar e quase colocou no cantinho, mas Marcos Rocha estava atento e cortou – a bola saiu um pouquinho, em novo escanteio, mas o juiz mandou o jogo seguir e a bola voltou para a ponta; veio um novo cruzamento, desta vez pelo alto, e Renato se antecipou a Felipe Melo para cabecear no canto esquerdo de Jailson – gol irregular do Santos.
Jair Ventura trocou Caju por Rodrygo e deslocou Copete para a lateral esquerda. O jogo ficou equilbrado, com as duas equipes buscando o ataque, mas as defesas levavam a melhor. Aos 29, Dudu deu lugar a Keno e passou a braçadeira de capitão a Felipe Melo.
Aos 31, boa triangulação entre Keno, Marcos Rocha eTchê Tchê, que finalizou bem de esquerda, rasteiro, buscando o cantinho esquerdo de Vanderlei – a bola saiu raspando. O Santos respondeu aos 33, após falha de Victor Luis: ele rebateu uma bola fraquinho, para o meio, e Rodrigão aproveitou a sobra e emendou um chute que podia ser perigoso, mas saiu sem direção.
Aos 36, Bruno Henrique entrou no lugar de Tchê Tchê, exausto, para dar mais vitalidade ao meio-campo. O Santos aumentou o volume de jogo e o Palmeiras entrou definitivamente no modo contra-ataque.
Aos 39, Willian recebeu de Bruno Henrique na área e foi derrubado por Alison – pênalti que Flavio Rodrigues de Souza não marcou. Um placar que poderia ser 3 a 0 ficava mesmo no 2 a 1. Aos 41, Gustavo Scarpa entrou em campo pela primeira vez como jogador do Palmeiras e teve tempo para mostrar sua classe com a bola no pé, enquanto o Verdão controlava o jogo para garantir mais três pontos.
FIM DE JOGO
Não foi um show de bola como os minutos iniciais dos dois tempos sugeriram, mas foi mais que o suficiente para vencer o Santos. O Palmeiras soube tirar vantagem do gol marcado logo nos primeiros minutos e administrou bem a parte física, tornando menos complicada a missão de fazer sua técnica mais apurada prevalecer sobre os jogadores do Santos.
O Verdão tem mais uma vez a semana cheia: voltará a campo só no sábado, em Mirassol, e o grupo terá mais tempo para apurar as variações de jogo que devem ser aplicadas em todo o ano. Essa pré-temporada com bola rolando está sendo realmente produtiva. VAMOS PALMEIRAS!