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Grêmio Novorizontino 1 x 3 Palmeiras – 02/04/2017

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Crédito: Fabio Menotti/Ag Palmeiras/Divulgação

O desinformado que apenas olhar o placar do jogo vai pensar que foi uma partida fácil. Muito pelo contrário.

Saímos perdendo e tivemos bastante dificuldade para virar o fechar o placar. O Novorizontino não dava nenhum espaço para criação de jogadas e estava bastante fechado na defesa. A insistência foi recompensada e a merecida vitória veio.

O triunfo fora de casa nos dá uma boa vantagem para o jogo de volta.

Jogo de ida válido pelas quartas de final do Paulistão 2017.

Gols, melhores momentos, jogo completo.

FICHA TÉCNICA
NOVORIZONTINO 1 X 3 PALMEIRAS

DATA/HORÁRIO: 2/4/2017, domingo, às 19h
LOCAL: Estádio Jorge Ismael de Biasi, em Novo Horizonte (SP)
ÁRBITRO: Luiz Flavio de Oliveira
ASSISTENTES: Emerson Augusto de Carvalho e Fabio Rogerio Baesteiro
PÚBLICO/RENDA: 7.582 pagantes / R$ 467.960,00
CARTÕES AMARELOS: Éder e Roberto (Novorizontino); Felipe Melo e Borja
CARTÃO VERMELHO: Róger Guedes, 44’/2ºT (Palmeiras)
GOLS: Roberto, 11’/1ºT (1-0); Dudu, 38’/1ºT (1-1); Borja, 20’/2ºT (1-2) e Róger Guedes, 44’/2ºT (1-3)

NOVORIZONTINO: Michael; Moacir, Domingues, Diego Sacoman e João Lucas; Eder (Henrique Santos – 23’/2ºT) e Doriva; Roberto, Fernando Gabriel (Caíque – 32’/2ºT) e Henrique Roberto (Alexandro – 28’/2ºT); Everaldo. Técnico: Silas.

PALMEIRAS: Fernando Prass; Fabiano, Mina, Edu Dracena e Egídio; Felipe Melo; Róger Guedes, Dudu (Michel Bastos – 28’/2ºT), Tchê Tchê e Willian (Keno – 20’/2ºT); Borja (Erik – 39’/2ºT). Técnico: Eduardo Baptista.

Fundado em 2010, Grêmio Novorizontino nunca cruzou o caminho do Palmeiras

Departamento de Comunicação
01/04/2017 – 14h00h


Classificado em primeiro lugar no grupo C do Campeonato Paulista 2017, o Palmeiras irá encarar o Grêmio Novorizontino nas quartas de final da competição estadual – o time do interior de São Paulo garantiu vaga na segunda fase da competição após superar Santo André e São Bento e ficar com a segunda colocação da chave.

Os dois jogos válidos pelas quartas de final, um em Novo Horizonte e um em São Paulo, serão os primeiros da história entre Palmeiras e Grêmio Novorizontino. Nas décadas de 80 e 90, o Verdão visitou a cidade de Novo Horizonte, mas para encarar o Novorizontino, equipe finalista do Campeonato Paulista de 1990 (dirigida por Nelsinho Baptista, pai de Eduardo Baptista) e que fechou as portas em 1999.

Em Novo Horizonte, o Alviverde disputou nove jogos – todos contra o extinto Novorizontino –, venceu duas partidas, empatou cinco e foi derrotado em outras duas oportunidades. O time do Palestra Italia marcou 10 gols e foi vazado seis vezes.

O rival deste domingo (02), fundado em 2010, chegou à elite do Paulistão em 2016, quando, curiosamente, também foi sorteado para o grupo do Palmeiras. Naquela oportunidade, porém, o time ficou na quinta colocação da chave – o adversário do Verdão nas quartas de final foi o São Bernardo.

PÓS-JOGO

Fonte: Verdazzo

O Verdão saiu atrás, mas se manteve firme em sua proposta de jogo e virou o placar em Novo Horizonte, abrindo 3 a 1 no confronto de 180 minutos que terá seu segundo capítulo na próxima sexta-feira, no Pacaembu.

Com a vitória, o time assegurou a vantagem do mando no segundo jogo se passar às semifinais e está bem perto de conseguir também essa vantagem numa eventual final.

PRIMEIRO TEMPO

Eduardo Baptista mais uma vez surpreendeu e escalou Willian Bigode aberto, com Tchê Tchê ao lado de Felipe Melo e Dudu por dentro, comandando a armação. Os dois laterais foram liberados para apoiar e a expectativa era que o Palmeiras tomasse a iniciativa desde o início do jogo.

Mas Silas armou o Novorizontino para jogar em velocidade nas costas de Egídio. A cobertura, que deveria ser feita por Tchê Tchê, pode até ter sido bem ensaiada, mas na prática não funcionou. Aos 5, Roberto, ponta-direita com passagem pelo Avaí, veterano mas que ainda não perdeu a velocidade, arrancou. Ele ganhou de Egídio e de Felipe Melo e cruzou por baixo; Everaldo chegou batendo mas a bola subiu. Chance clara de gol.

Egídio tentou se redimir aos 7, com um lindo chute da intermediária, que encobriu o goleiro Michael e triscou no travessão. Mas aos 11, Roberto abriu o placar: em nova jogada de velocidade, após ganhar no tranco em cima de Edu Dracena, ele chegou até a área sem ser incomodado e tocou na saída de Fernando Prass, que aceitou uma bola defensável.

O Palmeiras, já sabemos, não tem queixo de vidro e não se abateu. Contou com o natural recuo do Novorizontino e foi ganhando espaço, sem pressa. Borja começou a se deslocar mais para dar opções de jogo e foi bastante acionado. A bola rondou a área do Novorizontino por dez minutos, mas o Verdão ainda tinha dificuldade para conseguir o último passe.

Aos 24, Borja finalmente conseguiu um arremate: ele recebeu na meia-lua, deu um lindo corte em Diego Sacoman e chutou forte, mas a bola foi prensada e sobrou para Roger Guedes na direita; ele cruzou para a risca da pequena área e Egídio chegou como centroavante, mas também foi travado na hora de marcar o gol. Um minuto depois, o Palmeiras teve escanteio; a bola foi rechaçada pela defesa e voltou para Egídio, que cruzou com efeito; Mina, que permaneceu na área, matou no peito e emendou uma linda virada, sem direção.

A bola seguia o tempo todo em nosso campo de ataque; o Novorizontino já não conseguia mais sequer encaixar seus contra-ataques, sobretudo pelo posicionamento de Mina, que passou a varrer todo o setor na cobertura dos dois lados. Dudu estava errando tudo o que tentava e matava vários ataques.

De tanto insistir, o Verdão chegou ao empate aos 38: Egídio suspendeu, Felipe Melo raspou de cabeça e a bola foi rebatida; Mina pegou a sobra e abriu para Willian que bateu de primeira, buscando o canto esquerdo; Michael espalmou, Borja pegou a sobra e mandou uma bomba; a bola novamente bateu na defesa e sobrou para Felipe Melo, novo chute e a bola foi na direção de Edu Dracena, que tentou o desvio; a bola bateu na mão de Moacir e sobrou para Dudu, que conseguiu finalmente mandar para as redes. Que parto!

Com a igualdade de volta no placar, o Palmeiras ganhou moral e encurralou o Novorizontino em seu campo em busca do segundo gol. Aos 40, Dudu cobrou escanteio e Edu Dracena testou firme, para fora. Aos 44, Borja bateu falta com violência, Michael bateu roupa mas ninguém aproveitou a sobra. O primeiro tempo, movimentado, terminou assim.

SEGUNDO TEMPO

Com três minutos, Roberto fez jogadas de velocidade pela direita e criou duas chances: Doriva e Henrique finalizaram contra o gol de Prass, mas erraram o alvo. O que parecia ser um domínio do time da casa, no entanto, mostrou-se um mero fogo de palha. Daí para a frente, só deu Verdão.

Havia um enorme buraco na frente da zaga do time da casa. Aos 5, Mina aproveitou o espaço e se lançou à frente; percebendo a brecha tentou o arremate de fora, mas foi travado; a sobra ficou com Borja, que bateu novamente, para boa defesa de Michael. Três minutos depois, Fabiano apoiou pela direita e cruzou na cabeça de Borja, que testou firme – a bola beijou o travessão, voltou no corpo de Michael que conseguiu segurar. Um minuto depois, foi a vez de Felipe Melo aproveitar o espaço e subir pelo miolo; ele tentou enfiar para Roger Guedes mas foi interceptado; ele mesmo pegou o rebote e tentou o arremate, mas a bola caiu na canhota e ele acabou novamente travado.

O Palmeiras queria mesmo a vitória e seguia pressionando. Aos 14, Borja cruzou na cabeça de Edu Dracena, que errou o alvo. Dois minutos depois, Fernando Prass ligou rápido para Borja, que ganhou no corpo de Domingues, colocou na frente e tocou na saída de Michael, que esticou o braço e fez uma defesa dificílima, evitando o gol do colombiano.

Aos 17, quase a tragédia: num lance isolado, a bola veio da direita do ataque do Novorizontino; Felipe Melo tirou de cabeça e a bola caiu no pé de Doriva, na meia-lua; ele chutou forte, rasteiro, no canto esquerdo de Prass. Todo mundo viu a bola lá dentro, mas Fernando Prass, com muita agilidade, fez uma defesa sensacional, mandando a escanteio e se redimindo totalmente do gol defensável que tomou.

Eduardo Baptista começou a mexer no time e mandou o Keno no lugar do Willian. O Verdão continuava em cima e aos 20 chegou à virada: Fabiano cobrou lateral na área, Mina desviou e Roberto, recuado, rebateu; o próprio Mina recolocou na área e a bola chegou em Borja, que matou no peito e tocou por baixo de Michael. Centroavante bom que não desiste nunca acaba sempre chegando às redes.

Com o gol, o Palmeiras perigosamente interrompeu o ritmo de jogo que vinha imprimindo e permitiu ao Novorizontino chegar duas vezes com muito perigo: aos 26, João Lucas foi ao fundo e cruzou por baixo; Henrique tentou escorar mas apenas raspou na bola, que passou na frente do gol de Prass; aos 34, de novo João Lucas fez o cruzamento, desta vez pelo alto, mas Alexandro fechou os olhos na hora de cabecear e errou o alvo – estava livre, de frente, em plenas condições de empatar.

Já com Michel Bastos e Erik nos lugares de Dudu e Borja, o Palmeiras voltou a controlar os espaços, levando bastante perigo nos contragolpes. E numa dessas, aos 44, chegou ao terceiro: Egídio deu um passe ridículo e foi interceptado por Doriva, que se atrapalhou e permitiu que a bola chegasse em Tchê Tchê, que abriu para Erik na direita; o camisa 17 bateu cruzado, na medida para a chegada de Roger Guedes, que foi improvisado como centroavante depois das mexidas e conseguiu completar para o gol, caído. Comemorou no alambrado e, como já tinha o amarelo, tomou o vermelho. Com o placar definido, Luiz Flávio de Oliveira encerrou o jogo.

FIM DE JOGO

Com 3 a 1 fora de casa, o Verdão pode até perder por um gol de diferença no Pacaembu que avançará às semifinais – se perder por dois gols, ainda terá a chance de se classificar nos pênaltis. Convenhamos, é uma vantagem absurda, cuja única contra-indicação é exatamente o já-ganhou. Basta ao Verdão entrar em campo na próxima sexta-feira com seriedade e conseguirá o resultado, para só então pensar no Peñarol. Perder o foco no Paulista antes da hora para pensar na Libertadores não vai fazer o time ganhar nenhum dos dois jogos. É só manter o foco e continuar trabalhando duro que os resultados tendem a vir. VAMOS PALMEIRAS!

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