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Ponte Preta 1 x 0 Palmeiras – 29/03/2017

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Crédito: Cesar Greco/Ag Palmeiras/Divulgação

Com uma atuação bastante apática e sem vontade encerramos a primeira fase do campeonato.

O mistão até que fez umas jogadinhas, mas era visível a falta de interesse e vontade de ganhar. Total espírito de jogo pra cumprir tabela. Pra coroar, um pênalti ridículo de Zé Roberto, convertido pela Macaca, decretou a derrota.

Mesmo com os resultados ruins das últimas duas rodadas nos mantivemos na liderança geral do campeonato e vamos para as quartas contra o Novorizontino com a vantagem do mando de campo no jogo de volta.

Jogo válido pela 12ª rodada do Paulistão 2017.

Gol, melhores momentos, jogo completo.

FICHA TÉCNICA
PONTE PRETA 1 X 0 PALMEIRAS

DATA/HORÁRIO: 29/3/2017, às 21h45
LOCAL: Moisés Lucarelli, em Campinas (SP)
ÁRBITRO: Leandro Bizzio Marinho
AUXILIARES: Mauro André de Freitas e Alberto Poletto Masseira
RENDA/PÚBLICO: 7.078 pagantes / R$ 134.520,00
CARTÕES AMARELOS: Marllon, Lucca (PON); Vitor Hugo, Zé Roberto e Erik (PAL)
CARTÕES VERMELHOS: Zé Roberto (PAL)

GOL: Pottker, de pênalti, aos 29’/2ºT (1-0)

PONTE PRETA: Aranha, Nino Paraíba, Marllon, Fábio Ferreira e Jeferson (Reynaldo – Intervalo); Jadson e Elton; Clayson (Lins – 36’/2ºT), Ravanelli (Wendell – 24’/2ºT) e Lucca; Pottker. Técnico: Gilson Kleina.

PALMEIRAS: Fernando Prass, Fabiano, Edu Dracena, Vitor Hugo e Zé Roberto; Felipe Melo; Róger Guedes, Raphael Veiga (Egídio – 32’/2ºT), Dudu (Hyoran – 32’/2ºT) e Erik (Keno – 13’/2ºT); Willian. Técnico: Eduardo Baptista.

Números da primeira fase (Fonte: Verdão.net)

PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
%
1
Palmeiras
25
12
8
1
3
23
8
15
69
2
Novorizontino
15
12
4
3
5
17
21
-4
41
3
Santo André
14
12
3
5
4
15
18
-3
38
4
São Bento
13
12
4
1
7
8
12
-4
36
Confira os jogos do Verdão na segunda fase
Quartas de final
R Data Horário

Adversário

Pal.

x

Adv.

Local

TV
13 02/04

19h00

Novorizontino x

Novo Horizonte

SPT
14 07/04 21h00 Novorizontino x

Pacaembu

PPV
Confira os jogos do Verdão na primeira fase
R Data Horário

Adversário

Pal.

x

Adv.

Local

TV
01 05/02

17h00

Botafogo 1 x 0

Allianz Parque

ABR
02 12/02

19h30

Ituano 0 x 1

Itu

SPT
03 16/02

19h30

São Bernardo 2 x 0 Allianz Parque PPV
04 19/02

17h00

Linense 4 x 0

Araraquara

ABR
05 22/02

21h45

Corinthians 0 x 1

Itaquera

ABR
06 25/02

16h30

Ferroviária 4 x 1 Allianz Parque ABR
07 03/03 21h05 Red Bull 3 x 1

Campinas

SPT
08 11/03 16h00 São Paulo 3 x 0

Allianz Parque

PPV
09 19/03

18h30

Santos 2 x 1

Vila Belmiro

PPV
10 22/03

20h30

Mirassol 2 x 0 Allianz Parque PPV
11 25/03 16h00 Audax 2 x 2 Allianz Parque PPV
12 29/03

21h45

Ponte Preta 0 x 1

Campinas

ABR

TV: Programação retirada do site da FPF – Sujeito à alterações
Siglas: PPV: Pay Per View / ABR: TV Aberta / SPT: Sportv

Números do Verdão no Paulistão
Jogos Pontos ganhos Porcentagem
Em casa: 06 16 em 18 disputados 88,88%
Fora: 06 09 em 18 disputados 50,00%
Total: 12 25 em 36 disputados 69,44%

Quem marcou

Willian: 4 gols
Róger Guedes: 3 gols
Borja, Dudu, Michel Bastos, Jean e Tchê Tchê: 2 gols
Keno, Guerra, Raphael Veiga, Rafael Marques, Felipe Melo e Barrios: 1 gol

Posição e pontuação do Verdão a cada rodada
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
2 3 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
3 3 6 9 9 12 15 18 21 24 25 25
azul Rodada cinza Posição verde Pontuação

PÓS-JOGO

Fonte: Verdazzo

Desmotivado, sem nenhuma inspiração, o Verdão até jogou melhor, mas acabou derrotado pela Ponte Preta no Moisés Lucarelli, pelo placar mínimo. O jogo foi marcado pela total sonolência com que nossos jogadores disputaram as jogadas, desrespeitando nossa torcida que compareceu em bom número no estádio campineiro.

A derrota não influencia no mando dos jogos das quartas-de-finais, mas permite aos rivais uma aproximação perigosa na classificação geral, o que pode significar a perda do mando numa eventual fase final. A diferença para o SCCP caiu para um ponto e não há mais gordura para ser queimada.

PRIMEIRO TEMPO

Com Dudu na meia, por dentro, e Roger Guedes e Erik abertos, o Verdão dava a impressão que iria pra cima com tudo. Mas as circunstâncias da partida realmente não ajudaram e os dois times praticaram um futebol bastante sonolento no primeiro tempo.

A Ponte, ainda tomando ciência do estilo que Gilson Kleina quer impor, esperou o Palmeiras em seu campo, apostando em lançamentos longos para Pottker e Lucca; o Verdão mantinha a posse, rodava a bola à exaustão, mas conseguiu o espaço para armar suas jogadas uma ou duas vezes.

A primeira boa chance veio só aos 15: depois da bola passar por quase todo nosso time, ela chegou aos pés de Raphael Veiga, aberto pela direita. Ele fez a jogada simples: puxou para dentro e soltou a sapata; a bola encobriu Aranha e explodiu no travessão.

A Ponte parecia que estava apenas esperando o Palmeiras dar o primeiro chute a gol para tentar o seu: Clayson bateu de fora, mas Prass caiu no canto direito para fazer a defesa. E o time da casa, ao que parece, não estava botando muita fé em Fernando Prass: tentou oito chutes de fora em todo o primeiro tempo, quase todos para fora e/ou sem força.

O Verdão dominava completamente o jogo, mas não conseguia chegar com perigo na área campineira. Erik estava com dificuldades em não ultrapassar a linha de zagueiros da Ponte e caiu algumas vezes em impedimento. Veiga e Dudu não acharam a melhor distância entre si e toda vez que a bola caía no pé de um ou outro, ia logo em direção aos homens de frente – nossos meias não trocaram passes entre si para tentar envolver a defesa da Ponte.

Fabiano até que tentou apoiar pela direita, mas não recebeu nenhuma bola em boa condição. Já é Roberto se limitou a chegar, no máximo, na intermediária. Com tanta sonolência, a segunda e última chance do Palmeiras veio só aos 39: Felipe Melo deu uma de suas famosas esticadas por baixo; Erik chegou em boas condições dentro da área mas Aranha saiu bem, fechando o ângulo e dividindo com nosso camisa 17. E foi assim, sem maiores emoções, que terminou o primeiro tempo.

SEGUNDO TEMPO

Os dois times voltaram aparentemente com um pouco mais de vontade de proporcionar um bom espetáculo. A bola ficou mais viva, os toques saíam com mais rapidez dos dois lados. Mas as defesas seguiam levando a melhor sobre os ataques e os goleiros estavam apenas assistindo ao jogo.

Prass só foi participar do segundo tempo aos 15 minutos: Nino Paraíba lançou Pottker pela direita, ele ganhou facilmente de Vitor Hugo e cruzou para trás, para a batida de Ravanelli, que obrigou nosso goleiro a fazer boa defesa.

Aos 17, um lance emblemático: Dudu levou um rapa de Elton e levantou sorrindo animadamente depois da rápida resenha com o volante da Ponte. Nunca que Dudu, com o jogo empatado, teria essa postura em condições normais. Estava claro que não havia nenhuma motivação para se esforçar e ganhar o jogo. Se Dudu estava em baixa rotação, imaginem os outros.

Um minuto depois, Dudu sofreu nova falta, desta vez de Nino Paraíba, e bateu rasteiro, exigindo boa defesa de Aranha. Foi quando Eduardo Baptista tentou a primeira mexida: Keno no Erik. E o camisa 27 entrou cheio de gás: Roger Guedes fez a jogada pela direita e cruzou rasteiro, a bola passou na frente do gol mas nem Willian, nem Dudu, conseguiram escorar; Keno pegou a sobra do lado esquerdo, cortou para o meio e soltou a perna – Aranha fez ótima defesa.

Um minuto depois, Roger Guedes acionou Willian Bigode, que enfiou linda bola para Dudu, que invadiu a área e podia ter chutado, mas preferiu devolver para Willian, que não conseguiu escorar. Essa sequência foi o melhor momento do Palmeiras no jogo. Ironicamente, foi quando a Ponte chegou ao gol.

Aos 26, Pottker fez mais uma jogada pela direita, desta vez em cima de Zé Roberto; ganhou, foi em direção à área, e o camisa 11 tentou roubar a bola duas vezes, sem sucesso; na terceira, se emputeceu e deu uma voadora nas pernas do atacante, cometendo pênalti e levando o segundo amarelo – foi expulso. Pottker bateu o pênalti no canto direito alto; Prass foi bem para a bola, mas não dava pra chegar.

Eduardo corrigiu a defesa mandando Egídio no Raphael Veiga; para manter o time com articulação colocou Hyoran no Dudu. Mas não houve resposta. Os jogadores não estavam nem um pouco motivados, e apenas na base da técnica criaram uma chance de empatar, aos 46: Keno puxou o contra-ataque pelo miolo, tocou para Roger Guedes que deu um lindo passe de calcanhar para Hyoran, que bateu buscando o canto direito, na saída de Aranha – o goleiro da Ponte se esticou e salvou o gol de empate, que estava desenhado. Leandro Bizzio Marinho, na sequência, terminou o jogo.

FIM DE JOGO

A Ponte não fez nenhuma força para ganhar o jogo e achou o gol num surto psicótico de Zé Roberto. O Palmeiras não conseguiu transformar sua leve predominância e enorme superioridade técnica em chances de gol, e acabou castigado. A torcida segue com paciência, na mesma proporção que o time tinha pontos de vantagem para os rivais: acabou a gordura; acabou a paciência.

Qualquer resultado que não seja a vitória em Novo Horizonte vai significar a volta da encheção de saco, e será com razão: o Palmeiras pode perder pontos e ser eventualmente derrotado, mas tem que haver luta. Um revés como este, carregado de apatia e desinteresse, é praticamente um pedido por críticas. A reação tem que ser imediata – até porque, agora é mata-mata. VAMOS PALMEIRAS!

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