Por 3 minutos perdemos a liderança do campeonato para a euforia da imprensa. Durou pouco! Logo em seguida, num pênalti assinalado em Gabriel Jesus, Jean bateu e nos recolocou na liderança. Em seguida Jean fez o segundo tranquilizando a nação Palestrina.
O jogo de um modo geral não foi bonito de se ver. Muitas faltas e bastante travado. Voltamos melhores no segundo tempo e fizemos o merecido placar.
A vitória nos deixa a inéditos 4 pontos do Flamengo, que tomou uma virada do Inter.
Faltam 7 jogos para o título. 5 vitórias e 1 empate.
Jogo válido pela 31ª rodada do Brasileirão 2016.
Gols, melhores momentos, jogo completo.
FICHA TÉCNICA
FIGUEIRENSE 1 X 2 PALMEIRAS
Local: Estádio Orlando Scarpelli, Florianópolis (SC)
Data-Hora: 16/10/2016 – 17h (horário de Brasília)
Árbitro: Igor Junior Benevenuto (MG)
Auxiliares: Guilherme Dias Camilo (Fifa-MG) e Celso Luiz da Silva (MG)
Público/renda: 16.467 pagantes/R$ 399.115,00
Cartões amarelos: Jackson Caucaia, Rafael Moura (FIG), Vitor Hugo, Gabriel Jesus e Dudu (PAL)
Cartões vermelhos: –
Gols: Jean (11’/2ºT) (0-1), Jean (32’/2ºT) (0-2), Rafael Silva, (35’/2ºT) (1-2)
FIGUEIRENSE: Gatito Fernández; Ayrton, Werley, Bruno Alves e Marquinhos Pedroso; Josa, Jackson Caucaia (Lins, aos 14’/2ºT), Ferrugem e Dodô (Bady, aos 26’/2ºT); Éverton Santos (Rafael Silva, aos 19’/2ºT) e Rafael Moura. TÉCNICO: Marquinhos Santos.
PALMEIRAS: Jailson; Fabiano, Mina, Vitor Hugo e Egídio; Jean, Tchê Tchê (Fabrício, aos 46’/2ºT) e Moisés; Róger Guedes (Allione, aos 19’/2ºT), Dudu (Thiago Santos, aos 36’/2ºT) e Gabriel Jesus. TÉCNICO: Cuca.
Palmeiras e Figueirense já se enfrentaram 25 vezes; vantagem é palestrina
Felipe Krüger
Departamento de Comunicação
15/10/2016 – 15:00h
Líder do Campeonato Brasileiro com 61 pontos, o Palmeiras visita o Figueirense neste domingo (16), em Florianópolis, em partida válida pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro. Ao todo, as duas equipes já se encontraram em 25 oportunidades ao longo da história – são 14 triunfos alviverdes, seis empates e cinco derrotas.
A última partida entre os clubes aconteceu em junho deste ano, quando o Verdão venceu por 4 a 0, no Allianz Parque – os gols palestrinos foram anotados por Gabriel Jesus (2), Dudu e Moisés. Naquela oportunidade, o Alviverde foi a campo com Fernando Prass; João Pedro, Edu Dracena, Vitor Hugo e Zé Roberto; Tchê Tchê, Moisés (Matheus Sales) e Cleiton Xavier (Lucas Barrios); Róger Guedes, Dudu (Vitinho) e Gabriel Jesus.
Já o primeiro jogo entre os times paulista e catarinense foi disputado em outubro de 1975, no Palestra Italia, em partida válida pelo Campeonato Brasileiro. A partida terminou empatada em 2 a 2, com os gols palestrinos anotados por Fedato e Edu Bala.
Em três oportunidades diferentes, o Palmeiras aplicou 4 a 0 sobre o Figueirense. As goleadas representam os jogos com maior diferença de gols em partidas vencidas pelo Verdão. Os jogos foram realizados em 1976, 2013 e 2013, no Palestra Italia, Estádio do Café e Allianz Parque, respectivamente.
Orlando Scarpelli
Palco da partida deste domingo (16), o estádio Orlando Scarpelli já recebeu o Palmeiras em 11 oportunidades. Foram seis vitórias do Verdão, um empate e quatro derrotas.
O primeiro jogo do Palmeiras no Orlando Scarpelli aconteceu em fevereiro de 1976. Naquela oportunidade, o Verdão venceu por 2 a 0 – gols de Nei e Ademir da Guia.
Pós-Jogo
Fonte: Verdazzo
O Verdão venceu o Figueirense por 2 a 1 em Florianópolis numa rodada perfeita, e abriu vantagem na ponta do campeonato. As derrotas de Flamengo e Atlético dão ao Palmeiras uma vantagem importantíssima para administrar nas sete rodadas que faltam para o fim do campeonato.
PRIMEIRO TEMPO
A escalação divulgada por Cuca surpreendeu mais uma vez: Fabiano foi para o campo, para fazer a lateral, empurrando Jean para o meio do campo. O Figueirense veio para o jogo com três volantes, congestionando demais o miolo, exigindo que o Palmeiras articulasse as jogadas pelos flancos.
Mas não foi o que sei viu de nosso time. Afunilando demais o jogo, o time não conseguia se aproximar da área do time catarinense. Contribuía para isso o gramado molhado (a mando do time local, já que fazia sol em Florianópolis), que fazia os jogadores dos dois times escorregarem; além da arbitragem de Igor Junio Benevenuto, que picotou o jogo o quanto pôde. Com 17 minutos, ele já havia assinalado 7 faltas do Palmeiras.
Houve um lance duvidoso aos 18 minutos em que Dudu e Jackson Caucaia se esbarraram na área do Figueira. O árbitro deu falta de Dudu, alegando que ele se jogou para cavar o pênalti, mas o que parece mesmo ter havido foi um enrosco normal e uma queda natural – nem pênalti, nem simulação.
O primeiro chute a gol do Palmeiras veio só aos 24 minutos – Moisés acionou Gabriel Jesus por dentro; da meia-lua ele girou o corpo e tentou o chute, que saiu fraco, fácil para Gatito Fernandez. Mas aos 27 o time construiu uma boa chance, quando finalmente decidiu acionar os flancos: Dudu abriu para Egídio no apoio; o cruzamento veio por baixo e Jean bateu forte – a bola explodiu em Josa; no rebote, Moisés engatilhou e soltou outra bomba, e Josa mais uma vez se atirou na bola e travou a conclusão.
Aos 36, um susto: após falta boba de Vitor Hugo perto da área, Ayrton bateu com o perigo de sempre; a bola resvalou no cabeção de Mina e mudou de trajetória; Jailson fez uma defesa monstruosa, mostrando recuperação e reflexo – a bola ainda quicou bem à sua frente, com efeito, para tornar a defesa mais difícil ainda.
O Verdão ainda chegou mais duas vezes ao ataque antes do fim do primeiro tempo: aos 42, Dudu cobrou escanteio da direita, na cabeça de Vitor Hugo, que golpeou por cima; aos 45, Dudu acionou Fabiano pela direita; ele foi ao fundo e cruzou por baixo, Gabriel Jesus escorou para o gol, tirando de Gatito Fernandez, mas sem força, dando chance para Ayrton evitar o gol quando a bola estava a um palmo da risca.
SEGUNDO TEMPO
O Palmeiras, precisando do resultado, voltou realmente disposto a vencer o jogo no segundo tempo. Logo com 30 segundos, Dudu recebeu na área e bateu cruzado – a bola saiu perto da trave esquerda. Aos 4 minutos, Moisés cobrou lateral na área, a zaga rebateu e no rebote Jean chegou batendo – a bola prensou em Ferrugem e saiu a escanteio. Um minuto depois, quase um replay dessa jogada, mas desta vez o chute de Jean resvalou em Jackson Caucaia.
A pressão continuava muito forte. Aos seis minutos, Jean bateu escanteio, a zaga cortou e a bola voltou para o próprio Jean, que cruzou por baixo – Moisés tentou de letra e quase fez, mas a bola saiu à direita. E aos sete, a casa do Figueira caiu: Gabriel Jesus disputou uma bola pelo alto dentro da área com Bruno Alves, que deixou o braço no rosto de nosso atacante. Se é no meio do campo, é falta indiscutível. Dentro da área, é pênalti.
O Figueirense inovou na pressão. A rodinha em volta do juiz durou quase cinco minutos – tempo para que o Flamengo, nesse meio tempo, fizesse um gol no Beira-Rio e assumisse a ponta do campeonato. Rafael Moura tentou cavoucar a marca do pênalti e levou amarelo. A ambulância que fica atrás do gol começou a se deslocar na hora da batida – tudo para desconcentrar Jean. A batida não foi boa, no meio do gol – Gatito Fernandez por pouco não defendeu – mas a bola morreu no fundo do gol e o Palmeiras, 30 segundos depois, retomou a liderança do campeonato. Lembrou Felipe Massa campeão e o Lewis Hamilton tomando a taça cinco curvas depois.
O segundo gol quase veio logo na sequência: Tchê Tchê fez boa jogada e tocou para Egídio dentro da área; o lateral tentou concluir a gol mas bateu torto, a bola saiu longe do gol. Foi então que os técnicos começaram as substituições: Marquinhos Santos avançou seu time, trocando Jackson Caucaia por Lins. Cuca respondeu colocando Allione no lugar de Roger Guedes. Pouco depois, troca de atacantes no Figueira, com Rafael Silva entrando no lugar de Everton Santos, que mal pegou na bola. Mas o Palmeiras continuou melhor, agora com mais espaço no meio. Aos 20, Dudu bateu escanteio da esquerda e Vitor Hugo quase marcou – Gatito Fernandez defendeu.
Aos 33, Egídio tocou em Rafael Silva sobre a linha da área e o atacante desabou – nada a marcar, o toque não foi suficiente para derrubar ninguém, apesar das reclamações.
Com mais campo para jogar, o Palmeiras matou o jogo aos 39: Dudu cobrou lateral rapidamente, acionando Gabriel Jesus, que conduziu e tentou tocar para Allione, que fechava livre na meia-lua; Werley cortou mas a bola rebateu na mão de Bruno Alves e se ofereceu para Jean, que bateu de chapa, no cantinho esquerdo de Fernandez, que não teve chances.
O gol foi providencial. A esta altura, o Flamengo já tinha tomado a virada do Inter e tínhamos 4 pontos de frente para o segundo colocado. Mas num escanteio da direita, Jailson borboletou vergonhosamente e Rafael Silva escorou de cabeça sem saltar para diminuir a vantagem, aos 42 minutos.
Cuca então usou as duas substituições que ainda tinha para ganhar tempo e fechar mais ainda o time – Tiago Santos e Fabrício nos lugares de Dudu e Tchê Tchê. O juiz deu nove minutos de acréscimo – corretos, já que além do pênalti, houve uma longa paralisação para que os refletores fossem acesos. Só que na conta do dromedário maldito, 45 mais nove são 55.
60 mini-enfartes depois, o jogo terminou.
FIM DE JOGO
A rodada não poderia ter sido mais perfeita. O Atlético chegou a empatar um jogo que perdia por 2 a 0 para o Botafogo, mas o time carioca fez o terceiro no fim. A derrota do Flamengo se confirmou e temos agora quatro pontos de vantagem, mais um ótimo saldo de gols, de vantagem.
A grande discussão dos próximos dias será a respeito de poupar ou não poupar os titulares contra o Grêmio, na partida de volta das quartas-de-finais da Copa do Brasil. Uma coisa é certa: Gabriel Jesus, que levou o terceiro amarelo, vai jogar. O Verdão torce para que o gramado do Allianz Parque esteja bom, depois de uma semana com shows de Andrea Bocelli e Aerosmith, para os dois importantíssimos jogos até domingo: além do confronto contra o Grêmio, o Verdão recebe o Sport, pela 32ª rodada do Brasileirão, já na inevitável contagem regressiva. VAMOS PALMEIRAS!