No começo da rodada o Palestra estava a 13 pontos do líder. A vitória, aliada ao empate do líder fez a diferença cair para 11.
Não foi um jogo primoroso. O Fluminense dificultou bastante e matava todas as jogadas com falta. Moisés também não estava muito inspirado na criação.
Aos 41 do primeiro tempo o Verdão construiu uma jogada de ataque e a bola sobrou no bico da grande área para Egídio. O lateral finalizou com muita categoria abrindo o placar.
No segundo tempo o Alviverde ainda teve mais 2 chances claríssimas, uma delas parou na trave.
Os 3 pontos foram valiosos para manter a equipe na 4ª colocação.
Jogo válido pela 25ª rodada do Brasileirão.
FICHA TÉCNICA:
LOCAL: Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
DATA: 24 de setembro de 2017 (domingo)
HORÁRIO: 16h
ÁRBITRO: Anderson Daronco (RS)
AUXILIARES: Rafael da Silva Alves e Elio Nepomuceno Junior (RS)
CARTÕES AMARELOS: Lucas e Nogueira (FLU); Edu Dracena e Egídio (PAL)
PÚBLICO E RENDA: 11.208 pagantes/ R$ 352,660.00
GOL: Egídio, 41′ do 1ºT (0x1)
FLUMINENSE: Júlio César, Lucas, Nogueira, Frazan e Léo; Orejuela (Marlon Freitas, 19’/2ºT), Douglas (Sornoza, 32’/2ºT), Wendel; Gustavo Scarpa, Robinho (Wellington, 19’/2ºT) e Henrique Dourado. TÉCNICO: Abel Braga
PALMEIRAS: Fernando Prass, Mayke, Edu Dracena, Juninho e Egídio; Jean (Thiago Santos, 26’/2ºT), Tchê Tchê e Moisés; Dudu, Willian (Borja, 41’/2ºT) e Deyverson (Roger Guedes, 26’/2ºT). TÉCNICO: Cuca
Lancenet!, Globo Esporte, Terra Esportes, Estadao, Folha Online.
Palmeiras encara Fluminense em busca de quinta vitória consecutiva sobre o rival
Felipe Krüger
Departamento de Comunicação
23/09/2017 – 14h50
O Palmeiras visita o Fluminense neste domingo (24), às 16h, no estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, em busca da quinta vitória seguida sobre o clube carioca. Com 100% de aproveitamento nos últimos quatro embates, o Verdão pode se aproximar da marca estabelecida entre 1992 e 1994, quando saiu de campo vencedor em seis jogos consecutivos. Os triunfos mais recentes aconteceram em 2015 (2 a 1, no Allianz Parque, pela Copa do Brasil), 2016 (2 a 0, no Allianz Parque, e 2 a 0, no Mané Garrincha, ambos pelo Brasileirão) e 2017 (3 a 1, no Allianz Parque, pelo Campeonato Brasileiro).
No retrospecto geral de confrontos, a vantagem também é palestrina. Até hoje, os clubes mediram forças em 106 oportunidades. Foram 57 vitórias do Alviverde, 16 empates e 33 derrotas. O Verdão marcou 186 gols e foi vazado em 151 oportunidades. Enquanto o primeiro embate aconteceu em maio de 1926 (vitória do Palestra Italia por 3 a 2, no Palestra Italia), o jogo mais recente foi disputado no Allianz Parque em junho deste ano e terminou 3 a 1 a favor dos donos da casa.
A maior goleada da história do duelo foi registrada em janeiro de 2000, em partida válida pelo Torneio Rio-São Paulo daquele ano. O Palmeiras venceu por 6 a 2, com gols marcados por Euller (4), Asprilla e Basílio. O atacante Euller, inclusive, segue até hoje como um dos líderes do ranking de artilheiros do Verdão em partidas diante do Fluminense. Com cinco gols, ele divide a primeira colocação com Rodrigues Tatu, Echevarrieta, Servílio e Lucas Barrios.
Além dos bons números ante o Fluminense, o Palmeiras possui marcas significativas contra os times do Rio de Janeiro. O clube pauista não é derrotado por cariocas desde o primeiro turno do Brasileirão 2016. Desde então, o Alviverde enfrentou equipes do estado vizinho em oito oportunidades e está invicto – foram duas vitórias contra o Fluminense, dois empates diante do Flamengo, dois triunfos sobre o Botafogo e um empate e uma vitória nos duelos com o Vasco da Gama.
Há 50 anos, no dia 05 de março de 1967, o Alviverde encarou o Fluminense na estreia do Torneio Roberto Gomes Pedrosa. Com uma vitória por 4 a 2 em pleno Maracanã, o Verdão iniciou o campeonato apresentando muita força e deu indícios de como terminaria: Palmeiras bicampeão brasileiro
PÓS-JOGO
Fonte: Verdazzo
O Verdão tirou proveito de sua maior qualidade técnica e do cansaço do Fluminense e venceu a partida disputada na tarde deste domingo por 1 a 0, com um golaço de Egídio. Com o resultado, o Verdão alcançou 43 pontos e cortou a vantagem do rival para onze pontos – exatamente como na previsão feita no fim do mês passado. Tem jogo ainda!
PRIMEIRO TEMPO
Cuca armou o time com a formação já prevista depois dos treinamentos da semana, com Juninho na zaga. E a disposição do Verdão em vencer a partida ficou evidente logo no início, com o time com a marcação alta, muito forte, não deixando o Fluminense sair para o jogo e roubando as bolas no campo de ataque.
Aos dois minutos, a primeira chance do Verdão: Willian roubou de Robinho e tocou para Jean na entrada da área. Dudu fechava livre pelo lado esquerdo, mas Jean preferiu chutar cruzado para o gol – acabou pegando mal na bola e mandou para fora. Aos oito, Dudu aproveitou mais uma bola viva e deu um tapa na frente, para a disparada de Willian, que tinha a bola pingando à sua mercê, mas em vez de emendar para o gol preferiu pentear a jogada e desperdiçou a chance de finalizar. Aos dez, Willian disparava, mas foi derrubado por Lucas a dois passos da entrada da área. Ele mesmo bateu a falta e a bola tinha o endereço, mas a barreira saltou e desviou a escanteio.
As tentativas do Fluminense tendiam a ser mais pela direita, com Gustavo Scarpa em cima de Egídio. Aos 11, Scarpa conseguiu ir ao fundo e cruzou, Fernando Prass cortou e a bola foi na cabeça de Lucas, que tentou aproveitar nosso goleiro fora da posição, mas Prass se recuperou e fez firme defesa. O Verdão respondeu rápido num chute de fora de Jean, que Júlio César defendeu sem problemas.
Aos 17, após escanteio, a bola foi desviada por Henrique e Léo Pelé concluiu de cabeça, por cima do gol de Fernando Prass; essa assustou. Aos 20, Edu Dracena teve duas chances em bolas aéreas: em falta batida pela direita por Egídio, que foi desviada pela linha de fundo; na cobrança de escanteio, que ele testou por cima. Aos 25, Léo chutou Dudu dentro da área: pênalti claro não assinalado por Anderson Daronco.
O Verdão já não marcava com tanta intensidade no campo de ataque e o jogo ficou mais equilibrado, restrito à área central do campo. O lucro do Verdão era ter forçado dois amarelos para defensores do Fluminense: Lucas e Nogueira.
Aos 35, Egídio bateu falta sofrida por Willian, mas a bola desviou na barreira e foi a escanteio. Na batida, Jean aproveitou a sobra e emendou, mas a bola subiu demais.
Em jogada bem trabalhada pela direita aos 40 minutos, Deyverson acionou Willian pelo meio da área; sem conseguir ajeitar para a conclusão, ele rolou para a chegada de trás de Moisés, que disparou; Lucas se esticou e rebateu para o lado, aí Egídio aparou, olhou e mandou de três dedos, cruzado, na gaveta de Júlio César, fazendo um golaço.
Aos 44, após cruzamento da esquerda, Henrique escorou e Douglas saiu com a bola dominada na pequena área, mas Fernando Prass se arrojou aos pés do meia para abafar a chance de gol. Foi a última chance do primeiro tempo, e a vantagem do Verdão foi mais que merecida.
SEGUNDO TEMPO
O Fluminense voltou com muita energia em busca do empate e logo a um minuto a bola ficou viva em nossa área; Douglas tentou colocar com o bico da chuteira no gol, mas a bola bateu em Juninho.
Aos seis, Dudu escapou pelo meio, sofreu pênalti de Lucas mas Daronco não marcou; a bola sobrou para Jean que abriu para Egídio; o cruzamento veio no segundo pau para Deyverson, que faria o gol não fosse a presença de Nogueira, que acabou se chocando com a trave no lance.
Aos 8, Willian fez ótima jogada pela direita e rolou para a chegada de Moisés, que dominou rápido e tocou colocado, buscando o cantão direito aberto de Júlio César – a bola bateu na trave e foi exatamente na direção do goleiro – Deyverson estava babando para pegar o rebote, mas não levou sorte.
Só dava Verdão, que se impunha com facilidade diante de um Fluminense aparentemente sem foco na partida. Aos 11, o Palmeiras armou um belo ataque pela esquerda com Egídio, a bola rodou por todo o ataque dentro da área e terminou com a conclusão de Moisés, que Nogueira cortou no meio do caminho com o goleiro batido. Aos 17, o Fluminense chegou com perigo: Douglas fechou pela esquerda depois de bola invertida e bateu forte, exigindo grande defesa de Fernando Prass.
O Verdão tinha uma tática muito simples, mas que funcionava: bola no Deyverson, que disputava com a zaga; ganhando ou não, a intenção era que a bola ficasse com o apoio de Dudu, Moisés ou Willian, que com bastante velocidade nos deslocamentos ocupavam os espaços e envolviam a defesa carioca.
Com 26 jogados, Cuca trocou Jean por Thiago Santos, fortalecendo o poder de marcação. Ao mesmo tempo, trocou Deyverson por Roger Guedes, deslocando Willian para o miolo e segurando um pouco mais Léo Pelé, que ameaçava dar trabalho em cima de Mayke.
Aos 31, Roger Guedes conseguiu uma finalização da linha da área, no cantinho esquerdo de Júlio César, mas o chute saiu muito fraco e a defesa foi fácil. E aos 38, Roger Guedes armou o contra-ataque servindo Juninho, que ainda estava voltando do ataque anterior mas repentinamente viu-se posicionado com centroavante; o zagueiro conseguiu colocar na frente em velocidade, invadiu a área e tocou por baixo, na saída de Júlio César, que defendeu bem evitando o segundo do Verdão.
Cuca ainda colocou Borja no jogo aos 39, mais para ganhar tempo. O Verdão resistiu sem maiores problemas à pressão final do Fluminense em busca do empate, e comemorou mais uma vitória no Maracanã.
FIM DE JOGO
Se não chegou a ser brilhante, foi muito eficiente. O Verdão foi superior ao Fluminense em todo o decorrer do jogo, em todos os setores do campo, e mereceu a vitória, que poderia até ter vindo com mais folga o placar, não fosse a trave e os pênaltis não marcados pela arbitragem.
O modo calculadora segue ON. São onze pontos de desvantagem, mas que podemos projetar para oito contando o confronto direto em que a vitória é mandatória. A tabela do segundo turno é inversa à do primeiro, e toda a facilidade encontrada pelo rival agora se converteu em enorme dificuldade – e o inverso se verifica para o nosso lado.
Cuca tem mais uma semana para aprontar o time para vencer o Santos no Allianz Parque e finalmente deixar a quarta colocação. Uma vitória na próxima rodada pode nos alçar até à vice-liderança. VAMOS PALMEIRAS!