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Sport 0 x 2 Palmeiras – 23/07/2017

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Crédito: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação

Um ponto e uma posição atrás do Sport na tabela de classificação fomos a campo numa disputa que valia 6 pontos. O mistão (mais por conta das suspensões do que por opção) em campo deu conta do recado.

Fizemos uma ótima partida com muita marcação e domínio de jogo. Construímos o placar no primeiro tempo e administramos bem a partida e a pressão na etapa final.

A vitória foi importantíssima por que dá tranquilidade ao elenco para o jogo decisivo pela Copa do Brasil na próxima quarta, além de nos manter no topo da tabela não perdendo de vista os líderes.

Jogo válido pela 16ª rodada do Brasileirão 2017.

Gols, melhores momentos.

FICHA TÉCNICA
SPORT 0 X 2 PALMEIRAS

LOCAL: Arena Pernambuco, São Lourenço da Mata (PE)
DATA-HORA: 23/7/2017 – 16h
ÁRBITRO: Eduardo Tomaz de Aquino Valadao (GO)
AUXILIARES: Fabricio Vilarinho da Silva (Fifa-GO) e Cristhian Passos Sorence (GO)
PÚBLICO: 42.025 pagantes
CARTÕES AMARELOS: Rithely e André (SPO), Juninho (PAL)
CARTÕES VERMELHOS: 
GOLS: Bruno Henrique (34’/1ºT) (0-1), Keno (47’/1ºT) (0-2)

SPORT: Agenor; Samuel Xavier, Durval, Ronaldo Alves e Sander (Rogério – Intervalo); Patrick, Rithely (Thallyson, aos 31’/2ºT), Everton Felipe (Thomás, aos 21’/2ºT), Mena e Diego Souza; André. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.

PALMEIRAS: Jailson; Mayke, Luan, Juninho e Egídio; Thiago Santos, Bruno Henrique e Jean (Zé Roberto, aos 44’/2ºT); Keno (Róger Guedes, aos 31’/2ºT), Erik (Raphael Veiga, aos 37’/2ºT) e Deyverson. Técnico: Cuca.

Palmeiras tem vantagem histórica contra Sport no retrospecto geral e como visitante

Bruno Alexandre Elias
Departamento de Comunicação
22/07/2017 – 13h45

O Palmeiras vai a campo neste domingo (23), às 16h (de Brasília), para enfrentar o Sport na Arena Pernambuco, em jogo válido pela 16ª rodada do Campeonato Brasileiro, e visa ampliar o seu retrospecto favorável contra o clube pernambucano como visitante. Jogando na própria casa do adversário, o Palmeiras acumula 17 vitórias em 33 duelos, enquanto os donos da casa venceram apenas 11 vezes – o confronto conta ainda com mais cinco empates.

Se vencer, o Palmeiras pode chegar ao seu 30º triunfo diante do Sport considerando todos os jogos já disputados entre as duas equipes.  Atualmente, a história contabiliza 58 encontros: 29 vitórias do Verdão, 11 empates e 18 Vitórias do Leão (o Palmeiras marcou 83 gols e sofreu 66).

No cômputo geral, o caminho dos clubes se cruzou pela primeira vez em 1955, na Ilha do Retiro. Na ocasião, o Alviverde levou a melhor, vencendo o embate por 2 a 1, com gols de Jair Rosa Pinto e Humberto Tozzi.

Considerando apenas jogos de Campeonato Brasileiro, o primeiro encontro entre Palmeiras e Sport aconteceu em 1971, na Ilha do Retiro. Naquela oportunidade, o Maior Campeão do Brasil bateu o rival por 2 a 0, com dois gols do meia Leivinha. Pelo torneio nacional, o Alviverde e o Rubro-negro se enfrentaram por 34 vezes (16 vitórias do Verdão, sete empates e 11 reveses sofridos para o Sport). Foram 49 gols marcados e 40 sofridos.

Além de poder chegar à 30ª vitória diante do time recifense, a esquadra comandada pelo técnico Cuca também pode chegar à sua 5ª vitória seguida contra adversários de Pernambuco – algo que não acontece desde 1994.

PÓS-JOGO

Fonte: Verdazzo

Quebrando o recorde de público em jogos de clubes na Arena Pernambuco, o Verdão fez um jogo quase perfeito e venceu o Sport por 2 a 0, ultrapassando o próprio time pernambucano na tabela de classificação. A segurança defensiva e a objetividade ofensiva jogando fora de casa é o padrão que esperávamos há muito tempo – resta saber se isso será suficiente para o próximo jogo, contra o Cruzeiro, quando decidiremos a vaga na Copa do Brasil com mais de meio time modificado em relação à formação que jogou hoje.

PRIMEIRO TEMPO

Os dois treinadores apareceram com surpresas no meio de campo. Cuca mandou Jean como meio-campista, livre para flutuar, protegido por Bruno Henrique e Thiago Santos. Já Luxemburgo escalou Mena como terceiro volante, reforçando a marcação, mandando Sander na lateral.

E o Palmeiras parece ter encaixado melhor com as mudanças. Nos primeiros minutos dominou completamente as ações e chegava com certa facilidade ao gol do Sport, sempre jogando pelos lados – Mayke e Erik faziam o flanco direito e Egídio e Keno construíam pelo esquerdo; Jean, com bastante mobilidade, fazia o pêndulo e facilitava as jogadas, assim como Bruno Henrique e Thiago Santos, que revezavam nas subidas.

Aos três minutos a primeira boa chance do Verdão, pela direita: após lateral, Erik, Mayke, Thiago Santos e Bruno Henrique trocaram passes até a bola chegar em Jean, que penetrou em velocidade e soltou a perna, mandando a bola na rede pelo lado de fora, assustando Agenor.

Aos 9, Bruno Henrique armou o ataque, lançando para Mayke por trás de Sander; o lateral cruzou por baixo, Deyverson passou da linha da bola e novamente Jean chegou para finalizar, sem direção, mas com perigo.

Aos poucos o Sport foi acertando a marcação e o Palmeiras deixou de ser tão perigoso. O jogo passou a ficar mais picotado, perdendo o ritmo – dois choques de cabeça com cabeça paralisaram a partida, que esfriou. Nenhum dos dois times conseguia chegar ao gol adversário, com as duplas de zaga fazendo grandes exibições – sobretudo a nossa, com Luan e Juninho.

Na bola parada, o Verdão chegou ao gol, aos 31: Egídio bateu escanteio muito fechado, no primeiro pau; Bruno Henrique se abaixou e tirou uma casquinha, buscando a chegada de Deyverson no segundo pau, mas a bola desviou em Diego Souza, encobriu Agenor e entrou direto. É isso o que acontece quando se bate escanteio direto na área, sem fazer jogadinha curta.

Dono da posse de bola até então, o Palmeiras se retraiu após o gol e esperou o Sport em seu campo; o time pernambucano aparentemente não tinha um plano do que fazer com a bola nos pés, pois estava apenas armado para jogar em nosso erro e explorar a velocidade de Everton Felipe em cima de Egídio.

Com nossa zaga muito bem protegida e bem postada, usamos a arma deles: aos 47, Patrick errou o passe e Bruno Henrique não apenas roubou a bola, como puxou o contra-ataque e deu um passe açucarado para Keno, que conseguiu dominar na caixa, colocar na frente e tocar na saída de Agenor, aumentando a vantagem do Verdão. Ótimo primeiro tempo, vantagem merecida de quem soube o que fazer com a bola nos pés.

SEGUNDO TEMPO

Luxemburgo desfez sua invenção no intervalo e retornou com o time que todos imaginavam que iam sair jogando, com Mena na lateral e Rogério do lado esquerdo do ataque. Aos dois minutos, após falta da direita, Rithely tentou emendar de primeira mas pegou mal na bola, mandando à direita de Jailson. Aos 5, Everton Felipe cobrou falta da esquerda, André conseguiu o desvio mas mandou na direção de Jailson, que encaixou.

O Sport sabia da importância de fazer um gol rápido para tentar fazer o estádio ferver, e abusou do preparo físico para aumentar a velocidade do jogo. Aos 14, Diego Souza cavou uma falta a dois passos da área em disputa com Juninho. Ele mesmo bateu, a bola beijou o travessão, voltou para o bolo e André tentou aproveitar o rebote, mas cabeceou por cima.

Cuca abriu Erik pela esquerda e Keno passou a jogar mais por dentro, encostando em Deyverson e afunilando mais o jogo. O Palmeiras tinha problemas para encaixar o contra-ataque – mas com inteligência e experiência, aproveitava a vantagem de dois gols e fazia o relógio andar.

Aos 31, Deyverson fez um corta-luz após lançamento de Egídio e Erik aproveitou, entrando na área com a bola dominada e rolando para a chegada de Keno, que tentou a conclusão duas vezes mas viu Agenor brilhar, fazendo duas espetaculares defesas. Foi o último lance do camisa 27 no jogo, já que ele deu lugar a Roger Guedes. Pouco depois, Erik saiu para a entrada de Raphael Veiga. Foram mudanças apenas para fazer o relógio andar, embora ter dois jovens descansados prontos para armar um contra-ataque eram a chance de construir a goleada.

Aos 38, Diego Souza suspendeu uma falta na área; a zaga rebateu mais uma e Thomás chegou batendo de primeira, mas isolou por cima. O Palmeiras respondeu aos 42, com Raphael Veiga aproveitando uma bola estourada lá de trás e cabeceando da entrada da área por cima do gol, tentando surpreender Agenor. O Sport ainda teve uma chance de tentar o abafa aos 45, com André aproveitando uma sobra na meia lua e girando rápido, tentando o ângulo esquerdo de Jailson, mas errou por pouco – a bola passou raspando. E o juizão, que não comprometeu o jogo, encerrou a partida após 4 minutos de acréscimo.

FIM DE JOGO

O Verdão aproveitou o erro de Luxemburgo no primeiro tempo, neutralizou completamente a criação do time da casa, aproveitou uma bola parada e foi letal no contra-ataque, construindo a vantagem. Com dois gols de frente, soube administrar o placar, diminuindo o ritmo do jogo e catimbando na medida certa – algo que será extremamente necessário na quarta-feira se o time pular à frente no placar.

A se mencionar a grande atuação individual da dupla de zaga e da dupla de volantes. Com quase meio time se destacando individualmente, fica mais fácil aparecer o jogo coletivo. O Verdão colocou o Sport no bolso e chega forte para a disputa na Copa do Brasil. VAMOS PALMEIRAS!

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