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Linense 0 x 4 Palmeiras – 19/02/2017

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Fonte: Fabio Menotti/Ag Palmeiras/Divulgação

Passeio palmeirense em Araraquara. Exatamente como se espera em confrontos desse tipo/nível.

A superioridade em campo com bons passes, triangulações de primeira, jogadas bem trabalhadas não podia ser melhor representada senão com uma goleada.

O bom jogo e a evolução, aliado ao resultado, é o que o torcedor espera.

Jogo válido pela 4ª rodada do Paulistão 2017.

Gols, melhores momentos, jogo completo.

FICHA TÉCNICA
LINENSE 0 X 4 PALMEIRAS
LOCAL:
 Arena da Fonte Luminosa, Araraquara (SP)
DATA-HORA: 19/2/2017 – 17h (horário de Brasília)
ÁRBITRO: Luiz Flavio de Oliveira
AUXILIARES: Tatiane Sacilotti dos Santos Camargo e Gustavo Rodrigues de Oliveira
PÚBLICO/RENDA: Não divulgados
CARTÕES AMARELOS: Zé Antonio e Caíque Oliveira (LIN), Barrios e Mina (PAL)
GOLS: Willian (23’/1ºT) (0-1), Raphael Veiga (26’/1ºT) (0-2), Michel Bastos (8’/2ºT) (0-3), Barrios, (36’/2ºT) (0-4)

LINENSE: Victor Golas; Bruno Moura, Rodrigo Lobão, Lucas Silva (Magno Alves, aos 12’/2ºT) e Bruno Costa (Felipe Pereira, no intervalo); Caíque Oliveira, Diego Felipe e Zé Antonio; Thiago Humberto, Gabrielzinho e Giovanni (Thiago Santos, no intervalo). Técnico: Guilherme Alves.

PALMEIRAS: Fernando Prass; Jean, Mina, Vitor Hugo e Egídio; Felipe Melo (Thiago Santos, aos 23’/2ºT); Michel Bastos, Moisés (Keno, aos 11’/2ºT), Raphael Veiga e Dudu; Willian (Lucas Barrios, aos 17’/2ºT). Técnico: Eduardo Baptista.

Com goleadas e série de vitórias, Verdão possui retrospecto positivo ante Linense

Felipe Krüger
Departamento de Comunicação
18/02/2017 – 17:00h

O Palmeiras encara o Linense neste domingo (19), na cidade de Araraquara, no interior de São Paulo, em partida válida pela quarta rodada do Campeonato Paulista 2017. Desde 1949, ano do primeiro embate entre as equipes, o Verdão ostenta marcas importantes no confronto direto, como uma série de nove vitórias consecutivas e quatro sonoras goleadas.

A partida com maior diferença de gols aconteceu justamente na estreia, em março de 1949, quando o Verdão atropelou o rival por 6 a 0. No entanto, o Alviverde marcou mais gols no jogo de janeiro de 1954 – triunfo por 7 a 2. As outras goleadas aconteceram em agosto de 1954 (5 a 1) e agosto de 1957 (6 a 2).

Entre agosto de 1955 e janeiro de 2014, as duas equipes se encontraram nove vezes e o Verdão venceu todos os jogos. É a maior série de vitórias da história do confronto, que, ao todo, já aconteceu em 16 oportunidades – 12 triunfos palestrinos, um empate e apenas três derrotas.

A última vitória do Alviverde sobre o Linense, em 2014, foi construída com gols de Mazinho e Alan Kardec, no estádio do Pacaembu, em duelo válido pela partida de estreia do Campeonato Paulista daquele ano.

PÓS-JOGO

Fonte: Verdazzo

Na melhor apresentação do Palmeiras no ano, o time goleou o Linense por 4 a 0 e aumentou a vantagem na ponta do grupo, ficando apenas atrás do Mirassol na classificação geral, após quatro rodadas. O time vai soltando as amarras das férias e os jogadores já se acham em campo com mais facilidade. A lamentar, demais, a lesão de Moisés, que ainda será avaliado. A expectativa, pela forma como aconteceu o lance, é de que os ligamentos do joelho esquerdo foram seriamente comprometidos. Uma perda terrível para o grupo e um castigo muito cruel para nosso camisa dez.

PRIMEIRO TEMPO

Eduardo Baptista escalou o time esperado desde a véspera, com exceção de Zé Roberto, finalmente poupado após cinco jogos seguidos. Michel Bastos melhorou muito a movimentação do time em relação a Roger Guedes, e o Verdão comandou as ações em todo o primeiro tempo.

O Linense não veio para jogar bola. A missão do time do interior era claramente picotar o jogo e fazer cera por noventa minutos, em busca de um ponto. Nos primeiros dez minutos, o time do interior, cheio de gás, disputou todas as bolas como se fossem pratos de comida, dificultando as ações do Verdão. Mas a primeira chance veio logo aos seis: após uma sobra na esquerda, Dudu cruzou de primeira e achou Willian Bigode na área; ele matou a bola mas foi travado na hora da conclusão, que saiu por pouco.

Aos dez, uma enorme tristeza para nossa torcida: num lance sem importância no meio do campo, o volante Zé Antônio chegou com muita força em Moisés, pegando a perna de apoio pelo lado, dobrando o joelho e provavelmente causando uma séria lesão de ligamento. Entrada maldosa e covarde, pois não deu nem a chance a Moisés de se defender. Moisés saiu sentindo demais a lesão e Keno entrou em seu lugar.

Aos onze, Dudu pegou mais uma sobra e chutou rasteiro, sem muita força, mas Victor falhou e quase engoliu um frangaço – a bola saiu a escanteio. Aos 19, a única chance do Linense no primeiro tempo: Thiago Humberto bateu falta da direita, com efeito, ninguém raspou de cabeça e a bola, fazendo curva, quase entra no canto direito de Fernando Prass.

Aos 23, o Verdão abriu o placar: Keno apertou a saída de bola do Linense e a bola ficou viva, sobrando mais uma vez para Dudu, que tentou a finalização mas foi travado; ele mesmo ficou com o rebote e deixou Willian na cara do gol e o camisa 29 não teve problemas para marcar seu primeiro gol com a camisa do Verdão.

Três minutos depois, o segundo: Prass deu o estouro de trás, Willian escorou para Dudu, que devolveu para Willian, que enxergou Raphael Veiga fechando pela esquerda – Keno também era opção pela direita. Raphael Veiga aproveitou o passe açucarado e bateu firme, cruzado, ampliando o placar.

Após a parada para hidratação, como é praxe, os times diminuíram o ritmo do jogo. Mas o Verdão ainda teve fôlego para criar três chances: aos 34, Dudu foi lançado em velocidade pela direita; fez o breque, levantou a cabeça e cruzou por elevação para Raphael Veiga, que pegou um sem pulo de canhota, mas Victor defendeu. Aos 41, no escanteio curto pela esquerda, Egídio levantou no segundo pau e Vitor Hugo quase fez o terceiro de cabeça. E aos 43, Willian voltou na intermediária para articular a jogada e fez um lindo passe para Keno, que infiltrou em diagonal e bateu forte – Victor desviou a escanteio. O primeiro tempo terminou com 2 a 0 no placar.

SEGUNDO TEMPO

Com o jogo praticamente resolvido, o Palmeiras voltou cadenciando mais o jogo no segundo tempo, sobretudo porque o time do Linense estava claramente a fim de dividir todas as bolas sem se preocupar com as consequências. Aos 4, Willian roubou a bola no ataque e tocou para Dudu, que devolveu para Willian, que emendou no canto esquerdo de Victor, que fez boa defesa – o bandeira deu impedimento, erradamente.

Aos oito, Zé Antônio fez falta desleal em Egídio na ponta esquerda. Dudu cruzou, o próprio Zé Antonio desviou e tirou toda a defesa da jogada, e Michel Bastos fechou no segundo pau para aumentar a vantagem: 3 a 0.

Aos 16, Eduardo finalmente mandou Lucas Barrios a campo e o paraguaio entrou cheio de vontade, contagiando todo o time, que voltou a buscar o gol com mais interesse. Aos 24, Raphael Veiga fez ótima abertura para Jean, que apoiava em velocidade; o lateral aproveitou o passe em profundidade e emendou uma bomba, exigindo ótima defesa de Victor.

Um minuto depois, Barrios recuou e lançou Keno em profundidade; o ponta fez a jogada na área, enxergou Barrios vindo de trás e rolou; o paraguaio bateu de chapa visando o canto direito de Victor, que esticou a perna para desviar a escanteio.

Aos 32, o Linense quase diminuiu: nossa marcação afrouxou e Thiago Humberto recebeu um passe bem fraco na cara do gol; inteiro, ele bateu e Fernando Prass abafou; no rebote Thiago Santos (o deles) tocou pro gol mas Vitor Hugo salvou em cima da risca. Grande recuperação de nossa defesa, a melhor do campeonato.

Aos 36, Barrios foi recompensado com o gol: Egídio bateu lateral para o camisa 8 dentro da área; ele girou em cima do zagueiro, tocou atrás para Dudu e correu; Dudu deu o tapa e deixou o paraguaio na cara do goleiro, aí foi só tocar no canto e correr pro abraço. Daí até o fim, foram 9 minutos de olé e o juiz terminou o jogo sem acréscimos, para evitar mais lesões.

FIM DE JOGO

Aos poucos os jogadores se acham em campo com mais facilidade. Dudu mais uma vez foi um grande termômetro do time; ligado a mil, arredondou todas as bolas e arrebentou com o jogo.

Foi, de longe, a melhor partida do Palmeiras no ano. A excelente apresentação, no entanto, não “serve para calar” nenhuma corneta: o Linense é um time muito fraco e não serve de parâmetro algum. Assim como as outras partidas, ruins, também não justificavam tamanha cobrança. Estes jogos de início de temporada servem apenas para verificar a evolução do time, e o saldo deste jogo foi positivo, descontando, claro, a terrível perda de Moisés. Que os exames mostrem que não foi tão grave quanto parece, e que ele possa voltar o mais rápido possível. Estamos torcendo!

FORÇA MOISÉS! VAMOS PALMEIRAS!

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