Close

Atlético-PR 3 x 0 Palmeiras – 03/12/2017

38815471051_1194e136dc_o
Crédito: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação

Para fechar um ano frustrante e decepcionante, uma derrota. Nada mais justo. Refletiu o que foi a temporada.

Pela quarta vez no ano, o Palmeiras sofreu três gols ainda no primeiro tempo; sonolento, não ameaçou o gol do Atlético em nenhum momento e terminou o ano de forma triste, sendo derrotado por 3 a 0. Mesmo assim, terminou o campeonato na segunda colocação com os tropeços do Grêmio e do Santos.

Jogo válido pela 38ª rodada do Brasileirão 2017.

FICHA TÉCNICA

Local: Arena da Baixada, em Curitiba (PR)
Data: 03/12/2017, domingo
Horário: 17h (de Brasília)
Árbitro: Claudio Francisco Lima e Silva (SE)
Assistentes:  Cleriston Clay Barreto Rios (SE) e Fabio Pereira (TO)
Público: –
Renda: –
Cartões amarelos: Sidcley Pavez e Santos (ATL); Luan, Thiago Santos, Guerra, Yerry Mina e Dudu (PAL)
Gols: Ribamar, aos 5, Ederson, aos 17, e Sidcley, aos 33 minutos do primeiro tempo

Atlético-PR: Santos; Jonathan (Cascardo), Wanderson, Thiago Heleno e Fabrício; Pavez, Rossetto, Lucas Fernandes e Discley; Ribamar (Douglas Coutinho) e Éderson (Bruno Guimarães)
Técnico: Fabiano Soares

Palmeiras: Fernando Prass; Fabiano (Deyverson), Yerry Mina, Luan e Michel Bastos; Thiago Santos, Tchê Tchê e Moisés (Guerra); Dudu, Keno e Willian (Hyoran)
Técnico: Alberto Valentim

PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
%
1
  Corinthians
72
38
21
9
8
50
30
20
63
2
  Palmeiras
63
38
19
6
13
61
45
16
55
3
  Santos
63
38
17
12
9
42
32
10
55
4
  Grêmio
62
38
18
8
12
55
36
19
54
5
  Cruzeiro
57
38
15
12
11
47
39
8
50
6
  Flamengo
56
38
15
11
12
49
38
11
49
7
  Vasco
56
38
15
11
12
40
47
-7
49
8
  Chapecoense
54
38
15
9
14
47
49
-2
47
9
  Atlético-MG
54
38
14
12
12
52
49
3
47
10
  Botafogo
53
38
14
11
13
45
42
3
46
11
  Atlético-PR
51
38
14
9
15
45
43
2
44
12
  Bahia
50
38
13
11
14
50
48
2
43
13
  São Paulo
50
38
13
11
14
48
49
-1
43
14
  Fluminense
47
38
11
14
13
50
53
-3
41
15
  Sport
45
38
12
9
17
46
58
-12
39
16
  Vitória
43
38
11
10
17
50
58
-8
37
17
  Coritiba
43
38
11
10
17
42
51
-9
37
18
  Avaí
43
38
10
13
15
39
48
-9
37
19
  Ponte Preta
39
38
10
9
19
37
52
-15
34
20
  Atlético-GO
36
38
9
9
20
38
56
-18
31

 

NÚMEROS DO PALMEIRAS NO CAMPEONATO
Jogos Pontos em casa Pontos fora Total
Turno: 19 19/27 = 70,37% 13/30 = 43,33% 32/57 = 56,14%
Returno: 19
20/30 = 66,66% 11/27 = 40,74% 31/57 = 54,38%
Total: 38
39/57 = 68,42% 24/57 = 42,10% 63/114 = 55,26%

 

QUEM MARCOU

Dudu: 9 gols
Keno: 8 gols
Willian e Deyverson: 7 gols
Borja: 6 gols
Guerra: 5 gols
Róger Guedes: 4 gols
Moisés: 3 gols
Jean, Mina e Bruno Henrique: 2 gols
Hyoran, Luan, Mayke, Egídio: 1 gol
Gol contra: Igor (Botafogo) e Machado (Grêmio)

 

POSIÇÃO DO PALMEIRAS A CADA RODADA
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19
2 8 14 13 16 13 15 13 9 4 4 5 7 5 6 5 4 4 4
3 3 3 4 4 7 7 10 13 16 19 19 19 22 23 26 29 32 32
20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38
4 4 4 4 4 4 4 5 4 3 2 2 4 4 3 3 3 2 2
33 33 36 37 40 43 43 44 47 50 53 54 54 54 57 60 60 63 63
azul Rodada cinza Posição verde Pontuação

 

PÓS-JOGO

Verdazzo

Pela quarta vez no ano, o Palmeiras sofreu três gols ainda no primeiro tempo; sonolento, não ameaçou o gol do Atlético em nenhum momento e terminou o ano de forma triste, sendo derrotado por 3 a 0. Mesmo assim, terminou o campeonato na segunda colocação com os tropeços do Grêmio e do Santos. Que fique claro: não há nada a comemorar.

PRIMEIRO TEMPO

Com três desfalques já previstos, o Verdão foi a campo com mais um: Mayke não se recuperou de dores no quadril e nem viajou; Fabiano foi para o jogo. O Atlético escalou o time quase todo reserva, inclusive o goleiro – Weverton, diante do acerto com o Palmeiras, foi cortado e deu lugar a Santos.

Ainda na fase de estudos, o Verdão chegou primeiro logo aos 4 minutos: Thiago Santos lançou na medida para Willian, que acabou enganado pelo quique da bola no gramado artificial e errou o tempo do chute – Thiago Heleno travou a conclusão e a bola saiu a escanteio.

Um minuto depois, o Atlético abriu o placar num contra-ataque rápido: Dudu dormiu e deixou Fabrício recuperar uma bola que sairia pela lateral; a bola foi estourada e chegou em Lucas Fernandes, que enxergou Ribamar entre Luan e Fabiano e lançou por baixo; na velocidade, o atacante atleticano chegou até a área e tocou na saída de Fernando Prass.

Aos oito, quase o segundo, mais uma vez em cima da linha alta: desta vez Lucas Fernandes partiu em velocidade pela direita e deu o tapa para o meio, buscando Ribamar – Michel Bastos cortou e a bola chegou a tocar na trave. Mas cinco minutos depois, não teve jeito: a linha alta falhou de novo; Fabrício acertou um lançamento longo para Ribamar que Mina não alcançou; o atacante entrou na área de frente com Fernando Prass e Luan chegou atropelando e para cometer o pênalti.  Ederson bateu com força e aumentou o placar.

Com a vantagem, o Atlético, que já tinha se proposto a jogar no contra-ataque, deu a bola para o Palmeiras de uma vez. Sem um centroavante, contra uma defesa fechada, o Verdão tinha sérias dificuldades em criar oportunidades de gol.

Aos 30, o contato com a bola no terreno atrapalhou até o zagueiro da casa; Tchê Tchê recuperou e tocou rápido para Willian, que ligou com Dudu – e mais uma vez a bola pingou esquisito e atrapalhou a conclusão do capitão. Esse gramado sintético é uma aberração.

Três minutos depois, após corte de Luan, Rossetto se antecipou a Thiago Santos e a bola ficou com Ederson, que cruzou por baixo para Sidcley, que mesmo acompanhado por Fabiano só teve o trabalho de escorar para o gol, fazendo o terceiro e desenhando uma tragédia.

O Palmeiras chegou duas vezes nos minutos finais do primeiro tempo, com chutes de Willian e Fabiano, mas sem assustar o goleiro Santos. O juiz apitou o fim do período, para nosso alívio.

SEGUNDO TEMPO

Fabiano ficou no vestiário, para nunca mais voltar. Deyverson foi para o jogo, Tchê Tchê ocupou a lateral, Willian abriu na esquerda e Dudu caiu mais por dentro. Mas logo a dois minutos, Fernando Prass salvou o Palmeiras de levar o quarto gol, em conclusão de Wanderson em bola viva, após cobrança de escanteio. Um minuto depois, foi Luan quem salvou o Verdão desarmando Ribamar no último instante – o atacante estava cara a cara com Prass após troca de passes que envolveu nossa defesa.

Dudu finalizou mascado aos sete minutos, depois de cruzamento de Michel Bastos que o goleiro cortou parcialmente. O Palmeiras lentamente começava a entrar no jogo, enquanto o Atlético só esperava mais uma chance de sair na correria.

Aos 11, em jogada individual, Dudu tentou de fora, mas bateu por cima. Aos 15, foi a vez de Deyverson, meio de canela, tentar o arremate da meia-lua – fraco, para fora. Um minuto depois, Keno foi ao fundo e cruzou por baixo – Deyverson, com pouco ângulo, escorou na rede por fora. Alberto Valentim trocou Moisés por Guerra aos 18 minutos.

Willian sentiu uma pancada e deu lugar a Hyoran. Mesmo sem intensidade, o Palmeiras continuava jogando em cima do Atlético e Tchê Tchê bateu forte de fora da área aos 26, por cima do gol.

Devagar, quase parando, Guerra recolheu a bola na direita aos 36 e investiu contra quatro adversários – ele ainda conseguiu um escanteio ao bater mascado contra o gol. No lance seguinte, o Atlético atacou como num churrasco, com nossa defesa apenas assistindo – a bola foi a escanteio. Na cobrança, Bruno Guimarães deu de calcanhar no primeiro pau e Fernando Prass defendeu parcialmente; Wanderson chegou bicando e Fernando Prass rachou com o braço, de maneira sensacional, evitando o vexame do quarto gol.

Aos 46, o último suspiro: Hyoran bateu falta na área e Thiago Santos raspou de cabeça, mandando por cima. O goleiro Santos passou o jogo inteiro sem fazer defesa alguma e o Atlético venceu a melancólica despedida do Verdão da temporada.

FIM DE JOGO

Sem mostrar em campo o que o discurso de profissionalismo e seriedade praticado durante a semana apregoou, os jogadores do Palmeiras envergonharam a torcida e levaram uma goleada do Atlético.

O Palmeiras fecha a temporada na segunda colocação, mas com toda a convicção que o título era possível. Erros de nossos jogadores, dos técnicos, da diretoria e principalmente da arbitragem, combinados, determinaram esse desfecho. Renova-se a esperança para um ano novo melhor. Até o dia 17 de janeiro, nos resta suportar os jogos festivos de fim de ano e torcer pelo Sub-20 na Copinha – a base vem forte. VAMOS PALMEIRAS!

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.