Close

Palmeiras 2 x 1 Sport – 23/10/2016

imagem_2381_original
Foto: Cesar Greco

Mais um importantíssimo passo dado em direção ao título. Abrimos 6 pontos de vantagem na liderança.

O jogo foi bastante prejudicado pelas más condições do gramado. Teve bons lances e emoção mas não foi tão bonito de se ver.

Faltam 6 jogos. 4 vitórias e a taça é nossa. Com esta vitória garantimos a participação na Libertadores de 2017.

Jogo válido pela 32ª rodada do Brasileirão 2016.

Gols, melhores momentos, jogo completo.

FICHA TÉCNICA
PALMEIRAS 2 X 1 SPORT

Local: Allianz Parque, em São Paulo (SP)
Data/ Hora: 23/10, às 17h (de Brasília)
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro (MG)
Auxiliares: Nadine Schramm Camara Bastos (SC) e Pablo Almeida da Costa (MG)
Público/ Renda: 31.107/ R$ 2.172.551,24
Cartões amarelos: Fabiano, Thiago Santos, Jailson(PAL); Diego Souza e Luis Ruíz (SPO)
Gols: Dudu, aos 20’/1T (1-0); Rogério, aos 32’/1T (1-1); Tchê Tchê, aos 45’/1T (2-1)

PALMEIRAS: Jailson; Fabiano (Thiago Santos, intervalo), Mina, Vitor Hugo e Zé Roberto; Tchê Tchê, Moisés e Jean; Dudu, Allione (Cleiton Xavier, aos 28’/2T) e Lucas Barrios (Alecsandro, aos 18’/2T). Técnico: Cuca.

SPORT: Magrão; Samuel Xavier, Matheus Ferraz, Ronaldo Alves e Renê; Rithely, Paulo Roberto, Diego Souza, Everton Felipe (Apodi, aos 17’/2T) e Rodney Wallace (Luis Ruíz, aos 18’/T); Rogério (Vinícius Araújo, aos 34’/2T). Técnico: Daniel Paulista.

Há 20 anos, Palmeiras goleou Sport no Palestra Italia; relembre confronto

Felipe Krüger
Departamento de Comunicação
22/10/2016 – 12:00h

O Palmeiras recebe o Sport neste domingo (23), às 17h, no Allianz Parque, em partida da 32ª rodada do Campeonato Brasileiro 2016. Líder da competição, o Verdão pode se inspirar em uma partida realizada há 20 anos, também no Palestra Italia, para seguir com a ótima campanha na competição nacional. Em 1996, o Alviverde venceu os rivais de Pernambuco por 4 a 1, com gols anotados por Luizão (2), Djalminha e Elivélton.

Naquela oportunidade, o jogo foi válido pela última rodada do Brasileirão, que ainda era disputado em duas fases, com etapa eliminatória entre os oito primeiros classificados da fase de pontos corridos. O Verdão terminou em 3º e o Sport, com a derrota, parou na décima colocação e não conseguiu avançar.

O Alviverde, sob o comando do técnico Vanderlei Luxemburgo, foi a campo com Marcelo; Rogério, Sandro, Cléber e Wágner; Júnior, Flávio Conceição, Djalminha (Chris) e Elivélton; Luizão (Vinícius) e Leonardo (Auecione).

Retrospecto geral

Ao todo, Palmeiras e Sport se enfrentaram 57 vezes. Foram 28 vitórias, 11 empates e 18 derrotas. O Verdão balançou as redes 81 vezes e sofreu 65 gols.

A última partida entre as equipes foi disputada em julho deste ano, pelo primeiro turno do Campeonato Brasileiro. Na Ilha do Retiro, o Alviverde venceu por 3 a 1 – gols marcados por Erik, Gabriel Jesus e Cleiton Xavier.

Pós-Jogo

Fonte: Verdazzo

O Palmeiras não passou nem perto de jogar uma grande partida, mas fez o suficiente para vencer o Sport por 2 a 1 no Allianz Parque e chegou a 67 pontos na tabela. Com mais um tropeço do vice-líder, a diferença subiu para largos seis pontos, a seis rodadas do fim. Não dá para relaxar a esta altura, mas é inegável que o passo foi gigantesco e que ficamos muito próximos do objetivo.

PRIMEIRO TEMPO

Cuca armou o time de forma bastante ofensiva, com Barrios no comando do ataque, Jean deslocado para a meia e apenas Moisés na contenção, mais retraído. Com isso, o Sport achou um espaço que não costuma ter em quase nenhum jogo no campeonato e soube aproveitá-lo muito bem com seu trio de meias, sobretudo Diego Souza.

Assim, o jogo ficou franco dos dois lados, com a bola rondando as duas áreas com frequência. Quem mais aproveitou esse aspecto no início do jogo foi o Sport, com três boas oportunidades. Aos 4, Rogério roubou a bola de Mina na saída, abriu para Rodney Wallace que cruzou; Diego Souza chegou um pouco atrasado e não conseguiu concluir. Aos 6, Vitor Hugo fez falta em Diego Souza dentro da meia-lua; ele mesmo cobrou, mas pegou na barreira. E aos 19, Samuel Xavier apoiou em contra-ataque pela direita e cruzou por baixo; Rogério escorou mas não pegou em cheio na bola, que mesmo assim ia no cantinho – Jailson se esticou e fez ótima defesa.

O Palmeiras encaixou o primeiro contra-ataque aos 20, e foi mortal: bola ligada de Allione para Moisés, que girou o corpo e fez um lindo lançamento para Dudu, em velocidade; ele invadiu a área e tocou forte, na saída de Magrão, colocando a bola no canto esquerdo. O Sport reclama que antes desse lance teria havido um pênalti de Mina, após cobrança de escanteio. De fato, a bola resvala em seu braço, mas no movimento natural – e o desvio foi suave, mal desvia a trajetória da bola. Nada a marcar.

O Sport continuava aproveitando o espaço na frente de nossa zaga e tinha ótimo volume de jogo. Nosso time, com inteligência, aproveitava os contra-ataques e o jogo era muito agradável de se ver. Aos 32, pegou fogo de vez: após escanteio pela direita, Rithely no primeiro pau cabeceou no travessão; quase embaixo do gol Rogério aproveitou o rebote e empatou o jogo. Logo depois da saída, Moisés cobrou lateral na área e Mina cabeceou; a bola entraria no cantinho direito de Magrão que se esticou e salvou o time pernambucano. E o Sport armou um belo contra-ataque aos 33, com Everton Felipe ganhando na velocidade de Zé Roberto, e de frente para Jailson, bateu mal, para fora – “mérito” do pasto do Allianz Parque, que fez a bola quicar de forma irregular bem no momento do chute.

O Verdão assimilou o gol de empate e, novamente precisando do gol, tomou as rédeas do jogo. O Sport perdeu a iniciativa e deu o espaço que nosso time queria. Aos 37, Zé Roberto puxou o contra-ataque pela esquerda e cruzou; Tchê Tchê escorou, a zaga rebateu e a bola se ofereceu para Jean, que bateu de primeira, mas a bola saiu. Aos 39, Fabiano cobrou lateral rápido pela direita, para Moisés, que bateu forte para o gol mesmo com pouco ângulo; Magrão rebateu e Dudu bateu forte, por cima.

Aos 42 Allione puxou um belo contra-ataque, a bola foi enfiada para Barrios que bateu forte, mas a bola foi travada por Renê. Mas aos 45, saiu o segundo, e foi de Cucabol: Moisés bateu lateral na área, Barrios desviou e Dudu tentou escorar para o gol; a bola foi bloqueada e sobrou para Tchê Tchê, que bateu firme no canto direito de Magrão, fazendo o segundo e fechando o primeiro tempo.

SEGUNDO TEMPO

Se o jogo foi muito aberto no primeiro tempo, o panorama mudou totalmente na segunda etapa com uma mexida de Cuca: tirou Fabiano, puxou Jean para a lateral e posicionou Thiago Santos para trancar o meio. A mudança travou o futebol dos dois times e a bola passou a ficar muito mais na parte central do gramado.

Depois de 18 minutos sem maiores emoções, Daniel Paulista fez duas substituições: mandou a campo Apodi e Ruiz, nos lugares de Everton Felipe e Rodney Wallace, tentando explorar o lado esquerdo de nossa defesa. Cuca, por sua vez, trocou Barrios por Alecsandro. E foi Alecsandro que, sem querer, proporcionou a primeira chance de gol do segundo tempo: aos 23, ele espirrou o taco e a bola que tentou estourar foi para trás, se oferecendo para Apodi que emendou um chute de fora, de primeira, mas a bola saiu à esquerda de Jailson.

Depois da entrada de Cleiton Xavier no lugar de Allione, o Sport conseguiu enfim exercer alguma pressão: aos 29, Diego Souza tabelou com Ruiz e bateu forte, de esquerda, e Jailson fez uma defesa importantíssima. Na batida do escanteio, Matheus Ferraz subiu bem e testou firme, para mais uma defesa de muito reflexo de nosso goleiro.

Os ataques do Sport fizeram nosso time acordar e a partir daí o Palmeiras controlou o jogo, ligado, e ainda perigoso nos contra-ataques. Aos 38, Cleiton Xavier engatilhou de fora, sem marcação, mas não pegou bem na bola. Aos 44, Cleiton Xavier bateu falta da direita no segundo pau; Alecsandro desviou para o meio e Mina surgiu como centroavante, mas estava marcado e não conseguiu concluir a jogada de forma limpa. O Palmeiras cozinhou o final do jogo e garantiu mais três pontos.

FIM DE JOGO

Apesar do gramado ridículo, o Palmeiras conseguiu fazer valer sua maior superioridade técnica. Com muita confiança no controle do jogo – até demais, porque Jailson teve que nos salvar por duas vezes num momento crítico do relógio – nosso time segue enfileirando vitórias e somando pontos, enquanto os perseguidores vão ficando pelo caminho.

Apenas seis rodadas nos separam do título, sendo que podemos tropeçar até duas vezes. Se o time vencer o Santos na Vila Belmiro, na próxima rodada, colocará uma mão na taça – mas para isso, precisa jogar com mais intensidade do que hoje. A boa notícia é que teremos o reforço de ninguém menos que Gabriel Jesus. Então foco, sem salto alto, e VAMOS PALMEIRAS!

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.