Sob um forte calor na cidade de Ribeirão Preto conseguimos uma vitória pelo placar mínimo e seguimos 100% no campeonato.
Com o mesmo time do jogo passado começamos a partida controlando bem o jogo mas sem muita criatividade. O Botafogo cresceu e foi dele as melhores chances da 1ª etapa.
No segundo tempo voltamos melhores. Aos 8′ fizemos o gol e seguimos administrando. No final criamos umas chances boas mas desperdiçamos em função do cansaço.
Considerando o calor e que é a segunda partida do ano a apresentação foi ótima. Muita consistência e controle de jogo.
Jogo válido pela 2ª rodada do Paulistão 2018.
FICHA TÉCNICA
BOTAFOGO-SP 0 X 1 PALMEIRAS
LOCAL: Santa Cruz, Ribeirão Preto (SP)
DATA-HORA: 21/01/2018 – 17h
ÁRBITRO: Raphael Claus
AUXILIARES: Emerson Augusto de Carvalho e Luiz Alberto Andrini Nogueira
PÚBLICO/RENDA: 20.088 pessoas/R$ 1.023.240,00
CARTÕES AMARELOS: –
CARTÕES VERMELHOS: –
GOL: Borja (8’/2ºT) (0-1)
BOTAFOGO-SP: Tiago Cardoso; Diego Tavares, Naylhor, Plínio e Peri; Serginho (Danielzinho, aos 14’/2ºT), Diones, Willian Oliveira e Dodô; Lelê (Everton Heleno, aos 30’/2ºT) e Bruno Moraes (Jheimy, aos 36’/2ºT). TÉCNICO: Léo Condé.
PALMEIRAS: Jailson; Marcos Rocha, Antônio Carlos, Thiago Martins e Victor Luis; Felipe Melo (Thiago Santos, aos 28’/2ºT); Willian, Lucas Lima (Bruno Henrique, aos 39’/2ºT), Tchê Tchê e Dudu; Borja (Keno, aos 26’/2ºT). TÉCNICO: Roger Machado.
Verdão visita Botafogo-SP em busca de quarta vitória consecutiva; veja retrospecto
Felipe Krüger
Departamento de Comunicação
20/01/2018 – 15h10
Com três vitórias nos últimos três duelos com o Botafogo-SP, o Palmeiras visita a equipe do interior paulista para aumentar ainda mais a sequência positiva. No retrospecto geral, os números também são extremamente favoráveis ao Verdão: 107 partidas, 64 triunfos, 29 empates e apenas 14 derrotas.
O primeiro encontro desta sequência de vitórias do Verdão aconteceu dia 12 de abril de 2015, em partida válida pelas quartas de final do Campeonato Paulista, no Allianz Parque. Com gol de Leandro Pereira, o Verdão venceu por 1 a 0 e avançou na competição.
Em 2016, também pelo torneio estadual, o jogo foi disputado no estádio Santa Cruz, em Ribeirão Preto, e terminou com vitória palestrina por 2 a 0 – tentos anotados por Dudu e Alecsandro. Já em 2017, na última partida entre as equipes, o palco voltou a ser o Allianz Parque e, com gol de Tchê Tchê, o Verdão venceu novamente por 1 a 0.
A maior goleada da história do confronto aconteceu em 1996, em Ribeirão Preto. Naquela oportunidade, o Verdão venceu por 8 a 0 – gols marcados por Luizão (3), Djalminha (2), Cláudio, Alex Alves e Cafu.
No estádio Santa Cruz, palco da partida deste domingo (21) e casa do Botafogo-SP, o histórico segue a favor do Verdão. Foram 36 embates no local, sendo 15 triunfos palestrinos, 14 empates e sete vitórias do time local.
PÓS-JOGO
Numa partida em que aparentemente a condição física foi o fator determinante, o Verdão venceu o Botafogo por 1 a 0 em Ribeirão Preto e segue com 100% de aproveitamento na temporada, entrosando os atletas e desenvolvendo cada vez mais o sistema de jogo, animando a torcida.
PRIMEIRO TEMPO
Roger Machado repetiu o time da estréia da temporada, para dar entrosamento aos titulares. Sob um sol intenso e muito calor, o jogo começou em ritmo lento, com destaque para o extenso jogo de ferramentas apresentado pelo time da casa com a complacência de Raphael Claus.
As duas primeiras finalizações foram do Botafogo, com Diego Tavares aos 18 e Dodô aos 19 – esta última com algum perigo, após boa troca de passes que envolveu nossa defesa. Aos 25, Dodô cobrou falta em direção a nossa área; Marcos Rocha e Felipe Melo falharam ao tentar cortar e a bola pingou na frente de Jailson perigosamente – nosso goleiro rebateu para a pequena área e Antônio Carlos aliviou o perigo.
O Botafogo jogava de forma muito aplicada, se encolhendo bem na defesae saindo rápido para o contra-ataque – aos 28, Lelê saiu em disparada ganhando fácil de Marcos Rocha; Bruno Moraes estava marcado por Thiago Martins mas mesmo assim conseguiu completar o cruzamento por baixo mandando a bola muito próxima ao ângulo direito de Jailson.
O Palmeiras finalizou pela primeira vez aos 41 minutos, com Dudu – ele recebeu do lado esquerdo, cortou para dentro e chutou – sem muita força; Thiago Cardoso defendeu sem problemas. Aos 44, Willian Bigode bateu de fora da área e obrigou Thiago Cardoso saltar para mandar a escanteio. No último lance, Diego Tavares aproveitou desequilíbrio de Victor Luís, foi ao fundo e cruzou; Jailson voou e não achou nada, Marcos Rocha ia passando da bola mas conseguiu fazer o corte de chaleira quando Bruno Moraes já se preparava para marcar.
SEGUNDO TEMPO
Sem mudanças, o Verdão voltou a campo de forma bem mais intensa, aproveitando que o calor diminuía em Ribeirão Preto. Dudu fez boa jogada aos dois minutos e foi derrubado na meia-lua. Willian Bigode bateu, mas a bola ficou na barreira.
Aos sete, Dudu tabelou com Victor Luis e ligou com Willian, que entrou na área e serviu Victor Luís, que não dominou – a bola ia se oferecendo para Dudu de frente para o gol, mas a zaga cortou na última hora.
Um minuto depois, Willian roubou a bola no ataque e tabelou com Borja; entrou na área e rolou para o meio; Dudu fez o corta-luz e Borja ficou livre para tocar para as redes, abrindo o placar, tirando a zica e abrindo um enorme sorriso.
Aos 15, mais uma roubada de Willian, e de novo saiu a tabela com Borja – mas neste lance Willian estava mais por dentro e preferiu o chute; Thiago defendeu. Aos 25, Dudu puxou o contra-ataque e tabelou com Willian Bigode; já dentro da área, tentou ligar com o calcanhar para Borja, que não chegou. Foi o último lance do colombiano, que deu lugar a Keno. Um minuto depois, Thiago Santos substituiu Felipe Melo.
Aparentemente mais inteiro fisicamente, o Palmeiras passou a controlar o jogo, sem forçar. O Botafogo não tinha forças para chegar ao ataque e, apesar do placar apertado, o Verdão não sofria sustos.
Aos 39, Willian sofreu falta do lado direito; Lucas Lima bateu com categoria e a bola carimbou o travessão. Depois do lance, Lucas Lima deu lugar a Bruno Henrique. Aos 43, Keno deu velocidade ao lance e deixou Dudu na cara do gol; ele limpou o goleiro mas perdeu ângulo e se atrapalhou na hora de tocar para o gol. Um minuto depois, Dudu foi mais uma vez lançado, desta vez por Bruno Henrique; o capitão colocou na frente e soltou o canudo, mas pegou mal na bola e mandou para fora, sem nenhum perigo.
Aos 46, Dudu virou o jogo e achou Keno na direita; o camisa 11 cruzou na risca da pequena área para Willian Bigode, que perdeu gol feito. Aos 47, Marcos Rocha arriscou um canhão do bico da área e mandou para fora. Depois desse bombardeio, o jogo acabou.
FIM DE JOGO
O Palmeiras dosou as energias no primeiro tempo, enquanto que o Botafogo foi com tudo para tentar abrir vantagem. Não conseguiu, pregou no segundo tempo e o Palmeiras fez o oposto, engolindo o time da casa e criando várias oportunidades de gol.
Não tivemos nenhuma atuação destacada, mas quase o time todo jogou muito bem, com inteligência e impondo a técnica sobre o fraco, mas esforçado time do Botafogo,que começou o jogo batendo bem, mas depois acalmou. O Verdão agora se prepara para receber o Red Bull, no Allianz Parque, com mais expectativa para um grande público. VAMOS PALMEIRAS!