(Foto: globoesporte.com)
Em ritmo de treino impomos nosso ritmo de jogo e construímos uma vitória tranquila e segura.
Mais uma batalha vencida rumo ao título.
Jogo válido pela 10ª rodada do Brasileirão 2016.
Ficha Técnica:
PALMEIRAS 2 X 0 AMÉRICA-MG
Local: Allianz Parque, São Paulo (SP)
Data-Hora: 21/6/2016 – 21h30
Árbitro: Péricles Bassols (FIFA-PE)
Auxiliares: Clóvis Amaral da Silva (PE) e Cleberson do Nascimento Leite (PE)
Público/renda: 27.429 pagantes/R$ 1.543.520,80
Cartões amarelos: Artur (AME)
Cartões vermelhos: –
Gols: Gabriel Jesus (18’/1ºT) (1-0), Gabriel Jesus (26’/1ºT) (2-0)
PALMEIRAS: Fernando Prass; Jean (Fabiano, no intervalo), Edu Dracena, Vitor Hugo e Egídio (Zé Roberto, aos 25’/2ºT); Tchê Tchê, Moisés e Cleiton Xavier (Vitinho, aos 32’/2ºT); Róger Guedes, Dudu e Gabriel Jesus. TÉCNICO: Cuca.
AMÉRICA-MG: João Ricardo; Helder, Artur, Adalberto e Danilo Barcelos (Bruno Sávio, aos 29’/2ºT); Juninho, Leandro Guerreiro, Ernandes e Eduardo (Victor Rangel, aos 38’/1ºT); Osman e Borges (Alan Mineiro, aos 38’/2ºT). TÉCNICO: Sérgio Vieira.
Mais: http://globoesporte.globo.com/sp/futebol/brasileirao-serie-a/jogo/21-06-2016/palmeiras-america-mg/
Palmeiras encara América-MG pela 20ª vez na história; vantagem é palestrina
Felipe Krüger
Departamento de Comunicação
20/06/2016 – 19:16h
O encontro desta terça-feira (21) entre Palmeiras e América-MG marcará o 20º jogo da história entre as duas equipes. Até aqui, os times mediram forças 19 vezes, sendo nove vitórias palestrinas, seis empates e quatro derrotas. O Verdão balançou as redes 34 vezes e foi vazado em 21 oportunidades.
Considerando apenas jogos válidos pelo Campeonato Brasileiro, como é o caso da partida desta terça-feira (21), os números caem para 10 jogos, mas ainda com ampla vantagem do Palmeiras – cinco triunfos e cinco igualdades.
A maior sequência de vitórias do Alviverde no confronto aconteceu entre 1971 e 1974, quando emplacou quatro triunfos consecutivos. Foram dois jogos vencidos por 2 a 1, um por 3 a 1 e um por 2 a 0.
Já a maior goleada aconteceu justamente no primeiro encontro da história entre os times, em 1939, quando o Palmeiras atropelou os mineiros e venceu por 6 a 1 – gols marcados por Caieira (contra), Eduardo Lima (2), Echevarrieta (2) e Feitiço.
No jogo mais recente, as equipes empataram em 1 a 1, dia 14 de setembro de 2013. A partida foi disputada no Independência, em Belo Horizonte, e o tento palestrino foi anotado pelo atacante Alan Kardec.
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Pós-Jogo
Fonte: http://www.verdazzo.com.br/jogo/ficha/id/5887/palmeiras-2-x-0-america-mg
O Palmeiras fez mais uma ótima exibição e venceu o América por 2 a 0 no Allianz Parque, com dois gols de Gabriel Jesus, em partida válida pela décima rodada do Brasileirão. O resultado só não manterá o Verdão na liderança, com 22 pontos, se o Inter vencer o Coritiba por seis gols de diferença no Couto Pereira, na quinta-feira. O time agora volta a viajar, para enfrentar um time de camisa forte: o Cruzeiro, em Belo Horizonte, no sábado.
PRIMEIRO TEMPO
Cuca surpreendeu mais uma vez: depois de sugerir que três jogadores-chave (Moisés, Dudu e Cleiton Xavier) tinham problemas físicos e poderiam ser poupados, mandou o time a campo com exatamente a mesma formação que venceu o Santa Cruz. Contra um América num 4-4-2 tradicional, o encaixe tático foi muito favorável ao Verdão, que dominou completamente as ações no primeiro tempo.
Mas apesar desse encaixe, a primeira chance foi do América: Helder pegou uma sobra na direita, avançou e cruzou bem fechado, encobrindo Fernando Prass, mas a bola fez a curva e correu para o outro lado da área. Passado o susto, o Verdão colocou a bola no chão e tratou de encurralar o América: um minuto depois, Cleiton Xavier cruzou da direita e Gabriel Jesus fechou em condições de marcar, mas não conseguiu emendar.
O Palmeiras dominava com muita autoridade; bola de pé em pé, muita movimentação de todos os jogadores no campo ofensivo, com exceção da dupla de zaga. A coordenação com que os atletas ocupavam os espaços era impressionante: sempre que um abandonava seu setor, aparecia outro cobrindo. A superioridade era tanta que em certos momentos parecia um time profissional treinando contra juvenis.
Apesar disso, nosso time ainda comete erros defensivos tolos: aos 13, Danilo cruzou da esquerda; a bola veio em balãozinho, lenta, tranquila; só havia dois jogadores na bola: Egídio e o baixinho Osnan. Pois o atacante do time mineiro conseguiu cabecear e quase acertou o canto direito de Prass. Egídio ficou só olhando.
Aos 15, Roger Guedes iniciou a jogada e tocou para Gabriel Jesus, que tocou rápido para a chegada de Cleiton Xavier, que finalizou cruzado – mas não pegou bem na bola e facilitou para João Ricardo.
De tanto insistir, o Verdão chegou ao primeiro gol aos 18: Tchê Tchê apareceu pela esquerda e cruzou na área; a defesa rechaçou e Jean recomeçou, tocando em Dudu na meia-lua; o camisa 7 deu um tapa de primeira buscando Roger Guedes que evitou a saída e cruzou; Cleiton Xavier tentou emendar e não pegou em cheio, mas Gabriel Jesus aproveitou a sobra e mandou para as redes. Notem quantos jogadores participaram do lance.
Aos 24, Tchê Tchê fez uma rara jogada solo, ao avançar pelo meio e arriscar um chute de fora, mas a bola saiu por cima, longe. Mas dois minutos depois, ele mais uma vez iniciou uma jogada de gol que foi de pé em pé: Cleiton Xavier, Jean, Moisés, Roger Guedes, Dudu, Roger Guedes e enfim o cruzamento por baixo, no limite da linha; Gabriel Jesus dividiu com Artur e a bola morreu mansinha dentro do gol.
Aos 31, Roger Guedes tentou o último lance perigoso do primeiro tempo, ao bater de fora da área, mas a bola subiu muito. Como já é praxe, o Palmeiras diminuiu o ritmo do jogo após os 30 minutos e poupou energias para o segundo tempo. O jogo seguiu banho maria e as duas equipes só fizeram o relógio andar.
SEGUNDO TEMPO
Jean sentiu um desconforto muscular e deu lugar a Fabiano no intervalo – o ex-jogador do Cruzeiro, enfim, estreou com a camisa do Palmeiras. E o panorama do jogo não se alterou muito. Aos 4, o primeiro lance perigoso: escanteio da direita, Edu Dracena conseguiu a testada e João Ricardo fez uma defesa espetacular; Vitor Hugo pegou o rebote e João Ricardo defendeu de novo.
Aos 10, Roger Guedes fez a jogada pela direita: insistiu, ganhou na força, deu o corte em Danilo e rolou para Cleiton Xavier, que bateu de chapa e mandou a bola perto do ângulo esquerdo de João Ricardo. Aos 15, Moisés iniciou a jogada e fez o lançamento longo para Dudu na direita, ele penetrou na área e cruzou por baixo, para a chegada de Gabriel Jesus que passou um pouco da linha da bola – a solução foi o toque de letra, que Hélder cortou com o braço: pênalti que Péricles Bassols não marcou.
Aos 19, mais uma linda jogada de Roger Guedes pela direita; mais uma vez usando sua vitalidade construiu a jogada e cruzou por baixo para Gabriel Jesus, que tocou para as redes. Se estava impedido, foi por menos que o Grafite estava no jogo passado. Mas contra nós, eles veem tudo.
Aos 22, Fabiano arrancou pela direita, fez a jogada individual e bateu cruzado, mas sem muita força – João Ricardo pegou sem dificuldades. Aos 25, Cuca fez a segunda mudança no time: mandou Zé Roberto a campo, no lugar de Egídio, que destoou do resto do time.
Aos 28, mais uma jogada espetacular de Roger Guedes pela direita; humilhando Juninho com um corte de letra entre suas canetas, ele ficou limpo na jogada e rolou para trás, para a chegada de Dudu que buscou o ângulo direito de João Ricardo, que foi buscar e mandou a escanteio. Na batida, Moisés escorou de primeira no segundo pau e João Ricardo fez mais uma ótima defesa.
Aos 33, Cuca promoveu a entrada de Vitinho, mandando-o a campo no lugar de Cleiton Xavier, com intensos aplausos das arquibancadas. O ritmo do jogo, no entanto, já tinha diminuído e o América até chegou a ensaiar um ataque: aos 39, depois de jogada na direita, Victor Rangel dividiu com Fernando Prass e Edu Dracena por cima, a bola saiu a escanteio. Aos 44, Roger Guedes teve a chance de fazer o seu ao receber uma bola de Moisés na entrada da área; ele dominou e bateu forte, mas por cima. Infelizmente, porque ele merecia. Aos 48, Péricles Bassols encerrou o jogo e o Palmeiras consolidou a liderança no campeonato.
FIM DE JOGO
Foi uma grande exibição do Verdão; o placar de 2 a 0 não refletiu o que foi o jogo. Com uma superioridade inquestionável do início ao fim do jogo, o time só correu risco real de levar gol em uma bola. Na frente, só não fez mais gols porque o goleiro João Ricardo estava numa noite muito feliz e porque a arbitragem, mais uma vez, nos prejudicou. Cuca conseguiu montar uma equipe muito sólida, que tem na movimentação intensa sua maior característica, conciliando competitividade com jogo bonito. Assim, a única coisa ruim de torcer por este time acaba sendo a demora entre um jogo e outro. Chega logo, sábado! VAMOS PALMEIRAS!