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Red Bull Brasil 1 x 3 Palmeiras – 03/03/2017

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Crédito: Fabio Menotti/Ag Palmeiras/Divulgação

Abrimos o placar logo aos 8 minutos e fizemos um bom primeiro tempo. Na volta para o segundo o adversário cresceu na partida e o jogo ficou bem equilibrado. Conseguimos mais 2 belos gols e fechamos a contagem.

Foi o teste final antes da estréia na Libertadores. Temos pontos a melhorar, principalmente a queda de rendimento na segunda etapa. O gramado encharcado ajudou a deixar o jogo mais pesado e feio.

Jogo válido pela 7ª rodada do Paulistão 2017.

Gols, melhores momentos, jogo completo.

FICHA TÉCNICA
RED BULL BRASIL 1 X 3 PALMEIRAS
LOCAL: 
Estádio Moisés Lucarelli, Campinas (SP)
DATA-HORA: 3/3/2017 – 21h05
ÁRBITRO: Vinicius Furlan
AUXILIARES: Alex Ang Ribeiro e Herman Brumel Vani.
PÚBLICO/RENDA: 9.620 pagantes/R$ 412.400,00
CARTÕES AMARELOS: Elton, Thallyson, Bruno Alves e Elvis (RBB), Felipe Melo (PAL)
GOLS: Willian (7’/1ºT) (0-1), Róger Guedes (34’/2ºT) (0-2), Evandro (43’/2ºT) (1-2) e Borja (48’/2ºT) (1-3)

RED BULL BRASIL: Saulo; Lucas Taylor, Willian Magrão, Luan Peres e Thallyson; Alison (Evandro, aos 33’/2ºT), Fillipe Souto e Elvis (Denner, aos 27’/2ºT); Nixon (Bruno Alves, aos 14’/2ºT), Rodrigo e Elton. Técnico: Alberto Valentim.

PALMEIRAS: Fernando Prass; Jean, Edu Dracena, Vitor Hugo e Egídio; Felipe Melo; Keno (Róger Guedes, aos 19’/2ºT), Guerra (Michel Bastos, no intervalo), Zé Roberto e Dudu; Willian (Borja, no intervalo). Técnico: Eduardo Baptista.

PÓS-JOGO

Fonte: Verdazzo

Com o campo muito molhado, o Verdão venceu o Red Bull com certa facilidade em Campinas e ficou muito perto de assegurar a vaga na próxima fase do campeonato com antecedência. Eduardo Baptista fez o último ensaio oficial antes do embarque para a Argentina – e se tínhamos motivos para otimismo após a ótima exibição contra a Ferroviária; desta vez o treinador sinalizou que pode desmanchar tudo, sabe-se lá por qual maldita razão. Mesmo assim, o resultado desta noite jamais esteve ameaçado.

Primeiro tempo

De início, Eduardo Baptista manteve o 4-2-3-1, como era de se esperar. Ainda sem Tchê Tchê, o treinador seguiu com Zé Roberto como volante, mas desta vez ao lado de Felipe Melo, de volta ao time. Borja foi poupado, bem como Michel Bastos – a linha de três foi formada por Keno, Guerra e Dudu.

E mesmo com tantos desfalques, o time conseguiu imprimir um bom nível, apesar do estado do gramado, encharcado devido às chuvas que castigaram Campinas durante todo o dia. Logo aos 4 minutos, Willian Bigode bateu escanteio da esquerda e Vitor Hugo escorou, mas a bola saiu por pouco.

Aos 7, o Verdão abriu o placar: após falta cobrada por Egídio do lado esquerdo, Saulo rebateu para o meio e Dudu tentou emendar; a bola saiu travada mas sobrou para Willian, que não teve trabalho para colocar no canto esquerdo de Saulo, que deu sua parcela de colaboração.

O Verdão dominou completamente os 15 primeiros minutos, ocupando o campo do Red Bull; nossos laterais estavam completamente soltos e as triangulações aconteciam a todo momento; a dupla de volantes estava bem postada e o Verdão não corria risco algum.

Aí Zé Roberto resolveu virar atacante e saiu mais para o jogo, se aproximando da área adversária como elemento surpresa por pelo menos duas vezes. Alberto Valentim percebeu rápido e pediu para seu time sair de trás, e o time da casa aliviou o sufoco que vinha passando – chegou até a criar uma boa chance, num chute de longe de Elvis – a bola pegou muito efeito e exigiu uma ótima defesa de Fernando Prass.

Ação e reação: com o Red Bull mais avançado, quem passou a achar mais espaços foi o Palmeiras, mas já sem tanto apoio dos laterais, que precisaram ficar mais postados. Mesmo assim, nosso time criou mais algumas boas chances. Aos 25, Keno fez o lançamento por cima, Willian se preparava para marcar mas foi desarmado dentro da área; na sobra, Guerra tentou achar o canto esquerdo mas desta vez Saulo estava atento.

Aos 29, Zé Roberto foi lançado pela direita, podia ter ido em direção à área mas percebeu que não conseguiria pegar velocidade devido ao terreno e preferiu inverter para Keno, que fechava pela esquerda. O ponta demorou para concluir e acabou desarmado.

Aos 38, a última chance do primeiro tempo: após mais um escanteio pela direita, a zaga afastou e Jean pegou o rebote; de fora, o lateral tentou chutar para gol, mas a bola acabou sendo interceptada por Edu Dracena, que ficou livre para marcar, mas também demorou e acabou travado. O gramado, que voltou a ser castigado pela chuva, atrapalhava demais os atletas.

Segundo tempo

Eduardo voltou com Borja no lugar de Willian e Michel Bastos no lugar de Guerra – o time que ele espera escalar na Argentina, na quarta-feira. E logo com 30 segundos, após furada de Magrão, Borja aproveitou a sobra pelo lado esquerdo e deu um bom passe para o meio da área, mas a zaga cortou antes que a bola chegasse em Guerra.

Aos 6, Borja puxou o contra-ataque e tocou para Michel Bastos na direita; Dudu infiltrou na área pelo lado esquerdo foi lançado por elevação, mas na hora de emendar a paulada, furou – a bola bateu em sua perna de apoio e ficou fácil para Saulo.

Conforme o tempo passou, foi possível perceber que Zé Roberto avançou de vez, se alinhando aos outros três meias e reconfigurando o maledetto 4-1-4-1, que não funcionou com nosso elenco até agora e provavelmente nunca vai funcionar. Os laterais voltaram a ficar presos, os espaços entre as linhas cresceram, o time perdeu totalmente a saída de bola e o Red Bull passou a mandar no jogo, se aproximando de nossa área e dando trabalho para nossa dupla de zaga e para Fernando Prass.

O campo seguia muito molhado e o jogo estava travado. Eduardo então queimou a terceira alteração, colocando Roger Guedes no Keno. Cheio de gás, o alemão abriu o jogo, que ficou um pouco mais dinâmico. Aos 27, o Red Bull teve sua melhor chance até então: Bruno Alves recebeu na meia lua e girou rápido, mandando a bola à esquerda do gol de Prass, com muito perigo. Um minuto depois, Dudu lançou Roger Guedes em velocidade; ele dividiu com o goleiro, que levou a melhor, mas a bola rebatida espirrou em Thalysson e sobrou para Roger Guedes, que tentou encobrir Saulo; a bola pingou no travessão antes de sair de campo.

Com Borja segurando os zagueiros, sobrava espaço para Roger Guedes, e ele fez o segundo gol aos 34: Zé Roberto fez um lançamento primoroso; o camisa 23 recebeu do lado direito, nas costas de Thalysson, e tocou na saída de Saulo, mandando a bola no cantinho esquerdo – ela ainda bateu na trave antes de entrar.

O jogo estava resolvido, mas o Red Bull ainda tentou ameaçar o placar ao diminuir, aos 42: após escanteio, a bola foi rebatida pela zaga para a intermediária; a bola voltou para nossa área e, depois de um rápido pinball, Evandro aproveitou a sobra e conseguiu fazer o seu.

Alberto Valentim chegou a sonhar com o empate, mas acabou mesmo vendo seu time levar o terceiro: aos 48, Borja mostrou que é uma máquina mortífera ao vencer Luan Peres após passe de Michel Bastos; com um rápido giro, ele ficou livre na frente de Saulo e mesmo com pouco ângulo achou o tempo certo para bater por baixo do goleiro e fazer seu segundo gol com a camisa do Verdão. E mal houve tempo para a saída de bola: Vinicius Furlan encerrou a partida.

Fim de jogo

A primeira parte do primeiro tempo foi muito boa. Conforme Zé Roberto foi avançando, o time foi piorando e o treinador não fez nada. É necessário sempre dar um desconto por causa do péssimo estado do gramado, mas de qualquer forma isso não justifica a insistência num esquema que claramente não está dando liga com nosso elenco. Vamos a Tucumán com aquela pulguinha atrás da orelha. Abre o olho aí, professor. VAMOS PALMEIRAS!

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